Poesia sobre Desigualdade Social
Nos perdemos em escombros de uma sociedade vazia
Em meio a desigualdade, em meio a ruínas
Nos perdemos na frustração, as vezes, até mesmo sem razão
Procurando àquilo que talvez nos traga emoção
Deteriorando nossa alma e nosso coração
Em pequenos "momentos" dentre nossa escuridão.
Cara e Coroa
A desigualdade, é a realidade.
A descriminação, assombra a humanidade.
Vejo o brilho intenso, nos olhos da sociedade.
Um mundo que se desfaz, em meio a tristeza.
Mortes, choros, solidão, tudo isso, na casa do cidadão.
Famílias deslaceradas, filhos sozinhos, Esposas viúvas, Mães Chorando, contudo, esperando um futuro melhor.
Não existe paz individual…
Não existe progresso intelectual e tecnológico em uma sociedade,que não se trasmute em tragédia, se esta evolução não vier acompanhada de uma cidadania plena e efetiva nesta mesma sociedade, focada em valores coletivos e universais de solidariedade e equidade.
Fragmento III – Quimérica desigualdade
Há certa semelhança entre a igualdade oferecida pela lei, a proposta pelo racismo e a que é esperada pela sociedade. Talvez a percepção oferecida pela lógica substantiva, da ética valorativa, não contemple o propósito da reciprocidade em uma relação social.
Assim, a desigualdade é mais um reflexo quimérico e sistemático, refletido por qualquer modelo de coletividade, gerando toda forma atrofiada de ética, moral civilizatória e percepção sensorial do mundo externo, destoante de qualquer equilíbrio.
Necessitamos de uma sociedade inclusiva, que valorize a alteridade e considere a dor alheia.
Embora a concepção de igualdade plena, promovida por cristãos iluministas e românticos, seja considerada contrária à natureza humana, ela desafia a desigualdade inerente ao mundo.
Nossos ideais e cultura contrapõem-se a essa tendência, possibilitando a criação da democracia e evitando a barbárie. Contudo, a sociedade continua a gerar excluídos e novas formas de opressão.
Nunca dialogue sobre política com um fanático. Mesmo você mostrando a realidade e provas concretas, ele continuará cego como uma mula ambulante e sempre se acharar o certo.
O melhor remédio é ignorar tal pessoa e seguir o rumo com outra conversa, pois o tempo desperdiçado não volta mais.
COISAS DESSE MUNDO
Estou pensando nas ervas que nascem livres no campo,
E nas flores que desabrocham sem a obrigação de serem belas,
Eu estou pensando também no jardim de rosas do palácio do rei,
E nos trevos que nasceram sozinhos no quintal do servo
Sem que ele os tenha plantado.
Sim... Eu estou pensando na vida como um todo.
E de alguma forma, com tanto pensar, eu estou sentindo certo espanto.
Que diferença há entre as flores dos palácios reais,
E as flores dos nossos singelos quintais?
Que diferença há no ar que por lá o rei e seus súditos respiram,
Daquele que eu e outros servos da Terra, estamos a respirar?
Estou a pensar, se é menor a dor dos reis de toda a Terra,
Do que a dor que eu sinto em meu viver,
Do que os meus próprios ais.
Eu estou pensando no algodão que fornece a fibra para as vestes do rei,
Não seria ele o mesmo algodão que veste o servo que o plantou?
E porque aquele que o plantou veste os fios frágeis da sobra, e não o melhor deles?
Que mundo mais estranho esse, onde o que planta fica com as sobras,
E aquele que nada plantou, leva sempre os louros da colheita!
Isso, eu realmente não entendo, eu nada sei!
Eu estou pensando em tantas coisas, em tantas situações...
Eu penso também nos passarinhos, que se tornaram inquilinos nos telhados da cidade,
Que trocaram as copas das árvores pelas telhas de barro e cimento,
A natureza já não lhes dá mais segurança?
Ou ela, cansada e fraca, já não lhes dá mais o alimento?
Uma coisa é certa – não foram os passarinhos que enlouqueceram as estações.
04.10.2016
"...É mais do que isso. A classe média brasileira exige ficar isolada no seu padrão de consumo. Não basta ter, é preciso que os outros não tenham.
Não é só que eles querem ir pra Disney, é que eles não querem encontrar você por lá."
A política assistencialista é uma abordagem que visa atender às necessidades imediatas das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Ela se caracteriza pela oferta de programas sociais que garantem acesso a serviços básicos, como saúde, educação, moradia e alimentação.
Essa abordagem tem sido amplamente utilizada no Brasil como forma de combater a pobreza e a desigualdade social. No entanto, ela tem sido criticada por alguns especialistas, que argumentam que ela não é suficiente para resolver os problemas estruturais do país.
A política assistencialista pode ser eficaz no curto prazo, mas não é capaz de gerar mudanças duradouras na vida das pessoas. Para que isso aconteça, é necessário que sejam adotadas medidas que promovam o desenvolvimento econômico e social do país.
Além disso, a política assistencialista pode gerar dependência e desestimular o trabalho, uma vez que as pessoas passam a depender dos programas sociais para sobreviver. É preciso, portanto, que haja um equilíbrio entre o atendimento às necessidades imediatas das pessoas e a promoção do desenvolvimento econômico e social.
Em resumo, a política assistencialista é uma abordagem importante para garantir o acesso a serviços básicos às pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas não pode ser a única estratégia adotada para combater a pobreza e a desigualdade no país. É preciso que sejam adotadas medidas estruturais que promovam o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável.
Educação de qualidade significa sociedade sem desigualdade, o que não é interessante para a política de comunidade, porque dificulta a vida das majestades.
A sociedade nada mais é do que relações de poder. As relações de poder só existem com a desigualdade, sendo assim, sem desigualdade não teria sociedade.
O ser humano nasce bom, é corrompido pela sociedade. A corrupção traz a desigualdade, e esse ser humano só se manterá no caminho correto se não houver contaminação com tolices e mantiver a sua razão com pensamentos voltados para o seu crescimento profissional e intelectual.
Ser policial é estar apto a ver a desigualdade que as regras da sociedade impõe aos menos favorecidos e ter que seguir em frente sem poder se manifestar. É saber que vai passar frio, fome e sede, e ainda sim escolher trabalhar. Ser policial é ter uma satisfação pessoal por ver o criminoso se dar mal. Bandido preso estampa o sorriso na vítima, mesmo que ela não tenha aprendido a agradecer nosso trabalho ou que ela não saiba os nossos riscos para se chegar ao resultado. Ser policial é um dom. Jamais será pelo salário, afinal quanto merece ganhar quem escolhe poder morrer em serviço para te salvar? Quanto vale trabalhar nas noites geladas em que os demais se divertem? Quanto vale trabalhar nos feriados, nas madrugadas? Quanto vale entrar nos locais onde pessoas normais sabem que jamais entrarão? Parabéns por mais um ano de corporação. 2004 em Minas Gerais essa turma sabe seu valor e não abandona seu povo, mesmo que o povo nos abandone.
A desigualdade de gênero, dessa forma, afeta não apenas as mulheres, mas também a sociedade toda, limitando o potencial humano e o progresso social.
A cultura minimalista é um caminho sem volta para uma sociedade mais equilibrada e com menos desigualdades.
Eu não suporto o fato de como a sociedade divide as pessoas em vencedoras e perdedoras, sendo que a culpa não é delas.
A desigualdade do Brasil é um problema pequeno, pois começa na nossa casa, no nosso trabalho... começa no modo como nos relacionamos com cada pessoa, individualmente, a nossa volta!
Somos seres altamente egocêntricos e ligados em uma sociedade voltada a um sistema com deturpações de valores, onde não importa se existem pessoas passando fome ou qualquer outra necessidade, o que importa é não está incluso nessa lista, o dinheiro pode comprar tudo.