Poesia sobre Homem
Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua vida?
Eu amo-te como um homem ama uma mulher que ele nunca toca, só escreve, e guarda dela poucas fotografias.
A política só serve para dividir o povo. É uma bobagem, pois faz o povo confiar em um homem, que não pode fazer nada por nós. Se você não tiver sua vida, você não tem nada.
E o homem perfeito teria a maior paciência do mundo em me curar dessa loucura, e você tem a maior paciência do mundo em aumentar a minha loucura.
O céu não está em cima, ou embaixo, ou à direita, ou à esquerda; está no centro do peito do homem que tem fé.
Qual é a sua estrada, homem? A estrada do místico, a estrada do louco, a estrada do arco-íris, a estrada dos peixes, qualquer estrada... Há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?
Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo.
As boas obras não tornam bom o homem, mas o homem bom pratica boas obras. As obras más não tornam mau o homem, mas o homem mau pratica obras más.
Deus cria a partir do nada. Portanto, enquanto um homem não for nada, Deus nada poderá fazer com ele.
Eu te amo, disse ela então com ódio para o homem cujo grande crime impunível era o de não querê-la.
Um homem é mais homem pelas coisas que silencia do que pelas que diz. Vou silenciar muitas. (...) Sabendo que não há causas vitoriosas, gosto das causas perdidas: elas exigem uma alma inteira, tanto na derrota quanto nas vitórias passageiras. (...) Criar é viver duas vezes. (...) Todos tentam imitar, repetir e recriar sua própria realidade. Sempre acabamos adquirindo o rosto das nossas verdades.
Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.
Nota: Trecho da crônica "Grandes e pequenas mulheres" de Martha Medeiros.
Rousseau disse que o homem nasce bom, e a sociedade o corrompe. Mas essa ideia precisa de reparos: para mim, o homem nasce neutro e o sistema social educa ou realça seus instintos, liberta seu psiquismo ou aprisiona. E normalmente o aprisiona.
Pois o homem que queira professar o bem por toda parte é natural que se arruíne entre tantos que não são bons.
O homem sábio é aquele que não se entristece com as coisas que não tem, mas rejubila com as que tem.
A religião convenceu as pessoas de que existe um homem invisível morando no céu, que vê tudo que você faz, todo dia, a todo instante. E esse homem-invisível criou uma lista de 10 coisas que ele não quer que você faça. Se você fizer uma dessas 10 coisas, ele tem um lugar especial cheio de fogo, fumaça, ardor, tortura e angústia para onde ele te envia para sofrer e se queimar e se sufocar e gritar e chorar para todo o sempre até o fim dos tempos... mas ele te ama! Ele te ama e precisa de dinheiro!
Um homem é um sucesso se pula da cama de manhã e vai dormir à noite, e, nesse meio-tempo, faz o que gosta.
Tenho mais compaixão do homem que se alegra no vício do que pena de quem sofre a privação de um prazer funesto e a perda de uma felicidade ilusória.
O homem joga sua saúde fora para conseguir dinheiro, depois usa o dinheiro para reconquistá-la novamente.
A cerveja e a cachaça são os piores inimigos do homem. Mas o homem que foge dos seus inimigos é um covarde.