Poesia sobre Cidade

Cerca de 2641 poesia sobre Cidade

Quero Andar
de mãos dadas
Com a Felicidade.

No campo,
Na rua,
Na praia,
por toda cidade.

E o sorriso teu?!
Ah! A mais bela imagem...

Um Paraíso meu
é Contemplar, sim,
toda sua Preciosidade.

Inserida por Cleibson

Muzambinho

terra de gente que vive sorrindo
cidade tão pequena
mas com almas tão serenas.

Lugar de gente de bem
quem conhece,vai além
gente simples,de coração nobre
cidade do carnaval,
festa em alto astral

Me diz?!
Quem nunca foi rezar lá na matriz,
ou visitar o chafariz

Quem não sente saudades daquele delicioso doce de leite
temos também o instituto,
um bom lugar para se "colher bons frutos"
É muzambinho ....
para muitos, é lembrança,
de uma doce infância...

Inserida por arantesgiovani

Muzambinho:
Terra de gente que vive sorrindo
Cidade tão pequenas
Mas com almas tão serenas.
Lugar de gente de bem,
Quem conhece, vai além...

Inserida por arantesgiovani

Primeiro amor

Lembro-me das tardes de domingo
E dos encontros furtivos pela cidade.
Lembro-me até do primeiro beijo pedido,
Mas querendo ser roubado.
Sinto o gosto da inocência, do carinho e do desejo de apenas olhar-te

Guardo, com carinho de uma criança que guarda seus primeiros brinquedos
As nossas conversas jogadas ao vento e sem grandes pretenções.
Quando fecho os meus olhos, ouço as suas risadas achando graça do que eu não conhecia e, de quando nossa maior vontade era não ver o sol anunciar o fim do dia.

Esses sentimentos são, pra mim
Como uma obra de arte rara e sem valor estimado.
Tem nele todas as cores, todas as emoções e nenhum significado capaz de explicar o quanto esse amor marcou em mim.
Se olhar pra dentro, com muita atenção.
Ainda ouço o eco harmonioso do seu coração.

Inserida por IcaroApoema

Vida de Poeta

Andei procurando, na minha cidade
O bem estar, a felicidade
Não encontrei, não esperei
Bati asas e voei

E assim vou viajando, seguindo sem rumo
Cada dia um lugar, eu não me acostumo
Um novo amor, uma nova canção
Uma nova vida e uma desilusão.

Andei, voei, chorei e até cantei
Nos caminho tortuosos da vida só eu sei
Quantas coisas eu passei

A vida me apronta, um pró e dois contra
Mas onde o homem se perde
O poeta se encontra.

Nas docas da insônia, entre rios e mares
Outro céu outro sol, outra aurora, outros ares
A saudade no olhar, recuado em brumas
E um sonho no mar, naufragados em espumas

Mas em busca de um sonho, vou com persistência
E o tempo me joga, rumo a experiência
Com gente que odeia, com gente que explora
Com gente que ama e com gente que chora.

Andei, voei...

Inserida por AntonioSabino


“A cidade dos Muros"

Na sua vida muros
Minha vida pontes
Ultrapassar
Indecisão
Te esperei
Aos pés das pontes
Você não apareceu
Ficou rente aos muros
Não me viu
Talvez estivesse
Me esperando
Assim
É mais romântico
Murros quero dar
Destruir estes muros
Para que me veja
Te esperando
Nas pontes
Interligando canais
Navegue entre eles
Como todo carma
Talvez algum dia
Nos vejamos em
Veneza
Nesta hora
Tenho certeza
Seremos carnais
Ou
Assim
Murros quero dar
Destruir muros
Ficar somente pontes
Interligando canais
Como todo carma
Te espero em Veneza
Ou
Assim
Vou destruir muros
Para que me veja
Navegue nos canais
Carnais
Talvez algum dia
Nos vejamos em Veneza.

Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠No fundo da cidade só quem é um sobrevivente dessa sociedade hipócrita, doente
Sabe porque vim e estou a falar
É necessário resistir e lutar a todo momento
Mas quando a vitória chega é merecida e ninguém pode roubar ou tomar posse⁠

Inserida por DrikaLopes


RINÓPOLIS - a cidade da minha infância; sem metrô, nada de relevância.
Na balaústra do portão, o padeiro deixava o pão; apertava a buzina estridente, fixada na carroça azul, com a mula amarrada na frente.
Às seis da tarde, via a noite chegando, ao som do sino tocando, meu pai na Belina chegando.
A área comercial, tinha o bêbado oficial. Dormia ao chão atirado, com repulsa social; às vezes falante, em outras deprimido, mas por todos conhecido.
Quando ligava o auto falante, e tocava a `Ave Maria`, de longe já pressentia: alguém havia partido. Era hora de silencio, pra saber do falecido.
Sorridente ou infeliz, aos domingos de forma sagrada, o povo cercava a matriz. Grande era a movimentação, o padre Miro finalizava o sermão, os bancos eram disputados, e os diálogos encetados.
O cardápio era bem limitado: sorvete, pipoca ou amendoim ensacado (cru ou torrado).
Dali um dia parti, para um rumo desconhecido; vinte anos mais tarde voltei, quando então me assustei, com o que tinha acontecido - era um filme repetido.
Tudo estava no mesmo lugar. O velho taxista, com seu Fusca foi me buscar.
Achava a vida meio parada, mas na verdade, era apenas descomplicada.
Era um tempo de buscar o barulho, o tumulto, agitação, progresso e competição.
Agora, sinceramente, confesso: hoje penso no regresso. Com o passar dos anos, se descobre que a vida, quando corrida, passa rápido e despercebida.

Inserida por Peralta71

⁠"As luzes da cidade, ofuscam as luzes das estrelas.
A sua presença, de felicidade, inunda o meu eu, que é só tristeza.
Abro mão de tudo, por ti, larguei minha avareza.
Só no castanho dos seus olhos, fui capaz de descobrir a real beleza.
Só o seu toque drena minha força, sua pele, o seu cheiro, são minhas fraquezas.
Você faz com que, nem meu próprio coração, me obedeça.
Você ofusca minha sanidade, turva por completo, minha clareza.
Você é para mim como as luzes da cidade, que ofuscam as luzes das estrelas..."

Inserida por wikney

Questão de tempo, partidas das horas, ventos trazendo a briza do mar, longe está a minha cidade, e perto sinto nós, da nossa liberdade!
Não quero mais nada me indicando as horas! Voltar?
Ou partir para outra história.

BN1996
18/08/2020

Inserida por BN1996

Solitário
Como um lobo solitário
vago pelas ruas da cidade.
As estrelas, à noite, são meu guia.
O vento, durante o dia.
Becos sem saídas.
Esquinas apontam nenhum lado.
Caminhos errados.
Um cão abandonado.
Memórias de memórias.
Sentimentos no passado afogados.
Falta-me identidade.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Venha comigo;
Vamos viver em uma cidade romântica;
Paris é uma delas;
Quero lhe levar para o mundo à fora;
Se der certo, vamos viver uma vida feliz;
Uma vida feliz juntos;
Se cairmos, vamos cair juntos;
Nossa vida é para viver juntos;
Na vida, na morte;
Venha! Aproveite meu amor!

⁠_ Eu quero ir embora...
_ Embora de casa?
_ Não.
_ Da cidade?
_ Não.
_ Deste estado?
_ Não.
_ Do país?
_ Não!
_ Então... Do continente?
_ Não!
_ Então não tem pra onde ir! Vai ir embora do planeta?
_ Talvez... Talvez eu encontre uma constelação longe disso tudo.

Inserida por GabrielaCaveira

⁠Você busca resposta mas a garoa forte rasga a cidade que insiste em não parar de me alucinar. Respostas vão faltar, mas o importante é que a poesia não pode parar.

Preciso me concentrar.

Porque a poesia vem em forma líquida, e em breve escorrerá. Escorrerá e não a terei de volta, porque, assim como a água, seu curso natural seguirá.

Palavras somem, mas é sempre assim. Um café passado e elas voltam. Parece que têm receio de se juntar, mas por puro medo do fim.

Não é tristeza, apenas aglomeração de letras úmidas, que castigam o envelhecido e amareladocaderno de capa dura de versos e prosas. Páginas ressecadas dão um ar vintage. Ou velho mesmo. Que mania que temos de deixar as coisas mais garbosas.

Não nos percamos no caminho, o foco aqui é outro. Nem que o café esfrie, sigamos o cortejo. A poesia não espera, tem data e hora para chegar. Da mesma forma que te contamina, te deixa semolhar para trás. Poderá até ter outra, mas essa não volta jamais.

Se você não enxerga a poesia como um patrimônio social, trago más notícias. É na poesia que fatos são esclarecidos, narrados e traduzidos, mas de uma forma especial.Para o mundo real. Nem sempre atual.

Por mais efêmera que possa parecer, ela permanece ali, para quem ousa interpretá-la. Absorvê-la é um dom. Não dom desses que nasce com você, mas daqueles que você opta em ter. Poesia é a cristalina literatura. Trazida em sua forma mais leve, mas só para aqueles que ousam sentir, em sua versão mais pura.

Poesia, assim como música, são letras que entram pelos poros. Palavras bem organizadas, que captamos até por sinais sonoros.

Nelson Rodrigues dizia invejar a burrice, pois ela é eterna.

Eu tenho cá minhas invejas, também. Mas prefiro o outro, que sempre dizia de forma serena.

Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.

Salvem a poesia!

Inserida por bruno_mamprin

⁠Na cidade da garoa salpiscos...
Vento voa, rua afora se alastra chuviscos.
•Nem se chora só
•Nem se anda leve.
•Nem cabelos soltos.
Como peixes em tarrafa, meio tristes, encharcados, gorros envoltos.

Inserida por Leonicesantos1234

⁠Coitado do povo de Jericó!

Antes dos filhos de Israel darem sete voltas na cidade e seus muros caírem, Satanás "deu uma volta" no povo, pois prometeu segurança total, mas como sempre não cumpriu a promessa.

Pr. Paulo Affonso Generoso

Inserida por page

⁠Se votar no escuro, nada ficará claro! Vote em quem pensa na cidade e não apenas em ter poder, em "MANDAR", em manipular a máquina pública e em construir para si palácios magníficos da arquitetura moderna.
O dinheiro público é pra ser injetado e investido na cidade, não no próprio bolso pra levar uma vida de superstar de Hollywood!!!

Inserida por murilollacerda

⁠A cidade tá na mesma e eu volto pro mesmo abraço
Eu sei muito bem o traço da saudade
E quando eu chegar
Me espere em sua porta
E não me deixe ir
Se sabe que eu não volto
Então, o que vai ser?

Inserida por pensador

⁠A cidade da Abundância: Abundancity

Na cidade da Abundância, chamada Aundancity, cada cidadão já nascia com 1 milhão na conta bancária.

Inserida por cleissonopensador

⁠O OVO

Um dia talvez
Continuo sendo freguês,
No meio de uma cidade
Ou no mercado burguês.
Com sapato novo
Começo o dia
Cumprimentando o povo,
De lapis na mão
Falarei pra essa gente
Um assunto diferente
De um novo poema
Cujo o tema é o ovo.
Não sei se serei bobo
Ou Falarei enganando os bobos
Na casca do ovo.
Bobo sou eu
E o ovo também.
A galinha com sua cabeça
Vai fazendo força,
Vai botando
Por onde vai passando,
Deixando seu ovo.
21 dias chocando.
Pintinhos abortados,
Outros vingados,
E vai se espalhando
Na frigideira,
Coloco manteiga,
Saiu o Zé do olhão.
Ou se preferes,
Bife do zóião.
De olho no ovo,
Bato a casca na quina.
O ovo também serve
Pra medicina,
Alimenta todos nós;
Muita clara e gema
Batendo bem direitinho,
Temos o omelete.
Muitos usam e fazem seus testes.
E serve o mundo dos cosméticos.
Tem gente
Que só quer ser diferente,
Come ovo cedo,
Até no café.
Vai jantar ovo batido,
Quando enjoa,
Come cozido.
Bicho da casca mole,
Dele também se faz maria-mole.
Pro bolso é muito poupavel.
Vamos continuar comendo
Nos mantendo saudavel...
Convido todos,
Agora nesse banquete,
Desse ovo
Acabou de sair o bolo...


Autor:José Ricardo

Inserida por JoseRicardo7