Poesias que falam de Olhos

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Em um entrelaço de pernas
Em um embarace de Línguas
Olhos fechados
Mãos seduzindo
Cabelos bagunçados
Corpos Quentes e soados
Respiração, ofegante
É isso que imagino quando penso em Você.

Descompasso

Olhos brilhantes na beleza do mar.
Descalços pés de amantes apaixonados.
Esperanças no horizonte a se renovar.
Infantilmente mariscando desejos guardados.

Um carinho sentindo a brisa.
Mesmo pisando na água fria.
É desejo que se realiza.
É sonho de alegria.

À noite nos incandesce
De um salutar querer,
Em silêncio peço a Deus em prece
Pra nunca sem você amanhecer.

Vendo-te acordar pensei com esmero
Naquele momento o que eu mais queria,
Ouvir um eu te amo sincero
Junto com teu beijo de bom dia.

A emoção não te convence
Isso da tua boca não sai,
Calo num abraço comovente
Enquanto uma lágrima sorrateira cai.

Mesmo que em palavras sonegas
Escuto teu coração palpitar.
No descompasso, sem querer entregas,
A tua vontade de também me amar.

Não me venha com meias verdades
Não me traga sorrisos falsos
Não me olhe sem brilho nos olhos
Não me queira pela metade.
Sou inteira, sou toda !

Sinto nós pés a liberdade
Sinto na alma a beleza
Sinto nos olhos a pureza
Sinto no toque a vida.

Nosso amor não termina se eu fechar os meus olhos.
Sinto seu coração bater como uma doce canção, que
vibra em minha alma me fazendo amar você.
E saber que estas bem e feliz, já é um bom motivo
para minha alegria.

A beleza do dia, os pássaros cantando, o sol acordou sorrindo
para olhar a linda Mulher de olhos selvagens, o vento sussurra
seu nome... Loba Loba... O Lobo canta na relva... O Dia clareou
e ela Linda e bela acordou...

Bom dia com Amor Amizade e Poesia :3

(...) Em teu olhar eu me perdi.

teu olhar doce mistério, nos olhos seus existe amor,
eles me fascinam, roubou meu coração. É um momento único.
Pois em teu olhar , encontro o brilho da luz que aquece minha alma,
e me tira de toda a escuridão. Pode alguém se apaixonar por um
simples olhar? Em seus olhos encontrei abrigo, encontrei amor e
perdão. Que a vida me leve novamente ate você. Pois sem ti não
não posso mais viver.

A Falsa Sabedoria Política

É reduzido o número daqueles que vêem com os seus próprios olhos e sentem com o próprio coração.
Mas da sua força dependerá que os homens tendam ou não a cair no estado amorfo para onde parece caminhar hoje uma multidão cega.
Quem dera que os povos vissem a tempo, quanto terão de sacrificar da sua liberdade para escapar à luta de todos contra todos!
A força da consciência e do espírito internacional demonstrou ser demasiado fraca. Apresenta-se agora superficialmente enfraquecida para consentir a formação de pactos com os mais perigosos inimigos da civilização. Existe, assim, uma espécie de compromisso, criminoso para a Humanidade, embora o considerem como sabedoria política.
Não podemos desesperar dos homens, pois nós próprios somos homens.

Albert Einstein, in 'Como Vejo o Mundo'

Menina dos olhos tristes
Não sabe que são triste seus olhos,
Pois não ver seus olhos
Seus olhos é quem vêem
Olhos que brilham
Olhos que choram
Olhos de dor
Tem cor da tristeza
Como se a tristeza tivesse cor.

Deitada num campo de flores,
Sentido a fragancia da manha,
Fecho meus olhos, e penso em ti...
Aquele que nem sabe do que eu sinto
Mas que inconscientemente consegue me tocar.
Pareço uma menina boba...apaixonada
Suspirando pelo cantos...enquanto meus olhso brilham
Enquanto eu sinto o perfume das flores ao meu redor...
e Já imagino, como seria o teu perfume...
e qual perfume teu corpo exalaria, junto ao meu...

Chega a tarde, e o céu em purpura passa sobre mim
Formando figuras que...
... quase até consigo ver o teu lindo olhar...
Monto cenas romanticas
Fantasio doces palavras ditas...

Mas quando chega a noite....
a realidade ronda...
e você...
Ainda não sabe o q eu sinto...

Por que é tão dificil poder te ter?
Por que é tão dificil poder te tocar?


....é só o que me resta....

IMAGINAR....IMAGINAR...

Uivo para a lua bem alto
E tu me vais escutar
Olhas bem para o alto
Fechas os olhos para eu te tocar.
Só de olhar para os seus olhos
Desejos ficavam a crescer
Mas ela nada dizia
Pois sozinha não se queria tornar a ver.
Mas sim o teu aroma que sempre em mim vai ficar
Não é a lua que está cheia
Mas sim o meu coração por te amar.

Olhos Azuis

Procuro em outros olhares
Distantes e nem tão peculiares,
Mas semelhantes aos teus.
Aquele celeste sem fim
Que ainda perdura em mim,
Contrariando aquele adeus.

Esse azul que me encanta
Na suadade se agiganta,
Tingindo meu rumo incereto...
Tenho ciúme de tudo
Dos teus olhos, do teu mundo,
Perdida nesse deserto.

Quem me dera mergulhar
No cristal do teu olhar,
Outra vez, para a alegria
Mandar embora a saudade,
Trazendo a felicidade,
Meu amor, como eu queria...!

Não há clarão mais brejeiro
Ou preciosidade mais linda,
Nem anil que se compare...
Por teus olhos feiticeiros,
Vagarei por toda a vida
Exclamando os meus pesares.

Dedicatória

Cruz
Que este livro galante,
ante
Teus olhos, lembre um dia,
Quem to oferece nesta
Festa
De anos e de alegria.

Pequeno ele é e modesto.
Mesto
Quase sempre e tristonho;
Não roubará, no entanto,
Quanto
Tens de ilusão e sonho.

Aquela, que hás de agora,
Hora
Tirar (sem percebê-lo),
Das que em teus anos verdes
Perdes;
Não perderás ao lê-lo.

Lê com vagar. Repara
Para
A beleza do verso;
Vê como o vate ardente
Sente
O mundo tão diverso!...

Mas, que não te entristeças;
Nessas
Linhas, não há verdade.
Vive sempre a florida
Vida
Entre a felicidade.

Mário de Andrade
ANDRADE, M. Poesias completas: Volume 2, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014

A morte

A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida

Gosto de gente que sorri com os
olhos, que sorri com a alma, que
sorri de dentro pra fora e vice versa.
Gente que sorri apesar de tudo, que
contagia quem está ao seu redor.
Gente que nem parece viver num
mundo tão injusto, porque sorri,
sorri de verdade.

ARCO-ÍRIS

Se queres
Enxergar o arco- íris
Da Felicidade

Enxugue
Dos seus olhos as chuvas
Das tristezas.

" Se eu pudesse voar, faria dos teus olhos meus infinitos.
Se pudesse mergulhar, mergulharia em tua alma,
em tua essência, mas se plenamente eu pudesse te amar,
te amaria para ser aquele que receberia sorrindo,
o melhor do teu coração...

Ela aparece todo dia

Sempre linda fria.

Mas quem ela é?

E o que ela quer?

Seus olhos tenebrosos

São atraentes e misteriosos

Como um verso inverso

Feito para o universo.




Sua presença é encantadora

Ao mesmo tempo em que é perturbadora.

Mas quem ela é?

E o que ela quer?

Será ela a sorte?

Ou quem sabe a própria morte.

Querendo me avisar

Que esta querendo me levar?




Ela sempre fica a me encarar

Como a imagem de um anjo sobre o altar.

Mas quem ela é?

E o que ela quer?

Com sua veste longa e escura

E no semblante a mais pura doçura

Que eu podia imaginar,

Em um dia encontrar.




Cabelos pretos soltos ao vento noturnal

E um singelo rosto de imortal.

Mas quem ela é?

E o que ela quer?

Noites e noites, sempre no mesmo horário

Como um triste solitário

Esperando alguém que não vai voltar...

...Alguém que jamais ressuscitará .




A noite acaba levando com ela:

Escuridão, estrelas e ela.

Mas quem ela é?

E o que ela quer?

Mais uma noite passei sem dormir,

E mais um dia passarei sem sorrir.

Em fim a noite retornar, trazendo com ela:

Escuridão estrelas e elas.




Meus olhos negros e sonolentos

Estão atraídos por seus movimentos.

Mas quem ela é?

E o que ela quer?

Será ela um anjo sem asa?

Ou um demônio sem casa?

A grande verdade...

...E que eu não sei a verdade.

Adoro quando morde suavemente os lábios e fecha os olhos por alguns instante.
A leveza das tuas mãos forte quando me acaricia. A doçura em tua voz quando me diz que sou sua menina. A serenidade no olhar quando me fala das coisas da vida. Adoro tudo em ti, e o quanto me faz sentir grande e forte, ao mesmo tempo cabendo em suas mãos.

Imagens que passais pela retina
Dos meus olhos, porque não vos fixais?
Que passais como a água cristalina
Por uma fonte para nunca mais!...
Ou para o lago escuro onde termina
Vosso curso, silente de juncais,
E o vago medo angustioso domina,
Porque ides sem mim, não me levais?
Sem vós o que são os meus olhos abertos?
O espelho inútil, meus olhos pagãos!
Aridez de sucessivos desertos...
Fica sequer, sombra das minhas mãos,
Flexão casual de meus dedos incertos,
Estranha sombra em movimentos vãos.