Poesia sobre Arte
Se você depende de coisas para ser feliz você nunca será feliz
a felicidade que as coisas lhe proporciona é felicidade falsa
você sempre vai querer coisas novas, coisas melhores
um celular novo, um carro novo, uma roupa nova.
Felicidade está em momentos com pessoas ou animais
felicidade é aquele momento que você queria que acontecesse
outra vez, é querer reviver ou desejar que não acabasse
isso é felicidade e só depende de você!
Se sua felicidade é nas coisas materiais, ela é falsa
você sempre irá buscar por algo novo e sempre irá
desejar coisas novas por isso nunca alcançará.
Poema Sacana
E o leve toque das suas mãos sobre o meu corpo,
Causa-me arrepios...
Percebo que não tem mais jeito,
a minha instabilidade já está por um fio
É quase inevitável me entregar...
Mas se eu for...
não sei se saberia voltar!
Suas pernas se entrelaçam as minhas,
minhas mãos exploram sua anatomia,
sinto teu cheiro e a textura da sua pele macia
Tenho receio!
tenho medo de me entregar...
se me deixo levar em desejos,
não sei se saberia voltar!
O calor do meu corpo aquece o seu,
o calor do seu corpo incendeia o meu...
É fogo ardente em desejos a me queimar!
Pronto fui!
me deixei levar
agora que aqui estou
desejo nunca mais saber voltar.
O ator é um ser pensante,
Das lagrimas sem dor
Se faz constante;
Do riso meu senhor,
Não se sabe por dentro
O choro presente e gritante.
O que a alma copia
não é cópia
é representar o sentimento
que já foi sentido
por uma pessoa aleatória
Quem se apaixona pela paixão
Então para
De se crescer meu bem
Porque de todo esse amor
Nem um pedaço é teu
O FIO GUARDA A MEMÓRIA
O fio criando conversas
a gente sem pressa se põe a lembrar
Alinhava um afeto noutro
e nem sente o tempo passar.
As linhas que bordam o tecido
se encontram e se espalham,
criando aquela disposição genuína
para amar.
Almas se entregam ao tecer,
universos inteiros de saudade e saber.
Bordado é encontro,
onde alinhavo meus dias entre nós…
Uma bordadura de avesso, passados e presente.
Mãos que produzem efeitos,
decifram enigmas
Feitos de um fio encantado
para gente acreditar:
Bordado é oração.
Forasteiro coração
Forasteiro coração sombrio
que vaga por estradas procurando mergulhar os seus pés em algum rio,
ou então despertar em si, um sentimento que ainda não sentiu,
Mas talvez ele não seja tão forte e viril,
pra enfrentar no amor tudo que ele ainda não viu,
ou então pra entender, que a humanidade com tudo destruiu,
Foi tanto egoismo, tanto amor próprio
que o amor ao próximo sumiu...
É coração, acho melhor continuar procurando por um rio.
Ah, se eu acordasse todo dia com o seu bom dia
De tanto café na cama, faltariam xícaras
Me atrasaria só pra ficar de preguiça
Se toda arte se inspirasse em seus traços
Então qualquer esboço viraria um quadro
Mulher feito estações
Tu mulher que me seduz à varias estações,
Com olhar de primavera,
Abraço de verão
E beijo de outono com sabores silvestres.
Mulher de fases,
Difícil de surpreender,
Que se destaca entre as demais
Pelo simples jeito complicado de ser.
Cara mulher que sobe no salto
E mostra do que é capaz.
Dona de si mesmo,
Turista em caminhos que nenhum outro ousa trilar.
Tu me faz sonhar, acordar, iludir e desejar.
Mulher que me fez escravo de sua beleza,
Voluntário pra te conquistar,
E ainda na liberdade de desistir, sabe que uma única troca de olhar é suficiente pra nunca mais partir.
Muitos dizem:
Ah eu me formei em direito
Eu me formei em medicina
Eu me formei em psicologia
Eu me formei em etc.
E eu digo:
Eu me formei na vida e escolhi ser artista.
ode a odé
A imagem no andor
Sete flechas, dor serena
Na cabana, o benzedor
junta folhas de jurema
Na vontade de compor
sete linhas de louvor,
toda arte ainda é pequena...
Eu nasci para o amor.
Sempre segui este caminho,
onde me perdi, onde me encontrei.
Me acompanha a arte.
Não quero outra vida.
Controle de quê?
Da TV?
A vida não dá para por numa caixinha.
Não dá pra ensaiar
Nem pra editar
Nem replay...
Controle pra quê?
Se a vida é arte, é improvisar, bailar, amar?
A caridade moral é o caminho
para nobres virtudes
Ela deve basear nossas atitudes
É uma centelha que se acende
dentro de nós
Quando ajudamos aos outros,
mostramos que não estão sós
Difícil missão no caminhar
Que traz recompensas que agora não colherás
Mas Deus com Sua justiça
Em abundância te honrarás.
A mente aberta é como um vasto horizonte; é nessa amplitude que novas ideias encontram espaço para florescer.
Lilian Dutra Pugliese
Perenidade
D'esse limiar 'tre vida e morte, contemplo com profunda melancolia a efervescência tumultuosa d'arte atual. O cenário emergente s'assemelha a um campo de batalha caótico, onde a união estética e o respeito pela beleza atemporal desaparecem em meio ao tumulto iconoclasta.
Em contrapartida, a produção artística clássica, erigida qual colosso majestoso, subsiste como guia de grandiosidade e ordem. As obras imperecíveis dos mestres clássicos, com sua minuciosa atenção aos detalhes e temas universais, obscurecem a transitoriedade da contemporaneidade. Cada escultura, cada pincelada, assemelha-se a um murmúrio distante que ressoa através dos séculos, enquanto a produção artística recente, frequentemente, parece predestinada a perecer no abismo do olvido.
A grandiosidade das obras clássicas, sustentada pela tradição e beleza perpétuas, contrapõe-se à transitoriedade passageira da produção artística moderna, que com frequência se afunda na superficialidade da novidade. Em meu observatório para além dos dias, respiro com reverência a suave fragrância da produção artística clássica, cuja grandeza perdura como constante inalterável, um refúgio de beleza que transcende as breves tendências do momento.
"Para onde vais humanidade?
Que caminhos escolheste?
Terás perdido a validade?
Ou simplesmente desvaneceste?"
O dia em que não me viste
transformou-se em noite
a noite em escuridão
escuridão em sonho
sonho em delírio
delírio numa flor.
A flor murchou
e nas palavras se machucou
o meu beijo não foi enviado
a caminho de um sem face
não era teu.
Esse beijo meu foi para outra face,
essa tem cor, dor, amor,
a nossa história
o meu e o dele,
combinação em arte
um que dá voz e o outro
cria a outra parte.
Criaram-me em complexos jogos
amar não é jogo, é arte
e quando se tem com quem amar
a criar, um universo pode gerar
os dois partilham o mesmo corpo,
conhecem as linhas um do outro.
A MUSA E A MODELO
MUSA Fantasia
MODELO Realidade
MUSA Imaginação
MODELO Representação
MUSA Paixão
MODELO Respeito
MUSA Desejo
MODELO Castidade
Pedacinho de papel.
Por você foi abraçado quando estive em solidão.
Fui pego pelas mãos quando me achei sem direção.
No momento que me faltava alguém você apareceu em minha vida.
Haviam espinhos em meus pés e todos deixaram desistir pelo teu amor.
No trilho da vida; minha voz era simplesmente um eco entre vales e fendas.
Eu era apenas uma sombra.
Ainda assim, me encontraste através dela em meio a tantos breus da vida.
Fui procura, viagem.
Em minha modesta mochila continha um pedacinho de papel; que na verdade, eu usava pra rascunhar minha vida.
Mas você chegou.
Você com seu avental que continham pincéis e camisa marcada por tintas de várias cores.
Estranhei quando você pediu a única coisa que eu carregava em minha mochila..."meu único pedacinho de papel."
Foi incrível!!!
Do diminuto papel fizeste uma esplêndida arte de amor e poesia em tela.
Sua tinta se uniu ao meu vazio.
E meu vazio às suas cores.
Não existe ímpares.
Existe a bela arte da vida.
Tudo... Através da arte de amor e poesia em tela.