Poesia sobre Cidade
-Na minha casa tem de tudo tem de tudo que o você quiser tem sim
-Meu cobertor é a areia e minha cama são as flores no jardim
-Na minha casa tem de tudo, tem de tudo que você quiser tem sim
- Sob o teto a lua cheia trazendo a liberdade pra dentro de mim..
E só assim eu pode entender que o que é bom não se pode tocar...
Isso é viver, assim cantando na beira do mar
Eu pude entender, oque é bom não se pode tocar, isso é viver, eu e você na beira do mar...
NA PRAIA DE SANTOS EU PODE ME ENCONTRAR
A cidade na Ilha da "Utopia":
"A cidade compõe-se de famílias, que constituem, como acontece na maioria das vezes, agrupamentos unidos por laços de parentesco. As moças, depois que se casam, vão viver com os maridos. Filhos e netos do sexo masculino permanecem na família e devem obediência ao parente mais velho. Se este é atingido pela senilidade, seu lugar é ocupado pelo membro da família cuja idade vem logo abaixo da sua. Para evitar que a cidade se torne muito grande ou muito pequena, estabeleceu-se por decreto que não poderá haver mais do que seis mil famílias, sem contar aquelas que vivem no campo, em torno da cidade, devendo cada família ter entre dez e dezesseis membros adultos. Não se procura controlar o número de crianças numa família e o número de adultos é controlado por meio da transferência de uma casa, onde há adultos de mais para outra onde os há de menos." Utopia -
Ó que rio Bonito!
Começaste uma cidade e com toda tua força me trouxesse uma mulher
Lindo Sorriso, lábios carnudos logo pra mim que parecia estar perdido no mundo.
Ó que rio Bonito!
Tu que alimenta um povo, tanto são teus filhos
Me destes de presente um olhar de maior brilho.
Ó que rio Bonito!
Hoje coloco em teu colo um fruto desse amor
E ele saberá de toda essa preparação e te peço pra ele a sua benção.
Ó que rio Bonito!
Será verdade ou mito?
Mais no fundo eu acredito, e acho que por isso que no fim da minha vida quero que minhas cinzas sejam lançadas em você.
Para eternizar um amor que jamais vou esquecer!
A tristeza constante dessa cidade
Onde o silêncio é minha melódia
Suporto o vazio que tornou parte de meu ser
De minha rotina pacata
Tranquilo em andar no deserto
Deserto de lutas passadas
Sereno ando com a vivência
De poeiras da vida
Que são só passado.
O Que apreendemos com a crise dos caminheiros? Que o Brasileiro é mais egoísta que as outras nações!
O meu pensamento é que o Brasil poderia vencer essa guerra se todos os Brasileiros se unissem, mas infelizmente quando soube que iria faltar combustível correram com galões e não pensaram no próximo que também precisaria, resumindo nós Brasileiros somos cada um por si, e não um por uma nação, não um por um país, não um por uma religião, não um por uma raça, como deveríamos ser, que Deus abençoe o Brasil e não cada um dos brasileiros.
Personacidade!
Cidades se parecem pessoas!
Pessoas constroem cidades,
Cidades constroem pessoas!
Pessoas perambulam por ruas
E cidades por hábitos.
O cheiro do bueiro,
O mal hálito!
A poesia tá sempre em primeiro lugar
Se eu tiver na rua,
No beco ou na sua,
Ela tem que chegar!
Ela não pede licença,
Mas toma bença
Da família inteira.
Ela acha um cantinho pra nascer
Sempre que dou bobeira.
Parece que quer florescer
No meio das abelhas.
Não pode ver uma roda de amigo,
Que já fala comigo
Como quem não quer nada.
Não pode ver um sorriso,
Que já vem papo de paraíso
De vida encarnada.
Anda assim com a felicidade.
Vem falar que pode tudo,
Que não há nesse mundo
Lugar melhor que essa cidade!
Idolatra todo mundo.
Diz ama até o amor.
Faz-se de vítima forçada,
Para a rima elaborada
Poder rimar com dor.
Se materializa sempre
Em tudo que se ama
A vejo claramente
Nos olhos da dona Adriana.
Na filas das escolas
Vejo ela no gol de quem joga bola.
Passa voando, as vezes, com as andorinhas.
Ou se senta para jogar dominó
Com o pessoal das pracinhas.
Até sonhei com poesia
Esses dias
Sonhei que eu podia escrever poemas
Mas no final
Era a poesia que me escrevia.
O meu orgulho é ser daqui, São Paulo do Potengi, eu nasci pra te amar
Compartilho com essa gente plantando nossa semente pro futuro germinar
Toda a nossa descendência preservando a decência para sempre cultivar
Amor e fraternidade, essa é minha cidade, aqui é o meu lugar.
Quando eu não estiver mais por perto!
Me lembrarei de como você me beijava em uma lanchonete que estava no centro da cidade.
Praia Grande
Cidade tão bela
Vive de portas abertas
Para os olhos dos turistas enaltecer
Sua beleza é divina
Muito mais que rotina
Enxe os olhos, é de enlouquecer
Apostou no trabalho
Aboliu o vigário
Seu destino é crescer
Sua vista esmera
Como poucos esperam
Ainda há de crescer.
Minha cidade- um poema,
Que se escorre na barranca..
Desenhando o doce tema:
-Corumbá -Cidade Branca!
Benedito C G Lima
Não sei o porquê de ser assim... ops, sei sim.
Tudo é tão diferente agora
As coisas e formas mudam toda hora.
O gosto já não é o mesmo
As cores mais intensas, o calor então...
Manias e palavras, "oushi" meu rei é "nHão"!
Relembrar virou rotina, esquecer quase obrigação
Planejar se tornou lema
Viver uma profunda confusão.
CARÍCIA CIDADE CORRENTINA
Minha segunda mãe,
Em ti eu nasci
Meus olhos não apreciariam as belezas
Que vi em ti.
É beleza, humana e natural
Sem ter igual, és singular
Quem já conhece sempre te indica
Quem vem aqui já fica para te apreciar.
É meu desejo que progridas e prosperes
Pois há quem queres degustar sua delícia
Teus filhos esperam ser apertados sempre a seu caminho
Sofrendo pelo carinho da cidade carícia.
O codinome #CidadeCarícia é bem fiel
Pela glicose do mel, todos te namoram, menina
Parabéns até aqui pelos 78 anos,
Que eles possam ir trilhando com suas águas cristalinas.
A noite chegando, esse frio gostoso e esse vento maravilhoso tirando os meus cabelos do lugar. Tudo o que eu queria era uma xícara de café e você pra me abraçar.
Seu perfume pra sentir, seus braços pra me apertar, seu sorriso pra me fazer flutuar, seus olhos pra me fazer viajar.
Eu só queria você..
Agora eu vejo as árvores balançando, e mesmo com imenso barulho da cidade e dos carros eu consigo te ouvir sussurrar bem baixinho no meu ouvido, consigo te ouvir chegar, mesmo que seja só imaginação, pra mim é muito real.
Nada consegue me desconcentrar, eu estou fixada em você. Consigo sentir você me abraçar, me apertar bem forte, fazer carinho em toda a extensão dos meus cabelos e me pedir pra ficar, consigo te ouvir dizendo que eu sou só sua. Consigo ver seu sorriso, consigo me perder em seus olhos, sentir sua respiração tão perto da minha.
E por mais que seja somente minha imaginação, eu sinto como se tudo fosse real. Sinto cada toque, cada abraço, ouço cada palavra, e nada pode me desconcentrar, nem o grito mais alto, nem a buzina dos carros desesperados, e nem o mal humor constante de quem não sabe amar.
situação paradoxal:
"Havia gente por toda parte, na rua da cidade, mas o forasteiro não poderia sentir-se mais só se ela estivesse deserta".
"Isso é UAI
Uai, sô
Uai, sim senhor
Uai, amor
Uai maior
Uai, credo...
Uai cedo é bom dia, como vai?
Uai nasce
Uai cresce
Uai desce montanha a pé ou de avião...
Uai é um trem louco
Uai é tudo
Uai é muito
Uai é pouco
Uai é todo mundo...
Uai é saudade
Uai é uma cidade, é um Belzonte..
Diamantina
Ouro Preto
Machado
Poços de Caldas
Capelinha
Uai até o ET fala em Varginha...
Uai de São Tomé
Uai das letras.
Uai é Prados
Uai é Mariana
Boa Esperança, Uai...
Uai de Três Pontas
Uai de Carrancas
Uai, Pouso Alegre
Uai, São João Da Mata
Uai de Januária
Uai que não me sai do pensamento
Uai na ponta da língua
Uai no fundo do coração...
Uai é quase uma oração...
Um mantra
Uai, Amém!"
Existe máquina do tempo porque existe a música.
Impossível esquecer uma noite mágica. Uma estrada escura em que apenas a claridade da lua cheia iluminava o vale. Para atrás um pedacinho de cidade ficava e eu podia ver suas luzes se distanciando.
Um sonho de conhecer São Tomé das Letras realizado.
14 de dezembro - em homenagem a cidade de Caieiras/SP
Da terra roxa cortada por raízes,
De árvores gigantes,
De fábrica com chaminés fumegantes,
De famílias, sonhos, vozes.
O operário com trabalho abundante,
Fez da luta diária
O teu lar, a tua história,
Dali para o progresso constante.
A fazenda, o rio, o mineral,
A velha estação, o papel,
Os eternos fornos de cal.
Da companhia a emancipação
És o nosso orgulho, Caieiras.
Abençoado é esse teu chão.
- Eduardo Soares
Ter o dom,ou a estranheza de pensar
E se aprofundar em cada detalhe dos arredores
Ouvir e sentir os Sons da poluição
E me arder os ouvidos
com a rotina incerta de meus pensamentos
Cada detalhe me prende de alguma forma
As luzes da cidade não são muito observadas
Mas eu as conto e observo
Como se fossem estrelas no céu
Todos os ares que por lá passam
São lembrados por mim
E de alguma forma eu os recordo
Como se fossem experiências de vida
Para alguns pareceria nojento
Lembrar do gosto de ferrugem
Que ficou em meus dedos
Quando toquei os corrimões do parque
Mas para mim,isso é poesia
Os gostos dos ares
E o rangido dos pés na calçada
Como as pessoas são distraídas
Não, eu que sou observadora
Ou somente louca poetiza