Poesia Livro

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Will soltou uma risada curta e incrédula.
— É verdade — concordou. — Não sou nenhum herói.
— Não — disse Tessa. — É uma pessoa, assim como eu.
Os olhos de Will examinaram o rosto da menina, mistificados; ela apertou um pouco mais a mão dele, entrelaçando os dedos nos dele.
— Não vê, Will? Você é uma pessoa como eu. Você é como eu. Fala as coisas que eu penso, mas que nunca digo em voz alta. Lê os livros que leio. Gosta das poesias que gosto. Me faz rir com suas músicas ridículas e com a maneira como enxerga a verdade de tudo. Tenho a sensação de que pode olhar dentro de mim e ver todos os lugares onde sou estranha ou diferente e adaptar seu coração, pois você é estranho e diferente da mesma forma — com a mão que não segurava a dele, ela o tocou na bochecha, levemente — somos iguais.
Os olhos de Will tremeram e fecharam; ela sentiu os cílios nas pontas dos dedos. Quando ele falou novamente, a voz estava áspera, porém controlada.
— Não diga essas coisas, Tessa. Não diga.
— Por que não?
— Diz que sou um bom homem — falou ele. — Mas não sou um homem tão bom. E estou... estou catastroficamente apaixonado por você.
— Will...
— Eu a amo tanto, tanto, tanto — continuou — e quando fica perto assim de mim, esqueço quem você é. Esqueço que pertence a Jem. Eu teria de ser a pior pessoa do mundo para pensar o que estou pensando agora. Mas estou.
— Eu amava Jem — declarou Tessa. — Ainda amo, e ele me amava, mas não sou de ninguém, Will. Meu coração é meu. Está além do seu controle. Está além do meu controle.

O porto é o lugar mais seguro para um barco, mas ele não foi feito para ficar lá; seu destino é navegar.

Minha doce insônia

Minha doce inimiga
Minha amarga companheira
Minha odiada amiga
Como sempre uma fiel escudeira

Quisera eu amarrar-te
Trancar-te num porão
Amordaçar-te por lá
Para você jamais voltar

Você está me envelhecendo
Tirando-me meu sossego
Por meio de ti ouço
Ouço um estrondoso desassossego

Já tentei acalmar-te
Dando-te um cala-boca
Mas para você não tem jeito
Você volta e tira minhas forças

A chuva voltou

A chuva voltou
Vento e chuva
A vida e o frescor
O arborescer e a mata reflorescer
Estação de chuva e sol
De dia calor e ventilador
E de noite muito lençol

A esperança de plantar
E em alguns meses da roça sentir o sabor
Poder dos seus doces frutos comprar
Desfrutar depois do trabalho e seu ardor

Mesmo com dores jamais demonstrar tristeza
Essa é a doce amarga vida
De quem depende da impetuosa natureza
Onde só chove
Se do homem for bem servida
E respeitada sua eterna verde beleza

Dez fontes que mudaram minha vida para sempre

01) Hamlet
02) A Paixão segundo GH
03) O Livro de Jó
04) A Divina Comédia
05) Dom Quixote
06) Madame Bovary
07) Ensaios, de Montaigne
08) O mal estar na civilização, de Freud
09) Confissões, de Agostinho
10) A poesia de Fernando Pessoa

"Não quero ser a introdução ou a conclusão do livro de sua vida,
ficaria feliz em ser apenas um capítulo inesquecivel e perfeito do
qual você leu e jamais esqueceu..."

Eu sou assim

Muitos podem me ver, poucos podem me entender, como um livro sou mais para desvendar a minha essência seria preciso paciência para dar a devida atenção a cada página... a capa você vê como quiser, mas minha história só Deus conhece...

Não basta virar a página, é preciso recomeçar um novo livro. Às vezes mantemos os personagens, em outras apagamos tudo o que se foi.
A vida com sua sabedoria nos ensina o melhor caminho.
Porém, a sabedoria fala no silêncio, na ausência, e ouvi-la requer sensibilidade de espírito.
Não basta desviar das pedras, é necessário removê-las para um lugar seguro, para que não tropeces novamente.
A felicidade não se acha... Mas é buscada em momentos que instantes terão o valor de uma vida.
E são esses instantes que realmente valem a pena!
Porque quando ao teu corpo faltar forças, e os anos não permitirem que corra atrás da tão almejada "ALEGRIA"...
Serão tuas lembranças que te transportarão ao lugar secreto do teu peito, onde guardaste a FELICIDADE...
E isto sim, te fará viver.

O Menino Que Carregava Água Na Peneira

Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e sair
correndo com ele para mostrar aos irmãos.

A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.
A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito
porque gostava de carregar água na peneira

Com o tempo descobriu que escrever seria
o mesmo que carregar água na peneira.

No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro
botando ponto final na frase.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.
Você vai carregar água na peneira a vida toda.

Você vai encher os
vazios com as suas
peraltagens
e algumas pessoas
vão te amar por seus
despropósitos.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

" Um gesto generoso pode ser tão poderoso quanto uma espada." ~ Dionísio pg 352.

Livro Percy jackson e os olimpianos- a batalha do labirinto.

Tributo ao livro
(poeminha do prazer)

O sumo prazer humano
Sente o ser que é seduzido
Não apenas pela leitura
Mas, sobretudo, pelo livro
Porque o livro é o corpo
E a leitura, o espírito.

Eu li num livro

Que amar nem sempre é sinônimo de dor
Que a gente deve acreditar no destino seja o que for
E que o sentido da vida é nada mais que o amor


Eu li num livro
Estava escrito nas entrelinhas
Que um erro pode ser consertado
E que uma pessoa não deve ser julgada apenas pelo seu passado


Eu li num livro
Que a esperança é a ultima que morre
Que o covarde é o primeiro que corre
E que um sonho as vezes é só um sonho

Estava escrito em cada linha
Que as vezes a culpa não é sua nem minha
Que uma pessoa pode até viver sozinha
Mas sempre vai precisar de alguém em seu coração


Eu li num livro
As palavras que eu gostaria de ter escrito
Porque o que é belo nem sempre é bonito
E um sussurro dito aos ouvidos
poderá soar como um grito

Música ou livro
Desenho ou anime
Um momento sozinho
E do mundo estou livre

Um mundo em minha mente
Que me liberta dessa gente
Eu faço as regras desse mundo
sonho acordado e viajo até o fundo
me perco sumindo da realidade
Sendo feliz em um mundo sem maldade

Serena: Ja pensou em escrever um livro?
Chuck: Pessoas como eu não escrevem livros, fazemos parte deles.

Bom mesmo é o livro que quando a gente acaba de ler
fica querendo ser um grande amigo do autor, para se poder telefonar para ele toda vez que der vontade. Mas isso é raro de acontecer.

Rotina noturna

Uma poltrona
um café
um livro
um cigarro
o som de Elis,
as lembranças de um amor
as saudades de outros...
a vontade de ouvir aquelas vozes
nem que seja por um instante,
buscando fantasmas no escuro
buscando a imagem de um passado.

Muda a música
o pensamento viaja,
vai em busca daquela...
daquela que de longe fica perto
perto no peito.
Vem na memória as risadas,
marcadas por um sorriso ecantador.

Nesse momento descubro
que palavras são poucas
noites são curtas
que a vida de tão grande
fica pequena,
para tantas vontades
tantos sonhos contruídos.
E principalmente
para que estes se realizem

Que coisa incrível é um livro. É um objeto achatado feito de árvore com partes flexíveis nas quais nós imprimimos uma porção de rabiscos escuros e esquisitos. Mas basta olhar para ele e você está dentro da mente da pessoa, talvez de alguém morto há milhares de anos.
Através dos milênios, um autor está falando claramente e silenciosamente dentro da sua cabeça, diretamente a você. A escrita talvez seja a maior das invenções humanas, unindo pessoas que nunca conheceram umas às outras, cidadãos de épocas distantes.
Os livros rompem os grilhões do tempo. Um livro é a prova de que os humanos são capazes de realizar magia.
[Carl Sagan in: Cosmos]

"A procura é a natureza da sabedoria." Annabeth pg 200 -
~ livro Percy jackson e os olimpianos a batalha do labirinto

Ele te iludiu
Então agora
Chores rios
Coma chocolate
Assista filmes românticos
Leia um livro apaixonante
E depois se levante

Abra um sorriso
Vá se arruma
Fique linda
Hidrate o cabelo
Passe um batom vermelho

Tem mais de 7 bilhões de pessoas no mundo para conhecer
Quando você menos esperar
O seu príncipe irá aparecer

Mas por agora
Ame só vc
Vá as compras
Vá a festas
Dance, cante se divirta
Você ainda tem muito pra ver nessa vida

E sabe essa dor?
Parece q nunca tem fim
Que nunca vai acabar
Mas acredite
Uma hora ela vai passar

[Do livro Quando Nietzsche Chorou]
Casamento? Não, não para mim! Oh! Talvez um casamento de meio-expediente; isso poderia servir-me, mas nada que me prendesse demais.