Poesia Sensual
Encantaram-me!
As Mulheres são encantadoras e sedutoras!
Elas são feitas obra de D'us
E foram guiadas pela emoção!
Elas são flores perfumadas
E nasceram para colorir o Mundo!
Teu hálito
Alterar minha sanidade
enquanto divido as sensações
que teu corpo me exala
...na ponta dos dedos
-Rahssi
Gula e Luxúria
A gulodice é o meu maior pecado. Estou engordando assustadoramente.
Um dia... vou acabar me comendo.
A Casa é testemunha
A Casa em silêncio, janela para o Universo.
Vi medos,orgulhos e convencimento,
Aprendi a projetar rimando versos,
Ainda paira desejos de ter uma parreira
Cheia de uvas, por sobre a mesa
Num quintal... mesa de alvenaria!
Com parreira por cima...
Já ele na casa, me inspirou e pulsa uma vida inteira,
Ele me deixou indefesa...
Nos mêus sessenta e poucos anos...
Ainda cometerei enganos...
Ele abriu meu portal... mudou o destino,
Me deu um sonho infinito...
De prazer e possibilidades...
A casa ouviu e viu tudo,
Permanece em silêncio sobre essa minha felicidade.
Autora: Cleide Regina Scarmelotto.
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Ouros
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Lá vem tentação a galope
E fujo pra mais perto dela
Que nem usa sela e, eis, que monta
Sem brida, receio, sem nada!
Os mega milhões nessas horas
Estouram, debandam de mim
Inundam de luz e de plasma
Viagem mais louca não tem
A mina tem tanto a me dar
E cavo sem pressa, hei-me tal
E qual azoado mineiro
Enquanto eu escuto os uais!
Antes do show, o ensaio
Com o corpo apoiado em minhas pernas,
Dispenso a palheta e disponho ao dedilhado.
O som se inicia sereno,
Ainda que plugado.
Quando te toco com os lábios
O ar quente que expiro em você
Faz com que rompa o silêncio
Com o timbre na perfeita frequência
Possibilitando que meu corpo ressoe
Com cautela e atenção
Passeio meus dedos por todo seu corpo,
Tecla por tecla, sem errar o tom.
Massageando com toques firmes e suaves,
Em acordes que ditam a emoção.
Dedilhando sem pressa
Correndo os dedos pelo braço
Afinando o silêncio,
Em busca de acompanhar o compasso.
Com o violão acomodado em meu colo
Observo o ritmo combinando
A batida específica no corpo,
Enquanto toco Lá sem Dó
O instrumento solta um som abafado
O tom que sai em si
Não está na escala conforme esperado
Mas entrega um baita show,
Que amei ter participado.
Perfume
Ela nunca foi flor que se cheire
mas fora a mais perfumada.
Bem soltos os cachinhos dos cabelos
E de silhueta colada.
Pisava com firmeza o solo
com a cabeça levantada.
Fazia cair o meu queixo
Aquela bundinha empinada.
Nunca foi de abaixar para reza
Mas quando se ajoelhava.
Me deixava com a boca bem seca
E com minha roupa molhada.
Perfume de menina, astúcia de mulher.
Tu essência que me embriaga fazes de mim o que bem quer.
Tal qual uma Sarracenia envolve meu corpo e me consome.
E suga toda minha carne faz-me de vida e o seu homem.
amor_in_versus
Irresistível
É o que tu és
Escuro, Branco,
Doce ou amargo
Quem derrete quem?
Você na minha boca
Ou Eu aos teus pés?
Basta pensar em te ver
Sentir teu cheiro enebriante
Alucino
A primeira mordida me leva a segunda, terceira, quarta, quinta...
Quero tudo
Quero todo
Todos os sabores são bem vindos
Te caem bem
Bem em mim
Quero mais,
Quero sim
Duro, fundido,
Quente, frio
Meu vício mais antigo
Será também o último suspiro,
Meu chocolate.
Fotografar é um abraço de luz. É quando a luz contrasta e envolve. E revela o que não se sabia. Porque a luz mostra. E se consegue deixar para sempre visto, aquilo que muitas vezes passa despercebido ao olhar. Só a fotografia consegue nos mostrar nuances e ângulos mágicos, na exatidão da leveza de duas gramas, assim como um vento, uma brisa, que passa e nunca é a mesma, um segundo de um frame de vida, gravado para o infinito e além, muito além do que se pode sonhar.
06.07.2023
Leia, e não tente traduzir nada...
Leia, e exercite a mais ingênua e maliciosa fantasia,
que se refugia dentro de você.
Leia, e pratique o que imaginou!
Tente olhar para o decote, mas não tente saber o que tem além dele...! Isso é Decote Poético, e esse é meu livro!
Até o mais fino brilho muda,
Como o sentimento de um amante,
Assim como muda o superficial,
Até o mais profundo,
Há mudança redundante.
Tenho um filho em outra terra,
Foi um amor sem passaporte,
Quando o suor fecunda o solo,
A semente não pergunta,
Brota e expurga a morte!
Calor.
Calor queimando minha pele. Formigamentos pelo meu corpo. Pernas bambas. Minha cabeça está a mil, só penso nele, em seu corpo nu e suado pressionado contra o meu. Consigo visualizar como se estivesse acontecendo nesse exato momento, sua mão em volta do meu pescoço, me sufocando enquanto geme meu nome. Tudo que queria era consumi-lo, e que ele me consumisse, inteira e intensamente. Sinto até agora suas mãos massageando meu corpo, suas palavras sussurradas ecoando pela minha cabeça, sua boca beijando meu pescoço, e descendo cada vez mais. Preciso dele agora, preciso dele me possuindo e sendo possuído por mim. Necessito da sensação de tê-lo novamente, e cada vez de forma mais exorbitante e profunda. Quero seus dedos percorrendo meu corpo por inteiro, entrando em contado com cada nervo meu, arrepiando todos os pelos da minha pele. Quero dominar e ser dominada. Anseio dizer sim para todas as experiências novas que ele possa me proporcionar, e que ele diga sim à todas as minhas fantasias que apenas ele teria a capacidade de realizar. Preciso tê-lo dentro de mim, mas não posso, e isso me excita cada vez mais.
Cabelos Desarrumados...
Vejo, com olhos ainda dúbios
O desejo e a gratidão do perigo,
Deste olhar certo em minha direção.
Sorri observando seu conturbado
Tentar de seu esoterismo, até hilário,
Adivinhar o que estaria por acontecer.
Foi neste beijo na chuva
Que sua boca ficou muda,
E meu coração redeu-se sem pudor.
Desculpem-me aos apreciadores da beleza comercial,
Mas uma mulher com cabelos molhados
E desarrumados é tudo de mais sensual.
Jorge Jacinto da Silva Junior
Sentidos
Não seja tímido não combina com o momento.
Use seu tato,faça contato com minha pele, sinta os meus cabelos entre seus dedos, deslise-os lentamente sobre o meu corpo, me arrepie com seu toque. Chegue mais perto e ouça minha respiração ofegante, uma mistura de desejo e prazer. Olhe nos meus olhos, me deseje, mais e mais.
Chegue mais perto, bem mais perto sinta o meu cheiro comece pelo meu pescoço, me sinta.
Desça até minha boca e me beije,use os seus sentidos e me sinta ardendo em paixão, ardendo em desejo.
Pedaços
Teu olhos aos poucos me
envolvendo vão.
Teu sorriso meigo e doce,
me faz atrás de ti caminhar.
Os lábios mesmo enteabertos
parecem de amor falar.
Esse teu corpo então, sensual
e quente, me faz uma presa
fácil.
Permite que meus lábios, por
ele passeiem, e cada pedaço
dele, eu possa beijar.
Diz à mim por onde devo ir,
e até que parte , eu possa
estar e ficar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Tolerância
Na apoteose dos desejos,
Pele com pelos dourados,
Dobras na anca curvada,
Será meu seu calor?
Divindade das curvas,
No colo, perfeição sustentada,
O caminho das mãos à cintura,
Fitar que me causa furor!
Sensuais passos de Deusa,
À olhar firme em meus olhos,
Sorrindo no canto da boca,
E meu peito em repique de samba,
E entre o flerte e o ápice, a mais prazerosa tolerância …
Gasta-me
Gastei toda cor de meus lábios
Ofertando-te açúcar em pomar.
E fui gastando minhas películas finas
Devendo-te suores, pagando-te peles.
Gastei toda minha vontade
Ofertando-te meu silêncio parco
Pouco dividido, insensato,
De minha dureza infeliz.
Fui gastando-te em meu umbigo
Gota de mim, algo de nós.
Dei-te tudo. Deite onde gastei meu solo,
E gasta-me um pouco mais,
Amor.
Glutonaria
Rosinha era um doce
Mas azedou depois de repartir-se tanto.
Romualdo, um seu glutão,
Cuspiu no prato Rosinha que comeu.
Umidade
aquelas palavras que, úmidas,
lubrificam segredos,
engrenam corpos,
arrepiam e borbulham
o fogo em nós.
não as diga,
não as sussurre
ao pé do ouvido,
deixe-as escorrerem
de meus lábios.