Poesia sobre Arte
Sempre gostei de dançar, de aprender sobre diferentes culturas, especialmente sobre os ciganos, que trazem dentro de si essa magia contagiante, porém nunca tive a intenção de me profissionalizar, ou me auto intitular Cigana, pois não sou, e isso é fato.
Posso até dizer que sou uma aluna medíocre, porém dançando, mesmo que seja do meu jeito desengonçado, sinto-me livre, feliz, e totalmente plena. Mas infelizmente não há como negar que algo tão especial como a dança, está cada vez mais desvalorizada, pois tudo anda muito deturpado. Alguém resolve fazer algumas poucas aulas, e logo em seguida se intitula professor / professora. Na sequência começa a dar aulas repassando aos alunos e alunas, informações totalmente falsas e equivocadas.
É óbvio que isso não acontece apenas com a dança cigana, mas tbm com o Flamenco, Jazz, Hip Hop, e tantas outras mais.
A dança é a mais pura forma de expressão, mas a cada dia vem sendo mais e mais, contaminada por falsos profissionais, além de não ser devidamente valorizada como deveria ser.
Muitos professores ralaram a maior parte da vida estudando, procurando se aprimorar, e se esmerando para repassar o melhor de si, e é aí que a injustiça começa, pois assim como as roupas da China são mais baratas, os falsos professores vendem suas mentiras da mesma forma.
Yo soy
Soy el lienzo de un pintor enamorado,
Descuidado,
Y a veces hasta amargado.
Soy también la música en la voz del cantante que sueña,
Que llora alto resonando su voz.
¡Que grita el amor para alguien que solamente él sabe quien es!
Soy el actor de un escenario decorado,
De un teatro ensenado,
De un circo armado.
Soy una pieza en un cartel.
También soy el pincel en la mano de un niño,
Y soy la esperanza,
Soy el dibujo gravado en la roca,
Soy el garabato en la vieja hoja de papel.
Soy el poema de amor inspirado,
Por un poeta completamente alucinado.
Soy un romance,
Soy humor,
Drama,
Ardor y esplendor.
También me encuentro en los muros de la ciudad,
Es las iglesias,
En las plazas y museos...
¡Hola!, es un placer
Mi nombre es Arte.
Os ditames da educação
É possível ser cordial, agir educadamente com alguém que nos tenha ofendido? Quando um coração é ferido existe discordância de sentimentos que podem ir além, dependendo do grau de educação de cada pessoa, mas... é possível realmente ser amável com alguém que nos magoou sem parecer hipócrita? Como proceder realmente? Existe também a questão de princípios, os preceitos da boa educação não permitem que sejamos falsos com nosso semelhante. Pertinente a sentimento humano as coisas se tornam muito mais complexas, é complicado seguir as regras da boa etiqueta sob a pressão do coração, pois existe certa dificuldade para discernir os sentimentos, a convergência de pontos de vista, a falta de disposição em ser sincero com alguém são questões que devem ser consideradas, afinal houve uma quebra de decoro por parte de outrem e diante dessa premissa o obvio seria o hermetismo sentimental. Exageros à parte, devemos concordar que a vida, embora irônica em certas ocasiões, precisa ser levada a sério e todos nós temos o dever de ser sinceros com todas as pessoas a nossa volta, portanto, é apropriado que sejamos cordiais, gentis, amáveis sem ser hipócritas com quem quer que seja, independentemente da situação. Essa regra deve ser aplicada a todas as pessoas. No entanto, somos seres ligados a uma ordem natural, o temperamento, o caráter e a personalidade de cada indivíduo deve ser levada em conta. É o que constitui a natureza de cada ser, as pessoas têm sua própria designação, sua índole. De tal modo que podemos ser capazes da quebra de decoro, devemos ter aptidão a perdoar o nosso semelhante.
Fico pensando no quanto que a vida é uma icógnita, e as coisas nela simplismente ancontecem sem uma lógica, sem um "por que", sem uma maneira definida para acontecer...
A vida gosta do inesperado, do incomum, da incerteza (para que a permite ser assim).
E como eu sou uma fanática a vida, ela meio que já percebeu e gosta de aprontar dessas comigo...
E você foi uma dessas artes que ela quis pintar em mim. Mas pense numa pintura bem bolada, com cores suaves, porém, vivas. Traços leves, porém, marcantes. Uma arte rara. A melhor que a vida me pintou... E foi assim que você pintou em mim.
Poetizar:
Ato de transborda-se;
Ato de transforma-se;
Em versos diversos
E de versos em versos
Mostrar-se sem obrigação
A mais pura libertação
Não terás filhos
Não terás filhos - disse-me Deus - senão os livros!
Não casarás... senão com tua arte.
Não legarás... senão a humanidade
O que te torna humano,
Mas sem ser ufano nem profano.
Para escrever basta acessar o que há de mais profundo suas verdades, medos, crenças, lembranças, inseguranças e esperanças. Para ser escritor basta libertar sua sensibilidade e deixar que ela te conduza.
Aprendi que escrever pode ser libertador, porque não depende de dom e sim de vontade, a arte está dentro de cada um, ela não é limitada pela cultura, condições sociais, não é só para escritores, pintores e artistas, nascemos para sermos e fazermos o que quisermos basta pensar, imaginar e realizar.
OCTOPUS
exilou-se o artista
e percebeu seus tentáculos
abrangendo a Metafísica
(além da técnica do pincel)
as ideias chegaram em tropel
pois pintar não é só um desejo
a inspiração
não é só uma flor em um jardim
é uma alienação
é um octopus que navega na sua alma
talvez Kim seja um Minotauro
– um ser mitológico de olhar metafísico
exilado no labirinto do mundo
Isabel Furini
TAUTOGRAMA EM “A”
A afronta arremessada... Abaixo a alma.
Amo, amando, atinjo a aflita alma,
Ansiosa, agoniada, aspira à atenção,
Atinge à arte... Amarga ação!
"Não se ofende um sábio chamando-o de vagabundo"
Ou
"Nunca um sábio se ofendeu por ter sido chamado, vagabundo"
Em um vasto horizonte de solidão,
a criatividade é minha companheira.
Ela é a responsável pela arte e a arte,
a arte é minha razão de viver.
As vestes dos falsos ativistas políticos culturais pelos comícios populares forjados pela cidade deveriam ser mortalhas esfarrapadas mamulengas com tecidos baratos e miçangas de pimentas de cheiro secas e curtidas ao sol.Pimentas ardentes das boas nunca serviria para tal adorno barato e sem graça.
Afinal quando estes personagens do baixo clero, na maioria das vezes seres baixinhos que vivem dando saltinhos assanhados como se fossem macaquinhos poucos adestrados....mas quando estes homenzinhos roubam a cena dos verdadeiros palhaços da boa artística e culta atualidade, aparentam ser endemoniados menestréis do mau gosto e mau agouro, que por meio de blasfêmias próprias dos infelizes incitam palavras de guerra, de dor, miséria e revolução. Mas a arte, a educação e a cultura não se engana, não permitem ser lombo, sela ou caminho para desigualdades do povo que já nasceu diferente e de todo jeito. O que a arte uniu um dia nenhum pobre diabo coitado falso politico de araque pode por macaquices desunir com tanta facilidade.A arte, a educação e a cultura são muito bem protegidas por mandingas, rezas e orações fortes de benzedeiras e pelos sacis, pastoreios e curupiras tanto do norte e como do sul.Ainda bem que o Tamandaré com sua folha de palmeira nos protege e nos guia.
La noire, assim seja o despido céus.
Com sorte de nenhuma mágoa
Que surge sobre os desatentos mirantes
O lampejar dos astros é perdurável.
La noire, que enfeitiça quem te olha.
Com teus infinitos vigilantes
Que no teu intimo orbitam.
Perpetuam por olhares extasiados
La noire, faz da noite, tua arte.
Hoje o dia foi daqueles que senta do teu lado e te chama para reflexão. Você já acordou com a sensação de que precisa colocar os teus pontos nos Is?
Antes mesmo de levantar da cama, me bateu a ausência de tempo e EU. A vontade de ficar ali no meu canto sentindo o que aprendi com a professora Vida, falava mais alto. É como se me dissesse: Hoje o dia é nosso. E foi o que fiz, cancelei todos os compromissos, pedi folga no trabalho e deitei sobre as lições da vida.
Percebi como mudei – Claro que para melhor. Como que aquelas lições que doeram por muito tempo, hoje faz do que sou: uma guerreira. Sabe aquelas coisas que amamos tanto e de repente você precisa abrir mão?
Foram essas coisas que deram sentido a minha vida, ao meu eu. Algumas escolhas que amamos tanto, são as que mais nos frustrarão, nos impedirão de subir degraus, de avançar o nível e terão somente o papel de nos fazer retroceder, continuando apenas no ponto de saída, estacionados ali, sem saber quando daremos o primeiro passo que não seja incerto.
Ás vezes precisamos fazer uma análise de nós com direito ao passado, presente e sem esquecer que o nosso futuro depende do agora. Chega um momento que as forças enfraquecem, os ponteiros do relógio aceleram e nós nem percebemos que algumas escolhas é que nos impede de aprender que para trilhar o escuro é indispensável o medo: ninguém acarreta coragem se não experimentar a covardia do medo.
Limitar o espaço de um gênio, impossibilitá-lo de criar,
é como ofuscar o brilho de uma estrela em seu esplendor.
Todo ser humano tem um gênio dentro de si, lutando para sair da escuridão.
Para libertá-lo, basta um pouco de luz para indicar o caminho da saída.
Carcaça
Sou filho deste solo
Sou parte desse chão
Sou o ar que flui entre a natureza
Sou o fogo da Paixão
Mesmo que a rachadura seja cenário natural
Aqui a beleza existe e falta d'água não quer dizer desapego
O sol que clareia e queima ardentemente É o mesmo que enxuga minhas lágrimas
O vento que passa silencioso por aqui desvenda uma brisa fascinante
Posso até ser um andarilho solitário por esse mundo
Mas consigo ver o preto no branco
A dor na vitória
O choro na alegria
E que apesar dessa disritmia o meu coração bate assim como todos 84 tempos por minuto de pura ARTE.
Viva a Arte Atuar.
(11.11.2013)
As minhas palavras são enigma.
São meus segredos.
São meus registros adormecidos
em uma caixa de surpresas e que, agora,
estão expostos em minha Vida.
Porém
Só eu sei o significado,
e cada palavra desperta nas pessoas um sentido único.
As palavras expressam o imaginário sobre o mundo, o segredo da mente e da alma. “Um artista não cria uma obra para si mesmo. O trabalho, o resultado final, vem daqueles que comungam da sensibilidade de sua arte.”
Autor: Douglas Almeida Vergilio
As palavras expressam o imaginário sobre o mundo, o segredo da mente e da alma. “Um artista não cria uma obra para si mesmo. O trabalho, o resultado final, vem daqueles que comungam da sensibilidade de sua arte.”
Autor: Douglas Almeida Vergilio
Nada é original. Roube de qualquer lugar que ressoa com a inspiração ou de combustíveis para sua imaginação. Devore filmes antigos, novos filmes, música, livros, pinturas, fotografias, poemas, sonhos, conversas aleatórias, arquitetura, pontes, placas de rua, as árvores, as nuvens, as massas de água, luz e sombras. Selecione somente para roubar coisas que falam diretamente à sua alma. Se você fizer isso, o seu trabalho (e roubo) será autêntico.
Autenticidade é inestimável; originalidade é inexistente. E não se sinta incomodado em esconder seu roubo – o celebre se você sentir vontade.
Em todo caso, lembre-se sempre o que Jean-Luc Godard disse: “Não é de onde você pega as idéias, mas para onde você as leva”.