Poesia para Mãe
RETRATO DE MÃE
Mãe... tens o amor primeiro
O colo tão cheio de atenção
Sublime o teu doce coração
Com o teu carinho certeiro
Tens o puro nome: missão
Resignação, apoio certeiro
És tu Mãe, teor verdadeiro
Que oferta toda a devoção
Teu olhar o olhar de Deus
Bom, amigo, tão presente
No esmero dos tinos teus
És o sermão com jeitinho
Aquele amor inteiramente
Alento no nosso caminho!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30 de agosto, 2022, 19’03” – Araguari, MG
MÃE (soneto)
Amar com um incondicional amor
Ser eterno que merece ser amada
Notadamente, dama predestinada
Nada espera, tudo dá. Tom maior
Duma generosidade no seu melhor
A tua paixão é sempre apaixonada
É encanto duma poesia encantada
Abraço abrigo, solução de uma dor
No louvor a mãe, o muito é pouco
O pouco é nada, a aba, tampouco
Nos ampara, e a nós eternamente
Não tem limite, da vida é imolação
Do filho comunhão de teu coração
Bondade e ternura, infinitamente!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 maio, 2024, 11’29” – Araguari, MG
À Virgem Santíssima Nossa Senhora
Virgem Santíssima, Mãe de Deus, ensina
A nossa fé, traga fervor, que nos levanta
A vós nossa devoção, que o louvor canta
E Agiganta na luz da vossa afeição Divina
Ante vós todo o amor, proteção. Ilumina
Nosso caminho, a nossa retidão, planta
Nos corações que por ti clamam: Santa!
Que a toda santificada verdade se inclina
Amada por vosso Filho, foste, abençoada
Seja, Mãe da Igreja, direção, a ti a glória
Aos Teus pés o todo sempre, e o agora!
Modelo de amor e de pureza toda ornada
És sujeição, candura, do combate, vitória
Ave! Virgem Santíssima Nossa Senhora!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 julho 2024, 08’52” – Araguari, MG
MÃES NÃO TIRA FÉRIAS.
A mãe sempre está certa, somos nós que somos teimosos. Vocês já pararam para pensar que quando chegamos na casa da mãe, ela se torna a nossa casa?
Mas quando a mãe está na nossa casa, parece que ela está na casa de um amigo.
Quando estamos na casa da nossa mãe, deitamos no sofá, na cama. Mas quando ela vem para nossa casa, ela cochila na cadeira e não quer dormir na cama, nem no sofá.
Quando vamos passar férias na casa da mãe, ela se torna nossa cozinheira favorita. Com o passar do tempo, ela nos visita e ficamos muito felizes. Pedimos logo para ela fazer aquela carne, aquele feijão.
Na casa da mãe, nós controlamos a televisão, enquanto ela toma conta do fogão. Mudamos de canal o tempo todo, mas a mãe parece que não muda de tempero, sempre tem aquele sabor especial.
Quando vamos para a casa da mãe, ela gosta de lavar nossas roupas. Acho que é para ver se ainda temos aquele cheiro que é o melhor perfume para ela.
Mas quando ela vem para nossa casa, é ela quem lava nossas roupas também. Ela costura aquela calça rasgada. Mãe nunca tira férias, sempre tem algo para fazer.
A verdade é que as mães fazem tanto pelos filhos que o filho nunca poderá retribuir tudo o que a mãe fez por ele.
eu vi pessoas chorarem, chorou o pai e chorou a mãe ,também choravam os filhos ,amigos e colegas que choravam,
Ouvi ,o pranto a dor e eu chorei e chorei muito,
A perda de ente querido ,a fome que dói profundamente, a injustiça contra os mais fracos e desprovidos ,a doença impiedosa maldita doença que não sabe o que é o amor de uma mãe e de uma pai que chora sem que possa consolar ,eu também chorei de tristeza e angústia ao ver tanta dor ,pessoas que choravam e ainda choram e quem sabe nunca irão parar de chorar...
"Já me perguntaram
Só se ama uma vez?
Quantos se é possível amar ?
E eu respondi uma mãe tem dez filhos qual deles ela ama de verdade?!!
O amor como incondicional
Consequentemente não é quantitativo
Não se limita a matemática física
O amor vai além da estupidez
É uma consequência de causas e efeitos
É vontade e cuidado carinho e confiança
Afeto é simplesmente o amor
O amor só ama"
PRESÉPIO FACTUAL
Na gruta de pedra fria
Sob o céu e a estrela guia
Nasce o Filho, da Mãe Maria...
Reiterada com tantas outras na favela
Entre os burros e os bois de todo o dia
Na casinha humilde de porta e janela
Os Josés e Marias de coragem e ousadia
Encenam seus presépios a luz de vela
Ornados de sonhos, ilusões e valentia
Rangendo no peito está endurecida tramela
Dos solavancos da labuta e da hipocrisia
É um povo simples, pastor, de puída lapela
No ontem, hoje a mesma analogia (Desigualdade)
O homem não sabe do amor ter tutela
Não quer na vida conviver com fraternidade.
És entre montanhas e flores
Amante dos amores
Unicamente mãe, mulher
Limitada em chorar, forte nas dores
Sua poesia é lírica no que disser
Nunca foi de fáceis caminhos
Em suas ruas de subir e descer
Teu rosto nos dá vastos carinhos
Na tua solitária solidão és ronda
De um amor vário, nunca de espinhos
Poetisa maior, teu nome é Verconda...
(Para a poetisa capixaba Verconda Spadarott Bullus)
Mãe não morre, ausenta...
Partiste!
Ficou o seu abraço
Ensinamento, laço
Seu amparo maternal
Lembranças sem final
Um poema inacabado
Adormecidos em sonhos
E por teu valor adubado
Fieis momentos risonhos
Nossa vida, nossos acanhos
Fortalecendo nossos passos
Inspirando superar os fracassos
E assim, por nossa existência
É amor que sempre nos acalenta
Mãe não morre, ausenta...
Rio, 02 de maio de 2010
Domingo, 11”32”
Mulher... Mãe.
Mulher... Nos gera a vida
Nos alimenta precavida
Protege os nossos passos
Ampara os nossos fracassos
Nos acolhe em seus braços
Agasalhando nossa emoção
Afagando o nosso coração.
Neste seio de esposa, amiga,
Disposta a qualquer briga
Por nós. Defensora da cria
Incansável, selvagem, amável
Arrojada no ensinamento de amar
Especial na condução de se doar...
Esta mulher sem medo, em missão
É que chamamos de Mãe...
Em nossa existência eterna razão!
Rio, 30 de Março de 2010
08’03”
A minha mãe
Mulher... Maria... Mãe!
Mulher!
Que sofre por nós
Intercede a quem recorre a vós
Acolhe um coração sem ídolo
Combate com oração o proibido
Ponto de encontro com o amor
Fonte de inspiração e louvor
Ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo
Protege a todos com seu manto
Estro do seio materno
Sentimento eterno
Mulher invocada
Maria de Nazaré
Mãe amada...
Mãe das Mães... Mãe da fé!
Rio, sábado, 08 de Maio de 2010
15’00” - Véspera do dia das Mães
POEMINHA PARA AS MÃES
Tens três letras a pronunciar
MÃE: meiga, simples e singela
Nada nem ninguém pode anelar
Dentre a criação és a mais bela
Deus a fez pra que soubéssemos
o que é amar...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano
À ALMA DE MINHA MÃE
Partiu-se o cordão do amor absoluto
No meu desditoso fado então trincado
E as preces no rosário assim de luto
Rezam tristuras no chão do cerrado
Lacrimoso eu, debalde na dor soluto
Soluça a baixa deste relicário delicado
Minha mãe, tão jovem em seu atributo
Pôs suspiros no meu peito instigado
Tal um ramo que seca sem dar fruto
Em um outono tão frio e desfolhado
Assim, o meu afeto se faz convoluto
E na continha de saudade, ao lado
Das lembranças dum amor resoluto
À alma de minha mãe, louvor ofertado!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
À Nossa Senhora D'Abadia da Água Suja
Ave Maria, Senhora D'Abadia da Água Suja
Mãe eterna, essência, flor, afeto acolhedor
Maria de Nazaré, e que na nossa fé, maruja
Louvor, aumentando a confiança no Criador
Tu que és a Imaculada Conceição
Que não nos deixa sozinhos, és amor
Tua paz reina no nosso coração!
Ave Maria, mãe de Jesus
Mulher acolhedora, eterna devoção
Ser seu servo é o que nos conduz
Na verdade de seu filho, nosso irmão
A quem louvamos nos pés da Santa Cruz
Em oração de misericórdia e gratulação...
Ó Maria concebida sem pecado, volveis a nós a tua luz!
A tua proteção!
VIRGEM MARIA SENHORA do BEM
nosso guia. Te aclamamos... AMÉM.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
À MINHA MÃE
Sei que a saudade, mãe! é bastante...
A esta, que não estou mais a teu lado
O aperto no peito, sentir, é constante
Vazio em vazio, um coração repicado
Aflição! Recordação! a cada instante
Ter... Volver, é um perceber replicado
De lembrança, no suspiro soluçaste
De ti, a falta, do teu amor tão amado
Minha mãe! Minha mãe! só saudade!
Estou com saudade! Cá lamentando
Passo a passo, a mais dura realidade
E aqui nestes versos tão maltrapilho
Minhas mãos, trêmulas, chorando
Lacrimejam saudades de teu filho...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
SONETO DE JOELHOS
Bendita, Maria, mãe do Cristo Jesus
Bendito o Teu ceio que o fez nascer
Mãe de todos, da fé que nos conduz
Rainha dos céus e da terra, és haver
Bendito aquele que crê na Vossa luz
No Teu amor... trilha com o seu viver
Confia e reza à Teu Filho no enaltecer
Bendita Senhora, doce mãe, alvorecer
Bendito sejam todos que a Te clamarem
E diante de Teu Filho crentes ajoelharem
No ato de convicção, uma grande paixão
Se, um dia, for fraco e na fé pouco refém
Oh Redentora, de Tuas mãos que caem
Graças, abrase meu coração... (com Deus!)
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
Quando você nasce és parecido com o teu pai e a tua mãe.
Quando você cresce se tornas parecido com as tuas escolhas.
SER MÃE DE UMA CRIANÇA AUTISTA
Não é apenas enfrentar desafios diários, mas também entender que o amor e a paciência se transformam em forças vitais para vencer cada obstáculo, mesmo aqueles que ninguém vê!
Eu não vou com saudades
da vida,
Logo, logo eu volto pai, mãe, filho,
homem e mulher
Para experimentar sob outro
Perspectiva o saber amar.
Eu vou como vento em direção
Ao despertar,
Mas voltarei logo, tenha certeza disso,
Com outra roupagem, é certo, mas com
O mesmo perfume de que mim fará reconhecer,
Para contínua a trilhar os caminhos da vida
Por onde um dia eu passei.
África, a Mãe de todas as Raças.
A inteligência que há em mim quer dialogar com a inteligência que há em você.