Poesia Livro
Nosso passado
Gosto de meditar...
E ao passado transportar
o pensamento...
E lá nos encontrar,
embaraçados,
sem a intimidade
que hoje temos no momento...
Ir passear em nossos
primeiros dias
que agora são de saudade...
Caminhar, embevecido,
ciumento, apaixonado,
de braços dados contigo
e a Felicidade!...
Imergir... Ir ao fundo
do passado cristalino
buscar a pérola desejada...
E deslumbrado voltar
com a concha pequenina,
abri-la, e se encantar,
com nosso amor – pérola nacarada.
Mirar-me no espelho
de cristal do nosso
encontro primeiro...
E ver, ali refletida,
em nossa jovem imagem,
a esperança definida
num puro amor verdadeiro!
Remexer esse pó de ternura
multicor...
e vê-lo elevar-se, a brilhar...
E, com o sopro da saudade,
Espalhá-lo, sempre... Sempre...
Para mantê-lo à vontade,
no pensamento... A bailar...
Ah! Meu amor, o nosso amor...
os nossos dias de enlevo,
que ainda conservamos,
qual búzio, no coração...
Cantando saudosamente,
na voz da recordação!...
...Melhor tivesse eu crescido,
sem teu amor
no coração...
Fonte. Do livro: “Havia uma ponte lá na fronteira” de Aparecido Raimundo de Souza. (Companhia das Letras janeiro de 2013).
"Humildade nem sempre é pobreza; e riqueza nem sempre é ostentação.
Caso contrário, todo pobre que ostenta seria VISTO COMO rico;
e todo rico que é humilde SERIA VISTO como pobre..."
Era apenas mais um dia comum para maioria das pessoas,entretanto,para mim era o momento em que mais esperava.Finalmente depois de conflitos, brigas e amor. Apenas o amor sincero puro como ''olhar de uma criança''.
Dia 28 de agosto de 2014 completaríamos dois anos e para meus olhos seria tudo perfeito, ao menos o detalhe o qual percebi um dia antes. A carta, as declaração escritas por ela teriam sumido.
-Eu não acreditava!
Revirei meu guarda-roupa,botei minha casa de cabeça para abaixo com receio de meus pais terem pego. E o meu maior medo aconteceu.
Logo notaram o sumiço das malditas cartas cujo guardava com tanto zelo, foram por água a baixo. Minha mãe tratou de me encurralar e jogar as cartas na mesa, me deixando aflita,com medo e suas únicas palavras eram apenas de apelo, ameças com o intuito de acabar o relacionamento da pessoa em que mais me fez bem. Por qual razão isto aconteceu logo agora, logo agora que pensei que teríamos um futuro.
A vida não tem pressa nem anda devagar. Faz as coisas no momento certo.
E o momento certo pode não ser agora .
Ausência de corpo presente
Indiferentes, dançavam a pavana,
Enquanto o tempo dócil se evadia,
Sufocados na fumaça de havana,
Na corrente que a vida esvazia.
O grupo, que a angústia despistava,
Exangue e desprovido de ideal,
De Moscou, Pequim ou Bratislava,
Vivia o seu próprio funeral.
No quarto de estátuas, salpicado
De tédio agudo, expressão final,
Estavam lá, sem nunca ter estado,
Reféns de uma coluna social.
O denso vazio da conversa
Estampa o ócio na fisionomia.
A sarabanda que atrai, perversa,
Nos cérebros sem uso, a apatia.
Esperanças, na entrada abandonadas,
Procuram a lembrança passageira
Das ilusões sempre acalentadas
No vácuo da mente hospedeira.
Ganhar batalhas sem ganhar a guerra,
Tragados por insossa calmaria.
E descobrir que entre o céu e a terra,
Há mais que uma vã filosofia.
Não há revolta nem ressentimento,
Nessa desordem quase vegetal,
Mutismo sela o arrependimento
No leito de Procusto sideral.
A densa bruma altera o semblante.
Escravo é da verdade o corifeu.
A voz do coro congela o instante:
Baldada a morte pra quem não nasceu.
Prisões cósmicas são o cruel destino
De ilusões no limbo da razão
Fica a procura: mero desatino.
Da finitude, singular refrão.
Resume-se, ó mundo putrefato
Do anódino, do vil, do rotineiro,
Na ignorância deste simples fato:
Entrega vale, se for por inteiro.
Bem, estou sentado sozinho pensando e tomando café. E ainda invadindo meu espaço estão as coisas que você disse. Você vê o que quer e tenta justificar todas as suas pequenas frases, convicções e suas mentiras. E eu sinto que não estou forte o suficiente, pra superar suas crises, minhas crises, nossas crises. Mas a dor faz parte do aprendizado, isso é o que eu tento me convencer todos os dias. Porque você sabe, que eu não me sinto bem quando você se vai. Você nunca disse que seria tão difícil, o amor era para ser para sempre, agora mais do que nunca parece tão descartável. Mas nós sabemos, que situações complicadas são o resultado de tudo o que há de errado, isso significa que somos errados um para o outro, mas não é uma novidade, você sabe mais do que eu. Agora estou aqui, escrevendo um livro do qual você não irá ler e lembro de todas as vezes que me pediu para escrever algo, mas eu nunca consegui, não por falta de vontade, mas no fundo, eu não queria escrever, eu queria viver, viver com você e sua mania de brigar todos os dias, porque você sempre foi boa em me deixar pra baixo e depois voltar, trazendo toda aquela felicidade de volta. Eu e meu orgulho estúpido, sentados aqui, sozinhos... Enquanto as garrafas chamam meu nome, e a sala permanece vazia, eu posso ouvir o eco da sua voz, dizendo: " Eu não pretendo voltar, não para você." E tenho que confessar Faye, eu nunca estive em nenhum lugar tão frio como você. Mas saiba que eu tentei, duas ou cinquenta vezes, eu estava indo bem até pensei que conseguiria. Mas com a saudade e o ódio, é complicado blefar. E eu sei que esse é o fim, mas cara, o fim demora tanto pra ser o fim mesmo.
- Faye and Kenrick
O dedo bate na corda do violão,
bate uma saudade!
As mãos batem no tambor,
bate uma solidão!
Estou no som da dor,
não há lamento no silêncio.
Coração por que me inquietas com tantas paixões,
já não basta bater, para manter, o meu corpo vivo?
Partido por dentro
procuro a minha outra parte.
Pessoas percorrem
entre os carros,
o tráfego para a cidade.
Prefiro um abraço!
Sem cortar fila,
vou esperar
por toda a minha vida,
até você passar por ela.
A noite fere
o frio contra o fogo,
o corpo exposto na luta
pela salvação,
de escusar inimigos,
os arrependidos
pedem sempre proteção.
Não sigo a trilha
de versos regulares,
caburé urbano no ar,
no campo, na cidade, no vale…
À procura de versos
livres,
livres,
livres...
O tronco de concreto,
sem frutos, sem folhas,
a luz esconde
a liberdade,
não tem asas,
para o sol visto
de outro horizonte.
“As pessoas procuram soluções mágicas para realizar seus sonhos, mas não identificam e tratam os problemas que as impedem
de alcançar seus objetivos e obter o sucesso!”
Sem obrigação, leia-me,
Sem protocolos releia-me,
Sem compromisso da capa à contracapa,
Folheia-me,
Rói dentro do mundo
O queimor do sem nem o quê
Rói o ácido espalhado
No mundo interno
Do corpo extenso
Rói o rueiro
Sem medo
Corrói a fome.
*Poema do livro Anjo da Guarda, de Rafael Rodrigo Marajá.
Reconheço que não sou um leitor assíduo e que nem tenho um relacionamento antigo com a leitura, entretanto, nos últimos anos, vejo o bem que faz em ler bons livros, pelo menos, de vez em quando, diversas histórias, surpreendentes, engraçadas, misteriosas, daquelas prendem a nossa atenção, pausam a realidade que nos cerca, que encontramos sentidos profundos nas entrelinhas, os parágrafos são emocionantes, uma aventura diferente da outra,
transitando entre as páginas, passando tanto pelas narrativas reais quanto pelas fantasiosas, frases marcantes, palavras valorosas, tirando lições importantes, instigando o imaginário, vibrando pelas vitórias e descobertas dos personagens, satisfazendo algumas suspeitas, um mundo incrível de possibilidades, um lugar onde não sou nenhum incômodo, que posso usar como um abrigo, afastado de qualquer transtorno, longe dos conflitos,
Rota fuga de certas circunstâncias desagradáveis, que desgastam o corpo e o espírito, além de trazer um pouco de alívio para uma mente cansada, então, se estou lendo, consigo algo que me proporciona um momento muito restaurador em vários aspectos por menor que seja a sua duração, deixando o meu ânimo fortalecido, usando o senso de realismo e o gatilho para minha imaginação presentes em um livro numa significativa interação.
"livraria"
de: anônimo.
cara leitora ao qual dedico tais palavras,
em quem estive a pensar todos os meus dias.
seu jeito radiante de falar, sorriso ao qual...
anima e torna se inspiração a quem olha.
como hoje se tornou a Minha inspiração pra escreve-la
sei la talvez seja um pouco louco de dizer...
por pensar tanto, me vi querendo estar a
"cinco passos de vc".
não quero acreditar na hipotetic-"a probabilidade estética do amor a primeira vista"
mas dizem que "simplesmente acontece" de rolar uma química.
quem sabe seja pura ilusão, paixão, atração.
eu não sei porem,...me cativa seu jeito de ser,
me diverte conversar com vc.
"desculpe o exagero mas não sei sentir pouco"
e desconheço o por que.
mas não quero ser que nem "o fabricante de lágrimas"
e deixar "a marca de uma lágrima" em um final assim.
para entregar tudo de uma vez direi assim...
"foi sem querer que te quis"
assim consigo pensar em
"um milhão de finais felizes"
a verdade e que já até pensei, tipo será
se "eu te amei em outra vida"?
bom apesar de tudo
nunca vou falar que "a culpa e das estrelas"
pois foi seu olhar, seu sorriso ou vc por completa.
que me fez querer te amar mas... por fim...
"e assim que acaba"...
"PS:eu te amo"
Quando uma atividade é repetida com regularidade, o cérebro começa a criar conexões neuronais para executar essa tarefa automaticamente. Essas conexões neuronais formam os chamados "caminhos de hábito", que são as rotinas de hábitos que se tornam automáticas. Por exemplo, se você acorda todos os dias e faz uma determinada atividade, com o tempo, você pode começar a executar essa tarefa com maior facilidade e rapidez.
Se formos capazes de estabelecer hábitos e rotinas saudáveis, consequentemente teremos uma vida mais equilibrada e produtiva.” Pg 43, livro Desvendando o vicio em telas
@Thaisamnassif
Mundo de Papel
As palavras eram o seu Mundo
Um mundo mudo onde
As palavras se erguiam
Como espectros
E lhe roubavam a alma.
Ela deixava de ser ela
Era mil palavras, era um livro
Mil livros a formar paredes
A criar barreiras
A entretecer casulos
De larvas de palavras
Que viriam a nascer…
Palavras novas
Frescas e doces
Que ela escreveria
Nas paredes do seu Mundo!
Com certeza, você tem certeza! Esse é o seu problema, Bart, você passou a vida inteira tendo certeza!
// Livro: Sombras da noite.
"Esse ego inflado é constantemente machucado pelo pensamento da comparação."
Do Livro Um Amor entre as Sombras
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