Poesia sobre Cidade
Solidão, prazer, dor
As veias da cidade tão entupindo
União, lazer, amor
A destruição está se reconstruindo
Pedra, molotov, ou lixo queimado
Não importa, já está tudo traçado
Alastrado, tua máscara já está caindo
O sistema já está implodindo
Tudo tranquilo, tudo beleza
A melhor parte é o final
É o bolo da cereja, e não o contrário
Saiu do armário, mas entrou na gaveta
Sem pressa, paciência
Meça a ação, medição
Morte! Quem lhe disse que é a física?
Tranformação, escama, borboleta
Efeito estufa
Champagne sem espuma
Ta tudo cansado, as arvores tão chorando
O grito de clemência bate como um coice, a foice vai sendo afiada
Arrematando o futuro que nos aguarda
E cuidado com o aguardente, ta te deixando mais do que doente
Ausente
Não minto, quem só mente não somente mente, mas se ameaça
E de guerras estamos fartos
As veias tão dilatadas, é tudo bem bonito
Somente o infinito se declara
Mas o vazio não desapareceu
Lembrete de algo que ainda não aconteceu
Mas talvez, quem sabe um dia
História narrada
Conclusão
Cuidado
Antitese
Alegoria
Calor
Luz
7
A noite chega sorrateira e calma, mal a vemos diante das luzes na cidade, tudo tão rápido e mecânico dormir, acordar trabalhar estudar que muitas vezes esquecemos até de sonhar e viver perdemos nosso tempo com tantas inutilidades, somos a geração supérfluo, por que buscamos coisas para nos façam felizes , quando não são coisas são pessoas. Esquecemos que a felicidade está nas coisas mais simples e muitas vezes sem valor algum.
Quantas vezes saímos de nossas casas e nem lembramos de dizer aos nossos pais que os amamos, quantos dias nem marcamos na memória por serem rotineiros e cansativos , e quanto aos amigos 1.000 são eles nas redes sociais e às vezes zero na vida real , fazemos amigos por interesses , não que já não fizéssemos isso na infância quando alguém ganhava aquele brinquedo novo , mas agora é diferente somos adultos .
Quando vamos nos dar conta de que maior presente da vida está em poder compartilhar a vida uns com os outros ,e de que para ser feliz não precisa correr tanto e nem comprar tudo , afinal quando morrermos as gerações futuras não se importarão com o que éramos talvez alguém lembre daqueles que escreveram livros ou influenciaram pessoas, mas uma coisa é certa os que não souberam aproveitar serão esquecidos para sempre em suas sepulturas e os que aproveitaram suas vidas também, porém os que aproveitaram fizeram valer a pena cada segundo de existência e isso basta.
A máfia de táxi que acontece no Aeroporto SDU é das coisas mais desrespeitosas dessa cidade. Isso tem que parar, temos que poder reclamar.
O RJ pretende ser uma cidade ícone, sediar eventos internacionais e esse tipo de pequena corrupção não apenas mancha o nome da cidade, mas deixa uma revolta naqueles que são cidadãos cariocas. Atenção, autoridades, parem de olhar para fora, porque há muita gente querendo respeito bem aqui do lado. A gente tem que fazer a nossa parte. Entrar na fila, reclamar dos que não fazem. Dizer por aí que o Brasil não tem jeito,
definitivamente não ajuda. Eu não desisto. O certo começa dentro da gente.
Se havia uma certeza, sobre o amor, esta..
Foi atropelada pelo caos da cidade,
Nada que a alguém afetasse,
A não ser ao meu coração
Um indigente atropelado na avenida
Mas a verdade ainda rola no asfalto o sangue de quem ama também
Do amor mesmo... só ficou o poema...
Engavetado no necrotério da vida
Wilson Costa Wilson
Na minha cidade tem muitas igrejas, mas só uma tem um sino que badala ao meio dia, e as seis e trinta da tarde,
Poderia ser ao contrário, uma só igreja e vários sinos.
Minha felicidade seria,
Seria minha felicidade,
Felicidade seria minha,
Li fé seria minha cidade,
Li fé se ria minha cidade,
Li se minha cidade ria, fé.
Então, sentado no banco em frente ao Parque Natural da minha cidade, Paro por alguns instantes observando uma estrela solitária e atrevida, resistir ao sol que nasce em seu esplendor diário.
É muita ousadia.
Estrela rebelde, não vê que essa afronta não vence?
Como resiste ao inevitável?
Então me vem a lembrança de uma aula (há décadas...) em que o professor explicava que muitas estrelas que vemos, já não existem mais.
Não passam de brilho que ainda viaja pelo universo, mas cuja mãe já morreu.
Será que estou a conversar com um defunto?
Estrela rebelde, pirilampo estelar.
Não me faça de bobo.
Não mais.
Não de novo.
Amanhã volto, pra ver se ainda está aí.
Volto pra conversar
Volto pra ti.
Quando te vejo pelas ruas da CIDADE,
Sinto SAUDADE, E a solidão me DOMINA,
Vejo ao teu lado o homem com quem CASOU,
E CONQUISTOU, Teu amor puro de MENINA,
E a tristeza eu não consigo ESCONDER,
Me faz SOFRER, A situação que eu CRIEI,
Te ABANDONEI, Por uma mulher CASADA,
Uma vida ARRISCADA, E mesmo assim eu CONTINUEI...
Cidade que amo
e que sofro ao ver
o quanto é maltratada
por políticos corruptos.
Mas que ainda tem nos céus,
um mar de sonhos.
E o por do sol mais lindo
na época mais seca do ano,
um consolo da natureza...
Brasília, quando enfim,
as pessoas vão enxergar
a beleza de seus encantos e mistérios?
Os que ultrapassam além do Congresso,
tribunais, órgãos públicos e ministérios?
Brasília,
a cidade que meus olhos creem e vêem
se chama céu,
se chama rock,
se chama arte,
se chama gente de esperança.
Minha casa...
Fiz minha casa,
bem distante da cidade.
Firmei os alicerces,
no melhor galho da árvore
onde o vento passa direto
e a brisa, bem discreta,
finge, não saber onde moro.
Neste silêncio que escolhi,
me recolho e me acomodo
olhando as estrelas no céu
que cúmplices, ficam ali,
vigiando, até eu dormir.
by/erotildes vittoria
No melhor bar da cidade.
Com a melhor cerveja congeladora de dedos.
A carne gorda desdenhado da brasa.
E meus estimados amigos
mastigando a pauta
num copioso suplício
ao choroso violão.
Coisas da vida
Capítulo 2:
Clarissa vive mudando de cidade. Amanda e Natália vivem em Aurora desde que nasceram. Clarissa não. E agora ela vai se mudar novamente. Sua mãe teve de arranjar um outro emprego numa cidade vizinha. Ainda bem que é numa cidade vizinha. Então elas vão poder se ver de vez em quando, apesar da distância. Estarão separadas, mas apenas fisicamente.
Algumas semanas depois, Clarissa liga para Amanda avisando que já se mudou de cidade, assim de repente.
- Oi, Amanda. A gente já ta aqui em Ituporanga. Já estão colocando os móveis no lugar. Bom, a mãe ficou medo que desse outra enchente aí. Então a gente já ta aqui. De qualquer modo, a gente teria que vir mesmo né.
Amanda ficou louca com a novidade. Não acreditava nisso. Mas tentou compreender.
- O.k. , entendo. Não queria que fosse assim. Mas querer não é poder, né.
- É. Bom, eu não avisei a Naty ainda. Pode fazer isso pra mim? Tô cheia de coisas pra fazer aqui e tenho que desligar. Assim que der ligo de novo.
- O.k., aviso sim.
-O.k., beijos, tchau.
- Tchau, beijos.
Elas desligaram o telefone. Amanda ligou imediatamente para Natália.
- Oi, Naty. Péssimas notícias.
- Urg. Que foi dessa vez?
- A Clara mudou de cidade. Me ligou agora dizendo que as mudanças já estão todas em Ituporanga. Pediu pra eu te ligar, porque ela tá sem tempo.
- Cara, eu não acredito.
- Nem eu.
- Tá, mas como isso?
- Bom, ela disse que a mãe dela tava com medo que desse mais uma enchente aqui né, como da outra vez, e aí ela já mudou de cidade. Achei um pouco precipitada essa decisão, mas ela já iria embora mesmo se não fosse por isso né.
- É mesmo. Bom, pelo menos ela vai continuar estudando aqui esse ano, não vai?
Noite chega ...
Uma onda de calor passeou pela cidade..
Estico as pernas..acendo um charuto...
Observo e reflito olhando a cidade que vive e passa...
Fecho o jornal que contava em notícias a maldade humana..
Decido assim escrever sobre a bondade e o Amor...
Dizem meus amigos benfeitores do mundo que ...
O Bem nao faz alarde..caminha com chinelos de veludo..
Assim nao se preocupa em aparecer nos periódicos ..
Em virar noticia ...apenas contenta-se em distribuir..
Beijos..afagos e sorrisos..em atitudes anônimas que..
Por vezes tao importantes que mudam a vida..
Mudando as idéias e semeando ideais de Amor e Paz..
Como se de repente ...nao mais que de repente..
Em minha mente .. Projeta-se um filme...
Claro e vivo onde percebo os Anjos que disfarçados de amigos..
Mudaram minha existência, com suas atitudes envolveram-me em carinho e Amor...auxiliando a superar as "maldades" da vida..
Percebo que nao foram poucas as vezes...algumas tristes outras alegres...todas muito importantes..
Assim volto-me a cidade ..observo a Lua..sempre linda...
A cuidar das pessoas e transmitir a Paz e Alegria de viver...
Prosseguir vivendo, mais sabido e com o conhecimento que..
Só o Amor..ensina e o Conhecimento ..
Ah este Liberta!!!
Por toda a minha vida
Eu tenho 21 anos. Vivi toda minha a minha vida em uma cidade pequena. Tive problemas na adolescência. Algumas lembranças ruins, ainda trago comigo. Bem, trago lembranças boas também. Uma delas foi meu grande amor. Amor que jurei trazer comigo por toda a minha vida. E, por enquanto, ainda trago.
Era um homem muito mais velho que eu. Mas era tão lindo. O sorriso dele não era tão belo. Não fisicamente. Mas num geral, eu diria que é um sorriso lindo. Um dois mais lindos que já vi. E sabe por quê? Apenas por ser sincero quando acontece. Ele tinha um brilho nos olhos que era lindo. Eram olhos escuros, mas ainda assim brilhavam. E seu corpo? Ah, era tão mais lindo que o sorriso. Bom, era assim que as garotas do colégio diziam ser. Mas eu não curtia muito isso. É claro que não posso negar que isso realmente atrai qualquer um. Mas meu interesse não era esse.
Desde tão jovem apaixonada por um amor impossível. E todos concordavam e zombavam. Sim, isso era ridículo, não? Mas o que eu podia fazer? Ainda não tinha controle sobre meus sentimentos. Mas quem diria que com o passar do tempo tudo mudaria?
Hoje, aos 21 anos, ele olha para mim e diz:
- Eu te amo.
Retrato de uma guerra...
Uma cidade sem ruas,
uma rua sem casas,
uma casa sem família,
uma família sem mãe,
uma mãe sem filhos,
sem filhos e sem mãe.
Um corpo caído,
moído... sofrido.
Um corpo sem braço,
um braço sem mão.
Falta de espaço,
falta de ar,
um tiro no coração.
Uma cidade,
uma rua,
um homem,
sem sol, sem lua...
apático...
sobreviveu porque foi prático.
Um rádio tocando Mister Robinson de Simon e Garfunkel
Um urubu planando no céu da minha cidade ai leu
Um beijo à flor aflora as rosas desse teu jardim
Uma serpente sem dente, sem presas passeia por cima de mim.
DEUS OU DIABO?
Olho a cidade de minha sacada
Deixo a minha mente solta e leve...
A imaginação é o meu jardim,
Hoje estou condenado ao meu lar,
Queria tanto estar com ela aqui,
A desculpa dela foi o seu cansaço,
Restou ficar aqui só com meu dragão,
Restaram asas para me dar outros voos.
Ela bem que podia estar aqui,
Seriamos três, eu ela e meu dragão.
Mas agora sou gárgula na sacada,
Tenho asas de pedras e choro sangue
Acho que sou feliz de maneira irracional
Tenho Deus e o Diabo comigo a brincar.
Uma taça de vinho gelado...
Um suor a escorrer...
A garoa começa a cair lá fora...
Sou gárgula e não anjo,
Estou triste pelo abandono,
Ao meu lado meu dragão.
Deus e o Diabo brindam a vitoria,
Deixaram-me só com dores do amor,
Ter e não ter é pior do que não ter.
Estou só no abandono.
Cadê você?
André Zanarella 23-11-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4623703
Nas Quedas da Cachoeira
CAPÍTULO 1:
Diego e eu morávamos na mesma cidade. Ele era mais velho que eu. Tínhamos 7 anos de diferença de idade. Eu o conhecia só de vista. Via ele passar pela rua vez ou outra. Eu conhecia seus pais de vista também. Nossas mães participavam de um clube. Às vezes eu meio que “pescava” a minha mãe para saber algo sobre o Diego. Algo que talvez a mãe dele tivesse dito.
Diego parecia interessante. Indagador, principalmente. Tinha um cabelo diferente. Eu gostava. Tentei procurar ele nas redes sociais. Para a minha grande felicidade, encontrei. Adicionei ele aos amigos. Mas ele não me aceitava. Eu não entendia por que. Resolvi enviar uma mensagem para ele. Depois de dias ele viu ela e respondeu. E então dali em diante a gente vivia conversando.
Ele me surpreendia a cada dia mais. Ele era demais. Muito mais que interessante. Era apaixonante. Ele parecia gostar da natureza, assim como eu. Uma vez comentei com ele sobre uma cachoeira. Ele ficou louco quando lhe mostrei uma foto. Amou o lugar. Então ele perguntou se um dia eu poderia o levar para conhecer o lugar. Fiquei um pouco tensa. A gente nunca tinha se falado pessoalmente. Mas eu concordei. Até porque nem tínhamos marcado o dia ainda. Com o tempo eu percebi que ele meio que dava indiretas querendo que eu o levasse lá. Imaginei se ele não estava com segundas intenções. Mas tirei isso de minha cabeça, se eu o conhecia o bastante, creio que ele não tinha segundas intenções. Então resolvi combinar um dia. Mas eu disse que levaria uma amiga junto. Então ele perguntou se poderia levar um amigo. Eu confesso que achei uma ótima ideia não irmos a sós. É claro que concordei.
Na semana seguinte nós iríamos lá. Quando pisquei os olhos, já tinha chegado a semana seguinte.
Deus olhai o meu povo da periferia
É tanta gente triste nessa cidade
É tanta desigualdade desse outro lado da cidade
Mas eu tenho fé, eu tenho fé eu acredito em Deus
Olhai por esses filhos teus
Senhor
Ó pai senhor olhai o meu povo sofrido da
Periferia
Terra do Sol
Terra do Sol, capital do Ceará.
Fortaleza, cidade cultural...
De lindas histórias para nos fascinar...
Preferida pelos poetas,
No arrebol do lindo por do sol...
Lugar de bonita arquitetura...
Mar de águas verde-azuladas,
Mescla modernidade e natureza,
Oferecendo-nos os melhores encantos
E uma culinária, que é uma beleza...
A criatividade e o talento do cearense,
Encanta as pessoas do mundo inteiro.
Originalidade no artesanato e na arte popular,
Faz desse povo o mais criativo,
De uma nação que aprendeu a se virar...
Terra de José de Alencar e do cantor Fagner,
Entre tantos talentos em todas as áreas...
Não há um lugar que não se encontra,
Um cearense ao povo entretendo...
Fortaleza, Ceará... Tem tudo para nos alegrar!