Poesia para Conquistar Alguém

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⁠Sou fera
Não falo, me esgoelo
Não como, devoro
Não mato, não campo, não bolo
Eu trago
Não viajo
Prefiro dormir pra economizar gás
Se não for pra aprender, então
Nem busco trabalho
Longe de casa
Eu moro
Dentro de mim
Cicatriz
Enquanto todos procuram
Eu vejo
Se falo,
Escambo
Pelo que o outro vê
Indago
Se é demais para mim
Sorrio
Como é bom ser atriz
De estrela que rosna
GroÔol!

Em sociedade pré-somos nossos nomes para desconhecidos.
Uma busca de vida, mais que plantar 1 árvore, mais que ter filho, mais que escrever 1 livro, buscar um nome para chamar de seu com aquilo que se viveu! O resto parece propaganda enganosa, até porque, o mais simples e mais importante nos dias de hoje, poucos fazem... plantar árvores!⁠

⁠Baratas
me deixem patacas
quando me invadirem
das vizinhanças pacatas
para dar ao bom dia
da chama ao que amas
pois de forma alguma deixam, vocês
de serem para-lamas
para alagados deste cristal
tal qual capital

⁠quando a chama chega chamamos o xamã e choramos pelo chamado
Bom dia para quem é de dia!
Boa noite para quem é de noite!

Tende-se a crer que «toda a aquisição de poder seja simplesmente progresso, aumento de segurança, de utilidade, de bem-estar, de força vital, de plenitude de valores», como se a realidade, o bem e a verdade desabrochassem espontaneamente do próprio poder da tecnologia e da economia. A verdade é que «o homem moderno não foi educado para o recto uso do poder», porque o imenso crescimento tecnológico não foi acompanhado por um desenvolvimento do ser humano quanto à responsabilidade, aos valores, à consciência. Cada época tende a desenvolver uma reduzida autoconsciência dos próprios limites. Por isso, é possível que hoje a humanidade não se dê conta da seriedade dos desafios que se lhe apresentam, e «cresce continuamente a possibilidade de o homem fazer mau uso do seu poder» quando «não existem normas de liberdade, mas apenas pretensas necessidades de utilidade e segurança». O ser humano não é plenamente autónomo. A sua liberdade adoece, quando se entrega às forças cegas do inconsciente, das necessidades imediatas, do egoísmo, da violência brutal. Neste sentido, ele está nu e exposto frente ao seu próprio poder que continua a crescer, sem ter os instrumentos para o controlar. Talvez disponha de mecanismos superficiais, mas podemos afirmar que carece de uma ética sólida, uma cultura e uma espiritualidade que lhe ponham realmente um limite e o contenham dentro dum lúcido domínio de si.

Encíclica⁠ Papal

⁠O que é o amor?
É uma espécie de saudade quando se está junto
É o "ato" que combina a busca para não haver saudade
É o querer estar sempre (sempre mesmo), junto de
É vencer as etapas e dificuldades que levam a separação
E o melhor de tudo isso
nessa explicação
é que amar a si próprio parece redundante
mas nem tanto assim!

⁠26 é um número muito bom
muito bom o número 26
era a soma que se faziam na Babilônia
dos dedos e suas dobras dos dedos das mãos
Conserva um número sagrado também
o 52 que é como os Maias identificavam algo prodigioso
Poderíamos conservar essa ideia
mas já temos a computação quântica
já sabemos a importância do zero
sabemos o dedo do poder que nos da asas
podendo ser, mesmo menor, positivas ou negativas
Como na história de Ícaro.
Temos ideia que cada parte do tato, nossa grande armadura
pode levar a uma parte diferente do cérebro, sendo cada uma delas
um sentido.
Pensando assim na hora de fazer matemática
fica tudo mais divertido, pois tem-se uma lógica abissal
ao que nem deveríamos ter
Para viver em prol da natureza.
Utilizando-se das matemáticas que nela se conservam
Sem precisar tanto entender, em comunhão com seres raros

⁠Uma forma muito interessante de pensar a frase eternizada de "um rio não passa duas vezes no mesmo lugar", de Heráclito, é nos lugares onde se vive, que quando vamos dar uma voltinha por outras tribos, quando voltamos, sentimos a diferença que não era notada enquanto convivíamos nesse mesmo lugar.
Não digo se é bom ou ruim, é fato!
Era algo fantástico em sociedades mais primitivas, mas agora, as idas e vindas do "bom filho que a casa torna", não sobrepõem muitas diferenças.

⁠Feitos principalmente de água
Somos um fio de vida, de água um fio
Quando em conjunto
Somos mais que um fio, um rio

⁠Ame a si próprio para estar vivendo só
Ame mais ao próximo quando estiver junto
Mas eis o porém, ninguém está sozinho


Quando for escuridão
relembre luz
procurando estrelas

Quando for chuva
relembre calor
para ser arco-íris

⁠Quando tudo for mais número que linguagem
quando soubermos o quanto somos filhos da Terra
ainda assim o que foi escrito fará algum sentido
não pelo que foi escrito, não por usar símbolos
esse que podem se referir até mesmo a um mapa
não de nossa mente, talvez até por ela, mas do universo
afinal, a esses desenhos damos suma importância
mas sim pela arte que pode ter sido feita
nas entrelinhas.

Então falar pouco e ir direto ao ponto é noção.

⁠Léxico pueril

Dédalo - Aquele que deda o que dá.
iCaro - Aquele que acha tudo barato.

Asas são aquilo mais externo de nosso corpo
e uma pena não temos. Trocamos por puro cálculo!

⁠O que fez pedras venceram
rochas não mais que cristais
de brutas eras celestiais
foi a simples consonância
pela persistência de milenais

Aquela história de agua mole
em pedra dura faz verter
que de tão perfeito em sua arte
evolui para uma nova etapa
da mesma forma que a cura

Esta também muitas vezes
não explicada por total

⁠O presente é estático, não podemos fugir dele, tal qual um grâo em uma rocha, que se liberta no exato momento em que é formado mais rocha por força de atração.
Precisa de muito tempo para que isso aconteça, sistematicamente.
Pois o passado admite, é cíclico.
Se embaralhar também, pode ter alguma lógica.
Tipo o terraplanismo e sua ressonância com tempos imemoriais.

⁠Tudo aquilo monetizado, é artificial.
Não que o natural não possa ser trocado.
Por exemplo árvore para papel.
E outra para adorno,
principalmente se não for para ser vista
e estiver ajudando para montar um conjunto
Da qual ela faça parte na natureza.
Empatia =/ Poder

⁠Fico te procurando
mas nada sei
e o tempo que perdi
é algo que não conto
só sei a média
que deve ser
entre um dia
e uma Lua

⁠Palavras são como pó, grão
Todos os dias nos invade do cosmos
Uma duna de poeira espacial
Para pagar as palavras escritas
e não deixá-las ao esmo,
Sem correspondência
Com algo que exista
E não precisar apagá-las.

Por isso, saber o peso do que se fala
e, mais ainda, do que se escreve
é de suma importância.

O ser humano é abençoado com a empatia.
Mas, nem sempre pensa na dor e no sofrimento da outra pessoa.

Inserida por Dud43

As folhas no chão, o vento bate e leva
A solidão em meu peito bate e aperta,
Saudade ou decepção não sei direito,
Mas como as folhas voaram,
Dores o tempo também leva...

Inserida por Caxtrorc