Poesia sobre Cidade

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E desde quando você se foi , ás luzes da cidade nunca mais foram as mesmas , as estrelas jamais brilharam com tal beleza , e eu ? Ah eu nunca mais me encontrei .

Self Service ruim está cheio na cidade, mas bons restaurantes têm poucos... Comida ruim a gente acha no lixo... Por isso não importa se acabou. O que importa é que valeu a pena, você conseguiu-me satisfazer por algum tempo, mas agora enjoei do cardápio.

Essa cidade me acalma. Gosto de olhar pra fora e saber que não estou sozinha. Gosto de saber que cada luz acesa representa uma pessoa, uma família, uma vida. É tão boa essa sensação de não estar sozinha. É bom perder o seu valor por alguns minutos. Saber que sou só mais uma pessoa nessa cidade imensa. Que não faço diferença pra maioria das pessoas, e que elas também não fazem pra mim. Gosto disso, gosto dessa falta de importância por morar em uma cidade grande e saber que o mundo lá fora não vai parar porque algum idiota não te deu o devido valor.

Quem tem loira tem saudade, quem tem morena tem qualidade, quem tem as duas é o garanhão da cidade, e quem não tem nenhuma olha a dos outros e passa vontade ;-)

Ela era a última menina sozinha daquela cidade. Amelie, dezessete anos, filha de pais separados, um metro e sessenta e nove centímetros de drama, sorrisos e amores. Com cabelos na altura do seu ombro. E ela adorava se comparar a Capitu, a personagem de Machado de Assis.

Na cidade das indiferenças, vi muitos homens fazendo compras nas luxuosas lojas do orgulho e da arrogância e alguns poucos reformando os modestos casebres da simplicidade, para que pudessem sustentá-los de pé!

O céu era nublado, a cidade destruída, as ruas totalmente vazias, as árvores pareciam chorar, os jardins eram secos, como se houvesse uma grande seca naquele lugar. Que cidade é essa? Onde eu realmente estou? Olhando em volta a única resposta que eu posso achar é que isso tudo era assustador.

Em questão de fatos e relatos, atualmente a cidade nunca esteve tão perto de ser considerada selva.

Quando me agarro ao cordão do tempo que costura a história, contemplo a cidade simples de Belém. Foi lá que Deus iniciou sua peregrinação entre nós e nos mostrou seu rosto humano. Foi lá, numa manjedoura, em meio aos animais, que a Palavra da vida assumiu seu processo de continuidade revestindo-se da forma humana.

Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma. Busquei-o, porém não o achei

Decido ser como as garotas da minha cidade, me deparo com ”Ouvir baladas bregas” logo volto a ser quem eu era.

Sentada no parapeito da janela do andar mais alto do prédio mais alto da cidade. Observo os carros passando lá embaixo. Balanço as pernas e sorrio ao ver o quão frágil a minha vida é. Basta um salto e tudo o que eu (des)construí ao longo da minha existência está acabado, estatelado lá no chão. É cômico perceber como toda a minha vida pode se basear numa única decisão.

"Olhar suas fotos e querer ter te conhecido desde sempre. Ando pela cidade pensando. É vazio sem você mas eu quero o que você quiser e penso. Estou me perdendo, mas vou contar o pior de mim e tentar dar o melhor de mim porque você não merece nada menos que isso."

Os domingos são tão sombrios nessa cidade sombria e vazia, com essa família desmoronada, onde o amor e a paz já não reinam mais...

Cá estou em em uma fazenda, longe da cidade, longe de você, longe de tudo. Sei que não ajuda a esquecer ou a fugir de cada sentimento que sinto por ti. Mas isso machuca mais a mim, que sempre fui fraca e sempre te amei, lembro de cada sorriso, cada desabafo, beijos, carinhos e isso me aprofunda mais em uma solidão em que não me faz bem.

Entrar no trem, partir pra longe. Deixar a saudade, junto com a cidade. Levar o vazio, aconchegar-me num dia frio.

"Os que têm medo sonham. Porque tenho medo da cidade grande onde me perco eu sonho com cidade grande que posso amar. É uma utopia. Não existe. Mas não tem importância. Valéry perguntou: “Que seria de nós sem o socorro das coisas que não existem?” O que não existe socorre. Oscar Wilde, que sabia do socorro das coisas que não existem, escreveu: “Um mapa do mundo que não inclua o país da Utopia não merece nem mesmo um olhar, pois ignora o único país ao qual a Humanidade constantemente chega. E quando a Humanidade lá atraca, fica alerta, e levanta novamente as âncoras ao vislumbrar terra melhor…”."

Amo dias de chuva... Chuva que refresca a cidade, chuva que alegra a terra seca, chuva que faz as árvores dançarem e os mares se agitarem, faz alegrias daqueles que admiram a sua chegada, e também daqueles que se alegram com sua partida, chuva que me inspira, que me faz ser criativa, e que chova todos os dias da minha vida, pois se não for sede de água, é sede de viver a vida.

A casinha que vovô morou era bem longe da cidade, distante do progresso e da modernidade, no entanto, era coberta de carinho e em cada cantinho reinava a felicidade.

Imagine que você nasceu em uma família pobre, em uma cidade pobre, em um país pobre, e com 28 anos de idade, você tem tanto dinheiro que não consegue sequer contar. O que você faz? Você faz seus sonhos se tornarem realidade.