Poesia sobre Cidade

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Mimética


Sou da mata, não me acerto na cidade.
Defendo-me do cativeiro de concreto,
Num desejo violento de liberdade.
Desamarroto as asas do pensamento,
Extrapolo pés automotivos, passivos,
Sedentos... Olhos de onça pintada, radar de morcego,
Patas de guará correm no cimento.


Naturalmente anti-cibernética, instintiva, apelativa,
Permissiva... Sou bicho-palha, macaco-prego,
Saci de duas pernas, Caipora, trilha refrescante.
Toda mata vive no meu corpo, plagas verdejantes.
Em mim vivem formas selvagens,
Sonhos que devoram ansiedade, viragens:
Bosque de mil segredos e folhagens.


Minh’alma ponteia verde estandarte.
Disfarçada na anacrônica Campinas fumegante,
Sou anti-vigas de aço, primitivamente blindada.
Naco de floresta oculta por pele esbranquiçada.
Mimética, simbiótica, defendo-me da morte.
Mas se um talho, um corte...
Verão que é seiva meu suporte.

Inserida por lsancta

PELO QUE PASSAMOS NO DIA A DIA, nas noticias que temos de nossas famílias, de nossa cidade, de nosso mundo, e de tantas situações de vida e morte e morte e vida, podemos sim ter sempre a sensação que nossa vida segue e que conduz em um caminho de paz, de fé , de esperança. QUANDO PERDEMOS UM PARENTE, alguém muito próximo se foi, não iremos ver mais. ISSO é sempre doloroso no inicio, aos poucos DEUS vai nos mostrando que sim é possível passar por esses momentos de perda também, que a vida continua, e tantas frases e tantas palavras. OUVE Ó ISRAEL O SENHOR É TEU DEUS, UM É O SENHOR TEU DEUS. Confiamos nele da forma que nos ENSINOU JESUS CRISTO. O conhecemos aos poucos no caminho, na igreja, na vida, no dia a dia em nossas existências. E TRILHAMOS UM CAMINHO PLENO E EXTENSO. Sem fanatismos, sem utopias religiosas. Mas CONFIANDO NO QUE ENSINOU JESUS CRISTO E UNIDOS A IGREJA. Por isso católicos apostólicos Romanos que se reúnem para rezar, para agradecer e num momento pessoal de fé. Com a oração numa música, num canto. Poder cantar e bendizer o nome de DEUS e bendizendo poder CONFIAR O NOSSO AMANHÃ.



Iniciei o ano de 2011 não tendo boas noticias nesse inicio de ano, duas tias faleceram, doentes, sim , estavam doentes, descansam em paz com DEUS, sim isso é reconfortante. Tragédia no Rio de Janeiro, que ruim tantas pessoas faleceram, os governantes estaduais de São Paulo, do Rio de Janeiro, do BRASIL ficam a culpar-se um ao outro, repassando a culpa , sem penalizar realmente os culpados por essas mortes. COLOCAM A CULPA NA CHUVA, na água, na natureza. QUE CUMPRE O SEU PAPEL. Mas e se fosse diferente, se tivéssemos feito assim, ou se tivéssemos feito assado, como seria?????

Assim vamos cada um de nós sem esperança, sem fé, sem caridade. PRECISAMOS NOVAMENTE RECOMEÇAR.

Inserida por moisesrocha

...Na ronda pela cidade
Os olhares são penetrantes
E é isso que garante
O brilho e a virtude da noite
Dum povo insubordinado
Que anda na escuridão
Das avenidas de inteligência
Ou naquela rua de libertação...

Inserida por Matheusapple

“Encontros e desencontros”

Hoje, sai pela cidade
Sai sem rumo, sem destino
A procura de felicidade
Em busca de uma verdadeira
Amizade.
Entrei em bares, festas e boates...
Ouvi musicas: samba, rock, MPB...
Ate que vi algo, via alguém
Que me chamou a atenção,
Uma bela vista, era você.
Observei-te por minutos, horas...
Até que me veio certa “coragem”.
Aproximei-me, e se confirmou o que eu vira.
Era bela! Tão bela quanto uma rosa, quanto um buquê.
Seus lábios eram cobiçosos...
Olhos radiantes, seu pescoço...
Como era lindo e gracioso.
Tinha formas perfeitas,
Pele delicada, um corpo formoso...
Tirei-te para dançar, rápido o tempo passou,
Foram momentos bons,
Que num piscar de olhos acabou.
Hoje, não sei onde estás,
Procuro-te, e não a encontro.
E na ancia de te encontrar
Perco-me, me desencontro.
08/01/2011

Inserida por marcelogs

Toquei na cidade de Carvalhos, mas só falei de Alagoa.
Carvalhos é uma cidadezinha lá do sul de minas, cravada como Alagoa, na Serra da Mantiqueira. Carvalhos que tem uma temperatura amena, com um certo friozinho tambem, tem nas suas cachoeiras o ponto pitoresco, sem se falar no Pico do Muquém, que fica lá de cima apreciando o que os seus moradores aprontam - gente muito educada e hospitaleira, lugar também de terra boa e gente do mesmo quilate.

Inserida por ajotage

Por você, eu continuaria nesta cidade
Por você, eu realizaria meus sonhos
Por você, eu seria alguém diferente
Por você, eu diria a frase indizível por mim :
eu amo você
Por você, eu manteria meus sentimentos expostos
Por você, eu não mentiria
Por você, eu seria alguém melhor
Por você, eu não faria tudo o que fiz
Por você, eu ainda estaria viva
Por você, eu continuaria a respirar
Por você, eu não teria pulado
Por você, eu não estaria morta .

Inserida por RaabeMelo

Um piano abandonado, viu-se inútil sem um bom pianista que pudesse tocá-lo.
A cidade inteira não se importava com seu som.
Muito menos com todos os arranjos e orquestras nos quais participou.
Sua história de nada valia, pois sua música era ultrapassada demais.

Muito triste e sem perspectivas, o piano tocava apenas em 'Dó'.
A poeira cobriu suas teclas, e suas cordas estavam desafinadas.
Havia virado uma mesa, uma tábua forrada com jornais amarelados.

Contudo, em uma manhã, um velhinho entrou na loja querendo sorrir.
Com seus passos lentos retirou seus óculos e com um lenço os limpou.
Mirou o velho piano, cheio de saudades e cercado de 'Sol'.

Abriu sua carteira, contou as notas e moedas que economizou por 'Si'.
Levou o velho piano, limpou, afinou e lustrou o marfim.
Sentou-se ao piano em frente a janela, que se iluminava à luz do jardim.

Tocou o velho e o piano, uma música-saudade que os enalteceu.
Os vizinhos que não se importavam, logo se encantavam ao som que surgia dali.
A cidade logo repensava, porque tanto tempo ouviu música ruim.
E o piano encontrou o seu tom, o velho o seu dom e se fizeram arte assim.

Inserida por brunobarcellos

Percorrendo meu caminho para o centro da cidade Andando rápido Rostos passaram E eu estou perto de casa Sem expressão, olho para frente Apenas percorrendo meu caminho Percorrendo um caminho Através da multidão Eu preciso de você Eu sinto sua falta E agora eu me pergunto….

Se eu caísse No céu Você acha que o tempo Passaria para mim..Pois você sabe que eu andaria Mil milhas Se eu pudesse apenas te ver… Esta noite
É sempre em tempos como estes Quando eu penso em você E me pergunto se você alguma vez pensa em mim Pois tudo está tão errado E meu lugar não é Vivendo em sua Preciosa lembrança
Eu, eu não quero que você saiba Eu, eu me afogo em sua lembrança Eu, eu não quero que isto acabe Eu, eu não…
Se eu pudesse apenas te ver…Se eu pudesse apenas te abraçar…Esta noite [♪]

Inserida por piteroliveira

Meu amor esta lá fora
E dentro de mim
Sua respiração sentida
A cada passo nesta Cidade
De tão pequena por procura
A cada canto de encontro
Uma deixa de detalhes do meu amor
Assim se agiganta esta fascinação
Mesmo sem procurar por pistas
Apenas um perfume e tudo
Desencadeia em alucinações de procuras
Tudo diferente fica tão igual
A confundir e muito a cada passo
Ruas intermináveis ao atravessar
A tantas cobranças de caçada
Uma imagem fixa
Cada detalhe do ontem
Embaralham tanto o presente
A ponto de fundir
Presente, passado e futuro
No fragmento do agora...

Inserida por ManoelAudaz

Encontros e desencontros

Eu vejo as pessoas indo e vindo nos terminais da cidade, vejo sonhos e planos, eu vejo garotas e garotos, vejo o amor, ah o amor

vejo rencontros e desencontros, vejo tristeza e dor, o amor, ah o amor
reencontro amigos alimento a minha saudade, a triste história do amor, triste, ah o amor, amor
pessoas entram e saem, pessoas chegam e vão, e eu continuo sentada, e eu continuo sentada, ah o amor, amor
dizem que amar e uma dor, mais amor eu continuo esperando, alimentando a saudade, alimentando, alimentando o amor, alimentando, me alimentando de você, me alimentando de dor, ah o amor
esperando por você, a solidão, oh a malvada solidão, o amor, ah o amor, amor...

Inserida por mayaracchavess

Cidade Maravilhosa

Rio do bonde pão de açúcar
Rio do samba e do tambor
Rio das praias Rio da serra
das histórias de amor
do piscinão de Ramos
Rio do Arpuador
Rio da Barra da Tijuca
Rio da rua do ouvidor
Rio do Maracanã
Rio da Beija Flor
dos fogos de copacabana
Rio que supera a dor
Da Rocinha da Mulata
da ilha do Governador
Do Vasco do Flamengo
do Fogão do Tricolor
da garota de Ipanema
do carioca da gema
Rio do Cristo Redentor.

Inserida por GVM

A cidade não para, não ama, não chora...quando molha é da chuva. A cidade não desliga, não dorme, não descansa. A cidade some, engole e cospe. A cidade te engana. A cidade é grande, a cidade tem luzes, a cidade tem escuro. Tem solidão, tem multidão. A cidade muda a todo instante, ela não tem tempo, ela não te espera, ela sempre acelera. A cidade é gigante, terra dos bons, dos maus, dos pequenos, fracos, fortes. A cidade te abriga, mas nem sempre te fortalece, conforta. A cidade é fria, nem sempre quente. Na cidade tem prédios, casas e poucas árvores. Na cidade tem postes, de luz e energia e como frutas ou flores são os fios e lâmpadas. Na cidade não tem borboletas, tem barata. A cidade nem sempre é limpa. Ela é poluida. Tem desenhos nas paredes, tuneis, viadutos. São desenhos coloridos, são revoltas contra o governo. Na cidade existe trânsito, existe solidão em cada carro, existe cada rádio. Na cidade tem muita informação, propaga produção. A cidade nunca para.

B.

Inserida por TainaraBullara

- Sabe, não sei andar pela cidade, mas sei traçar todo o caminho que me leva até a casa dele. Não sei andar pela minha casa, mas sei vagar pela casa dele no escuro. O que eu tenho doutor?
- Um GPS e uma Lanterna. É o que você não tem.

Inserida por ReynaldoAraujo

Revolta

Terra de Deus
Cidade dos poetas ocultos,
das injustiças, calunias
e das desinformações

Sonho em tiver independente
Descaso, exploração, migalhas
Por que esta realidade imposta?
Isto não mim agrada canalhas!

As noites são encantadas
Pacata quando é necessário
Onde o justo não tem salários

Futuro de um bon vivant
Sonhar é perigoso demais
Esta ela tua realidade Ibitupã.

Inserida por pretobom

Continuo andando naquele carro velho
Que cruza com total insensatez a cidade
Vem da Liberdade e vai até o que ultimamente penso de liberdade
Aquela de poder sentir novos versos ebulindo
Em antigas Antígonas, segundo Mário, antigonas
Ou meu andar caricato e trágico
Carrego pesos como o Fausto, não o do Goethe, o daqui
Só que os meus não me dão velocidade
Como erros, meus pesos, não estão a serviço dos acertos
Lido com a dor sem domesticá-la
Apenas não sou por ela aniquilado
Pois primitivo me privo de ser íntimo de deuses e tebanos
Mas sem a ilusão é impossível atuar, como dizem
E não sou belo,
O trágico, também dizem, é alegre
Apenas caminho com essa solidão sem espelho
Em seu todo perfeita, plena, repleta de erros, pesos, e acertos
E sonho este desejo insano de completude
Molhado de sêmen e risco
Pela insônia das horas

Inserida por calimasa

Eu moro numa cidade chamada solidão
Aqui, tudo é vazio, sem cor, sem brilho.
Há pouco tempo, essa cidade estava habitada
Havia brilho, havia movimento.
Hoje, não passa de um local ermo, deserto, apagado, onde tudo é cinza.
O sol não aparece por completo.
Quando um raio tímido faz menção de aparecer, eis que surge uma nuvem enorme e carregada e tudo fica escuro novamente.
Nas ruas o que se vê são cicatrizes, imagens deturpadas da realidade.
O ar é carregado, pesado e difícil de ser absorvido.
As árvores e plantas estão secas e a chuva é constante.
O palhaço que ficava na praça alegrando a população, há muito tempo deixou de pintar seu rosto, pois não encontra motivos para sorrir, tudo apagou, tudo acabou.
A noite é sombria, as luzes não acendem mais, a lua não tem coragem de aparecer, e as estrelas nesse lugar, deixaram de existir. O que se ouve, de vez em quando, é o cricrilar dos grilos e asas dos morcegos que sobrevoam o país abandonado.
Assim, dessa forma, é que os dias passam na cidade da SOLIDÃO, meu atual endereço.

Inserida por oestevan

como se coleciona pôr do sol?
Vá em cada cidade, estado ou pais e procure o lugar mais lindo onde o sol se põe.
Fotografe,coloque o nome do lugar e eternize em algum lugar.
Na memoria a gente esquece a grandeza dos detalhes e os tons exatos das cores.
Por isso fotografe!

Inserida por biapeace

o que acontece com voce
quando o por-do-sol da cidade
vai embora e a lua chega

voce veste suas roupas
de seda branca
fica deitada, sonhando
com o teu principe

o que aconteceu com teu jardim
ele esta morrendo
nada mais cresce
voce não consegue ver isso ?

quem é o teu jardineiro
que tipo de sementes ele usa
deve te-las regado
com as tuas lagrimas

oh, adoravel menina
eu estou aqui
nos dois sabiamos
que isso iria acontecer

mas vc não me ouve
eu chamo o teu nome
bato a sua porta
ei, ei, adoravel menina
voce não quer ficar comigo ?

se ao menos vc pudesse me ouvir
nunca mais precisaria
rezar para chover
eu cuidaria do teu jardim
regaria as sementes
com as minhas lagrimas

Inserida por nicolini

Silêncio
– Eu sou o silêncio!

A bruma insólita
que embriaga os passantes
e devora a cidade calmamente,
durante a noite tão mendiga.

Penso baixo para não
despertar os olhos
tão cansados de nada.

E mastigo devagar os sonhos
E mastigo devagar os sonhos
E mastigo devagar os sonhos

Silenciosamente faz-se o silêncio, silenciosamente silencio.

Inserida por manolokottwitz

A injustiça e neurose processada na cidade
resquícios da maldade e desonestidade pra
prosperidade

Inserida por ConeFrases