Poesia Margarida
Eu te ofereço com todo meu amor, com a mesma graça, beleza e cor. De uma linda flor.
O exemplo da flor bastará para uma transformação de muito amor. Não importa, jasmim, rosa, cravo, não importa a flor, o importante é que espalhamos as pétalas de nosso amor te amo meu louco amor.
A vida são umas férias que a morte nos dá... Por isso aproveite e viva como se cada dia fosse o último, pois quando o dia de partir chegar, não há volta a dar...
Se queres uma rosa sem espinhos, se satisfaça com uma margarida, nada de bom, nem menos profundo, as margaridas não são qualquer coisa! Além disso, se queres uma rosa sem espinhos, veremos se sem espinhos a ama igual.
"Como de ti já não tenho nada, resta-me fechar as portas e desejar que encontres o que queres no caminho que escolheste."
"Cada regresso teu fazia-me acreditar que afinal nunca te tinhas ido embora, que o tempo é a coisas mais relativa do mundo e que não é a distância que afasta as pessoas quando nasceram para se encontrar."
Esquece-se a dor, a tristeza, a perda e o sofrimento. Esquece-se quase tudo. Ficam as luzinhas de Natal, os movimentos triunfantes, os movimentos de júbilo e glória, como fotografias resgatadas num álbum que se abr com prazer.
Quando uma mulher gosta mesmo de um homem aguenta tudo, espera o tempo que for preciso, não há nada que não faça para poder ficar com ele.
O mundo, para cada um de nós só existe na medida em que se confina na nossa vida, naquilo que vemos, sentimos, ouvimos, sonhamos, tememos e acreditamos. E cada um de nós encerra o seu mistério que nem o próprio entende. É por isso que ao sermos espectadores da nossa existência, sofremos quando a vemos caminhar para onde não queremos ir, mas assistimos, impávidos e impotentes ao curso natural das coisas.
"Por mais que me custe aceitar, o meu porto de abrigo já não passa por ti. Na verdade, não passa por ninguém, temos de o encontrar dentro de nós, ou estaremos perdidos para sempre."
"Usamo-nos todos uns aos outros e chamamos a isso amor. E, quando já não nos podemos usar uns aos outros chamamos a isso ódio."
"Nunca sabes o que queres e vives tão perdido nas tuas dúvidas que nem sequer consegues perceber o mal que podes infligir aos outros."
"Amei-te por tudo o que me fizeste sentir, por ser quem era e como era quando estávamos juntos: feliz, um pouco frágil, sonhadora, dócil como nunca fui com qualquer outro homem."
Não se ama pelas qualidades. Nem por isto ou por aquilo. Ama-se simplesmente, e sobretudo ama-se apesar deste e aquele defeito.
"O meu esforço será sempre inútil porque, por mais que faça, acabarás por me escorrer por entre os dedos."
Quando há amor e mágoa, esta desaparece sempre primeiro. Se a mágoa prevalece é porque aquilo que existia não era amor verdadeiro. Perdoamos na medida em que amamos, já escrevi isto e não me importo de o repetir, porque é verdade. Perdoamos na medida em que amamos. E quando deixamos de amar alguém e remetemos o nosso amado para o esquecimento, convencidos de que nunca conseguiremos perdoar, o esquecimento acaba por ser uma forma de perdão.
(...) sou invisível mas tu podes ver-me...é que por vezes tornam-nos indiferentes, sentam-nos e tudo pára à nossa volta. Deixa-me estar assim uns momentos porque à algum tempo caminhei para trás e não quero ser a última a chegar...acendo a luz, afasto os fantasmas, a tua ausência amplia-me o desconforto...és um pedaço do meu céu, do meu firmamento e torna-se necessário impedir que caias. Apetece-me a serenidade despida, são idéias minhas mas oscilo, exclamações contrariadas de tempos a tempos...encaro a realidade na margem do tempo, não me quero distrair de mim porque o silêncio há anos que me persegue, pensamento firme e concludente.Deixa-me ter-te a cada instante, inventar-te novamente para que te encontres...sou toda sensações, pensamentos quentes.Existir nada significa, o importante é ser-se alguém...Desvio o olhar, reflicto um momento...adoro a tua imagem...descobri-a por mero acaso! (...)
"Decidir? Saberás tu algum dia conjugar esse verbo? Tu que nunca decidiste nada, que sempre te deixaste ir ao sabor da corrente."
"Abraçámo-nos nem sei durante quanto tempo, só sei que tudo parou ali mesmo, outra vez, mais uma vez. De repente estávamos de novo sozinhos, entregues um ao outro, o mundo era um outro lugar, como no dia em que nos conhecemos."
“Hoje olho para trás e não sinto nada. Nada vezes nada. Apenas uma sensação de náusea muito vaga e a certeza absoluta de que nunca teria suportado a sua presença na minha vida”
Céu azul,noite clara
A noite é ilusão
Traz lembranças e saudade
Do amor que esta longe
A noite,tem gosto...
Do beijo ardente gostoso
A estrela cadente
O pedido não atendido
E a noite continua
Chega a madrugada,
Avisando que a noite se finda
Com ela a ilusão
Da volta inexistente