Poesia sobre Choro
Portela, eu às vezes meditando, quase acabo até chorando
Que nem posso me lembrar
Teus livros têm tantas páginas belas
Se for falar da Portela, hoje não vou terminar
"Naquele estranho fim de tarde, o céu sangrava.
A Lua, a pouco, já brilhava com sua timidez pálida.
O vento quente, me trazia lembranças de ti e me gelavam a alma.
Aquele abraço levou-me a calma.
O tudo, sem você é nada.
Quisera eu, ter controle das rédeas dessa paixão desenfreada.
Viver, morrer, sorrir, chorar, amar, odiar, se o faço, faço por ela.
Meu maior sonho, se tornou um dia, não ser capaz de encontrar a paz e a felicidade nos olhos dela.
Aquele sorriso me atropela.
O teu amor, é me uma cela.
Encontro-me em uma prisão perpétua.
Mais uma vez, não evito, tais mazelas.
Tento, aos poucos, matar um amor que, quanto mais se fere, mais rápido se recupera.
Quisera eu, ter sobriedade sobre minha alma ébria.
E enquanto o céu sangrava, mais uma vez eu sussurrava: 'Tudo por ela'..."
Por que você chora tanto
E sofre sem ter motivo?
Vai, deixa todo esse rancor pra trás
Que a vida vem sorrindo pra nós dois
DIA DE COISAS
Há dias que ninguém nos ouve,
Por mais alto que se grite;
Há dias que por mais que se mostre:
Ninguém nos ver;
Há dias que por mais que se corra,
Parece não se chegar a lugar nenhum.
O que parece ser um dia ruim,
É o dia, um dia qualquer;
Apenas um dia diferente na vida da gente.
É apenas um dia em que requer:
Mais esforços, mas atenção:
De se considerar o que quer:
Grita-se: quer ser ouvido, no quê?
Mostra-se: quer ser visto, por quê?
Corre-se: busca algo importante?
Há dias que parece de coisas
Dia de decisões,
Dia de escolhas,
Dia de sentenças,
Dia do juízo final...
Mas a coisa que vale a pena, é viver!
COISA DE GENTE DIGNA
Há aqueles que o mundo não é digno,
Aqueles que pouco dizem e se dizem é inaudível;
Aqueles que pouco reclamam e só veem favores.
Aqueles que esquecem de si mesmos, em causas
E por outros se entregam em troca de nada.
Há aqueles que em meio a uma multidão,
Que não se nota, passam despercebidos
Pois não buscam a glória;
Não buscam a fama e o status.
São e querem ser apenas, o que são: humanos.
Estes que não são copiados, não são interessantes;
Não tem uma marca, não são lembrados;
Não ocupam páginas, não são contados;
São e querem ser sempre o que os outros veem.
Nada exigem, nem o respeito e nem a honra.
Nascem, crescem e andam entre nós,
Fazem muitos, transformam gente,
Mudam a história e muda o rumo do mundo.
São por muitos amados, por outros odiados.
Tem seus tempos curtos e estão sempre ocupados
Parecem fazer valer, cada dia de vida.
Ou percebem que tem os dias contados.
Confunde-nos se são anjos, enviados;
Se são seres encantados, missionários;
Mas dos seus jeitos mudam o mundo
E se vão como chegam, sem serem notados...
DEPENDÊNCIA DAS COISAS
Que se dite as inúmeras regras,
Que se achem os jeitos certos, mágicos...
Nem sempre valerá para todos, serão erros?
Somos todos diferentes, se é gente!
Ainda que grite os mandamentos;
Que os repita de dia e de noite,
Mas só o impacto na alma,
Fará - se abraça-los...
Ou será a carência?
Que se escreva os melhores livros;
As mais melancólicas histórias de amor.
E os mais quentes romances,
Mil e uma estórias de terror.
Cada qual sabe o que sente...
É incerta a dependência das coisas
É repentina,
É eterna...
Filho(a),
enquanto você dormia, eu guardava você. No momento que você acordou, eu já tinha preparado o dia para você. O ar que você respira é a prova do meu amor por você. Saiba que eu nunca te abandonei e contigo sempre vou estar.
EU SOU O TEU DEUS!
chororô
o cerrado chora
chororô
chove lá fora!
é chuvarada, sinhô
18horas: melancólica hora
e eu também tô:
- chorando...
pobre pecador!
que no peito vai gotejando
uma tempestade de amor
de chuva e choro infando
lá fora chove, e eu sofredor!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
Nem tudo é como a gente quer,
Neste mar de tristeza e solidão,
Ja pedi perdão e apenas recebi muitos nãos,
Juro que nesses ultimos suspiros quero sentir suas mãos macias e delicadas quentes segurando os meus dedos enquanto sinto o abraço sombrio da corda em meu pescoço,
Nem tudo é como a gente quer,
Lembra de quantas vezes lhe fiz sorrir e outros ha fez chorar,
Um dia você me dia que seu sonho era se casar,
Meus olhos brilhavam toda vez qua eu lhe ouvia cantar,
Apesar do seu jeito de me ignorar eu nunca deixei de te amar,
Nem tudo é como a gente quer,
Em uma noite vi voce chorar,
Talvez não foi a intenção dele te machucar mais creio que sim só queria te usar,
Apenas me deixe te abraçar e dizer que não esta só,
Só queria poder falar e expressar o quão vocë é especial,
Mais não consigo,
Não dá,
Tenho medo de algum dia te machucar,
Tenho medo de não saber te valorizar,
Sabe nem tudo é como a gente quer,
E neste momento eu só quero recordar o que vivemis nesse ultimo filme,
Para a ultima lagrima cair,
Em uma nova vida reacordar,
Talvez assim seja tão feliz tanto quanto fui ao seu lado como um humilde e solitario amigo,
Ei, não mecha com as minhas pelucia de morcegos e corujas, sei como você os odeia mas eles foram meus primeiros amigos,
De um abraço neles por mim por favor,
Um abraço bem forte e diga que eu estarei sempre la no quartinho com eles apartir de hoje e para sempre,
Para sempre e sempre...
Autor: Jonathas Nogueira da Silva
A POESIA QUE CHORA
A poesia que chora, desinspirada
Na solidão, que padecer me vejo
Na realização, e tão despovoada:
Sofre, implora, por um puro bafejo
Não basta ter a rima apropriada
Nem só desejo de lampejo: desejo
Assim, tê-la, no versar que agrada
Não, no amor findo, oco e sem beijo
No exílio e no vazio que me consome
Não basta saber que no tempo passa
Que tudo passa, quando só quero estar
A poesia que chora, ficou sem nome
Separada do sagrado e tão sem graça
Quando a trova teria de ser de amar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25/01/2020, 05’53” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Um dia vai, outro vem e somos embalados no ritmo frenético do tempo. E não importa se o dia não fechou bem, se não estamos preparados para o novo dia, ele vem. O novo dia vem e permite terminarmos o que começamos no dia anterior, vem com desejo de melhorar aquilo de pior que aconteceu, vem com esperança de um novo amanhã, vem rasgando o peito e aliviando a alma, consolidando o lindo verso bíblico que diz: o choro dura uma noite e alegria vem pela manhã.
Insta: @elidajeronimo
VALE A ALMA
Quando as lagrimas marejam,
Esqueça os olhos:
Veja as causas
Veja a alma.
Da alma marejam as lagrimas
As causas a faz sangrar...
De muitas alegrias
De muitas dores
De saudades ou perda dos amores.
Abrace a alma,
No marejar das lagrimas!
em pranto...
[…] é na viscosidade do suspiro
que a lágrima escorre pela face
redemolindo a alma num só giro
a ferro e fogo, a dor num enlace
agregando o sofrer em um retiro
de silêncio, de um usurário repace
que sonoriza o aperto em um coro
no peito e, amargor em trespasse
vazando o tormento num turvo choro...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 de novembro de 2019 – Cerrado goiano
QUANDO DOI O CORAÇÃO
"Quando doi o coração
Só o dono sabe o porquê.
Não entendem os intrusos,
Nem aqueles que não o veem.
Chora e desespera,
Revolta-se e se ergue.
Quando doi o coração é para se fortalecer."
Me dá um beijo, nega
Pode ser na boca ou na bochecha
Me dá um sorriso, nega
Daqueles de orelha a orelha
Eu te dou meu colo
Se ocê chorar, eu choro
E se precisar de um tempo sozinha
Eu vou ali e volto
Quando eu era mais nova eu vi
Meu pai chorar e amaldiçoar o vento
Ele partiu o próprio coração e eu assisti
Enquanto ele tentava consertá-lo
ESQUECI
Esqueci,do teu sorriso.
Esqueci,dos olhos teus.
Esqueci,dos teus cabelos.
Esqueci,que eram meus.
Esqueci,as tuas juras.
Esqueci, que as ouvias.
Esqueci,de como eras.
Esqueci,teu choro baixo.
Esqueci,dos teus carinhos.
Esqueci,do teu perfume.
Esqueci,os vestidos curtinhos.
Esqueci,que me amavas.
Ah! esqueci de te dizer:
Esqueci, de te esquecer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista.RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
"A natureza do luto é isso: viver-se o luto. Por isso mesmo se veste preto por um tempo. Por isso fazem-se as missas, os cultos religiosos. Há quem festeje, recordando-se da brevidade da vida e da beleza das boas memórias. Há quem, incapaz, chore por dias a fio. E cada coisa tem sua razão. Sua bondade"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")
"Como em outras drogas, é possível viciar-se em tristeza. Viciar-se em chorar"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")