Poesia sobre a Importância da Leitura
As palavras podem ser como os raios-x, se as usarmos adequadamente: penetram em tudo. A gente lê e é transpassado.
Um livro também pode ser uma estrela, um fogo vivo para iluminar as trevas, te levando para o universo em expansão.
Eu já tinha percebido que não era bom estar sozinho, e então fiz minha companhia o que havia em meu redor, às vezes o Universo e às vezes meu próprio ser insignificante; mas meus livros sempre foram meus amigos, caso o resto falhasse.
Nunca peça desculpas a um autor por comprar algo em brochura, ou requisitar o seu livro na biblioteca (é para isso que eles estão lá. Use sua biblioteca). Não peça desculpas a esse autor por a comprar livros usados, ou recebê-los em trocas de livros ou pedir emprestada a cópia de um amigo. O que é importante para mim é que as pessoas leiam os livros e gostem deles, e que, em algum momento, o livro tenha sido comprado por alguém. E que as pessoas que gostam de coisas digam a outras pessoas. A coisa mais importante é que as pessoas leiam...
Não é que eu não goste de pessoas. É que quando estou na companhia de outros - até mesmo os mais próximos e queridos - há sempre um momento em que eu preferia estar lendo um livro.
Posso dizer que como escritora e como leitora, eu encaro o personagem como rei. Ou rainha. Não importa o quão cativante seja a ação ou interessante a reviravolta nos acontecimentos, se eu não sentir que estou conhecendo alguém que parece real, eu não vou ficar convencida a ler mais.
Se eu for para outro pais, que seja por trabalho, passeio ou conhecimento, nunca por diversão. Minha diversão é ler, e lendo posso ir a Paris, viajar da Alemanha a Holanda, vou até o monte Everest e volto; não preciso ir a outro lugar para ser feliz, sou feliz aqui e agora.
O acesso a um novo universo de pensamentos diferentes sempre dependerá da nossa capacidade de saber ler e de saber ouvir.
Todos nós nascemos com uma curiosidade natural, queremos aprender, sabendo disso faça do aprendizado um hábito vitalício.
Reler um bom livro é como deslumbrar várias vezes uma bela paisagem, sabendo que nela você sempre encontrará um detalhe especial que anteriormente não fora observado.
Um pai que lê para seu filho não está exercendo somente um ato de educação, mas também um ato de amor.
O rés do chão não serve à literatura. Está muito bem a construção civil, é cómodo para quem não gosta de subir escadas, útil para quem não pode subir escadas, mas para a literatura há que haver andares empilhados uns em cima dos outros. Escadas e escadarias, letras abaixo, letras acima.
Como leitor, muitas vezes fico desagradado com autores e histórias sem famílias ou crianças e toda a angústia e alegria que elas trazem consigo.
Ele é um mestre em despojar calcinhas, mas nunca aprendeu a desvendar as lições que um livro pode ensinar.
Nos dias cinzas, há uma profundidade silenciosa, uma sabedoria oculta onde olhos carnais, cegos à sua essência, não percebem que, sob a superfície do desespero, um vibrante colorido aguarda. Esses ensinamentos, sutis como a brisa, ensinam que a vida não se limita ao que se vê e no vazio, encontramos um espaço para refletir, e nos tomamos ainda mais ricos em entendimentos que transcendem a paleta visível.
Mostrar sua biblioteca a alguém é como trazer um estranho à sua intimidade. É como contar sobre seus flertes. Uma coisa a evitar.
Como nenhuma vantagem tem sobre um mudo, um falante que não fala, assim não tem sobre um analfabeto, um letrado que não lê.
A ignorância é como uma bactéria que alimenta o câncer só serve para ser manipulada para fins nefastos, instaurar o caos e fortalecer o mal.
Nunca na história da humanidade se leu tanto através das lentes. Que as pessoas tenham sensibilidade para repassar essa leitura por gestos e carícias aos que não vêem.
Uma pessoa só irá reconquistar em sua totalidade em atitudes, se existir a exclusão figurativa e abstrata do ser “verdade”, pois, ao redescobrir o peso da verdade falada e vivida, certamente ela irá alcançar a realidade do mundo exterior.