Poesia sobre Cidade

Cerca de 2609 poesia sobre Cidade

A noite fria cai sobre a cidade.
Chove lá fora e aqui dentro.
Chove saudade e me afoga.
Só me resta saber por onde seu calor escapou.

Inserida por denodado_

Cidadezinha do interior

Oh! Linda cidade
Que sorrir no amanhecer
Eu lembro e sinto saudade
Da Terra que me viu crescer.
Que vontade de voltar àquela terra
De subir aquela serra
De ver o sol nascer
Quero ver o nhambu piar
Nesse dia que eu voltar
A minha infância alvorecer.
De manhã tomar banho no rio
E a noite sentir o frio
Que padece o entardecer.

Inserida por ArallyPontes

A amendoeira
Símbolo de resistência
Não se conforma em viver nas calçadas
Não foi feita para viver na cidade
Por mais que a tentem cobrir
Ela não ira parar de crescer
E crescendo destruindo seu concreto
Ela não concorda com essa condição
Ela não se encaixa no ambiente que vocês criaram
Por isso ela causa incômodo
Vão tentar removê-la
Mas não conseguirão com facilidade
E depois de todo o esforço de cortarem seu tronco
As raízes da amendoeira permanecerão
Servindo de exemplo
Mostrando que ali viveu alguém com coragem!
E se mesmo num ato desesperado
Arrancarem o que restou do seu caule e tamparem o buraco
A amendoeira continuará naquele vazio
Na memória de cada pessoa que a viu antes!
Todo o esforço de a removerem
No final resultará em maior atenção para ela
E mesmo em sua inexistência ela continuará resistindo

Inserida por an0nimo

Minha cidade tem muita simplicidade,
Mas também muito valor,
Pois traz toda história,
De um povo lutador.

Inserida por Rafayselopes

O homem está na cidade
como uma coisa está em outra
e a cidade está no homem
que está em outra cidade

mas variados são os modos
como uma coisa
está em outra coisa:
o homem, por exemplo, não está na cidade
como uma árvore está

em qualquer outra
nem como uma árvore
está em qualquer uma de suas folhas
(mesmo rolando longe dela)
O homem não está na cidade
como uma árvore está num livro
quando um vento ali a flolheia

a cidade está no homem
mas não da mesma maneira
que uma pássaro está numa árvore
não da mesma maneira que uma pássaro
(a imagem dele)
está/va na água
e nem da mesma maneira
que o susto do pássaro
está no pássaro que eu escrevo

a cidade está no homem
quase como a árvore voa
no pássaro que a deixa

cada coisa está em outra
de sua própria maneira
e de maneira distinta
de como está em si mesma

a cidade não está no homem
do mesmo modo que em suas
quitandas praças e ruas

Inserida por rodkalenninfe

Cabedelo-PB

Aqui vivemos em paz
temos muito a oferecer
nossas belezas naturais
ainda esperam por você.

Inserida por GVM

Experiência de peregrino. ⁠
.
Eu via uma terra de viajantes, terras distantes.
Alguns jovens sentado à margem, pássaros cantando,
ramos de flores, algumas cores do presente.

-- Vi uma geração, cantando alto aos montes,
vi brilho de criança, com sorriso de paz,
havia mares ao redor da ilha,
o sol era quente; havia nascentes de águas puras

observei e vi vidas, saindo da semente,
músicas clássicas em cantos gregorianos,
os velhos não envelheciam, àespera do final

Havia uma escola de cantos,
fogo sagrado em cada instrumento,
os instrumentos eram homens
que através da história
buscavam fazer uma cidade melhor

Sábios, juntos da palavra,
sábios, perto de Deus
cidade fortificada,
cidade poética

Inserida por AllamTorvic

⁠Esta cidade é um reino desconhecido,
quem nasce aqui,
é cultivador de histórias,
chamados poetas.

Inserida por AllamTorvic

⁠Ao vento que soprou
Que me trouxe até mim
Tempestade que amainou
Brisa leve em fim

Tormenta transformada
Em brilho de céu azul
Esperança reencontrada
Em dia de rumo a sul

Na vertigem da viagem
Algo em nós se revelou
Condição de coragem
Acreditar que eu sou

E no regresso à cidade
Que agora renasceu
A incrível cumplicidade
De sermos... tu e eu

Inserida por Meta

⁠Tento seguir em frente
Em uma via de contra-mão
Seguindo as coordenadas
Que estão no meu coração

As placas disseram pare
Mas minha mente dizia não
Bati no muro do amor
Quebrei meu corpo e meu coração

Inserida por henrique_de_freitas

Poema: NOVO ORIENTE

⁠⁠Belíssima Novo Oriente
Terra do Sol nascente
Com tão bela vertente
Entre aclives saliente
E de Serra ascendente

Tua Terra subsistente
Brota fértil nutriente
Que germina a semente
Para lavoura frequente
E Trabalho fortemente

Cidade de Novo Oriente
A tua glória emergente
Do passado ao presente
Lagoa do Tigre à frente
É prospera e resistente

E teu Povo esplendente
Que cedo tá no batente
Te adora imensamente
Pois tu és Novo Oriente
O xodó da nossa gente

Inserida por drjanildo

⁠A Capital
Moro no interior.
Onde o sol e a lua são meus relógios.
Não tenho pressa.
Quando quero comer,
cozinho os legumes diversos, colhidos
na horta, que eu mesmo plantei.
A água que presta está na cisterna,
que se enche com água da chuva.
Crio pequenos animais,
que reforçam meu sustento,
com carne e leite.
Já estive na capital.
Quase fiquei louco com o trânsito intenso.
Não esqueço o grito das sirenes das ambulâncias
E no formigueiro do shopping me perdi.
Voltei correndo para minha casa,
onde também cultivei um jardim.
Aqui tem tudo que preciso.
Aqui viverei para sempre.
Até me misturar com a terra,
onde florescem as flores deste meu jardim...

Inserida por wilerjaeder

⁠Na cidade enovoada se atropelam as pessoas
são quase anjos, outros demónios, que se amam e se odeiam
tento esconder-me entre os vulgares, não quero ser nada
apenas mais um que calmamente chegue ao fim da jornada

Irei conseguir ? Não darão por mim ?
Vive-se muito melhor fora das luzes da ribalta
Que saudades da aldeia onde nasci
Da infância feliz em que corria descalça.

Tenho sono, profundo sono
Daqueles em que nunca nos apetece acordar,
se conseguisse, dormir assim,
poderia ter a certeza que os sonhos que não sonhei
um dia seriam tão verdadeiros como aqueles que não te contei.

Rpi

Inserida por raquel_pinto_1

⁠Retrato-te assim como te vejo
bela e súbtil
intrigante
ousada e querida
de ténues cores
como se de um poema te tratasses
cidade minha
que muitas vezes me acarinhas
e tantas outras me atrais
como me trais

Rpi

Inserida por raquel_pinto_1

⁠Parabéns grande Imperatriz pelos seus 172 anos!
Aonde plantamos boas sementes é o lugar onde colhemos bons frutos...
Vim de uma terra distante, com sonhos e muitos planos... Por ti fui acolhido e hoje faço parte da tua história.
Imperatriz, princesa do Tocantins,
com o trabalho de muitos, tu és formosa, majestosa, tu és amada, és tu Imperoza!
Cidade da multi-mistura, berço de muitos. Me orgulho em viver neste solo maranhense, aqui ter criado minhas raizes e dizer que és tu a cidade que me faz Feliz!
16/07/2024
Conceição Enes

⁠Curitibacana

No olhar é Curitiba das noites frias,
Das congeladas madrugadas.
Pessoas das bebidas quentes
Nas mesas dos bares debruçadas.
Mesmo que se leve em sua fama,
Uma cidade de gente fechada e estranha,
De forma a antipáticos comparável.
É em cada experiência experimentável
Quem realmente a conhece se encanta
E se perfuma com flores de Curitibacana.

Jorge Jacinto da Silva Jr.

Inserida por JorgeJacinto

⁠Em um pedaço de cidade
Em um pedaço de parede
Em um pedaço de azulejo
Quem diria.
Um pedaço de poesia

Inserida por Haddamc

⁠RECORDAÇÃO DO MEU TEMPO NO SERTÃO
Versão Urbana ou Pardal
Eu já fui Curió,
Que só vive no mato,
Não vive na cidade.
Hoje sou Pardal,
Que não vive no mato,
Só vive na cidade,
Por circunstâncias,
Ou por necessidade.
Acho que sou um Curial,
Mistura de Curió com Pardal.
Acho que sou um Pardió,
Mistura de Pardal com Curió.
Como não consigo definir,
Deixa assim que é melhor.
Vez em quando dói o coração,
Na cabeça vem recordação,
Do meu tempo no Sertão.
Quando não aguento a saudade,
Junto vara de pesca e carabina,
Deixo a cidade e vou pro sertão,
Pescá recordação e matá saudade.

Minhas filhas me dão tanta alegria,
Enviando fotos e vídeos de pescaria,
Ver os nétos aprendendo a usar vara,
Prá pesca lambari, bagre, lobó, piapara...
Não importa tipo e modelo de vara.
Nem espécie e tamanho de peixe,
Mas só a alegria de pescar,
Escutando seus pais falar:
Sobre catar e chupar guavira,
Guabiróba, guapeva, jaracatiá,
Coquinho pindó, macaúba, bocajá,
Comer marolo, goiabinha do campo,

Comer ariticum cagão,
Pouco prá não dar diarréia,
Comer jabuticaba do mato,
Pouca prá não entupir,
Tirar palmito, mel de európa e jatei...
Essas e muitas coisas que eu vivi...
Por isso é tanta recordação...
Quanta saudade do sertão...
Saudades dos parentes,
Povo bom e boa gente,
A grande maioria vivia,
Em sítios e fazendas,
Dentro dos sertões.
Longe das cidades.
Tantas recordações,
Quantas saudades...
Marsciano

Inserida por MaNantes

⁠"Eu já não tenho mais pudor, eu quero te ver em toda face.
Me ame, meu amor, rogo para que esse louco amor, não me mate.
Essa doença me faz bem, tudo bem; não se vá, mas se for, já vai tarde.
Tarde demais para as lágrimas; muito cedo pra saudade.
Busco conforto em cada esquina da cidade.
Tento encontrar-lhe.
No cheiro das flores, na calmaria dos parques.
No bailar de cada árvore.
Nos semáforos, nos prédios, no cinza céu, nas mesas dos bares.
Não passa, aquele nosso amor, que jurei ao meu eu, ser só uma fase.
Deus, que fase!
Eu queria que a saudade fosse aquele tipo de lâmina, que não rasgasse a alma, somente a carne.
Queria que, ao sentir seu cheiro no vento, aquela antiga ferida, não sangrasse.
Me acostumo com a dor, pois já não tenho mais pudor, eu quero te ver em toda face..."

Inserida por wikney

⁠É a maneira como você vê a cidade que a cidade vê você.
Viva cidade, ver a cidade, seja a cidade.

Inserida por engelsmiranda