Poesia Livro
O livro da alma
Como mudar o que foi dito ou feito? Bem, não sei. Cada um de nós possuímos um livro imaginário, cabe a nós deixar escrito o presente, passado e como desejamos nosso futuro. Pois a cada passo que dermos, corremos o risco de errar e acertar. Não podemos apagar o que foi realizado, seja o que for. Mas, podemos mudar a escrita adiante.
Podemos escrever um futuro bom, mas, claro, se assim desejarmos. Ouvir conselhos é fácil, o difícil é por em prática. Não desmerecendo o que foi dito, mas, dentro de nós, tudo flui bem diferente . Não basta ouvir, temos que aceitar, entender, e, por em prática o que nos foi dito. Ouvir, e receber com o coração.
Por motivos confusos dissemos palavras sem pensar, somos donos de nossas palavras, que as vezes, nos tornam escravas da mesma. Se pudéssemos voltar ao tempo, mudaríamos nossas palavras, e a cima de tudo, nos mesmos. Encarar a realidade requer um controle absurdo, quando paramos e vemos nosso passado, temos um pensar de derrota, ou, de mudança do que dizemos, e do que nos tornamos.
Não carrego em mim a perfeição, sou feita de erros, erros que me consomem, erros que me desfazem, erros que deixam errar pelo simples fato de não conseguir mudar. Mudar a mim, mudar o que fiz, e o que deixei de fazer pelo medo de errar, e acabei errando por não tentar aceitar . Um misto de dor e alento, alegria e tormento, mudança e sofrimento .
Quero mudança, continua a escrever, apagar não posso, mas, a página está cheia, cheia de erros, cheia de manchas, cheia de sonhos inacabados. Enfim, a busca desmedida por um carinho que já não se têm . Um medo de perder, o que talvez nunca chegou a ter, mas, que preenchia um espaço somente ocupado por quem tocas-te o coração. Usando apenas palavras, nada mais que simples palavras, tais palavras que se perderam em segundos, palavras podíeis voltar? – Não sei, mas, espero que sim. Ou, a mudança vira .
Um dia frio,
Um bom lugar pra ler um livro;
Assim, diz a canção.
Tomar um cafezinho quente;
Dormir até mais tarde.
Acordar.
Assistir televisão.
Dia nublado,
Ideal pra namorar.
Ouvir música romântica,
Deitar na rede
E deixar o tempo passar.
Esquecer das fossas,
Do cotidiano.
Tudo é love
Nessa época do ano.
Ver um bom filme;
Pegar um jornal;
Tomar um cafezinho quente,
Leite com Nescau!
Dar vontade de voltar pra cama
Ficar lá até o sol sair.
Ligar pra pessoa que ama,
Marcar um programa.
E se divertir.
Ouvindo a chuvinha recomeçar lá fora,
Fininha como algodão.
A pele arrepia.
Que coisa gostosa que é uma chuva de verão!
Você pode se livrar de coisas ruins com muita facilidade
Sente-se no trono com um livro na mão, e mande embora todos aqueles que fazem mal ao teu reinado
BETTO :
Penso em você
É uma canção
Que eu não consigo esquecer
Penso em você
E é o livro
De um amor que não se lê
Penso em você
E acho que nunca saberia rejeitar
Um pensamento assim
É o perfume na memória do prazer
Penso em você
Há tanto pra contar
E há tanto pra viver
Penso em você
Por entre as telas
Pelos quadros de Matisse
Penso em você
Em um soneto ensolarado de Vinícius
Penso em você
E essa paisagem
Em cada passo mais bonita
Se revelará
E acho que até hoje
Dela eu não saí
Penso em você
Há tanto pra contar
E há tanto pra viver
A Bíblia Sagrada é o livro que oferece o maior e mais
precioso conteúdo em cada uma de suas folhas, sem excluir nem uma linha.
Precisando urgentemente deixar de virar as paginas do mesmo livro desbotado e com folhas soltas...
Preciso de um livro novo!!!
Arrancar as amarras... derrubar as cercas e muros que me mantem preso a um passado que certamente nao tem futuro algum.
A unica coisa boa dessas noites de loucura, é que no outro dia, apesar da ressaca e de alguns arrependimentos, eu consigo sempre enxergar as coisas com muito mais objetividade...
Não sou de fazer rodeios, minha vida é um livro com páginas
Brancas e azuis. As brancas são para escrever dos meus dias
Calmos e constantes em mim.
As azuis descrevem do meu desejo de romper barreiras e alcançar o mar.
O LIVRO DOS DIAS
Palavras, ditas ao vento ficaram na memória dos dias,
E ao olhar para traz, vê-se as palavras já ditas,
As promessas não cumpridas, as juras já esquecidas,
No livro dos dias estarão guardadas,
O primeiro olhar e o primeiro sorriso,
A primeira briga, e também a ultima,
E ao reler a história não consegue-se,
Explicar o que foi que aconteceu,
O que errou primeiro nem sempre errou mais,
Assim como aquele que errou mais,
Nem sempre foi o que cometeu
O erro mais grave.
Mas quem é o juiz?
Quem vai julgar o certo e o errado?
Para a vida não é necessário juízes,
Pois não existe erros, e sim acertos
Ainda não compreendidos.
E as paginas estão sendo escritas a cada instante,
Tudo ainda pode mudar
Nada esta decidido......
Do livro VERDE VIDA (1976)
Verde Vida
Ver a vida (verde)
Ver (ferida) a vida
ferida ver a vida (ferida)
ferida de verde ver a vida
Verde e Viva ver a vida."
Do livro SER EM TRÂNSITO" (1979)
Amigo,
daí o meu silêncio
esse olhar ambíguo e um certo ar viajante de quem
não está-estando
a mão pendida numa mala ausente.
E daí esse soluço
que me trava a voz, se na flor da boca
um nome irrompe como um sol nascente.
...
Mas por que agora me dói teu nome
e ao ouvir teus passos me estremeço?"
Saber da Luz é ouvir o que os outros falam dela, é ler num livro, é imaginar o que possa ser.
Conhecer a Luz é estar constantemente em estado de bem aventurança, sem a preocupação de limitar os espaços ou as emoções...
Quem conhece a Luz, vive na Luz, é Luz e só se preocupa em iluminar e não julgar quem precisa dela ou não...
Lembre-se de que o vento primeiro vira todas as páginas de um livro que estão voltadas contra ele, para só depois carregar o livro e mudá-lo de lugar.
Portanto, apesar de saber que você é forte, saiba que você não precisa carregar muitos objetos de uma só vez, mas sim aos poucos, poupando suas energias; faça como o vento, use-as com sabedoria.
Quer romance?
Compra um livro.
Quer amor?
Volta pra casa dos seus pais.
Quer prazer?
Você está falando com a pessoa certa.
Entre o livro, o elástico, as moedas, o óculos, o maço de cigarro, o telefone, o telefone, o sutiã, a impressora, o mouse. O fazedor de letras ouve a música e o ouvido responde às notas numa corrente corpórea que a transforma em estímulos, riscos, códigos, versos. Entre linhas a escrita surge. Que suje o papel em branco, que muda a história, que vira esmola do "mendigo de sonhos".
Letras de um coração solitário.
Um trecho do poema Quasar.
No rebento do meu livro,
Sempre tem um invento,
Sempre algo novo...
Que me toca,
Que me faz sorrir de volta,
Girando meu mundo calado e absurdo.
Em breve lançarei meu recente livro aqui "O Cancer e o Carcere"Uma obra real e vivenciada pelo autor
Frases do Livro "A dor cancerigena não doi tanto quanto a dor da ausencia e da saudade"
Leio um livro em branco.
Sem letras, sem palavras.
O discurso é reticente
e não me diz nada.
Não diz nem cala.
Eu estava embaixo de uma árvore dessas grandes do Ibirapuera lendo um livro, não sei se o frio estava demais ou se dentro de mim tudo estava tão congelado que tomou conta de toda a epiderme.
O sol estava lindo - amo sol de inverno - particularmente temperaturas baixas me atraem, mas até o que a gente gosta nos causa enjôo as vezes.
Meu sorriso estava por ai, até agora me pergunto em qual gaveta guardei ou em que rua perdi, acho que foi quando me passou pela cabeça que toda a temperança não fosse o suficiente, e não é, só que quando estamos no auge da discussão deve ser.
Eu tinha uma garrafa de Whisky e uma-quase-paciência-no-limite-do-limite, uns goles e os meus pensamentos vagando, embaixo da mesma árvore, o estresse pelo caos do dia-a-dia passava gole-a-gole, assim embriagada, desesperada, lágrima-por-lágrima, eu procurava, atrás daquela loucura toda o verdadeiro amor, a verdadeira razão por essa vontade incessante de viver. O nosso amor. Distante, todavia lindo, escondido, disfarçado.
Enquanto...
Enquanto você lia aquele livro de romance eu observava o seu semblante angelical e puro. Enquanto passava as mãos em seus cabelos, admirava o movimento sincronizado de cada fio até o momento em que se posicionavam na sua límpida face. Enquanto dançava observava a alegria que escorria em cada gota de suor. Enquanto conversava comigo, não conseguia parar de tentar decifrar o que as linhas dos seus lábios queriam me dizer. Enquanto sorria, o branco de seus dentes me cegavam pelo encanto suave que me transportava. Enquanto me beijava, eu mantinha os olhos bem abertos, pra ter a certeza de que não era tudo um sonho. Enquanto andávamos de mãos dadas e seus dedos escorriam pelas brechas de um cansaço, eu a segurava firme, como se estive segurando grãos de areia. Enquanto ia vivendo sua felicidade momentânea, eu acreditava que seria pra sempre. Enquanto dormia, eu ficava acordado desejando que quando acordasse eu fosse a primeira pessoa a ser lembrada. Enquanto você tentava encontrar o amor certo, eu tinha certezas da sorte grande. Enquanto você encontrava razões para ir embora, eu lhe dava outras maiores para ficar. Enquanto fazia suas malas, eu a ajudava a colocar cada recordação dos meus bons momentos dentro dela, pois, enquanto você pensava que meu amor por ti era eterno e incondicional eu estava descobrindo em cada gesto seu que era necessário me amar mais. Eu me amo, simples como tudo aquilo que senti por você e muito obrigado por me mostrar o que significava um amor unilateral e não correspondido, se ainda posso chamar isso de "amor", obsessão.
Homo Libris
O homem carrega dentro de si um livro,
Alguns com páginas jamais editadas...
Alegrias derramadas, sofrimentos contidos,
O homem carrega dentro de si o seu próprio livro.
Entre verdades e fantasias,
Seu habitado mundo
Pode ser seu próprio sepulcro.
Homem, bicho que pensa.
Escreve, arquiteta seu destino;
Feito para amar e mata;
Feito para beijar; maltrata.
O homem, arquitetura de Deus;
Obra feita com graça;
Órfão ruim, largado na desgraça.
Homem, tradução imperfeita
Do seu absoluto e reticente ser
É de si cruel e capataz.
Condenado está de si mesmo;
Sentencia-se por pura opção:
A ser feliz ou viver em vão.
Escreve tantas vezes,
Com letras invisíveis, histórias negras.
Em sua secreta alma habita o anjo
Do bem ou do mal
E com ele bebe fel, destila veneno
E perde a própria essência...
Mas há também o homem,
Aquele raro homem,
Que ao seu anjo atende,
Desfaz-se em amor
E vive contra qualquer sorte
Na guerra de vencer
O seu anjo da morte.
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