Poesia sobre Flores

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⁠A vida é bela,
à escória d⁠e dores indivisas.
Ainda existe flores e outras coisas sem nomes,
e o sol nasce e se põe todos os dias,
sob montanhas nunca antes amanhecidas.
Os cotidianos são reiterados, reiterados,
a vida talvez seja enternecida,
e esconde eternas coincidências,
sobre as montanhas que somos,
desoladas e indormidas.

⁠A BELEZA DAS FLORES

Observando a beleza das flores, pude constatar as infinidades de cores, estilos e também peculiaridades e funções diversas, mas sobretudo a de encantar.

Adornam jardins, eventos, festas, solenidades e até nas horas mais difíceis da vida, como a morte, lá estão elas, como se fossem pessoas humanas a trazer o seu aroma na hora terrível da despedida.

Você é como as flores, pois em ti existe beleza, formosura, lindeza, encanto, graça, perfeição, primor, etc.
Obrigado por existir preciosa Flor do jardim do Amor.

A energia das flores

⁠Trago-vos flores
e com elas tudo que é bom
energias positivas
muita saúde e amor
Boas vibrações
reslandeçam no seu dia

⁠O amor é como uma roseira,
quem cuida bem dela, colhe lindas flores, mas quem
a despreza só as vê
murchar.

⁠FLOR & ESPINHO

Estava analisando a beleza das flores, frente aos espinhos que algumas deles tem de forma natural em seus caules.

Observe que com toda a beldade existente, elas são obrigadas crescer junto com esse aguilhão que pode machucar quem se aproximar e mesmo assim não impede de serem colhidas para enfeitar momentos alegres como em comemorações, bem como nos momentos tristes de despedida

E foi exatamente assim que aconteceu contigo. A vida te fez bela em meio aos espinhos e quanto mais o tempo passa, você florescerá bela e sempre se apresentará na vidas das pessoas de forma importante, seja qual for a circunstância.

Parabéns por existir

Olhos de Flores

Suas flores nascem no verão. Suas flores são olhos claros de neve. Nevoeiro onde resplandece o luar. Seus galhos são verdes. Verdes verdeiros.
Seu cheiro remete aquele outono. Outonando entre as trincheiras do sertão. Aquela menina de azul sentada no portão. Com olhar vislumbre em meu coração.
A seca me trouxe perguntas.
Mas também desilusão.
Acabo refletindo os cactos no chão. Folhas secas de um outono do lampião.
Almas perdidas no meio do verão. Terra seca nesta imensidão. Perdi-me, onde?
Não me encontrei em meio à multidão.
Uma árvore ali crescia.
Seu caule espesso como a seiva. Esperança surgia em cima de cristais.
O mar no horizonte com notáveis tons terrais.

⁠Floresça bons sentimentos!🦋

Sabemos que nem sempre todos os dias serão dias de flores, nem todos os dias serão ensolarados, mas os bons sentimentos, esses florescem sempre dentro de nós...

⁠Boa noite
Um boa noite com sabor de chocolate
Um boa noite com cheiro de flores
Um boa noite de bom trate
Um boa noite cheio de amores
Um boa noite com tranquilidade
Um boa noite sem dor
Um boa noite abastada de felicidade
Um boa noite abençoada pelo Senhor!

⁠Seja sempre livre.
Ame seu ninho.
Viva o agora.
Prepare o solo.
Plante sementes .
Colha flores.
Contribua sempre para perfumar e frutificar a terra.

Dizem que a poesia
produz vida...
Então a minha que
enaltece as flores,
as estrelas,
e as mulheres,
produz a cor,
o brilho,
e gente...

Frutos e flores

Meu amado me diz
que sou como maçã
cortada ao meio.
As sementes eu tenho
é bem verdade.
E a simetria das curvas.
Tive um certo rubor
na pele lisa
que não sei
se ainda tenho.
Mas se em abril floresce
a macieira
eu maçã feita
e pra lá de madura
ainda me desdobro
em brancas flores
cada vez que sua faca
me traspassa.

Marina Colasanti
Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

⁠E ele será amado, oh sim,
Nos caminhos do meu coração,
Entre flores e espinhos,
Enfrentamos a escuridão.

Não são só arco-íris e borboletas,
É mais que um simples querer,
É um acordo de almas serenas,
Que juntos querem viver.

Meu coração é casa aberta,
Para quando ele quiser chegar,
Seja noite ou seja dia,
Aqui ele pode descansar.

Juventude enfrenta mares,
Ondas fortes de emoção,
Mas com ele ao meu lado,
Navego sem hesitação.

Nosso amor é força e brisa,
É farol na imensidão,
Oferecemos um ao outro,
Amor e dedicação.

Desentendimentos vêm e vão,
Mas nosso laço é resistente,
A vontade de estar juntos,
Nos torna sempre presentes.

Sua beleza e seu sorriso,
São joias a brilhar,
E eu, amante dedicado,
Sempre hei de cuidar.

Amor verdadeiro é paciente,
Resiste às tempestades,
E ele será amado,
Além das adversidades.

Nos dias claros, nos dias turvos,
Estaremos sempre a caminhar,
Pois o amor, em sua essência,
Sempre há de triunfar.

Oferecimento da Mandala

Esta terra, ungida de perfumes, semeada de flores,
O Monte Meru, os quatro continentes, o sol e a lua,
Concebida e oferecida como uma Terra do Buda,
Possam todos os seres desfrutá-la.
Objetos de apego, aversão e ignorância,
Amigos, inimigos e estranhos, meu corpo, riquezas e prazeres
Ofereço-os sem qualquer sentimento de perda.
Aceite-os e inspire-me assim como aos demais,
A libertar-nos das três atitudes insalubres.

Se às vezes digo que as flores sorriem
E se eu disser que os rios cantam,
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores
E cantos no correr dos rios...
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios.

Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes
À sua estupidez de sentidos...
Não concordo comigo mas absolvo-me,
Porque só sou essa coisa séria, um intérprete da Natureza,
Porque há homens que não percebem a sua linguagem,
Por ela não ser linguagem nenhuma.

Alberto Caeiro
“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa

Me dê flores em vida
Mostre seu amor de forma que eu possa sentir
Quando fechar os olhos para partir
Não ouvirei suas declarações e nem sentirei o perfume das flores.

a chegada

já a quarta estação me rodeia
tece sua cadeia de flores
as trepadeiras na ameia
da temporada dos amores
florescendo toda a aldeia

cada canto, todas as cores
no cerrado o ar perfumado
em um festival derredores
coroando o ciclo propalado
ameno, pintado, amadores
de um tempo dulcificado

mais que bela, quimera
com seus abraços, laços
em botões em espera
da diversidade em maço
a chegada da primavera!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro

poeminha para as flores

flor são flores
são primavera
de todas as cores
haste da quimera
poetam os amores
amores à venera
as flores tão belas!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio, 2016
Cerrado goiano

⁠Os alunos cabularam aula para levar flores ao túmulo do professor.
Na lápide leram:
"Vá estudar!"

Sou chuva na primavera, flores no sertão...da seresta sou a viola nas mãos do violeiro que rima versos e prosas, que fala em canção. No amor sou as cordas que faz vibrar o coração...sou lua nova em noite escura, sol no entardecer, frio da madrugada...lembrança de você.
Da festa sou a dança que rodopia no salão...do copo sou o vinho que embriaga a paixão. Sou do riso a gargalhada, do olhar num sei não !
Da rosa, sou o cheiro que perfuma a imensidão.
Da música sou o toque...toque, toque de desejo e sedução.

Não mando recados, digo
Não mando flores, entrego
Não esqueço fácil, lembro,
Quem amo, sabe !