Poesia sobre Cidade
Nas Minhas Ruas
E nas ruas desertas da minha cidade
No silêncio rompido somente por alguns pássaros
Eu danço e pulo com a liberdade
E me contento com a felicidade pássara
Deixar voar, cantar
Nas ruas da minha cidade
A felicidade vem pra durar
Essa é a sua ambigüidade.
Não há idade nem necessidade
Não há mais paz,
Não nas ruas desta minha cidade
As pessoas acordaram, e essa é a realidade.
As ruas não são mais desertas,
E já não ouvimos mais os pássaros
As pessoas se acham espertas
Mas nunca conhecerão a minha felicidade pássara.
AQUI NA ROÇA
Tem moço da cidade cantarolando
As maravilhas de se viver na roça
Cavalgar pelos campos, nadar no rio
Fogueira, roda de viola e cachaça
Aqui tem tudo isso
Mas aqui também se acorda cedo para trabalhar
Cavalo, porco, cachorro, galinha, gado para alimentar
Lavoura pra plantar, cuidar, colher e vaca para ordenhar
Aqui fim de semana ou feriado não se pode parar
A vida na roça não é fazenda de novela
Peão de roupa limpa, mão sem calo e rosto sem suar
Aqui na roça o trabalho é pesado
Mas pra quem já está acostumado
Essa é a melhor vida, esse é o melhor lugar
Parabéns
Enfim viste eleito,
O prefeito
Da cidade do desproveito
Do estado do desrespeito
E no país do insatisfeito
João Pessoa.
Cidade verde e arborizada
onde o teu xaxado ecoa
dentre tantas tão amada
não conheço outra tão boa
de Parahyba à Filipéia
não tem um que faça ideia
o quanto eu amo João Pessoa.
A Cidade dos Gatos
Noite linda céu de estrela ascendente.
Memorias remotas ao longe vinha como
lembrança de um belo e singelo rosto.
“Então antes de pensar morra!” disse
alguém ao longe.
Trazido pelo ar o som daquela tenebrosa
voz, chegava até a mim pela janela.
Que nem sei aquém pertencia cujo um
pavor em mim eu sentia.
E se cabia a mim refletir sobre aquilo.
E as ruas escura e solitária, pôs a noite
tinha acabado de chegar a um certo
tempo.
Cada beco escuro era visto os olhos
brilhante de algum gato.
Parei para admirar tal gato preto que
por mim do meu lado passava, e ouvir
do outro lado: “A cidade a noite é deles”
disse um velho que por mim tinha
acabado de passar que eu nem mesmo
havia notado, só quando ele proferiu
a tal frase.
E a noite parecia ser dada de presente
para eles.
E num encontro de dois gatos numa
rua, parecia que um dizia para o outro:
“O que se passa?”
“Os gatos são os donos da noite”
disse a mim uma figura misteriosa
que por de trais de um capuz seu
rosto eu não podia ver.
“Que cidade mistérios e intrigante”
pensava eu.
Cidade na qual tinha acabado de
mim mudar naquela data de “01/11/1888.”
E numa andança pela cidade ao dia
notei que ao dia a eles também
pertencia.
Ao fazer companhia aos feirantes e
pescadores perto do mar.
Se fartando nos restos de peixes.
E nos seus focinhos dava para ver
quanta alegria neles era vista em cada
ronronar de felicidade.
Então de baixo daquele dia lindo me
dirigir ao encontro de minha amada
na cidade dos gatos.
Verdadeiro valor!
O cabra pode ser vaqueiro
ser prefeito da cidade
ser doutor ou ser pedreiro
ou viver de caridade
do Brasil ou do estrangeiro
mas nem sempre é o dinheiro
que nos traz felicidade.
Entrei na carreira política em busca da realização de um sonho.
O sonho de uma cidade melhor, mais justa, onde todos usufruam de seus direitos, tenham um emprego digno e acesso aos serviços básicos de qualidade.
A cada dia enfrento uma nova batalha na busca incansável da realização deste sonho.
O que me move é a fé em Deus e a força de vocês, Cidadãos Lontrenses.
Acredito que política se faz com amor.
Eu amo esta terra e por isso, dia após dia, faço o possível e o impossível para construir a Lontra de nossos sonhos.
Sei que grandes conquistas são possíveis quando temos equipes preparadas, que atuem de forma a buscar sempre a melhoria da qualidade dos serviços prestados.
Confio em minha equipe de trabalho.
Hoje, a cidade de Lontra vem conquistando seu espaço, se tornando referência em diversos setores.
Convido vocês, Cidadãos Lontrenses, a participar desta luta, a acreditar que juntos podemos realizar nossos sonhos.
Agora é o momento de buscar o bem comum.
Agradeço e comprometo-me a trabalhar arduamente na busca do bem estar e da melhoria da qualidade de vida de toda a população dessa cidade que tanto amo! Obrigado a cada um de vocês que estão lutando pela cidadania e por uma Lontra cada vez melhor!
Sopraram purpurina
no céu da cidade.
Meu coração neon
desatou num pisca-e-bate.
Uma noite-boite
de vaga-lumes flamejantes.
A cidade enlouquece em sonhos tortos
Na verdade nada é o que parece ser
As pessoas enlouquecem calmamente
Viciosamente, sem prazer...
Aonde eu Cresci
" Quase nada Acontece,
Moro em Caracas..Município Zona Oeste
Cidade dormitório, nada posso esperar...
Pois em cada esquina ,tem uma igreja e um bar
Sem titulo
A cidade vazia
Tudo fechado
As coisas estão frias
Cuidado!
Preste bastante atenção.
Algo pode lhe acontecer.
Controle as batidas do coração
Alguém pode lhe perceber.
Se esconda muito bem.
Ele pode chegar.
Não sei o que ele tem
Não deixe ele nos apanhar.
Não somos fortes.
Não podemos derrota-lo
Talvez tenhamos sorte
Talvez apareça o claro.
Mas todos sabemos
Não adianta fugir.
Ele sabe o que queremos
Vai sempre persistir.
Não há como escapar
É o destino.
Um dia ele vai nos pegar
E cada vez mais está progredindo.
A gente faz de tudo
Mas nada faz sentido
Nem as luzes da cidade
Nem o escuro de um abrigo
A gente faz de tudo
Mas nada faz sentido
Nem a existência de uma guerra
Nem a violência do inimigo
Não posso entender o que fizeram com nossas vidas
Não posso entender por que viramos suicidas
Oh! Oh! "O que fizeram com nossas vidas?"
Oh! Oh! "Por que viramos suicidas?"
Eu ando tão vazio, tão cheio de vícios
E o fim da linha, é só o início
De uma nova linha, de um novo mundo
De um dia-a-dia cada vez mais absurdo
Eu já pensei em mandar tudo pro espaço
Eu já pensei em mandar tudo pro inferno
Mas não pensei que fosse tão difícil
Ficar sozinho numa noite de inverno
Não posso entender o que fizeram com nossas vidas
Não posso entender por que viramos suicidas
Oh! Oh! "O que fizeram com nossas vidas?"
Oh! Oh! "Por que viramos suicidas?"
Dia cinza lá fora, no meio dessa cidade, só menos um ou outro carro para quebrar a melancolia cinza, não sei por que mais não me sinto tão bem como era antes, sinto o frio dessa cidade passando por mim, vejo que as pessoas estão ocupadas demais para viver, passo por elas na rua, passamos um pelo outro como se não tivesse ninguém lá. Almoçando sozinho em um restaurante popular, sinto que a comida está sem gosto, no sei se por estar sozinho, ou pelo clima, meio que como só para que consiga passar mais um dia, queria ter alguém para conversar, abraçar, amar, me sinto sozinho, lembro como era feliz quando acordava na minha cama, em minha casa, me sentia mais feliz que qualquer velho rico, em sua mansão, quando procurava por todas as moedas que tinha, para toma refrigerante com meu melhor amigo.
Não sei se esses momentos um dia vão volta, mais sei que era feliz.
Lá fora a chuva cai, aqui o frio toca minha pele, olho para fora e vejo o cinza da cidade que apenas muda o tom comparado ao céu. Penso agora em meus sonhos, em tudo que já fiz, por tudo que já passei, e sinto a cada momento a presença de Deus em meus dias, dias frios, quentes, alegres ou tristes, e ele aqui comigo. Continuo me decepcionando com as pessoas, continuo tentando compreender o por que que muitos tentam nos afetar, muitos daqueles que passaram dias ao nosso lado, que compartilharam parte deles com a gente e que fizeram crer que era verdadeiro, hoje são os mesmos que colocam o nosso nome nos ouvidos de desconhecidos junto ao turbilhão de mentiras. Chegamos a pensar o preço que tem em fazer o bem, em ser do bem, em querer a alegria dos demias, eis que a simplicidade do gotejar da chuva que molha minha janela me diz, que não existe preço por fazer o bem, o que é de Deus é de graça, e vale a pena continar lutando contra a maré, vale a pena ainda assim perdoar as pessoas, pois eu fiz minha parte, e o bem que faço ao outro faço a mim mesmo.
Me pergunto, do amanhã, do amanhecer e percebo que o dom da vida é deixar acontecer é simples, é profundo, é uma metamorfose é apenas viver...
ORIZA SATIVA
No meio do mundo
bem no meio
da cidade grande
no meio de uma praça
bem no meio
do mundo hippie
achei um grão de arroz
para colocar
nossos nomes.
Dia do jornalista
Andei pela cidade e não vi nenhuma loja com um cartaz alusivo à data.
Deve ser porque jornalista ganha mal, presenteia pouco e na opinião de muitos, só serve para bisbilhotar a vida dos outros.
Jornalista é como jogador de futebol:- Meia dúzia ganhando muito e o resto uma mixaria.
E olha, que quem carrega o piano são os que ganham pouco.
Aliás, como quase em todas as profissões no Brasil.
Já no Guarujá o que mais se vê é o diploma a serviço da falácia administrativa ou de gente querendo uma boquinha para falar bem ou deixar de falar mal.
Bem faz o Manoel Vergara que jornalista sem diploma parece mais um malabarista chinês em cima de um muro alto.Fala mal de todo mundo e os três ou quatro que prestam de verdade nem reclamam.
KKKK
Ele: Oi você é nova aqui na cidade?
Ela: Não, sempre morei aqui.
Ele: E onde estava escondida uma coisa tão linda ?
Ela: Nunca estive escondida, e você já me viu algumas vezes por aqui, só que nunca deu atenção.
Ele: Nossa como eu sou idiota deixei passar um avião desse por me sem notar.
Ele: Me da seu telefone
Ela: Desculpa, quando eu usava aparelho, oculos , e andava desarrumada por ai, você nem se quer me notou, e agora que dei uma mudada você me da bola, não dá, não quero aproximações com homens que só querem troféis para expor, e sim homens que percebão o conteúdo, e que tenham a sensibilidade aguçada para perceber a essencia das coisas.
Ela: Vou me mudar de
cidade
Ele: Eu vou junto!
Ela: Como? Você tem sua
vida aqui
Ele: Eu tinha, mas ela vai
mudar de cidade.
Como são as coisas, fico eu pensando
tua cidade conheci e você não estava lá
mas uma amizade nasceu
e tão forte permaneceu
Queria um abraço te dar
e em seus olhos bem firme olhar
dizer-te que sou teu amigo
e agradecer-te por ser carinhosa comigo
Ha!! minha linda amiga Rosi Silva
como pode uma amizade tão forte nascer
quando num delicado momento
este queria pra sempre esquecer...
Mas você, pérola preciosa eu sempre vou dizer
você foi o grande presente
que Deus me deu com prazer
Obrigado Senhor, quero agradecer...
Cantinho da Sol
Lá na cidade
Em frente ao farol
Vejo a mocidade
No bar da Sol
Clima de Tanquinho
Faça-me o favor
Uma cerveja
Tá muito calor
Cachaça da boa
Flor de girassol
Tô rindo à toa
Carne-de-sol
Mais um freguês
Chama um torresmo
Quem foi que fez?
Fui eu mesmo
A tarde tá linda
Tem pôr-do-sol
Música boa
Canta o rouxinol
Que vida boa
Doce igual mel
Prá matar fome
Sarapatel
Na TV futebol
Ouvi um grito
Gol do Bahia!
Era Marisol
Saiu o peixe frito