Poesia sobre Cidade
Não vejo o porquê de tanta gente se acumulando naquela grande cidade só porque é famosa e grande , mas na verdade ela é tão pequena que nem cabe para todo mundo , enquanto lá no fundo há uma cidadezinha linda de pura natureza com tantas maravilhas vazia mas grande por ser especial com poucas pessoas mas com os melhores padrões de vida
Claro que a cidade grande do tem fama mas não tem qualidade
Lição viva pela raridade
E não da igualdade
A raridade é o sinônimo da boa qualidade
Você foi a flor mais bonita do meu jardim,
O bairro mais bem feito da minha cidade,
O amor que tomou posse de mim de verdade
Você foi meu tudo,
E eu fui um pedaço de calçada para você
É só voltar para cidade que bate a paranóia, voltar a selva é se jogar na boca dos leões,
não seremos vítimas nem caça pois somos
sobreviventes!!!
PauloRockCesar
Arco-íris
Nós somos Dons Quixotes
Em cavalos de sonho vamos
Por toda parte da cidade
Semeando palavras como sementes
Dividindo o pão do bem mostrando caminhos
Levando esperanças a quem não tem
Nós somos Dons Quixotes não importa
De sonhadores o mundo tem precisão
A vida será céu quando todos os homens
Trouxerem as estrelas aqui pro chão
No campo as coisas chegam depois.
Em sina, as coisas se espalham em ondas.
Observe na cidade, onde o uso da palavra "carecer" tornou-se popular em meados do século XX. Consoante, o uso dela permanece no campo e é dado como antiquado.
Observe na independência norte americana, onde os tiros, antes ouvidos ao horizonte, permeavam as casas e os quintais. Hoje, estão novamente longe. Permeando quintais alheios.
No campo, as coisas congelam. Nos campos de concentração, a história parou para muitos. Nos campos da floresta de concreto e aço, a história de muitos já se inicia bombardeada de instituições sociais.
Talvez no campo ainda exista a paz que na cidade se faz utópica. Corra para o campo! seja lá qual for o teu.
Eu só quero andar
Nas ruas de Peixinhos
Andar pelo Brasil
Ou em qualquer cidade
Andando pelo mundo
Sem ter sociedade
Andar com meus amigos, e eletricidade
Andar com as meninas
Sem ser incomodado
God Love
Eu tinha uma bela vista da cidade pela janela do meu quarto.
Eu acordava bem cedo para vê-la passar.
Era como assistir ao amanhecer ser separado pelo sol nascente.
Um feito absolutamente notável em um inicio de dia.
Tão linda, pura alegria, celebração, desolação e vazio absolutos, tudo ao mesmo tempo.
Eu não posso te agradecer o suficiente por essa contemplação diária.
É uma sensação avassaladora que pode tocar o coração e se encaixar na minha história.
A cidade está em silêncio, não se ouve mais o barulho feroz de uma população apressada. Parece que finalmente descobrimos o quanto somos pequenos.
Nos imaginamos por muito tempo como os seres mais inteligentes, mais fortes, imune a qualquer coisa que tente nos atingir, hoje percebemos que o invisível nos mata, que estamos aqui de passagem e muitas vezes passamos sem aproveitar.
Descobrimos que sentimos falta, que lágrimas caem ao nos distanciarmos por obrigação daquele que amamos, mas passamos uma vida inteira adiando nossa presença.
São tempos de reflexão, de percebermos o quão insignificantes somos e que o amor e a gratidão são mais valorosos que uma conta bancária gorda.
Hoje estamos presos, amedrontados por incertezas e rezando pelo mundo, nessa hora lembramos de Deus né? Nessa hora nosso dinheiro não tem tanta importância.
Hoje ficará guardado na memória como o dia em que realmente precisamos de empatia, de demonstrar que amamos, de sermos agradecidos, de dizer aquilo que tínhamos vergonha, de expressar o nosso muito obrigado e gritar saudades.
Tudo isso e mais a fome
da cidade e do sertão,
tudo isso e mais o gosto
da pimenta e do limão,
tudo isso, minha gente,
vai perdendo a tradição,
vai ficando na saudade,
na forma de algum refrão,
de algum discurso eficaz
que possa matar a fome
comendo apenas o nome
das comidas de Goiás.
Apenas viva intensamente,
Para que na sua sagacidade,
Possa explorar cada cidade.
Ou apenas viver ignorantemente,
Te odiar para quê?
Se apenas vendo,
Sei que ao seu lado,
Amo você...
Pandemia!
Deixando a cidade da uva e do vinho
feito uma pipa vazia
sem graça, ausente de harmonia
A cada dia...
um possível novo caso
alertando a sociedade
com o propósito de valorizar a vida
Nesse outono, que para todos seria
o motivo perfeito, para sair da já existente rotina
apreciar a paisagem, admirar as folhas ao vento caindo
a natureza agindo...
bem como deveria
Porém nossa situação é crítica
a voz da própria alma, num gesto de amor, abraçando a humanidade
... anuncia...
Em tempos dificeis
sejamos mais humildes
colaborando com o aumento positivo
da saudável expectativa
Ajudemos a quem realmente
precisa!
Revinda
Vim morrer em Araguari
Cidade sorriso, eterna
Que a mocidade é daqui
E o meu berço governa
Em uma banda a revinda
Na outra a fonte fraterna
Entre ambas a falta ainda
De a história que hiberna
E sinto, sinto: ganas nuas
O sentimento na berlinda
A ternura vagar pelas ruas
E rir. Antes que tudo finda
Vim morrer, no aceitar vim
Cá para as bandas das gerais
Vim. Outrora chama por mim
E, e por fim, não chama mais...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/04/2020, 08’01” – Cerrado mineiro
a garça voou
sumiu nos telhados do antigo cinema
voou na cidade
às cinco da tarde
me trouxe um poema
Nossa pequena cidade
Foi afetada com a pandemia
O silêncio dos palhaços
Estampou nossa Alegria
O vírus em cada Avenida
O aperto de mão agora
É um gesto de dor e agonia
Mortes em noticiários
Fome em casa de família
Falta do pão de todo dia
Lotações em hospitais públicos
Pais entrando em surto
Sociedade não respeita
O surdo e chama o
Cego de inútil
Nossa Bandeira manchada
De vergonha e dor
A escravidão terminou
Mas o preconceito só aumentou
Mais o tempo bom nascerá outra vez
Temos que acreditar em nossa nação
Existem pessoas boas
Com um bom coração
O amor tem uma porta aberta
O amor nascerá em plena primavera
O amor será arma contra pandemia
As crianças irão apertar nossa mão
Com harmônia e alegria
Espere por mim ainda
O dia não acabou apenas
É um recomeço vamos voltar
Em Janeiro e pensar Grande
Não briguem apenas ame.
Murilo Soares.
Voo
Em plena insanidade me pego a voar sobre celestial cidade, penso com pensamento apenso, meio atormentado e desatento:
Será um sonho da mais alta realidade?
Mentira ou verdade?
Neste momento também revejo meus pensamentos recheados de amores e tormentos, e concluo: A vida às vezes é sonho, às vezes pesadelo. Não devo nada questionar sobre o desenrolar deste mavioso novelo, tampouco, soprar a chama desta santa novela, pois, o grande lance é voar, velejando sobre doce brisa qual a mim me avise: Deixe de ser burro e aproveite esse vôo livre do qual devo tirar esse chapéu, para que haja um voo incrível, contemplando somente essa paz, deixe de questionar, fazendo guerra como a efêmera vida que em si se encerra quando se desfaz na terra.
Ao ouvir Beethoven não sei o que é que houve quando se ouve um estrondo rotundo advindo do mais profundo, além do fim do mundo, muito rápido quando me vejo sobre sagrado céu de anil.
Com abismal calma me pergunto:
Será que minha vida querida desfaleceu após morte batismal?
Enquanto, aqui ouço o glorioso Bolero de um cara chamado Ravel. Essa melodia noite e dia acompanha moribundos santos ou imundos à caminho dos céus quais cada um sua porta abre, sendo céu do amor ou céu das cabras.
Já com Piazzola e sua arte bandoniônica e irônica faz quebrar minhas molas ao dançarilhar um tango diferenciado ao olhar esbulhado de Gardel afrancesado, sentado bem aqui ao meu lado a bocejar seu resmungo afinado em total reclamação, mirando ao Cartola o qual num cantarolar se enrola. Com esse time me vejo morto e revolto apesar de sublimar sublime paz local.
Porém, vou além: Não me ache otário e redundante o bastante, pois, se essas palavras não existiam, agora é só botá-las no dicionário ou numa página de jornal.
O papo está muito bom, mas tenho de ouvir outro canto no meu velho recanto, pois, espero acordar vivo e solto e mais santo.
Volto a sonhar a vida de meros mortais.
jbcampos
O Virus do Vazio -
(Covid-19)
Vou sozinho p'la cidade ...
Nao há nada!
As ruas estão vazias tal qual os corações
dos homens ...
Não sinto nada! Nada se ouve, nada se escuta,
só o vento que anuncia o vazio das ruas e
dos corações dos Homens ...
As janelas estão fechadas, as portas também!
Não se ouve nada! Só há gestos partidos
cheios de noite e escuridão!
Passa a solidão ... lenta e absorta.
Évora está deserta!
Deus fechou as Portas!
Os Homens estão despidos!
Não há nada! Não sinto nada! Não vejo nada!
Um só desejo me veste o corpo neste instante,
abraçar-te novamente, óh Évora Encantada!
(O Poeta, caminhando sozinho, por Évora vazia, na solidão das ruas desertas ...)
Eu também sinto prazer
Eu gosto de música
Seja ela qual for,
Da roça,
Da cidade,
Moderna ou de cor.
Preciso sentir essa “vibe”
Pois sou feito de som:
Choro ao nascer,
Risos de alegria e emoção.
Gemidos, ronco ou até um “Pum”
Não sei o que pensam
Da música que ouço
Quero mais é curtir
Esse som bem gostoso.
Os seus inimigos não são meus,
Não julgo os religiosos nem ateus.
O que há de mais nocivo na cidade?
Falta de amor e liberdade!
Muitos anos de descaso ou fracionando de quatro em quatro.
Nas ruas vazias e esquinas me vejo;
Nos olhares indecifráveis me perco.
No Rio de ontem na minha infância; Perde - se nos dias de hoje por ganância.
O que há de mais belo na cidade?
Foi a gaatinga que agora queima;
E o seu algoz que o permeia?
É o plástico o orgânico e o papel de toda maneira.
Sério, O que há de mais belo na cidade?
Seria a certeza da verdade.
Pois é escondida nas gavetas da impunidade.
SB
Quem tem boca, vaia Roma.
Conheci a cidade de: Santa Bárbara
Que coube no meu poema.
Mas eu não queria, camarada!
Cidade do requeijão.
Cautela, nem só de pão
Vive o homem.
Ouvi barrigas rugindo de fome.
Enquanto a burguesia fazia ceia.
Não, não existe amor em SB.
Eu como poeta,
Passeando por ela,
Encontrei: Poeta e Poetisa sem inspiração pra
recitar poesia.
Crianças amontoadas numa sala,
Porque sua escola tinha sido fechada.
E o professor com seu diploma na mão.
Esperando a próxima eleição.
O político Judas passando na casa do povo: abraçando e beijando,
E comprando seu voto com cesta básica, ou com um trocado.
O ferreiro, o vendedor ambulante; só ganha o de comprar o
seu pão.
O sambista com a coluna entrevada, pois não pode mais sambar.
O cantador de viola,
Agora passou a cantar arrocha.
Não encontrei um museu.
E a biblioteca que tinha, com os livros empoeirados.
Já vi que o artista nela não é valorizado,
E nem a cultura popular!
A censura aqui é disfarçada.
Fui no hospital, e vir a saúde na fila de espera.
Vi também; homens lavando carro, na beira da pista, por não terem emprego.
Na praça Donato José de Lima,
Encontrei vários artistas, vários;
Sem poderem exercer sua arte.
E esperando o São João para vê
um artista de outra cidade.
Coitada da Santa Bárbara,
Terá que fazer mais milagres.
-Agora, aonde se encontra o dinheiro público?
-Está guardado para o mês de outubro.
-Quando eu acordei, tudo isso não se passara de um sonho.
Cidade de Alfena, Porto, Portugal vs Médicos de Família…
Com dezoito mil cento e vinte e cinco;
Habitantes havidos onde eu moro;
Por médico de família inda choro;
Pois só cá termos DOIS, por tanto afinco!
Que andas a fazer, ó marta temido;
Pra isto não veres logo em esta altura;
É por com tais te sentires segura!!!
Daí que se lixe o cá POVO havido???
Que pena o teu primeiro um ver não ter;
Pra a porcaria que andas a fazer;
Colocada em tão vital ministério;
Pois sem comunas esse teu critério;
Tinha-se ido com um éFe, poder;
Tudo por teu primeiro, não ter ver.
Acorda e recheia as unidades de saúde FAMÍLIAR deste País, pois sem a mesma, essa economia que sem veres tão mal vês, jamais andará para a frente!!! daí a nossa dívida externa ter chegado aos vergonhosos níveis em que se encontra.