Poesia sobre Cidade

Cerca de 2614 poesia sobre Cidade

O cavaleiro

No deserto de uma cidade...
Um cavaleiro surgiu...
Dominando o baio a cavalgar...
Veio ao meu encontro...
Queria um novo amor encontrar...

Lamentou comigo...
Um amor perdido...
Mas que por ele...
Não foi esquecido...

Silenciosamente dissipou minha escuridão...
Trouxe consigo alegria...
Plantou flores em meu coração...

Suas palavras galantes...
Me soavam como verdade...
Jovem de sorriso encantador...
Verdadeiro em tudo o que sente...

Sei apenas que às vezes estremeço...
E se um dia...
Eu tiver que pagar por meus pecados...
A esse cavaleiro...
Me entregarei com desejo...

Não tenho a intenção...
De resistir a condenação...

Livre é o cavaleiro...
E livre também é minha alma...
Nos caminhos da vida...
E de onde busco a certeza...
Não há vento, fogo ou espada...
Eu o amarei e o seguirei pelas estradas...

Sandro Paschoal Nogueira

há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado

por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém

e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão

(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)

um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade

Inserida por pensador

Caminhar

A caminhar pela cidade vou
Pelo caminho, pessoas venho a encontrar
Em cada rosto existe um olhar.

Em alguns rostos eu via a tristeza no olhar
Em outros, eu via a saudade
Que doía tanto quase a matar.

Em poucos vi a felicidade
Que eu vagamente procurava encontrar,
Felicidade, esta que a tristeza escondia.

Alguns logo que eu passava de dor
Começava a chorar, mais ali eu pude ver como eu era infeliz sem saber.

A Felicidade que eu tinha,
Era uma máscara que a tristeza escondia,
Para que não pudesse perceber.

Inserida por poeta_douglaspereira

⁠Eu não sou daqui
Ainda me perco nesta cidade.
Um caminhar descalço que ferem
os pés da alma.
Não me acostumo com esses monstros,
Cheios de gente, iluminados, imponentes!
Sou das montanhas de Minas. Lá ficou
Morando minha infância,depois que vim
Para cá,correndo nos terreiros, subindo
Os manguerais, driblando as carreiras
De café.
Lá ficaram minhas despreocupações,
No colo de minha avó, no banco da cozinha.
Aqui tem gente demais; têm pedras demais...
Corremos demais, buscamos demais, e
Nos perdemos.

Inserida por arletedeandrade

⁠O poeta

O poeta viajava pela vida e fez pousada em uma linda cidade.
O mesmo se encontrava triste, pois a solidão, era companheira de muitas jornadas.
Parou em frente à um jardim, onde havia belas flores e dentre estas,uma que lhe chamou a atenção.
Era a flor em forma de menina,uma menina flor, linda menina.
Tal menina, possuía o mais lindo sorriso,daqueles que faz qualquer um perder o juízo.
O seu perfume era alucinador e sua beleza, era tão bem representada em suas frágeis pétalas,que arrebatava o poeta a uma outra dimensão.
O poeta então se apaixonou pela flor menina e resolveu mudar-se para o jardim onde esta habitava.
Desde então,a flor o inspira nessa difícil caminhada e adaptação.
O poeta e a flor, no palco dessa vida, vivendo e aprendendo o significado de um grande amor.

Lourival Alves

Inserida por Diariodeumcravo

⁠...e era tanto movimento naquela cidadezinha.! Para mim, ela era a maior cidade de todas as cidades pequenas que eu conhecia, .
Nas lojas, nas ruas, na praça, por todos os lugares, havia gente. Pessoas passeando, outras trabalhando, Era muita gente.
Havia lojas de roupas, calçados, bares, praça de táxi, postos de gasolina, vendedor de abacaxi, melancia, mexerica, e crianças; uma dezena de engraxates. , Carros, carroças e Caminhões,q viam da zona rural, abarrotados de gente, .Tanta gente" parecia uma revoada de pássaros. Viam fazer suas compras, passear. Elas usavam sua melhor roupa, seu melhor calçado. ,Andavam pela cidadezinha, com aquele sorriso de felicidade. Naquele tempo as pessoas se conheciam, sabiam escutar...sorriam. Verdade, as pessoas sorriam!. Até se abraçavam.
.
E as noites? Ah, as noites eram maravilhosas! Depois de um banho com sabonete de cheiro. Uma brilhantina no cabelo, um lenço no bolso, um pente flamengo, e dá-lhe cinema, depois pracinha , brincadeira dançante, namorar de mãos dadas. .
e se não bastasse tudo aquilo, vez ou outra, vinham aqueles circos e armavam aquelas estruturas mágicas de onde saiam todo tipo de fantasia.,os palhaços, globo da morte, trapezistas,tinha show de teatrinho. Vinham, também os parques de diversões com seus brinquedos: roda gigante, balanço, tiro ao alvo, barraca das argolas, martelo, e mais uma infinidade de coisas maravilhosas, isto, sem falar nas músicas que saiam dos seus alto falantes, meio fanhosas, e que alcançavam todas as casas da pequena cidade, levando suas alegrias. Por onde andam aqueles dias ? Eles, quando ia

Inserida por IvoMattos

⁠Lugar de viver

A cidade onde vivo
e outras cidades,
são essas tensões
lúdicas e libidinosas
que consigo atinar
quando não atiram em mim.

Inserida por pensador

⁠SIMPLES ASSIM.

Muita gente da cidade
que nunca foi no sertão
acha que a felicidade
é pra quem tem aquisição
pra se feliz de verdade
basta ter simplicidade
e muito amor no coração.

Inserida por GVM

⁠Vocês pareciam tão pilhados quanto eu
Ríamos de chorar
O carro parado, rodava a cidade
A mais de 140 km por hora
O vento da madrugada repuxava o rosto desconfigurado
No vidro da janela, o reflexo de mim mesmo
Me acompanhava feito sombra
Agarrado pelos pés de um solo infinito que ruia
Íamos, íamos, íamos e nunca chegavamos
Duas e dezenove, 2:19, três, duas e dezenove
Eita, que p**** é essa?
Diga-se de passagem, mas estavam todos lá
Um a um iam se apresentando
Música, olhares, toques e sorrisos
Complexos, incertos, oportunistas, poderosos eu diria
De fato aquilo tudo era ridículo
Mas foi tudo que ficou, desde o princípio
No primeiro golpe
Fugimos no estalo do recado
Leves, tão leves, que voavam, flutuavam
Não parecia certo, mas era bom
Muito bom pra ser verdade
E não era

Inserida por eriecsoulz

⁠Caipirinha da cidade

Caipirinha da cidade não sou eu
Caipirinha da cidade já morreu

Fui cabloca lá do morro
Da minha origem eu não corro

Da colheita fiz fartura
Trabalhei com compostura
E pra cidade me mudei!

Sei que de caipirinha me chamou
Do meu jeito até zombou

Mas, o tempo passou e aqui estou
Cidadã do mundo é o que eu sou

A caipirinha da roça a vida transformou...
Bati o limão e a pinga e tu o açúcar colocou!

Fiquei doce, doce, e todos gostam assim
Sou caipirinha da roça, sou sim!

Não sou a caipirinha da cidade,
mas em qualquer tristeza boto fim!

Maria Lu T S Nishimura

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠Você na minha cidade
O Rio fica mais bonito
Porque sempre onde você estiver
O lugar se torna o paraíso

Inserida por pensador

"Todos Wi-Fi 's
Da cidade conectados ...
Senhas de Amor...
Login errados ..
E os corações ocupados..."

Inserida por alexsandrobraga



Eu penso grande nos muros pequenos das esquinas. Nos caminhos pelos quais me guio vejo a cidade destilar o aroma das vidas que se vem e que se vão. Eu já não sei o que será do Hoje e, o ontem, tão escuro eu enxergo ao longe, perdido na penumbra das lembranças que se somam ao esquecimento. Percorro as enxurradas das chuvas inventando o meu próprio caminho, estreitado nas sarjetas pelas quais o meu barco teima em navegar. A nados cansados e exaustos continuo o meu progresso impetuoso e discreto, no limiar tolo dos esforços pelos quais já não sei mais "sei lá..."
A minha identidade caiu-se ao chão, em uma calçada nua se irrompeu, da minha mão se perdeu, já não consigo mais abaixar para pegar de volta às recordações do bom momento que se esvaneceu. As vezes perco-me no tempo não percebido, flutuo num espaço que não me situo mais, viajo por caminhos que me levam a lugar algum. Sou o reflexo do vazio que não se vê diante dos espelhos, a voz surda dos corredores da aflição, o olhar perdido e triste envolto em lágrimas.
Olhe para mim; não me acharás mais. Ouça a minha voz; não a reconhecerás. Veja o meu semblante disperso; dirás que estou envolto na loucura. Contemplem com alegria a retribuição do meu sorriso; rirás de mim por não me entender.
Não sei me expressar, de forma alguma o sei. Perdido em tudo que aprendi, sobrou apenas o "quem sou eu?" Perdido no teu orgulho em não querer me entender.

Inserida por pheliusbr

1725 XVIII na fascinante Cidade do amor e aventura, mágica e libertina Veneza, Itália.
Nasceu um homem que seria uma inspiração para milhões de pessoas em todo o mundo e admirado por muitos até aos dias de hoje em pleno Século XXI.
Assim nasceu um homem inigualável, fascinante, especial, famoso e poderoso e foi um poeta e aventureiro pela Europa fora.
Permito a quem desejo, desfrutar de minha morada.
Permito o calor da lareira, o aconchego do lar e de um vinho gostoso.
me entrego aos ruídos que faço ao beijar!
O perfume do teu suor e do teu calor.

Inserida por ricardo_felix

⁠minha cidade e tranquila de noite e de dia mais
niquem e acostumado com bagunça se ocorre um incidente todos se apavoram mais logo tudo desaparece e tudo se acalma

Inserida por rosanasebastiao

⁠Homenagem à Santarém
Santarém, ó Santarém
Cidade de mil belezas,
Pérola de secreto encanto
Como iara que atrai com seu canto.
Tem curupira caipora e saci
Tem até boto que vira gente
Mas joia rara dessa terra
É a primeira que vem em mente
Suas praias ó Santarém
De açúcar tempero e cor
O marrom e o verde sempre em guerra
Fenomenal esplendor.
No pé da santarena
Vive o tal do carimbó
Saia rodada de beleza
Cultura tanta pra dar nó.
Em cada pedaço da minha terra
O que não falta é alegria
De morar em um paraíso
Que beira a fantasia.

Inserida por mandy2006

⁠“Mais felizes seríamos, se nosso comandante fosse semelhante à cidade paulista: Presidente Prudente”.
Giovane S. S. ( Memeu ) 10/05/2010 16:07hs.

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠A cidade toda azul
Reflete no seu rosto
Azul
Se os segredos doem mais
No início da manhã
As conchas de hoje em dia
Não guardam nenhum som

Inserida por pensador

Se a cidade falar que me viu sofrendo, é mentira
Não acredita
Se o povo falou que me viu chorando, mentiu
É fake news

Inserida por pensador

VIDA VIVA!

Na cidade é bom viver
tem shopping pra diversão
tem trabalho é só querer
o que não falta é opção
mas nada dá mais prazer
do que um belo amanhecer
nas alvoradas do sertão.

Inserida por GVM