Poesia sobre Cidade

Cerca de 2642 poesia sobre Cidade

⁠Nas planícies do Planalto Central,
Ergue-se uma cidade monumental,
Brasília, símbolo de modernidade,
Mas também destruição, infeliz verdade.

O cerrado, bioma único e raro,
É vítima de um mal tão bizarro,
Os incêndios consomem a terra,
E com eles, vão as riquezas da serra.

A natureza é mãe e protetora,
Mas o homem, seu filho, é o oposto, senhora,
Traz a destruição por onde passa,
E sem pensar, sua vida em fogo arrasa.

Mas há aqueles que lutam,
Que entendem a urgência e não se acovardam,
Defensores do meio ambiente,
Que dedicam suas vidas a proteção com veemência.

São os guardiões da natureza,
Que combatem o fogo com coragem e destreza,
São como uma luz em meio às chamas,
Que lutam pela proteção sem descanso e sem drama.

É preciso valorizar a vida,
E lutar para que a destruição seja contida,
Proteger o meio ambiente é proteger a si mesmo,
É garantir um futuro sem dor e tormento.

Brasília, cidade grandiosa,
Deve ser exemplo de defesa vigorosa,
Não permitir que o fogo vença o cerrado,
Mas sim, que a vida seja preservada e honrada.

A natureza é um tesouro inestimável,
Que devemos proteger com amor incomparável,
E assim, garantir a vida,
Com a proteção da terra, nossa fonte de alegria.

Inserida por romeufelix

⁠Brasília, cidade no coração do cerrado,
Onde o céu é tão vasto e infinito,
E as nuvens se espalham pelo horizonte,
Num espetáculo de beleza e encanto.

No cerrado, a natureza é forte e imponente,
E a cidade é um reflexo desse poder,
Com seus monumentos grandiosos e modernos,
Que mostram a possibilidade de sonhar e fazer.

Mas às vezes, no meio dessa grandiosidade,
Sinto uma saudade do que deixei para trás,
Das pequenas coisas que tornam a vida mais doce,
E que a cidade grande nem sempre nos traz.

Então olho para o céu e as nuvens,
E vejo que mesmo com toda essa imensidão,
Ainda há espaço para a simplicidade e a emoção,
E que a saudade não precisa ser uma prisão.

Pois Brasília é uma cidade de possibilidades,
Que nos mostra que podemos sonhar e criar,
E que mesmo na vastidão do cerrado e do céu,
Há sempre espaço para a vida florescer e prosperar.

Inserida por romeufelix

⁠No meio do cerrado, um sonho floresceu
Uma cidade única, moderna, Brasília nasceu
Sob o sol escaldante, um novo horizonte surgiu
E a cada dia, novas possibilidades se abriram.

Mas não é só de sol que vive a capital
O céu também traz beleza e inspiração
As nuvens, em suas formas diversas, dançam no ar
E nos lembram que a natureza ainda pode nos surpreender.

A saudade também vem, como uma nuvem cinzenta
Lembrando-nos do que já se foi, do que se foi embora
Mas mesmo assim, continuamos a olhar para o céu
E buscamos novas possibilidades, novos caminhos para trilhar.

Brasília é assim, uma cidade de contrastes
O cerrado nos ensina a resistir, a persistir
E o céu nos mostra que sempre há algo novo a se descobrir
Uma cidade que nunca para de nos surpreender.

Inserida por romeufelix

⁠Brasília, cidade moderna e ousada,
Cortando o cerrado com suas avenidas,
Sob um céu vasto, de nuvens prateadas,
Que nos fazem sonhar com possibilidades infinitas.

É nessa terra de horizontes largos,
Onde o sol brilha forte e inclemente,
Que a saudade às vezes aperta o coração,
Lembrando-nos dos amores distantes e ausentes.

Mas o céu, esse grande espetáculo,
De cores e formas em constante mudança,
Nos convida a seguir adiante, sem medo,
E acreditar que ainda há muito para alcançar.

E assim, mesmo que a saudade doa,
Nós olhamos para o horizonte sem temor,
Sabendo que o cerrado, a cidade e o céu,
São apenas o começo de um mundo cheio de amor.

E que, com coragem e perseverança,
Podemos superar as dificuldades e encontrar,
Novas possibilidades, novos caminhos,
E um futuro brilhante, que está por vir.

Inserida por romeufelix

⁠-Escuridão

Rodando e andando, caminhando e girando, procurando por você. Nessa cidade escura e vazia, eu estou nessa sozinha.

Rodo becos e vielas, palácios e favelas pra te encontrar. E eu não sei aonde chegar. Nem as luzes das estrelas , dos faróis, e dos carros conseguiriam iluminar. E eu só quero te encontrar.

Eu fujo sem sair do lugar, na espectativa de você me arranjar um lugar pra ficar.
E nessa escuridão da vida, não acredito que meu sentimento seja uma mentira.

E eu não te vejo, te procuro na multidão e não te encontro. E a noite está fria, por favor apareça e me dê um pouco de alegria. Estou alucinada, por não te encontrar...

Inserida por Juuh2509

⁠Brasília, cidade sem passado,
Criada pela mão do homem,
Um sonho de modernidade,
Que virou realidade.

Saudade é o que sinto,
Daquilo que vivi, senti e sonhei,
Dos sonhos de quem em mim criou,
De uma história que nunca existiu.

Amor é o que move,
Os corações que por ela passam,
Uma cidade de concreto,
Que guarda histórias de amor e de desencanto.

Brasília é um mar de paradoxos,
Onde a beleza e a solidão se encontram,
Onde o progresso e a saudade caminham juntos,
Onde o amor e a indiferença se confundem.

Brasília, cidade sem passado,
Onde o futuro é incerto,
Mas onde a saudade, o amor e a reflexão,
Sempre terão lugar certo.

Inserida por romeufelix

⁠Em Brasília, a cidade moderna,
Onde o concreto é sua marca,
A saudade me visita e me inquieta,
Como em "O Livro do Desassossego" de Pessoa.

As linhas de Niemeyer, a imensidão da Esplanada,
O amor também habita essa capital,
Mas em suas ruas, o coração se despedaça,
Tal qual a "Poesia Completa" de Drummond.

Brasília, lugar de sonhos e utopias,
De uma nação que queria se erguer,
Mas que não conseguiu se livrar
Da solidão, como em "Grande Sertão: Veredas" de Rosa.

Nessa cidade sem passado, sem memória,
O amor persiste, ainda que incerto,
Como em "A Paixão Segundo G.H." de Lispector,
Em busca de um sentido, um destino certo.

Brasília, símbolo da contradição,
Onde a saudade e o amor se encontram,
Como em "O Amor nos Tempos do Cólera" de García Márquez,
Em um labirinto de concreto, onde tudo se transforma e se desfaz.

Inserida por romeufelix

⁠Brasília, cidade sem passado,
Criada para ser a capital do futuro,
Onde a saudade e a paixão se misturam,
Como em "Cem Anos de Solidão" de Gabriel Garcia Marquez.

Entre o concreto e o vazio,
Surge o amor, como um raio,
Que ilumina a alma e o coração,
Como em "O Amor nos Tempos do Cólera" de Márquez.

A paixão arde, como o sol do cerrado,
Envolvendo os amantes com seu fogo,
Mas também se esconde, como a lua no céu,
Como em "O Labirinto da Saudade" de Eduardo Lourenço.

Brasília, cidade das linhas e curvas,
Onde o passado e o presente se encontram,
E a saudade se torna poesia,
Como em "Fernando Pessoa: Obra Poética" de Pessoa.

O amor e a paixão, a saudade e a reflexão,
Em Brasília, se misturam em um só ser,
Como em "A Insustentável Leveza do Ser" de Milan Kundera,
Nessa cidade que não para de se reinventar.

Inserida por romeufelix

⁠Em Brasília, cidade única,
No cerrado se ergue a capital,
E no meio do concreto,
A saudade e o amor, em um equilíbrio vital.

Os sociólogos estudam a cidade,
E suas complexas relações,
Mas não podem explicar a poesia,
Que a saudade e o amor trazem às nossas emoções.

Em Brasília, o cerrado é resistência,
E a cidade é uma força em constante movimento,
Assim como o amor e a paixão,
Que se renovam a cada momento.

São as palavras de Gilberto Freyre,
Que ecoam nessa cidade moderna,
Onde o passado se mistura com o presente,
E a saudade é a marca de uma história que ainda governa.

Mas é também em Brasília,
Que o amor e a paixão se mostram mais intensos,
Como em Pierre Bourdieu, que estudou as relações de poder,
E percebeu que o amor é uma das armas dos indivíduos em sua luta pelos seus interesses.

Assim, em Brasília, a saudade e o amor,
São o que fazem a cidade ser única,
E enquanto o cerrado resiste,
E a cidade se reinventa,
O amor e a paixão se fortalecem,
E a saudade se transforma em poesia.

Inserida por romeufelix

Brasília, cidade única no cerrado,
Sua beleza natural não tem igual,
Mas a preservação da natureza,
É um desafio constante e crucial.

No cerrado, a natureza é exuberante,
Com suas flores, árvores e animais,
Mas a cidade cresce sem parar,
E a preservação é uma luta sem iguais.

Os arquitetos que criaram Brasília,
Buscaram harmonia entre cidade e natureza,
Mas a expansão da cidade,
Ameaça essa relação com sutileza.

A preservação do cerrado,
É essencial para nossa sobrevivência,
Mas nem sempre é valorizada,
E sofre com a ganância e a indiferença.

É preciso lembrar as palavras de Rachel Carson,
Que alertou para os perigos da poluição,
E que a preservação da natureza,
É uma questão de sobrevivência para toda a nação.

Brasília, cidade do futuro,
Tem o dever de preservar a natureza,
E assim garantir um amanhã,
Para as gerações que virão com clareza.

Que a preservação do cerrado,
Seja a bandeira dessa cidade única,
E que a harmonia entre cidade e natureza,
Seja uma realidade constante e significativa.

Inserida por romeufelix

⁠Brasília, cidade moderna,
De linhas retas e precisas,
Onde a arquitetura inspira
E a história se eterniza.

O cerrado é a terra mãe,
Que sustenta esse povo forte,
E o lobo-guará é a essência,
Que preserva esse belo norte.

Preservar a natureza é essencial,
Cuidar do meio ambiente é crucial,
Para que Brasília e o lobo-guará
Continuem a ser um símbolo nacional.

No coração do Brasil,
Brasília se ergue altiva,
Cortando o cerrado hostil,
Com sua arquitetura cativa.

Em meio ao progresso humano,
A natureza é essencial,
E o Guará é o símbolo vivo,
Do equilíbrio natural.

Que Brasília possa sempre honrar,
O cerrado e sua fauna singular,
E que o lobo-guará possa reinar,
Em um mundo mais justo e sustentável.

Inserida por romeufelix

⁠Em cidade pequena
Qualquer esbarrão
Afeta direto o coração
Vale a pena ser frio
E não acreditar, em quem optou por um desvio.
Cai com tanta pressão,
Que naquele rolê experimentei a depressão.

Sozinho mesmo rodeado,
Não importando quantas pessoas se tem ao lado

Guaratinguetá, 21 de Janeiro de 2023

Inserida por leoopro

⁠142 anos da Cidade

Uma cidade pequena
Mas de um povo gigante
Das praças ao mirante
É possível ouvir uma canção
Seja ela nova ou não
Cachoeira é uma cidade a se guardar no coração.
As margens de um grande rio
Aqui a fé é sempre presente, faça calor ou frio.

Cachoeira Paulista, 09 de Março de 2023

Inserida por leoopro

⁠Não posso continuar na mesma cidade que você
Andando pelas ruas com a ânsia de te ver
Porque ainda não aceitei te perder
Sei que um dia vou superar
Mas por agora não dá
Eu queria tanto estar onde você está
Pra gente conversar, se apoiar

Inserida por renecarvalho

Barraca

Naquela grande cidade
Embaixo do viaduto
Havia uma barraca …

Quem ali moraria?
Teria tido alguma vez?
Teria tido alguma voz?
Qual seria o seu nome?
Teria sede ou talvez fome?

E quanto à sua família,
Por onde é que ela andaria?

Naquela grande cidade
Embaixo do viaduto
Havia tantas barracas…

Naquela grande cidade
Quantos viadutos havia?

Inserida por MarcoARCoura

Lisboa Oculta -

⁠Caminhei p'la noite no silêncio
da Cidade oculta adormecida!

Lisboa sonhava com o Tejo,
e na Mouraria, um fadista,
cantava ainda à dor da despedida.

Ouviu-se então
o rumor dos passos d'um Poeta
que também chorava a desventura
do Amor ...

Ninguém passava!A noite velava!
Ninguém estava! Só eu restava!

E depois de muito ter andado, reparei então,
que a Cidade adormecia oculta sob o Tejo
abraçados num só Leito ...

Óh Lisboa, o Tejo, será sempre teu Amado!

Inserida por Eliot

⁠De Mim -

Saio à noite pelas ruas da cidade,
imerso em tristeza, mil horas de solidão!
Ai minha curta mocidade,
já sem orgulho ou ilusão ...

Ausente, alguém me vem à Alma,
e meu triste coração, pensa sempre e sempre em vão,
nesse Amor que grita, clama,
pelas ruas da cidade, pisando folhas pelo chão ...

E o vento chega sem perdão,
deixa sempre um lastro,
gelando o corpo e a solidão ...

Este Outono não tem fim,
já não passa outro Astro,
o que virá a ser de Mim?!...

Inserida por Eliot

⁠Graça -

Mal o dia anoitecia na cidade
lá ia a Graça tão formosa como a Lua
era a fadista do bairro da saudade
e caminhando ia cantando pela rua.

Era bonito o seu andar de moça nova
pelas ruas da cidade de Lisboa
tinha no xaile o encarnado d'uma rosa
diziam ser o Rouxinol da Madragoa.

E numa aurora ao romper de muitas flores
o Sol nasceu e deu à Graça, longo beijo
o azul do Céu foi rasgado por mil cores
e ali ficou como Lisboa à beira Tejo.

Inserida por Eliot


O Becco do Cotovelo silenciou!

O “POINT” mais badalado da cidade encontra-se mudo, calado e quieto. O Becco do Cotovelo com um “C “ a mais na sua nomenclatura. O “C” de cidadania que todos e todas são iguais sem distinção.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠As melhores pessoas não são aquelas que frequentam uma igreja da cidade; mas sim aquela que frequenta e vive a igreja que já existe dentro de si.
rojanemary <3

Inserida por rojane_mary_caleffi