Poesia sobre Arte
A arte é uma espécie de susto, um espanto cujo único objetivo é acordar as emoções e colocar a alma para sonhar.
Depois do amor, os dois remédios mais curativos do mundo são a arte e o humor. O primeiro cura o homem da dor do que não tem e o segundo da dor do que ele tem.
Uma das missões da arte é colocar poesia na vida. Não para que ela fique mais fácil, mas para a tornar mais bela.
A vida é a arte do recomeço e como tal precisa ser repensada, reorganizada, refeita e reiniciada a cada manhã.
A arte é essencial ao bem estar da espécie humana. É o elemento que dá maleabilidade à vida. Nenhuma pessoa por maior que seja a tecnologia que desfruta consegue suprimir essa necessidade e carregar sobre os ombros a rigidez da realidade.
Existem pessoas que são doutoradas na arte de procurar problemas e, são tão especialistas nisso que por menos provável que seja, sempre os encontram, mas se não encontram elas criam, dão-lhes vida, alimenta-os em abundância e depois tentam resolvê-los da forma menos ortodoxa possível, originando um outro problema.
Discernimento é a arte de reconhecer limites, os seus e principalmente o dos outros. Quando a gente sabe até onde deve ir descobre que há linhas que embora invisíveis não devemos ultrapassar. Há espaços sagrados e lugares invioláveis dentro e fora da gente.
Ele nunca foi bom em matemática, português ou geografia, mas era o melhor homem do mundo na arte de me fazer feliz.
Com o tempo, a gente acaba virando artista e ao mesmo tempo a própria arte. Se cada vez que quebrarem nosso coração, deixarmos os cacos no chão, chega uma hora que não sobra nada da gente. Por isso, aprendemos a recolher os cacos, remendar daqui, dali e construir um mosaíco lindo com o que sobra de nós depois de cada decepção.
A arte elimina a distância entre o Homem e os deuses e o tira do lugar comum. A arte é a divindade do homem.
A arte não reprime as pulsões nem repreende as paixões exprimidas por um artista. Em Justaposição, semelhantemente observável em diferentes continentes, em qualquer momento de seu estado emocional, jamais um artista se deixa fragmentar em predominância pela inveja, ciúme ou ganância, pois se autosobrepõe ao universo sem disputa alguma para com outro artista, arte, ou outra pessoa qualquer em estado de sublimação.
Viver é a arte de fazer contato sem contrato e contrato sem contato e ainda sair feliz por ter se dado bem.
"Viver é a arte de solucionar problemas, dormimos para descansar dos problemas e acordamos para resolve-los, os problemas são o sentido de ser o que somos e é por eles que justificamos nossas ações, assim, não tenha medo dos problemas eles são necessários e tão realidade quanto viver e morrer" (L.P)
No palco da vida somos todos artistas, e nossa arte se revela nos atos dia a dia, portanto; devemos todos sermos bons atores.
A boa arte é atemporal, comunica se em um dialogo mudo com o espectador infinitamente e de uma forma diferente, toda vez que ele com novos olhos, a vê.
Sem investimentos na educação, na arte e na cultura, mata se a verdadeira liberdade e a soberania das escolhas, ficando bem mais fácil a dominação por qualquer um para qualquer direção, sem incomodas resistências.
Não consigo ver a arte contemporânea fora de seu papel institucional construtor na linguagem prospera de ponte, atmosfera, instrução e interlocução da cultura, o tempo e a educação.
A verdadeira vocação econômica e social da cidade do Rio de Janeiro é e sempre foi a Arte, a Cultura, a Festa, o Jogo, o Espetáculo e o Turismo. Distante disto só permanentes e equivocados projetos mirabolantes de partidos políticos.
As feiras de arte no Brasil, se equivocam muito a algum tempo quando neglicenciam o mercado versátil primário, diante de um mercado de arte brasileiro tão diversificado por uma gigantesca diversidade produtiva ação artística de obras com varias vertentes criativas, vigorosas e personalíssimas de muitos artistas vivos que na sua grande maioria das vezes são totalmente desconhecidos do setor e batem na mesma tecla do insipiente mercado secundário. Sendo assim, o que ocorre repetidamente em cada nova versão destas feiras, são pequenos escândalos suprimidos por pouco tato, diante de obras duvidosas, pouco características e improprias de grandes nomes consagrados expostas induzindo ao erro ao frágil mercado consumidor e colecionador, que por meio de alguns vendedores pouco profissionais ofertam sem qualquer escrúpulo gatos a preços de oportunidade sem perceberem que são toscas lebres, de artistas mortos que muitas das vezes não tem como aferir de forma simples e direta a justa autenticidade. O mais grave de tudo isto, ainda é a errada mania de grandiosidade aos olhos das instituições privadas e governamentais, que chancelam em parceria e fundos estas feiras meramente comerciais e nunca dispõem de politicas publicas e privadas para invetivarem a arte, a cultura e as atividades artísticas dos pequenos artistas e dos novos talentos com valores empreendedores diferenciados que caminham solitários e órfãos de oportunidades perante o verdadeiro setor cultural brasileiro.
A arte consegue falar e preencher lacunas em nosso espirito, que a mente aprisionada a velhos conceitos, que muitas das vezes não significam nada mas por limites equivocados, não consegue ver e dizer.