Poesias que falam de Olhos
Eu amo seus olhos castanhos
E eu sei, parece estranho
a frequência em que digo eu te amo
Mas é repetindo sinais em sequência
que a paixão vira consequência
Um sorriso bobo, um abraço gostoso
Seu jeito de olhar pira minha consciência
Libriana
Ela era uma libriana
De olhos castanhos claros
Com opiniões fortes
E pensamentos no qual eu passaria horas ouvindo.
Seu jeito desajeitado, todo largado,
Faziam meus olhos brilharem.
Ela era um pouco louca
E mesmo com alguns defeitos,
Eu amava cada detalhe dela.
Sinto que passarão anos e meu coração ainda será dela.
Mesmo que eu me apaixone um dia por outra,
No final sempre será ela que irei amar.
Deitados na grama macia do quintal, pararam a conversa engraçada, que de tanto rir seus maxilares doíam, observaram que tinha faltado luz e então olharam um pro outro e sorriram, do mesmo modo olharam para o céu, e então ela cruzou os braços, deu um sorriso de canto de boca e falou:
ela: Amor porque as estrelas brilham?
ele: Por que o céu é o reflexo dos seus olhos.
ela: E quando você olha nos meus olhos, você vê o que?
ele: O meu futuro.
ela: E o que é o seu futuro?
ele: Meu futuro é algo que eu quero para sempre.
ela: E o que você quer ter para sempre?
ele: O brilho das estrelas.
O que os dias estão fazendo?
Estão passando tão rápido que mal abri os olhos e o sol já estava se pondo.
Passos lentos...
que desalento.
Caminho desconhecido...
corações desunidos.
Cruzando olhos vazios
os sonhos todos por um fio.
Uma cortina se move sutilmente,
os olhos se cruzam suavemente...
nem um, nem outro nega o que sente...
sussurram docemente...
o coração não mais mente.
A solidão,
o desalento,
o frio,
o medo...
tudo cruza o mar...
tudo transforma o verbo amar.
Seus olhos
de toda dor meus olhos despiu
seu passo o meu seguiu.
"Você será diferente.
Algumas vezes se sentirá como um excluído,
Mas nunca estará sozinho.
Fará de minha força a sua.
Verá a minha vida através de seus olhos,
Assim como a sua vida, será vista através dos meus.
O filho se torna o pai e o pai se torna o filho."
Olhos da razão
Natureza glorificada...
Me traz a paz desejada...
Conectando minha essência...
A toda essa existência...
A fauna e flora
Deste lugar
Me faz imaginar
A onde a vida pode estar
Paisagem magnifica
Que desmistifica
Que nós, seres humanos
Somos o centro destes planos...
O céu noturno
Revela a imensidão
Para aqueles que enxergam
Com os olhos da razão...
Enxergando profundamente
A insignificância
Da raça humana
Com toda a sua petulância
ESPELHOS DA ALMA...
Olhos abertos, escancarados,
janelas que me trazem à realidade
digital da memória, fotografam minuciosamente a essência,
instrumento que sobressai a alma
que traz pra dentro, o que por fora ladeia
Olhos molhados, encharcados
pela emoção que me tomas ao te ver,
enlouquecidos e embebidos pela satisfação
quiçá, mortificados pela decepção
são termômetro natural de minha esbraseante comoção
Olhos secos, estorricados
pela amargura e inclemência da vida
estéreis, ardem ressequidos,
desapercebidos de emoções, desprovidos de lágrimas
que o tempo atroz, sorveu com a acidez do destino
Olhos fechados, vedados
que se guardam da hipocrisia
bloqueiam tua pérfida alegoria,
embaraçam tuas vãs tentativas
de invadir e infectar minha alma
com tua negra inveja que me enche de agonia
Olhos,
na cara viestes como espelhos
que refletem os atributos de nosso espirito
que se composto pela pureza,
repercutem em brilho
mas se infestado de desgostos,
irradiam em desumanidade
Olhos que enxergam com a precisão de uma lince
Olhos que cegos privam-se das cores da vida
Olhos pintados, mascarados pela sensualidade da mulher,
Olhos embevecidos pela beleza da poesia lida
Olhos que transcendem o sentido da visão
Olhos que falam, mas que em mil palavras, uma linguagem autentica
Olhos que calam, e lançam no silêncio os desapontamentos da alma
Olhos que se perdem no desconhecido, diante da escuridão
Olhos que vagam perdidos, na melancolia de minha solidão
Os olhos... Nossos olhos... Teu olhar!
E mesmo com o céu tão estrelado
e cheio de encanto,
o único brilho que eu pensava
era o dos seus lindos olhos Castanhos.
Noite estrelada
São teus olhos em meus olhos.
Brilho no olhar: são estrelas a dançar
Sob a música de cálidas brumas
Sopro suave, ar quente que foge de teus lábios
Entregas, sem pudor, o que sentes por mim
Inebriante desassossego
São teus lábios em meus lábios
Bebe da fonte etérea do meu ser
O que, por hora encontra-se em partes,
Anseia completamente ser completo
Amo quando tão doce me olha seus olhos azuis,
Um Azul sem nuvens, sem ondas, límpido, aberto, calmo e totalmente entregue.
Assim mergulho em você, através dos seus tão doces Olhos Azuis.
Abre as janelas da tua alma
Convide a luz à tua nudez
Seca tuas lágrimas
Mais uma vez.
Moça, as curvas do seu corpo são maravilhosas,
Principalmente a curva que se forma
Quando teus olhos sorriem.
Os teus olhos são frios como espadas
E claros como trágicos punhais
Têm brilhos cortantes de metais
Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleais
Irei te dar uma emoção escondida
Há curiosidade em seus olhos
Você já está apaixonada por mim
Não tenha medo
O amor é o caminho
É
A beleza está nos olhos de quem vê
e no coração de quem sente
Se sou capaz de sentir o que vejo
Sou capaz de ver o que sinto
Compreender e aceitar quem sou
Nota: A citação "A beleza está nos olhos de quem vê" pertence a Ramón Campoamor y Campoosorio.
...MaisColoque um adoçante na sua noite.
Vista algum perfume místico.
Que hoje é sábado,
que hoje é dia bocas vermelhas
e de olhos que brilham.
Cada Movimento Seu
Você ali vestindo sua roupa,
Eu nos detalhes observada,
Com olhos atentos, sem culpa,
E cada vez mais admirava.
Aquela beleza reluzente,
Aquele seu jeito tranquilo de falar.
Você o tempo todo transmitindo,
Aquilo que jamais outra pessoa poderá.
Seus olhos piscando,
Sua boca falando,
Pareciam estrelas e anjos,
Brilhando e cantando.
Seus gestos, seus toques,
Suas palavras e olhares,
Coisas simples demais,
Mas que me levam a outros ares.
Me sinto bem agora,
Me sinto feliz novamente.
Pois é seu aquilo que em mim guarda,
Esse amor eloquente.
E poder observar sem medo,
Você do jeito que nasceu,
Estando ali apenas para mim,
E eu vendo cada movimento seu.
Autor: Riller Diniz
Nunca se está velho de verdade.
A velhice é subjetiva.
Está nos olhos cansados de quem vê...
De quem está cansado de sua própria vida.