Poesias que falam de Olhos
Paraíso
Aquela velha luz quebrada
Eram meus dois castanhos olhos
Quando eu ainda podia te ver
Fechando a porta pelo lado de fora
Por hora um olhar que jamais esquecerei
Que persiste no intimo do meu ser
Esta corroendo me noite e dia
Cegando ao poucos minha alma
Você nunca me disse um adeus
Porque, porque, porque?
Perdi neste jogo do amor?
Perco tudo quando lhe perco
Olhe para mim, não sou forte assim
Olhe, estou tropeçando estou caindo
Estou morrendo pelo lado de dentro
Sangro tristes sentimentos
Deixando apenas um espaço vazio
Que não mais consigo suportar
Estou aqui e todos os dias choro
Sem conseguir meu coração acalmar
Há razoes que me fazem chorar
Até o confim da minha eternidade
Luz. ó luz não consigo te encontrar
Em meio a esta forte tempestade
Preciso do teu único abrigo
Da chuva de lagrimas que cai
Enquanto o livro dos sonhos se fecha
Neste malvado jogo do amor
A única maneira agora é só chorar
Com uma única gota de lagrima
Vou engolir seu amargo olhar
E o tempo que não cura essa dor
Não quero que o mundo assim me veja
Ando perdido sem saber o meu destino
E só agora que eu percebo tudo isso
Será que serei por ti ainda encontrado
Tento encontrar alinha do teu tempo
O meu futuro eu ainda não sei ler
Mas conceda me um lindo amanhecer
Uma nova chance, um novo viver
Dei me tuas asas para até o teu céu voar
Onde o sol a cada pagina virada vira brilhar
E as estrelas dentro de nos iluminar
Dai me o teu paraíso e nele eu possa repousar
Sorria com a alma, sem calma... Sorria e ria por um minuto ou dez...
Sorria com os olhos e com o coração...
Sorria sem mais nem menos,
Sorria e deixe-se levar pela emoção.
"" Sempre fui de olhar nos olhos, ler pensamentos
assim abria minha intenção, não escondia o jogo
Mas foi numa dessa que você me desvendou
E agora, bem, agora eu sou seu amor...""
Além do horizonte
Eu vou te encontrar,
Não há nada que
me impeça de voar,
Nos teus olhos vejo o pôr do sol
e o seu amor me ilumina.
Além do horizonte ...
minha querida avó Anna Maria Peres Sanches Marin Sevilha
Tinha dois olhos azuis...que me cercavam..
Às vezes eu me lembro daquele olhar...
Me quebravam, de saudade eram de tão belos..
mesmo zangada, ela sorria com os olhos.!
Chamando atenção!
..
Tem gente que carrega consigo
amor em grande porção!
Elas abraçam com os olhos , afagam com palavras
e irradiam luz para o coração.
Por onde andas a paz
que nos faz sonhar auroras
no fundo dos olhos ?
Por onde andam os olhos
que nos fazem olhar a vida
com ternura nos sonhos?
Será que nos perdemos
diante da frieza do olhar ?
Ou será que estamos tardes
para um ao outro ...
Amar ?
Será que ainda dá tempo
de olhar o próximo com mais
ternura
gentileza
verdade
pureza ?
Ou será que estamos tardes demais
para ver o clarão do Amor
nos entoar?
É hora de gritar bem alto
por mundo ...
Mais humano
Mais justo e
Com pureza no olhar .
Sim...
Vamos nos Amar !
Eu te devoro com os olhos..
Já que não posso me deliciar da tua carne
..
Mas o que é proibido é mais gostoso..
Querer não é poder.. mas atrai..Como atrai..
"" Te acordar com um beijo pela manhã
Estar no piscar de seus olhos para o dia
Viver ao seu lado
Poder te tocar suavemente
Com o poder de quem ama por inteiro
E se entregar sem medo de ser feliz
Foi tudo que quis.
Agora meus dias são assim
Tanto faz minha história...
lagarta e borboleta
vontade de pedir perdão
estender os olhos
até onde meus pecados alcançaram
e curvar-me pelos erros.
sem penitência, só o perdão
puro, simples, humílimo.
perdão para o futuro
espaço em que ainda dançarão
animadas,
sedutoras,
malvistas,
minhas imperfeições
na primeira hora os erros se anunciam
os insisto
deixo-os que pulem
transformem-se em ação
estragos previstos
e os outros.
humana, pobre e fraca, humana.
honesta, abro a cortina das deformidades.
pouco sobra de mim
remanesce figura frágil,
simplória,
quase nada.
meu pior se faz em força
que domo para transformar
e validar a existência.
tarefa difícil
trabalho constante
espelho nos olhos,
defeitos cintilantes
tentativa de metamorfose
lagarta e borboleta.
mas esse meu olhar
e esse meu pesar,
(a besta-fera que vive apesar de)
não redime as culpas.
saber não basta
lutar não é suficiente.
a tortura dos próprios tribunais…
irrelevância, irrelevâncias.
vontade de perdão.
um perdão geral,
um perdão eterno,
um perdão sem muros.
perdão-libertação.
a absolvição fugiu de mim.
ninguém,
nem os mortos nem os feridos,
ninguém me acaba
ou me atormenta.
calmaria é travesseiro.
preciso do outro.
indulto alheio
fragilidade na mobília.
em noites frias,
o inferno é mais quente.
do amor
eu falo de amor em outra língua
as vezes ocupo olhos para ouvir
uso as mãos,
sei pelo cheiro
e declaro na canção
eu trato do amor no avesso
no inverso, no contrário
o oposto
que é meu reverso
a imperfeição de mim
no descompasso, converso
eu caminho pelo amor
como quem anda
ou quem corre
melhor, quem para
e no beijo morre
eu sei do amor na boca
e no corpo
sinto o amor na alma
em incêndio essencial
tormenta, cometa
e vendaval
invisível
não posso ser vista
nem de frente
nem do avesso
nem nos olhos
nem nos versos
nenhuma risca
nada sobra de mim
sou estrela sem brilho
e sem história
feia, morta, torta
infeliz trajetória
nenhuma pista
Eles são dois.
Dois corpos, duas bocas. Eles e suas mãos, pés, cabelos, olhos.
Eles e seus olhos, é aí que tudo muda.
Ela o olha tão sincera. Consegue transmitir um abraço, um afago, um cafuné só por olhar.
Mas ele, bem ali na frente dela - justo dela, não significa nada de olhos abertos; e quando os fecha: vê outra.
Eles são vários.
Ela é quem sente e quem finge não sentir. Ele é quem não sabe quem é e quem finge ser outro alguém um tanto bem melhor. Ela sente tanto e ele sente diferente.
Conforme as horas passam, os dias voam e as semanas mudam, tudo é (re)descoberto.
Eles são vagos.
Não são um para o outro (e ele até pensa que não é pra ninguém).
Aonde os dois vão? Porque andando assim ninguém enxerga os tumultos internos, e para o mundo são só dois que se combinam.
Ela até se pergunta:
Se eles se jogassem no mundo sem mais nada, o que poderiam ser?
Uma lágrima para o menininho
Que têm os olhos preenchidos
Por areia salgada;
Uma prece para anjinho
Que não pode mais brincar
Com o irmãozinho no sofá da sala de casa;
O anjinho voltou para o céu,
Pois o futuro lhe foi tirado.
A esperança morreu na praia;
Viver em paz lhe foi negado;
É o presságio de uma nova guerra
Com seus clichês medievais.
É o desespero que impera.
Vejo o futuro agonizando
Nos pés do mar da Velha Terra.
Em meio aos seus rabiscos, ali estava..
Uma garota cujo nome não lembrava..
Seus olhos lagrimejavam
Pelas lentes dos seus óculos, ela não via nada
Usava fones de ouvido
Muito alto por sinal
A cada nota tocada, ela sussurrava
Mas sua mão não parava
Escrevia com a alma
Com a folha toda encharcada, olhou para mim e disse...
"Estou presa nessa ilusão, tentando suprir essa terrível solidão, que há dentro de mim.."
TE AMO DE MAIS
Como ir embora se quero ficar?
Olha nos meus olhos e veja o quanto eu te desejo,
Sem que eu digas uma palavra,
Lábios estão secos,
Você sabe que quero seu beijo,
Meu corpo anseia pelo seu toque,
Meu olfato distingui o seu perfume,
Ainda que eu vá eu irei voltar,
Já não vivo sem você,
Se estou longe quero estar perto,
Não posso te deixar jamais,
Sair ir embora daqui,
Não viveria em paz,
Não seria capaz,
Te amo de mais.
Namorados!!
Seu sorisso me comanda,
Seus olhos me facinam,
Seus labios me encantam,
Seu rosto me termina!
Te amo porque te amo.
Te quero porque te quero.
Minha vida sem voce,é um
Completo zero!
Sentes o mesmo que eu?
Ou é so eu que sinto por voce?
Poderei repetir e afirmar
Mil vezes que eu te amo
E não quero te perder!
A vida me ensinou que,
Pessoas especiais se vão...
Mas quando voce se for meu
Universo,meu planeta,meu mundo
Se explodira de dor!
No brilho dos teus olhos
Senti a emoção
Nos teus beijos o calor no coração
E no teu sorriso
Uma grande paixão.
A alegria em seus olhos
Me faz ter vontade de viver.
Seu sorriso meio fechado
Me faz te querer.
Ó quem dera poder beijar-te
Beijar-te até morrer.