Poesia sobre Cidade
cidade de ossos
todos caminha sob sol quente...
enquanto nem acordei,
dos momentos que sou acordado,
piores mares dos todos sentimentos
são triste no caos dos meus pesadelos.
tudo soa a tristeza por fim o calor
queria que chuva cai se mais nunca chove,
tento ter esperança em minha angustias,
esqueço que mundo é um vazio
dentro do meu peito ninguém compreende.
Nos muros da cidade batemos uma foto,não pude guardar e nem revelar
,foi duro pra mim deletar...Mais juro a vc que na minha memória está.
Percival do cidade alerta
Quem disse que ele é morto?
Pensa em uma pessoa esperta
Deixa para trás até eu que sou novo
Idoso sábio e atualizado
Amoroso e simpático
A cadeira dele é confortável
Percival tem estilo de Rei afamado
Fica por dentro de tudo
que acontece no mundo
Nerd divertido e sortudo
Percival tem o coração puro
Homem de bem
Estrela que brilha
As vezes viaja no além
Trabalha e ao mesmo tempo cochila
Percival demonstra ser bastante legal
Tão inteligente quanto o Marcelo Rezende,
É um homem paciente e cheio de moral
Brinca com a Fabíola sempre
Ricão humilde, empregado e patrão
Funcionário da Record,
Percival tira onda na televisão
Faz amizade facilmente e não se sente só.
Pois conquistou inúmeros fãs
Percival, desejo conhecê-lo
Compus essa poesia de manhã
Creio que algum dia irei vê-lo
Eis aqui o poeta Sidney Alves,
Ajude-me a realizar meus sonhos
Já recebi vários aplausos
Mesmo assim sou tristonho
Percival espero aparecer em rede nacional
Gosto de declamar em público
Até mais, chego ao final
Saiba que Jesus é luz que ilumina no escuro.
Passei a limpo (23/08/15)
Deve tá tudo vazio, né? Ela foi pra outra cidade. E você não vai mais poder sorrir. Uma cidade tão bonita como Paris, se tornou tão triste o quanto Recife será pra você? Que bom seria correr pra uma esquina e dar de cara com ela, tirando as cartas no correio. Enquanto você escolhe flores novinhas pra lhe entregar. Eu sei! Eu sei que ela estaria linda com aquele vestido de babadinhos vermelho e essas rosas em seus cabelos cacheados. Mas olha só, meu amigo, você agora precisa jogar essas flores fora e ser um cara forte. Aquele cara durão que você era antes dela te conhecer. Você parecia meio dormindo e ela estava com a vida meio bagunçada. Os dois perdidos juntos só poderia dar isso. Talvez se você arrumasse o seu penteado, poderia encontrar alguém que te achasse engraçado. Mesmo que não chegue à altura dela, vai te deixar um pouco mais calmo. Ou vai te trocar por Madrid. Não vai adiantar sair de casa com essa cara emburrada. As outras pessoas não vão gostar de te ver assim. E você não vai encantar nada e nem a ninguém. E ela? Ela continua bonita e sorridente em Recife ou em Paris. E agora, você triste, não vai te levar a lugar nenhum e nem vai te deixar ao lado dela. Você podia ter comprado essas flores antes. Você se lembra de quando, no último dia, vocês ficaram deitados, tomando aquele vinho barato? Ela te pediu uma razão para que ficasse e você ficou ali, estátua, pra sempre! Agora ela está posando em um outro mundo diferente e você está fora da realidade dela. Agora ela é a sua mulher e você é um garoto barbado qualquer. Você deixou de ser O cara pra ser isso? Fora do seu alcance, você precisa encontrar alguma outra chance de olhar Recife de um jeito melhor. Eu te escrevo e já imagino: Deve tá tudo vazio, meu amigo.
Pensamento, vontade, do sonho a realidade. A distância que percorri, mudei de cidade, transformações presenciei, já não tenho a mesma idade.
Planejei, trabalhei, projetos e realizações, já superei inúmeras decepções.
Sinistrei mas depois aprendi, Endireitei. A vivência é constante transformação, custei a entender, mas a trave caiu...
Posso enxergar, quanta beleza estava oculta, nas trevas de minha ignorância.
Confesso que sou, eterno aprendiz. Muito caminhei, muito procurei...
No Senhor encontrei, agora sei, o que preciso para ser Feliz!!!
- Você pode voltar na cidade em que nasceu;
- Você pode usar algumas roupas de um tempo que passou;
- Você pode até ouvir as marcantes canções daquela época.
Porém, jamais poderá trazer de volta os velhos tempos.
O Tempo que se foi...
Na Cidade do Rio de Janeiro, quando você pergunta a uma pessoa, qual ônibus passa em tal lugar. Eles tem a mania de responder assim: você pega ou o 315, o 418, o 711, o 224, ah! O 977 também passa lá...
Pronto! Já me embaralhou a mente e não gravei nenhum...
Sou louco por amizade,
tanto faz a sua idade.
Sou louco por liberdade,
corro livre pela cidade.
Sou louco de saudade,
por pessoas de verdade.
Sou louco pela felicidade,
que ela dure uma eternidade!
Sergio Fornasari
Quero o cruzeiro do sul das tuas mãos
quero o teu nome escrito nas marés
nesta cidade onde no sítio mais absurdo
num sentido proibido ou num semáforo
todos os poentes me dizem quem tu és.
SILÊNCIO
Eu conheci o silêncio
O silêncio da cidade
O silêncio da nossa vida
O silêncio da serra, do monte
O silêncio do inferno
O silêncio da escuridão
O silêncio das profundezas
O silêncio do mar e da sua brisa
O silêncio das tempestades
O silêncio dos raios de sol
O silêncio dos teus olhos
O silêncio do nosso quarto
O silêncio da tua rouca voz
O silêncio do nosso tempo
O silêncio das folhas do vento
Eu conheci o nosso amado silêncio.
O "bobo"
Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o "idiota" da aldeia, um sujeito que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles o chamavam ao bar, onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas - uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis.
Ele sempre escolhia a maior, mas menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia um dos membros do grupo, com pena dele, chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
"Eu sei" - respondeu o não tão tolo assim - "ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e eu fico sem as moedas.
Aqui em Itapuã...
Nasci poeta e compositor,
Aqui em Itapuã
Na cidade de Salvador.
Vim ao mundo com esse legado
E com um futuro promissor
Para encantar as pessoas
Com os meus versos de amor.
Se alguém ler ou dar valor
È como se o mundo estivesse
Regando essa flor
Chamada: poesia
Que quando lemos um verso
Enche os nossos olhos de alegria.
Minha Terra
Baependi, cidade antiga
terra de tradição
Casa, lar, mãe e amiga
te guardo no coração.
Contemplo-te ao longe
A Rosário e a Matriz.
ouço o murmúrio de um povo,
que em ti repousa feliz.
Elevo a Deus uma prece
Guarde a tua população,
A Serva de Deus "Nhá Chica"
E a Senhora da Conceição.
Quando vivemos EM SOCIEDADE (seja entre amigos, família, bairro, cidade, país ou o próprio planeta), a preocupação primária deve ser sempre o "RESPEITO ao PRÓXIMO, à INDIVIDUALIDADE e DIGNIDADE de todos", nossas diferenças vão de raça, crença, gastronomia... NINGUÉM É IGUAL!
NENHUM ser humano é obrigado a viver EM SOCIEDADE, mas se optar em viver está OBRIGADO a saber lidar com estas diferenças, esta DIVERSIDADE, necessitamos APRENDER E PRATICAR o respeito a nós mesmos e ao próximo, pois que nossas ações AFETAM diretamente a sociedade que ESCOLHEMOS para viver, trago comigo este ensinamento desde criança na seguinte expressão: “nosso direito COMEÇA QUANDO O DOS OUTROS TERMINA, da mesma forma que TERMINA QUANDO O DOS OUTROS COMEÇA”!
Cingapura
Não há como explicar Cingapura com poucas palavras e pelo que andei lendo dessa cidade-Estado, nem livros podem mostrar claramente a alguém sua grandiosidade, sem que se conheça, ainda que pouco seu povo, suas edificações e as obras que construiu em cerca de cem anos.
Como a gente vive de comparações, ainda que seja para concluir que uma coisa não tem nada a ver com outra, meu sentimento maior hoje foi de que eu não tenho vergonha de ser brasileiro, tenho pena de ser brasileiro pelas oportunidades que nos roubaram, pelas coisas que não temos, não fizemos e não vamos ter nem fazer, porque em Cingapura tudo foi criado sob a égide da lei, da ordem, da ética, do respeito ao próximo e da vontade de um povo, tão sofrido como o nosso, mas que tem brio e sabe se fazer respeitar.
Vou construir um bom nome, numa nova cidade, com um quê de credibilidade, uma pitada de maldade…e um fiozinho bem fininho de docilidade.
Seria mais uma na rua principal, apenas um ser vivo que anda e faz a vida parecer cem vezes menor do que é agora. Criar novos hábitos, dormir mais, pensar menos, saber nada e falar por falar, tudo o que vier à cabeça…Pintar um quadro de natureza morta, cantar na igreja, fazer sopa pra doentes e limpar o coraçao com perspectivas tão menos doentias…tantas vezes menos…que nem saberia explicitar.
Mas como? Se o tempo se encarregou de dificultar todas as coisas mais sinceras…
Simplicidade no meio dessa pequena cidade
Já não sei se é normal... ou irracional
Saborear a vida e esquecer da partida
Ser feliz e sempre pedir biz...
Humlidade dentro da simplicidade
E o amor antes mesmo da dor
Se lembrar de tudo o que se pôs a sonhar
Não esquecer e se fazer merecer
Rir da vida, sorrir na vinda
Interpretar a cena com a leveza de uma pena
Desejar a calma para alma
Sempre sonhar, tendo o objetivo de um dia conquistar
Faça do progresso, seu merecer e sucesso
Num dia triste, não se esqueça que você existe
E que ao amanhecer, a dor pode não mais permanecer
Quando o sofrimento sessar, fará a alegria perdurar
Cante e encante
Viva e brinde a vida
Chore mas não se apavore
A poesia prevalece, permanece, engrandece
A música que canta, que o mal espanta, que encanta
A arte de ser, de ver, de se fazer viver...
APOLOGIA À PAZ
O que fazer numa cidade,
Em que a maioria das autoridades,
Vivem burlando as Leis,
Numa cumplicidade?
Nossos direitos são violados,
Não dá mais pra ficar calado,
Vendo toda esta corrupção,
Destruindo a nossa população.
O mundo está cheio de violência,
De tanta gente sem consciência,
Perdendo a calma e a paciência,
Não assumindo tais conseqüências.
Por causa da sua ambição,
O homem faz Guerras e destruição,
Não se importando com a Nação,
Que vive a beira da inanição.
Muitos dizem, que a culpa é da Globalização,
Que eleva os preços da inflação,
Mas o que vemos na realidade,
É uma incógnita da verdade.
Não sabemos se um dia criarão,
Um meio de conter a evolução,
Desta voraz especulação,
Que assola toda povoação.
Apesar de toda burguesia,
Explorar o povo em nome da democracia,
O homem encontra na poesia,
Uma maneira de aplicar sua ideologia.
Não temendo a gravidade,
Daquilo que expressa sua capacidade,
Espera sem medo e sem ilusão,
Fazer das palavras seu galardão.
Fazendo desta atividade,
Um meio de combater a perversidade,
Neutraliza a Guerra e a crueldade,
Com apenas um gesto de amizade.
O sonho de Paz,
Já não é tão fugaz,
Pois da luta implícita,
Faz dela sua maior conquista.
Direitos autorais reservados: Eliud Oliveira (Ely Poeta)
Repimboca da parafuzeta
Era final de tarde, numa pequena cidade chamada Repimboca da Parafuzeta, na qual ninguém fora dela atrevia-se a citar seu nome, por uma espécie de vergonha.
Mas, vergonha por quê? Vou lhe explicar...
Repimboca é uma cidade como qualquer outra, mas com algumas diferenças.
Neste lugar as pessoas são chamadas de Djow, as crianças sabem voar, e os aviões andam de bonde. O macaco joga futebol, computador é sofrimento, caderno é paz, roupa é parede. A grosseria é substituída por carinho, o racismo pelo respeito. Pulseiras são sentimentos, saudade é paciência, amizade é família. Mulheres têm vergonha, os olhos são criativos. A amizade tem amor, e o amor gera o beijo.
Você deve estar se perguntando: ok. Mas porque vergonha?
Vergonha porque vivemos em uma cidade em que as pessoas são chamadas de gente, e essa gente é racista e grosseira. Pensa que nos viemos do macaco, caderno é sofrimento, computador é criatividade, família não sabe o que é carinho. Sentimentos geram vergonha. Quem voa é avião, o bonde trás poluição, saudade vive no fundo dos olhos, o amor só é amor se existir beijo. Mulheres usam pulseiras no lugar de roupas, a “parede” separa a paciência do respeito. Amigos denominam Djow como gíria. Nesta cidade uma das coisas que não existe é paz.
Agora você entendeu o porquê da vergonha?
Ah, esqueci de falar... Repimboca da Parafuzeta é apenas um de vários sonhos, que não passarão de sonhos.
Posso te falar dos sonhos, das flores...
de como a cidade mudou...
Posso te falar do medo, do meu desejo...
do meu amor...
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a Lua
Que um dia eu te dei
Gosto de fechar os olhos
Fugir do tempo, de me perder
Posso até perder a hora
Mas sei que já passou das seis
Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua a Lua que eu te dei
Pra brilhar por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu Amor
Ivete Sangalo