Poesia sobre Arte
Olhar poderoso que reflete a tua alma, Olhas de um jeito bastante gracioso, Olhos luminosos que se destacam, Olhando com um brilho atencioso, Olhar que se expressa sem palavras, Olhas para linda arte de cada canto, Olhos de onde o amor se propaga, Olhando intensamente, portanto,
Olhar precioso, poesia demasiada, Olhas refulgindo a emoção reluzente, Olhos intensos de uma beleza rara.
Fotografar é...
Fotografar é capturar o instante,
O efêmero momento que passa voando,
E prender no papel, num gesto constante,
A memória que o tempo vai desfiando.
Fotografar é ver além do óbvio,
É espiar a alma que vive escondida,
Transformar luz e sombra em alívio,
Na imagem que guarda o sopro da vida.
É mirar o mundo com olhos atentos,
Desvendar a beleza que muitos não veem,
Revelar os segredos guardados nos ventos,
Os detalhes sutis que poucos retêm.
É fazer da lente um portal do tempo,
Eternizar o riso, a lágrima, o olhar,
Transformar cada clique num monumento
Do instante que insiste em se eternizar.
É dar voz à cena que em silêncio grita,
Ouvir a paisagem que ninguém escuta,
Captar o caos e também a harmonia
De um mundo repleto de luta e ternura.
Fotografar é tocar o invisível,
Sentir na pele o que está além,
É tornar visível o intangível,
Descobrir o que o olhar comum não tem.
É roubar um pedaço de eternidade,
Guardar o agora, para sempre, talvez,
E ao revermos a imagem, em outra idade,
Reviver o passado, a infância, o que já fez.
É um ato de amor e também de coragem,
Desnudar a alma em cada registro,
Contar a verdade, mesmo que a imagem
Nos mostre as rugas, as marcas, o visto.
Fotografar é uma dança de luz e sombra,
Uma busca constante, quase um ritual,
É deixar que o coração assombre
Cada imagem, tornada essencial.
Pois fotografar é, no fim das contas,
Sentir a vida em sua impermanência,
E, com um clique, manter as pontas
Entre o fugaz e a persistência.
É ver o mundo como um milagre raro,
Guardar na lembrança o que é difícil segurar,
E perceber, por um instante tão claro,
Que a vida é breve — mas vale eternizar.
Na minha direção, vem o teu charme irresistível, a suavidade dos teus movimentos, a movimentação das tuas curvas, estou vendo a audácia reluzindo dos teus olhos, que já me diz qual é a tua intenção nesta noite calorosa, um olhar perverso de um jeito prazeroso, um sorriso esplêndido que transforma qualquer desânimo em entusiasmo, um impacto poderoso, profusamente, verdadeiro.
Estás muito elegante, uma mulher maravilhosa, percebo a arte divina representada no teu belo corpo, os teus instintos aflorados pelo desejo, uma viveza farta de muitos atributos, enriquecidos por tua essência profunda, sincera como uma saborosa loucura dentro da tua sanidade, uma peculiaridade excêntrica, desconhecida por muitos, percebida por poucos.
O que faz de mim, um baita sortudo neste momento, então, se eu estiver certo, chega mais perto e vamos aproveitar cada segundo, fazer deste simples lugar um paraíso, unindo nossos universos num atrevimento recíproco entre beijos e versos sedentos, igualmente, vivos, e muitos afetos e atos correspondidos, sinceros ao ponto de ser inesquecível, emocionante em vários aspectos, um sonho desperto, incrível, sonhado por nós dois ao mesmo tempo.
A poesia é árvore gigantesca
Com lindas folhas de emoção
E uma seiva pitoresca
Que suaviza qualquer coração.
A riqueza dos teus traços,
a intensidade das tuas cores
em tons de verdades,
de sentimentos,
fazem-me querer apreciar-te
na beleza de cada detalhe
com a sensação
de estarcontemplando
uma grande exposiçãode belas artes.
Artistas são como taças de vinho:
Quando lhe despejam a vida, o que os enche é sentimento e o que lhes transborda é arte, para saciar quem faz jus a bebê-la e gratificar quem faz questão de degustá-la.
Ipê
Seja marcante e belo como um ipê, seja único, seja o diferencial entre as árvores comuns, seja um ipê!
"Tenho coisas?
Ou serão as coisas que me possuem?
Depois do meu último suspiro, as coisas;
Não me acompanharão na viagem ao além... "
Nas suas cicatrizes, surgiram vívidas constelações, das suas feridas, brotaram lindas flores, composição divina, o seu próprio jardim sob as estrelas, tem sido uma fênix persistente, renascendo das suas cinzas, mostrando na fraqueza a sua força e às vezes, demonstrando a perseverança expressiva de um lobo solitário que precisou se afastar da alcateia, já sentiu um misto variável de muitas emoções entre constatações de muitos significados.
Como se estivesse fazendo parte da formação minimalista de um lindo quadro, realista e imperfeito, texturas, traços e camadas aos poucos ganhando sentindo, formas características, primorosas, momentos de ressignificações precisas, o poder da resiliência genuína em meio às imperfeições, graças a Deus e a sua sábia, distinta Providência, que está permitindo o desfrute de uma fase tão transformadora e ordeira.
O sabor do secar de lágrimas de lamentações, das compensações valiosas após as ocasiões árduas, da percepção das conquistas desde as pequenas, vivendo o agora de cada instante, os que importam de fato, evitando algumas contendas consigo e com os outros, entendendo que o viver é bem raro, o tempo não volta, por isso que é profusamente precioso, esquecer pode custar muito caro, portanto, lembrar sempre é oportuno, deve ser um lembre diário ou pelo menos, o máximo viável.
Consequentemente, não é sem motivos que o seu sorriso merece tanto apreço, sendo uma representação imensurável do seu equilíbrio, da sua notável determinação, o esplendor do seu espírito, o amor divino que fortalece o seu coração, o brilho de um renascimento contínuo que mediante a vontade do Senhor, tem insistido em brilhar, apesar de sua imperfeição, das suas instabilidades, sentindo uma grande satisfação particular, capaz de iluminar muitos olhares.
Num espaço dedicado ao cultivo do corpo e do espírito, surge um homem cuja alma anseia desvendar os mistérios do Karaté. Vestindo o cinto branco, emblema de pureza e iniciação, ele comparece aos treinos, embora o seu esforço seja tão efémero quanto a brisa fugaz.
Encantado não tanto pelo rigor do treino, mas pela camaradagem e pelas conversas pós-luta, regadas a cerveja, ele busca mais do que a maestria técnica: procura a camaradagem que tanto anseia, numa jornada onde o esforço parece ser um mero detalhe.
Entretanto, à medida que o tempo avança, ele percebe que o reconhecimento do mestre não lhe é concedido, não obstante a sua presença constante. Tal constatação desperta nele uma chama de insatisfação, alimentando a decisão de se desviar do caminho estabelecido.
Assim, unindo-se a outros de espírito semelhante, ele empreende a criação de um novo dojo, onde as promessas de ascensão rápida e a promiscuidade social são as novas moedas de troca. Adquirindo o cinto negro não pela via da dedicação, mas pelo poder monetário, ele ergue-se como o grande Sifu, iludindo-se com a miragem da autoridade.
Neste ambiente que ele próprio forjou, rodeado por almas cúmplices na sua ilusão, o fracasso torna-se motivo de celebração, enquanto a excelência real é eclipsada pela máscara do sucesso fabricado. Na encenação do poder e prestígio, refugiam-se, ávidos por uma validação que não encontram nas suas vidas para lá das paredes do dojo.
Os verdadeiros buscadores da arte, ao vislumbrarem a futilidade deste teatro de vaidades, logo se retiram, deixando para trás aqueles que preferem o simulacro do conhecimento à árdua jornada da aprendizagem genuína. E assim, o dojo prospera, não pela luz da verdade, mas pela sombra da ilusão, onde o ser e o parecer se entrelaçam numa dança sedutora.
Nenhuma foto é boa o suficiente que uma edição não possa melhorar.
O tratamento da foto faz parte da assinatura do fotógrafo.
Haikai de Alba Atróz: Obra e filme
(Constructo de Alba Atróz)
O autor contempla sua obra e um filme roda.
Lindos cabelos, um olhar atencioso,
boca delicada revestida de baton vermelho, tom da paixão, um sentir forte
e verdadeiro com um calor ardente
no coração.
É assim que descrevo esta tua bela imagem diante dos meus olhos,
que mostra uma parte de uma mulher admirável de tamanha vivacidade
que tem muito mais do que belos traços.
Portanto, sinto-me como se eu estivesse numa exposição de arte de muito bom gosto, daquelas que muitos não sabem apreciar de fato e poucos têm a oportunidade de conhecer,
então, fico bastante lisonjeado,
consigo sinceramente dizer.
Numa mente caótica com o excesso de cobranças internas e o reflexo de outras que vêm de fora,
há um fluxo de pensamentos insistentes, confusos, consistentes que dançam de uma maneira coordenada ou de forma aleatória fervorosamente e não importa a hora, qualquer momento pode conveniente,
logo, uma atividade evidentemente perturbadora.
Uma agitação muitas vezes inevitável, mas que pode ser transformada entre outras coisas numa fonte geradora
de inspiração quando seus elementos estiverem devidamente canalizados resultando numa justa compensação.
Abraçando este ponto de vista,
é possível constatar que a arte precisa de uma dosagem de caos para ser criada e uma atenção essencial para ser compreendida, sendo assim,
a provocação da instabilidade é ironicamente capaz de instigar
a sobriedade
Aprecio verdadeiramente a tua composição harmônica
tanto que meus olhos transitam
calmamente pelas curvas
do teu corpo, as do teu sorriso lindo
e espontâneo, além dos contornos
da tua face de traços belos e precisos
Sinto o sabor da tua presença
que é tão espirituosa,
ainda quando não estás por perto,
isso deixa claro quanto que ela é saborosa devido a tua postura verdadeira, bem humorada
e muito calorosa.
São lindas as tuas cores
no tom de sentimentos amáveis,
de sensações exultantes,
uma essência de muita expressividade,
tais atributos são estonteantes,
típicos de uma divina obra de arte.
E nesta mistura de cores, curvas
e sabores, é fácil apreciar-te,
uma bela mulher interessante
com detalhes notórios tão agradáveis.
Há basicamente, dois tipos de escritores: Os arrogantes e os geniais.
Os primeiros fazem o leitor sentir-se um ignorante. Os segundos, mais humano.
Anos e anos indo e vindo.. entre poemas, escritos e encenações artísticas.. as vezes aceitas, as vezes recusadas por falta de tempo..
Entreguei-me a arte, como um pacto.
Hoje sou da arte, e sinto pertencer à ela.
E a cada vez que me sinto perdida, me encontro (e reencontro) também dentro dela..
"Foi tanto que amei...
Foi tanto que sonhei...
Foi tanto que esperei...
Foi tanto que fiz (...)
Que agora tanto faz!"
-Fazendo arte prá sobreviver.
☆Haredita Angel
O artista é a metamorfose.
Seu coração é cerne no desenvolvimento.
Talento e florescimento no palco de atuação.
A dança dialoga com o corpo,
a música sonoriza a aura,
a pintura alicia a mente,
a escrita dá tônus à alma.
Abre-se como portal de múltiplas jornadas,
que descortinam em interpretação.
Se o corpo morre inteiro,
e dele restar só a fuligem,
se uma fração dele vive,
ela ainda fará arte.