Poesia sobre Filha
Sempre fui inteira, nunca amei pela metade, nunca fui meio amiga, meio filha, ou meio irmã, nunca sofri pouco, nunca me entreguei por partes, nunca tive pouco medo, sempre chorei muito, nunca me preocupei pouco, quando eu gosto é muito, sempre foi assim, ou é ou não é, ou quer ou não quer, ou gosta ou não gosta. Sempre fui intensa, sempre pensei demais, senti demais, chorei demais, amei demais, me preocupei demais, mas a vida vai passando e às vezes precisamos nos preservar colocar os pés nos chão, pensar com a mente e não só com o coração, respirar fundo e desacelerar um pouco. Hoje continuo sendo inteira, mas inteira em doses menores, em intensidades menores. E a vida é assim cada um vai dosando o jeito de ser, de sentir, diminui aqui e aumenta ali. Assim nos conhecemos mais, nos entendemos mais, e vivemos melhor!
Dizem que eu protejo demais a minha filha dai eu me pergunto: Você não protegeria com todas as suas forças o que você tem de mais precioso na vida ?
Era filha da tempestade. Arredia, intransigente, teimosa, austera, obstinada e cheia de caprichos. Seu próprio pensamento, por vezes, a assustava. Carregava seu mundo nas costas, e não admitia que fosse invadido, pois era também egoísta e não sabia (e nem queria) compartilhar seus amores. Gostava da noite, de se deixar chover no âmago silêncio do escuro. Mas não por via de regra. Trovejava e relampeava, estremecia e se derramava a qualquer momento, e por qualquer motivo. Sua chuva de sentimentos inundava suas relações, e por vezes transbordava sua laguna mente inconstante, arrastando suas barreiras estruturais e desolando seu coração desobediente. Era ventania; profunda e uivante. Era orvalho; chuvisco molhando a lenha cortada, borrisco fazendo brotar a semente plantada. Era nuvem negra carregada (de emoções, de palavras, de fantasia, de amor) solitária no céu estrelado; era a casa do gigante irritado, a imensidão cinzenta dos dias nublados. Mas ainda assim, conseguia serenar por vezes, em hipóteses (sempre) inesperadas, e na beleza de uma nova manhã, permitia o nascer da luz. Era filha da tempestade, mas era preciso abrandar para que pudesse nascer o sol. O calor. O vapor. E carregar-se novamente. Nem sempre era quando desejava, mas talvez fosse essa a sua jornada. Sua sina predestinada. O caminho certo a seguir.
Mandou ver minha filha! Tô gostando de te ver assim. Valorizando-se o pouco se chega ao muito! Beijos.
Se enganou sou filha do príncipe dos exércitos aquele que do céu estremeceu o inferno então não tem nada que possa me parar ou me deter 👊🏼
Uma língua mentirosa dura apenas um momento. A verdade é a filha do tempo e, com o tempo, ela se revelará.
Minha filha é tão ruim em Lingua Portuguesa que eu acho que vou fazer um filme chamado Eu,Minha Filha e a lingua portuguesa.
Quando eu tiver um filho ensinarei ele a nunca magoar uma menina. Mas quando tiver uma filha, a ensinarei que os menino também possuem sentimentos e também amam.
Há dois tipos de paciência: a que é filha do medo e a que é filha do amor. A primeira, precisamos combater porque nos faz mal e alimenta em nós a covardia. A segunda, devemos alimentar porque nos faz exercitar a caridade para com o nosso semelhante.
Tu, menina, é a exceção da regra, é filha do impossível, cristal que não quebra, até o avesso da tua alma é força.
Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.
Se eu te magoei de algum jeito, me desculpa, filha. Com certeza é muito ruim se sentir assim. Só queria dizer que te amo muito e faria qualquer coisa por você.
Ah Deus, guarda o coração da Tua filha. Sua filha tem andado tão cansada, aflita... Mostra para ela que está cuidando de cada detalhe da vida dela, diz para ela que Seus planos são bons, que ela vai ser feliz. Ela é forte, mas está cansada!
Minha filha, não sei como isso foi acontecer. Nós sempre fomos tão amigas. Você me deixa tão triste com as suas atitudes. Eu sempre fiz de tudo por você. Mesmo nas vezes em que errei, sempre tentei fazer o que achava que seria melhor e também dar o meu melhor por você. Espero que a gente consiga ultrapassar essa situação!
É difícil envelhecer e ver que a filha para de ligar pra você. Durante toda a minha vida, sempre tentei ser o porto seguro da minha filha, sempre tentei apoiá-la em tudo. Mas agora que sou eu que preciso de atenção, minha filha não quer nem saber. Que triste! Não tem decepção maior do que o desprezo de um filho!
Muitos desejaram dar nome a minha primeira filha, e feliz se sentiriam se assim o fizesse. Bem, sentado eu, no lugar onde Deus enviou-me para que se cumpri-se a sua palavra ele falou comigo e disse: És o nome que dará a tua filha, porque aqui vieste busca-la e daqui sairá com o nome e a chamará Melta, mas porque esta manifestação desceu sobre a sua esposa por meio de si, entao ela será registada Cheromelta, porque Melta é a Manifestação.
Já perdi minha esposa. Perdi minha filha. Eu as feri. Emocionalmente e não emocionalmente, se entendem o que quero dizer. Mas eu quero mudar. Quero acreditar que sou uma pessoa melhor, que posso ser melhor que isso. Porque este não sou eu.
Tua vida, filha, é um texto que há tempos começamos a escrever, mas, daqui em diante, também te cabe pegar esta tinta e delinear o teu curso, tome só cuidado com o que retiras do nada e trazes à superfície, é comum borrar ou rasurar um trecho, mas é impossível apagá-lo, a palavra se faz carne, e a carne se lacera, a carne apodrece aos poucos, mas é também pela carne que a palavra se imortaliza. Não há borracha para um fato já vivido, pode-se erguer represas e costões, muralhas e fortalezas para barrar o fluxo das horas, mas, uma vez que o sol se torne sombra, que o luar penda no céu em luto, a névoa se disperse na paisagem pendurada à parede, o dedo acione o gatilho, nada mais se pode fazer; nossa jornada, aqui, é única, a ninguém será dada a prerrogativa, salvadora ou danosa, da reescrita.
Aquele amigo que se vangloriava em estar mostrando como um troféu a foto de uma determinada filha adolescente, dizendo, no entanto, que não sabia aonde andava, só fez. Um dia ela descobriu seu paradeiro e telefonou dizendo desejar conhecê-lo. Ele, com toda má vontade do mundo, combinou encontrá-la em frente às Lojas Americanas na hora do almoço. No outro dia deu um pulinho ao encontro combinado. Voltando, no entanto, mostrou-se indignado dizendo ter entrado na loja e comprado para ela um presente bom. Alardeou enfático: "um play station 2" - presente de menino, cá entre nós. E para sua surpresa, ela não aceitou. Disse-lhe que pensava que ficaria com ele a tarde toda, ora! Sentariam numa mesa e comeriam uma pizza como fazem os outros pais e filhas comuns, quanto mais eles que nunca tinham se visto antes, desde então. Se conheceriam melhor, dariam risadas, falariam sobre a longa ausência, a emoção natural do encontro, essas coisas, entende? Mas não, ele foi logo embora. Mais tarde, o mundo dá voltas. Ele casou com alguém e quis um ter um filho como todo casal, segundo a ordem natural das coisas. Acontece que a mulher era estéril. E aí só restou adotar um menino, ironia do destino, gesto nobre com o filho não sanguíneo, dando de tudo que não deu a biológica, boas roupas, presentes finos, o filho de outro enchendo de mimos.