Poesia sobre Cidade

Cerca de 2618 poesia sobre Cidade

É noite na cidade, mais uma noite no fim do mundo
A isolação traz, a preocupação do vazio sentimental...
Mas que absurdo! É só outro buraco sem fundo,
Tanto espaço vazio e ainda nos sentimos tão normal...
Ainda é noite na cidade, mais uma noite no fim do mundo,
As luzes não são escudos, abrigos seguros, para nossas baladas...
Mas onde estão os “caras”?...Daqui eu só vejo fantasmas!
E tantas luzes para se iluminar tão pouco o caminho de casa..."

Inserida por Mayconbatestin

Vá caçar alguém parecido com você
Vá se esgueirar em becos
E ladeiras

Mude de cidade
Estado
Esqueça seu apelido
E volte a ser chamado pelo antigo nome

Quem sabe você não encontra um espelho?
O leva pra comer
Paga o jantar
E termina feliz na cama com ele

Inserida por nanacae

O Pterodáctilo (origami)


Estou assim de braços, digo, asas abertas,
Sobrevoando a cidade, a tua vida deserta...
Estou assim, meio pássaro pré-histórico,
Confinado a uma era que não é a minha...
Não sou daqui. Nasci aqui mas sou do céu,
Assim como as nuvens que são brancas,
Sou do ar, do infinito...do alto, de Deus!
Eu sou o homem-pássaro Ícaro,
Revoando os sentimentos vivos,
Caçando o meu alimento...você.
Sou eu o bicho-homem descontente,
Com a mesma voracidade de sempre.
Estou aqui, assim meio pterodáctilo,
Asfaltico como lava seca, confinado
Aos sonhos de você que não me quer.
Sou eu, entregue a um sentimento traidor
E não sei se morro, se vivo ou sobrevivo.
Estou assim, estático na vida,
Impregnado em uma rocha, fossilizado,
Sem você, que diz tudo o que preciso ouvir,
Que sofre como eu...que sonha...
Estou assim como este origami teu.

Inserida por teacherivan

Cidade que com teus
Patrimônios históricos.
Te carrega à época do Império
Recordando grandes histórias.
Cidade do turismo
Que te traz de volta
Aos dias de hoje
Onde o capitalismo impera
Cidade que com sua magia,
Provoca grandes paixões.
E te acolhe de braços abertos.
Quando essa paixão termina.
Cidade de pessoas simples
Pois para ti, bate meu coração
Para ti, mostrei meu carinho
Para ti, toda minha emoção
Para ti, dediquei minha vida
Para ti, somente Paraty
Minha paixão

Inserida por rubensblanco

Encontrei a vida
Perambulando pela cidade
E quis saber o motivo
De manter comigo
Em confronto constante
Fazendo o que bem entende
Jogando duro demais
E me levando muitas vezes
Ao total desespero
Me ensinou, castigando
Lições, jamais esquecida
Colocou em minhas mãos
Uma esperança já perdida
Diante de tantas réplicas
Escutou calada e serena
E com sorriso sarcástico
Ela me respondeu
É a vida !

Inserida por rubensblanco

A cidade cresce para cima:
faz fronteira com o nada,
porque nada existe além
do último andar.

A cidade cresce para cima,
em edifícios cada vez mais altos:
aumenta seus subúrbios verticais.

Inserida por rosaborges

Voce foi uma tempestade, um furacão que arraza uma cidade como arrazou meu coração...
Mas todo furacão ajuda a cidade a criar forças e a se recontruir, e o meu coração também descobriu as forças que tem e hoje ele pode prosseguir.

Inserida por Feliciarutemberg

O sonho

Andando pela rua da cidade, foi quando eu deparei com uma lâmpada, “será mágica”.
Fui logo pensando, olhando para ela achei muito estranho, resolvi da uma estregadinha, que estranho! Estranho ainda foi o que apareceu. Uma nuvem de fumaça, que quando abaixou, apareceu um gênio.
- Ele me disse:
O que deseja, você tem um pedido, veja bem! Só um.
Sem pensar fui logo imaginando você, princesa “, com muito amor, o coração a palpitar, foi logo pedindo o gênio”.
- Gênio, por favor! È com muita saudade eu faço este pedido a você, eu não a conheço, mas o meu coração conhece muito, que até morre por ela.
- Gênio, traga a minha princesa para perto de mim.
- Ele respondeu:
O seu pedido é uma ordem!
Zapet...
Naquele momento, eu já estava beijando, abraçando-a com muito amor e ternura.
Foi uma noite de muito amor e fantasia.
Logo eu acordei e vi que tudo não passava de um sonho.


Hélio Pereira Banhos.

Inserida por leik

"O gênio fala muitas vezes mal e não sabe gramática. Mas transporta
montanhas, constrói cidades, estabelece estradas de ferro e telégrafos.
Muitos homens cultos falam e escrevem muito bem, mas são incapazes
de construir e criar"

Inserida por nikita1989

Quem sou?
Sou um filho de Deus, nascido em uma bela cidade, e criado pelos meus pais, amado por Deus, vivendo e aprendendo a cada dia, por isso eu falo, que todos nós vivemos pela fé, então não tem essa de adquirir fé, já somos a fé em sim, então eu procuro a cada vez mais, torna-la a minha fé mais real, gosto de tudo um pouco, ler livros, assisti filme, cinema, shopping, tudo que uma pessoa comum gosta, não mim considero comum, e nem incomum, mim vejo como eu mesmo, mais quem eu sou, um jovem apaixonado pela a vida, um analista de Cristo Jesus.

Inserida por gleidsonnet

Alberto Pereira - nasceu em 1970 na cidade de Lisboa; licenciado em enfermagem, participou em diversas antologias, tendo obtido, em 2008, o 1.º Prêmio de Poesia "Ora, vejamos".
A 6 de Dezembro de 2008 foi apresentado em Lisboa, a obra poética "O Áspero Hálito do Amanhã" de Alberto Pereira, com prefácio de Xavier Zarco.
Obra e autor foram apresentados pelo emérito poeta Firmino Mendes. O prefaciador e o apresentador foram distinguidos com o prêmio Vítor Matos e Sá, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Inserida por suallinda

Hoje eu passei pela cidade
No pôr da tarde.
E senti aquela brisa
Não era nem quente nem fria.
Não sei descrever o que sentia
Acho que era frio na barriga.
Aquela brisa trazia
O aroma daquele lugar.
Que me fazia lembrar
A velha infância e o amor que deixei lá!!

Inserida por letah

Me pergunto se é preciso esta escrita.
Me espalho pela cidade e volto cheio de mentiras.
Fico triste ao pensar na vida da marionete, lindo rosto, belo sorriso e uma mente limitada.
Quem poderá ter a audácia de ser real.

Inserida por USDL

Sonhar um beijo

Quando me perco nas alamedas escuras da cidade
Guardo o tempo em calçadas de pedras onde me deito.
Olho apenas estrelas esperando por algum beijo perdido
Disparado em direção a algum amante bêbado e tolo.

Janelas se fecham, e luzes se apagam em ritmo de noite.
Os pertos mais lentos, e os longes bem rápidos.
Sincronizam sempre com os choros e gritos.
Dos amores e das dores, que a noite sempre agasalha.

Adormeço nas pedras coberto de estrelas, quando me chamam.
Ainda sonhando ouço tua voz bem perto sussurrar meu nome.
E em deboches, risadas e com certeira facada, gritas em ecos:
És um bêbado! És um tolo!

Jaak Bosmans 12 -03-09

Inserida por JaakBosmans

A Cidade e a Neblina

Na neblina a cidade amanheceu
Sonolenta como os últimos boêmios
E os primeiros trabalhadores matinais
Com seus gorros, capotões e cachecóis

A neblina dá uma certa imprecisão
A paisagem fica sem definição
As capelas e os velhos casarões
Na neblina ficam sobrenaturais

Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce
Quando ela deixa tudo translúcido?

Na neblina os rochedos pelo mar
São terríveis para quem fôr navegar
O aeroporto, então, acende os faróis
E não sobem e não descem aviões.

Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce,
Quando ela deixa tudo translúcido?

Inserida por regina.

SOBRE MINHA PARÓQUIA

Alguns amigos que me vêem pastoreando a cidade durante a semana, perguntam-me constantemente, sobre minha paróquia, pois querem ir lá no domingo. Digo-lhes sempre que "O mundo é minha paróquia". Como eles insistem e me pedem carinhosamente mais detalhes sobre minha Pastoral, cito-lhes o poema-teológico de Emily Dickinson:

“Alguns guardam o domingo indo à Igreja,
eu o guardo ficando em casa
tendo um sabiá como cantor e um pomar por santuário.
Alguns guardam o domingo em vestes brancas,
mas eu só uso minhas asas.
E ao invés do repicar dos sinos na Igreja,
nosso pássaro canta na palmeira.
É Deus que está pregando, pregador admirável!
E o seu sermão é sempre curto.
Assim, ao invés de chegar ao céu, só no final,
eu o encontro o tempo todo no quintal.”

Quando eu termino de recitar este catecismo, alguns desses irmãos repetem felizes e com devoção: Amém, estamos salvos!

Inserida por CARLOSALVES17

Entre a cidade e o mar

Da minha cidade ao mar,
vai a orla pitoresca
do grande Pinhal do Rei;
onde o verde do horizonte
geometricamente é cortado
por estradas e aceiros
de 'stratégico traçado.
Tem aromas de gostar:
cheira a sal e camarinhas,
a resina ou a medronhos;
cheira a madeira também.
A água brota nas fontes
e um ribeiro tranquilo
deslisa, calmo, para o mar.
Enquanto nos parques de merendas
há convívio e há lazer.
E na hora do crepúsculo
a luz coada desenha
figuras de sombra, irreais...

Inserida por marisaqsilva

O MUNDO não é só:
um quarto;
uma sala;
uma casa;
um prédio;
uma rua;
um bairro;
uma cidade;
um país...
o MUNDO
é proporcional
ao tamanho da sua cabeça.

Inserida por M.Kiffer

CHUVA

A chuva forte dominou
a cidade
Raios,Trovões,
Vento,tempestade.
Nós dois sozinhnos
Amando a eternidade.
A Chuva batia forte,
Com toda intensidade.
Lavando nossos corpos
As gotas
Escorriam por nossos
Lábios,rosto,
Alma,vida.
Abraçados,
Cantando,
Amando,
Pensando...
Que o mundo era nosso.
Era nossa a cidade.
Era nossa a chuva,
Era nossa a felicidade...

Desconheço o autor …

Inserida por anaferreira

Hoje a cidade parou
Parou para ver... a lua
Ou a cidade sou eu...
Que parei

O céu púrpuro
E a lua subindo...
Bem de mansinho
Formando um caminho...

Como gostaria de caminhá-lo
Em encontro a mim mesmo
Na certeza que não há somente aqui
Mas muito além...

E ela ali me firmando
A imensidão do carinho
Que a vida tem conosco
E que negamos tanto...

Inserida por mfpoton