Poesia Pobreza
É bem complicado descobrir o que realmente gera a felicidade genuína; em todo caso, pode-se concluir que a pobreza e a riqueza falharam miseravelmente nisso.
Era um sonho de consumo seu, que agora se realizava. Todos os barracos pareciam luzes de Natal lá do alto. Nada de pobreza, nada de violência.
Pessoas que nunca ganharam muito, valorizam o pouco que ganhou. Mas esquecem de arriscar o pouco e controlar o risco para ganhar muito mais.
Não tenha a esperança de ficar milionário de uma hora para outra, mas tenha a certeza de ficar pobre.a qualquer hora.
Eu acho que nós até comunicamos muito bem, no nosso silêncio, no que não é dito, e que o que ocorre é uma evasão contínua, enquanto tentamos desesperadamente manter-nos a nós próprios para nós próprios. A comunicação é muito alarmante. Entrar na vida de outra pessoa é algo assustador. Divulgar aos outros a pobreza que está dentro de nós é uma possibilidade muito assustadora.
Crise é a adorável palavra ou ópio dos concentradores de renda para enganar e dopar a população a não se revoltar e continuarem calados no desemprego em massa.
Maldita a sociedade que tolhe o direito das pessoas de viverem em seu meio com dignidade, e ainda as escravizam, mantendo-as reféns de supostas caridades e em constante humilhação na mendicância de seus direitos básicos.
Tanta gente morrendo e sofrendo, melhor eu fingir que estou bem para não parecer estar reclamando de prato cheio.
Cheguei à conclusão de que a humanidade, em sua maioria, é ignorante, pelos governos que escolhem, pelas coisas a que se submetem, por seus atos mais simples do cotidiano, por suas opções desvairadas, pela futilidade de suas motivações, pela preguiça da reflexão. O atalho sempre desejado e a busca para facilitar todas as coisas embruteceu o ser humano, o acomodou na poltrona da pobreza e revelou a miséria do seu espírito.
Talvez seu prato tinha carne hoje, talvez arroz e feijão, talvez você tenha comido hoje, mas para muitos ficou um vazio, um buraco que aperta o estômago e dói a cabeça, enquanto que para outros nem a consciência doeu.
Eles, pseudo Justiça, aumentam os próprios salários, enquanto, os pobres comem farinha e não sobra dinheiro para comprar o leite. Pior, aumentam os miseráveis morando nas ruas pelo desemprego e salários baixos, muitos brasileiros não conseguem manter uma Família e aluguel.
A Política Nacional urgente é: emprego para todos, salário mínimo digno que dê para pagar aluguel e sustentar uma Família, acabar com as Classes E e D trazendo-as para a Classe C. Proteger os índios e suas terras, investir na Tecnologia Nacional, não ter gente morando nas ruas.
O dinheiro tem duas faces. Uma delas é escorregadia feito quiabo, a que passa pelas mãos dos pobres; a outra, a face tipo bond, que fica nas mãos dos ricos... Para arrancar, vem até com pedaços da pele.
Privilegiar um novo artista pobre que reside dentro de uma comunidade, não é correção social alguma, muito pelo contrario é demagógico oportunismo em tirar vantagem da pobreza alheia. Agora levar o ensino da arte gratuitamente, fomentar círculos de ensino da arte e da cultura dentro das comunidades órfãs de baixa renda e mesmo colorir o ambiente com novas formas e cores, aguardando o despontar de uma nova vocação que existe, é sim o caminho mais prospero, verdadeiro e social.
Não é preciso uma guerra para tornar uma cidade em terra arrasada. Basta eliminar as suas indústrias.
O homem moderno crê experimentalmente ora neste, ora naquele valor, para depois abandoná-lo; o círculo de valores superados e abandonados está sempre se ampliando; cada vez mais é possível perceber o vazio e a pobreza de valores; o movimento é irrefreável. (...) A história que estou relatando é a dos dois próximos séculos.
A arte, a cultura e a educação politicamente correta devem estar sempre aliadas ao convite para um novo universo, das cores, das musicas e das palavras e proporem novas oportunidades de trabalho a todos mas principalmente aos que vivem invisíveis e esquecidos no patamar mais baixo da pirâmide social.
O problema do pobre que fica rico, é quando ele entra numa outra realidade, totalmente diferente daquela que ele vivia antes de se enriquecer; e se esquece completamente de como era viver na pobreza. A maioria se torna fútil e banal. E dificilmente sabe distinguir o que é importante daquilo que não tem importância, além dos limites do próprio mundinho supérfluo.
Temos pessoas a comerem do lixo porqueos marimbondos criaram luxo como nosso erário em grande fluxo.
Não entendo por que as campanhas políticas ocorrem sempre nas regiões mais pobres e as maiores mudanças ocorrem sempre na região mais rica.