Poesia sobre Flores
BÁLSAMO
Ainda me surpreendo
guardando
pedaços de tempo
em flores e livros,
como uma adolescente
a embalsamar
sonhos e momentos
para (re)visitar,
mais tarde,
histórias adormecentes
no perfume envelhecido
dos sonhos ressequidos
de saudades!
No caminho da vida nossos olhos podem ver muros ou flores...
Feliz é aquele que pula os muros para encontrar as flores.
Se o caminho for pesado, sugiro algumas flores.
Se houver a dúvida, se oriente pelas estrelas.
Caminho certo é o que nos traz felicidade, o resto é conversa.
Olhe a frente: sinta o mar, veja as flores...passarinhos estão a cantar.
Cantam a saudade de um amor distante, de alguém que se perdeu...
cantam a dor de um amor que ainda não morreu !
Te mando um beijo
recebo o teu amor.
Te compro flores
você me dá teu coração.
Te amo com amor
você me ama por prazer.
Te quero por querer,
mas confesso que foi sem querer,
que te amar fez eu escrever um poema pra você.
o absinto é um belo buque de flores mortas,
varias sentenças em copo de desejos,
em todas fases da vida...
o principio são valores mortos.
por celso roberto nadilo
Sair á rua dei de cara com o vento sentir o sol, vi flores...corri para encontrar amores...amores perdidos, passados, pra sempre lembrados.
Amores amigos, amores irmãos...olhei de lado encontrei um sorriso, cair na festa, entrei na música, dancei na chuva, andei descalça, busquei o mar, fui nas ondas, vestir saudades, calcei passado, troquei olhares...puxei a cadeira, sentei na mesa, pedir uma dose de carinho, de atenção.
Atravessei a rua, encontrei um rosto, sentir cheiro, ouvir vozes...descobri em mim uma criança: pedi um sorvete, lambuzei a cara, tropecei na escada, levantei. Segui em frente, encontrei pássaros, galopei pelo rio, cavalguei no mato, seguir trilhas, encontrei barreiras, subi ladeira, desci barracos e assim levo a vida e a vida vai me levando.
Não há arco-íris sem cores, não há estrela sem brilho, não há flores sem cheiro, não há peixe sem água;
Há somente a dependência, o sistema, a outra metade.
Quero vida de Pássaro, paciência de tartaruga e paz de uma Borboleta.
Saudade que alegra a vida
Nas janelas da saudade apenas flores
Em botão perfumadas de alegria
O tilintar de muitas taças que faz
Bem ao coração
Nas janelas da saudade os abraços
Demorados, os amigos inesquecíveis
O riso escancarado, o gosto de ser feliz
Nas janelas da saudade a paz que
Enobrece a vida
O lado bom dos amores
A parte melhor do existir.
Saudade que trás a tristeza
Do viver sem ter vivido
Saudade que trás as lágrimas
Das imagens tristonhas
Perdidas em meio ao nada
Saudade que torna os dias
Perdidos em meio ao pranto
Faz o tempo se perder
Faz a alma entristecer
Saudade com gosto amargo
É saudade imprestável
Não merece ser sentida.
A saudade somente é boa
Quando alegra a vida!
A pressa é curta
Não preciso da pressa, meu espaço é longo
Percebo flores e espinhos no caminho
A pressa é curta regada de tropeços e atrasos.
Me traço pelo tempo inexistente,
Me basto na urgência do agora
Manhã, tarde e noite.
FLORES
Gosto delas!
Não me perguntes o porquê.
Talvez pelo milagre da semente virar em flor, a
Flor virar fruto, em alimento para o sustento ou
Talvez seja pela beleza que a viceja fugaz, mas
Em paz, capaz pra aguardar e guardar semente,
Sempre, de dar tempo em silêncio pro momento
Plantar com calma o amor no chão da alma, amor
Que cedo abre e arde se a paixão não vier tarde,
Que reverbera na flor a bela era da primavera, que
A aceita, ajeita, enfeita e com jeito colhe o cheiro,
Colore e recolhe um escolhido e divertido colorido
Pra seu vestido neste ciclo aparentemente finito, e
Que por pura analogia a semente em terno espírito
Eterno, igualaria, enquanto a floração, somente na
Roupinha da estação que vem, vai, sai, e pensando
Bem, também é por isto que amo sua lição de clara
E declarada visão de evolução, já que sabe viver tão
Intensamente, independente se for para sempre ou
Esmaecida for esquecida até em vida, se ficará muito
Ou pouco, já que igual se doa feito louco o espírito
Que vibra vida e fibra, que abraça a alma com calma,
Que à fonte do horizonte enraíza sua pureza, com a
Grandeza e nobreza de sua natureza na natureza, já
Que integra a beleza com a energia da magia nesta
Entrega de doação e de paixão, de humildade e de
Sabedoria na sua missão, total só vai morrer pra que
Novo botão possa florescer, e então sem que clame
E reclame, entende, atende e lindamente se rende,
Tão suave neste seu recolher para renascer quanto
Ao nascer, declinada na validade da vaidade da cor é
Verdade, mas ereta pela luz do amor como flor, que
Dignamente a floresce e fenece de pé, com fé, até
Cair, um outro ciclo existir, pra simplesmente virar em
Semente novamente, mas que naturalmente sempre,
Será sofisticamente simples, fortemente frágil, bonita
E evoluída pra aparentemente só mais uma finita vida!
Anjo
Anjo da escuridão, procura-me pelo jardim de flores mortas...
Pelo tempo que não existe, pelas lagrimas que ainda não foram derramadas.
Anjo da escuridão, derrotado pela solidão, anjo que vive nas sombras.
O anjo que por todo o tempo busca o que nunca encontrou, o que nem sabe o que é...
Veja já não há mais luz na alma que um dia apenas brilhava,
Já não há amor no coração de quem tanto amava.
Perdido no eterno vazio, frio, em seus pensamentos tudo não passa de meras lembranças de uma vida que talvez nunca existiu.
Foge de seus inimigos, mais jamais derrotará a si próprio, guerreiro sem armas, anjo escuro de asas negras.
Paz e guerra de seu próprio mundo.
Sossego e amargura de sua própria alma.
Vive sem remédio, sem cura, mas continua, e busca pelo que nunca encontrou, o que talvez nunca irá encontrar.
Deixa a chuva cair sobre o jardim,
As flores desabrocharem, as pedras se assentarem
Deixa o orvalho da noite cair,
A bruma envolver os arbustos
Deixa o sol queimar o asfalto,
As botas batendo seus saltos
Deixa o frio envolver as montanhas,
As encostas, as praias, as folhas
Com as mãos na areia, recolhe as conchas
Faz uma caixa com todos seus conselhos
As palavras, os carinhos, os abraços
No final, continuarás sendo o que tu és
Com mais força, com mais brilho,
Num caminho sem volta
Recolhendo os frutos, a sabedoria por fim
SOBRE A PERFEIÇÃO
tinha a lua como testemunha,
flores que ornamentavam um jardim,
de tão nervosa, ruía as unhas
jurando-me amor sem fim
nos olhos, a profundidade de um oceano,
na alma trazia o paraíso,
dentes de madrepérolas no riso,
mas não sabia dizer eu te amo...
Ame, entes que o tempo desgaste e vire rotina,
Leve flores, antes que o sol queime e fique apenas as lembranças do seu perfume,
Sorria, o tempo é injusto, o tempo poderás desgastar o brilho do seu sorrio,
Estenda sua mão, o amanhã é incerto,
Faça caridades, não sabemos como e quando vamos precisar,
Brinque, o mundo é doido e não temos como prever o fim,
Mas se não encontrou a mágica do viver... apenas olhe para o entardecer e lembre-se que o dia morre para que um novo dia possa surgir e tudo se renova.
Nosso Caminho
Me dê sua mão,
vem,
sonha comigo esse caminho lilás.
Planta comigo as flores mais raras,
conta comigo as borboletas que em nós passeiam...
Vem,
me dê sua mão,
caminha comigo naquela direção.
Escolhe comigo o recanto mais doce,
me deita em teu colo e me faz adormecer...
Sua mão,
vem,
coloca em meu rosto.
Palma em concha por sobre o nariz.
Me conta as histórias de nós dois,
mas só as que ainda não sei.
Vem,
mão,
alma,
sorriso,
beijos,
calor,
amor,
coloca tudo o que é meu em nossa sacola do amanhã,
e sonha comigo esse caminho lilás.
Quero flores.
Marilina Baccarat de Almeida Leão
Hoje, enquanto Setembro
Chega e a chuva
Cai forte lá fora
E o friozinho outonal
Começa a dar os ares
De sua graça,
Prometo a mim mesma
Que não deixarei mais
Que faltem flores,
Nem que seja eu mesma,
A dá-las à mim.
Aqui Jaz o Amor...
Na vereda tem uma tumba,
Uma coroa de flores,
Pássaros que cantam,
Uma brisa reconfortante
E uma melancolia
Quando leio no epitáfio,
‘’Aqui jaz o amor...’’
Este lugar não está dentro de mim!
Este lugar não está dentro de mim!
Eu queria ter esta certeza,
Mas as borboletas vão se transformando
Em lagartas como uma metamorfose ao contrario
As flores vão se fechando,
Uma por uma, os pássaros silenciam
Pessoas que acompanham um féretro
Aproximam-se e alguém coloca
O caixão naquela tumba,
Percebo que todos que estão ali
São pessoas que eu já vi morrer,
É um funeral ao contrário...
Este lugar não está dentro de mim!
Este lugar não esta destro de mim!
Agora todos sorriem,
E os pássaros voltam a cantar,
E as flores se abrem novamente,
As borboletas se transformam novamente,
A brisa volta a soprar, é um ciclo,
O amor morre de novo,
Porque a vida continua para novos amores...
Odair Flores
7 de setembro
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Vem, e me trás o teu jeito de olhar, para que eu enxergue o mundo de uma maneira melhor! Me empresta as tuas razões para que eu caminhe com segurança nas minhas loucuras, chega mais perto, e me de o sal das tuas lágrimas para que eu consiga tirar o doce enjoado, do gosto das falsidades que tenho sido obrigado a engolir ! Me deixe beijar a tua boca, para que eu possa no mel da tua saliva, abrandar o fel das minhas amargas decepções, vem e me mostra como é ser fêmea, para que eu busque o homem que há em mim, e te faça mulher!
Adentra no meu reino, para que eu extasiado diante de ti, te sirva com o calor da min há experiência, e te embriague de sonhos, onde reinaras única sobre o universo da minha vida, que será rica por estares nela!
odair flores
Nem tudo nessa vida são FLORES... Muitos são
os espinhos que nos espetam... Mas é graças
a eles que crescemos, amadurecemos e aprendemos