Poesia Lírica
Amor que pulsa, expulsa e cria repulsa;
Amor que Para, Repara, corta e apara.
Amor que não e Amor, e só o amor no fim.
O cair do sol, só faz sentindo ao seu lado,
observar o céu cair, faria sentindo ao seu lado,
ouvir um som, fez sentindo ao seu lado,
um do bom já foi sentindo ao seu lado,
mas eu não mais faço sentido, ao seu lado.
Nasci e vou morrer um demônio, a maldade sigo elevando,
a sua maldade e pouca vai acabar se machucando.
A cada respiração que dou,
É como se fosse o último momento,
Não penso duas vezes logo canto, e me divirto
Vai que seja meu ultimo suspiro?
A cada passo que dou, sinto o fogo da vela
de minha vida dançando a dança dos ventos.
E a qualquer momento posso me perder nos
teus braços, ó Mãe natureza que manifestaste
Nesta mulher!
A cada lamber destes lábios carnudos é como
tocar nos mais doces pães celestiais.
Afável como o mel, canibal como a Dioneia.
A cada gemido que dás é como ouvir o choro
de uma mandrágora. Mortifico-me mais em teu corpo.
Olhar esses cabelos é como se petrificar enfeitiçado
por ti, ó minha Medusa! No espelho dos seus olhos,
Vejo toda minha lascividade por ti. É como um reflexo,
Você diz ''vem'', e eu vou a medida que suas palavras
penetram na minha mente, como aqueles mantras fortes.
Canções universais é tua doce voz para meus ouvidos
Até que tenhamos nos entendido, não sei para quem vai
estas palavras. Mas saiba de uma coisa,
Jamais te esquecerei, somente quando o sono da morte
vier resgatar-me desta tortura que é não ter você.
Alguns sentem medo;
Eu? apenas seu cheiro;
Em faces? o constrangimento.
Calmo e astuto, porém imperfeito.
À palmos de um surto, conheço a mim mesmo.
Conheça te, mesmo que não faça sentido
Cresça e constate, o mundo não lhe dará ouvidos;
Aguce os sentidos, eu? venho das sombras.
Onde os inimigos, São além de pessoas.
Demônios corrompem, me fizeram abstrato
Mas isso foi ontem, Pertence ao passado.
E tudo aqui passa, mesmo olhares sem graça,
O que por si só nos mata, Aquecido em brasa
Espinho cortantes, rosa com sangue, fé no amanhã.
Branca de neve? veneno. não morda a maçã.
Sem conto de fadas, mas luta de espadas
Sem escudos e máscaras, o faiscar das adagas.
Já dizia Aerosmith...
Queria não me sentir tão frágil e perdida em minhas decisões.
Por mais que ache que você me tira do eixo, tenho certeza que é a única pessoa capaz de me nortear, que contraditório não?
Estou condenada a viver nessa onda de pensamentos paradoxais, que vida miserável!
Que sentimento miserável é o amor,
nos afunda no mais profundo abismo,
tirando tudo o que há em nós,
nos sugando por completo até que nos deixe em situação de total amargura.
Para no final imploramos por mais, porque é doce, é viciante.
Ah meu querido,
seu amor é uma doce miséria, e eu estou sentenciada a sofrer e ansiar por ele.
Sonetilha Existencial
O homem lúcido me espanta
mas gosto dele na lírica
A verdade metafísica
modela o verbo e a garganta.
O homem lúcido verifica
que a existência não se estanca
põe a baba ao pé da planta
eis que a planta frutifica.
O homem lúcido como quer,
seja lá onde estiver
ele está, sem aquarela.
Sabe que a vida é viscosa
sabe que entre a náusea e a rosa
foi que a ostra faz a pérola
Em uma breve prosa lírica com ela, os devaneios das minhas lembranças comendam e me arrebatam a sanidade:
Ela: Tu és um bom homem,
Eu: Nunca hei de ser.
Ela: Tu és cheio de valiosos talentos,
Eu: Talentos pelos quais tenho apetência memorativa.
Ela: E estes teus sentimentos tão belos,
Eu: Relativos ao meu egoísmo e a minha individualidade.
Ela: Você se desmitifica no intuito de me afastar?
Eu: A minha real natureza é ser opositor a qualquer valor que eu tenha.
Ela: Teus defeitos nunca superarão tuas qualidades como ser,
Eu: Tu foi enganada pelas minhas palavras, cega está.
Ela: Eu lhe amo,
Eu: Eis que ser normal é a meta dos fracassados!
Ela: Então esquece que um dia lhe pertenci de corpo e alma,
Eu: Não se aflija, vou lembrar que tentou me converter em um homem melhor, nem tudo foi em vão, adeus.
Me adubo com minha própria química
Abuso da dopamina lírica
Vivência é empírica
No meu organismo vivo
Aqui estou
Se eu me organizar consigo
Pois tudo posso
Pois tudo sou
E tudo passa
Mas nem todo som
Transpassará
O coração
Não disfarçará
Quer progredir?
Então faça já!
Existe uma prosa lírica em cada sílaba, em cada palavra
Ligada ao coração como uma oração de esperança
De louvor ao amor (---)
O coração já não suporta mais
Essa fantasia lírica
Me arrancando os impulsos das entranhas
E me jogando na vida
Esfacelando-me a certeza colorida
Lançando-me numa realidade crua
Da qual me dispo dos encantos
Das puras suposições minhas
Caio patinando a esmo
Por não encontrar fantasias
Da maneira que sinto
Neste mundo hostil
Preciso me reinventar
Buscando o que aqui não vim procurar
Meu mundo não é daqui
Não posso reinventá-lo
Então vou reinventar a mim...
Minha lirica memoria
so guarda um nome : o teu
os outros muitos que soube
quando te viu:esqueceu
nome quase perfumado
rima dificil do meu
disse-o tanto em tua ausencia
que ate o vento aprendeu.
Quando a gente olha pra vida
Com olhos de amor
Enxerga uma coisa lírica
Onírica, mágica e linda
Poética, mecânica, estética perfeita
Refeita a visão do eremita
Existe o tempo triste
Entra em pânico
Quando a beleza se dissipa
Perante o egoísmo do mundo.
E se a gente procura buscar
Só a ótica da esperança
Firmando aliança com a fé
Finca os pés num lugar melhor
E acredita em tudo e em todos
Vivendo a ilusão
Fadada ao engodo
Pois logo isso passa
Dissipa igualzinho à fumaça.
Se olha o mundo
Com ódio e desconfiança
Buscando alcançar somente
O que venha somar
Sempre um pouco mais
Fica doente por dentro
Sem paz,
Infeliz e incoerente
Sozinho ou talvez
Em companhia de outros
Que sejam iguais a gente.
E se todos conseguíssemos
Buscar ter a mesma visão
da criança que um dia fomos
E, quem sabe,sejamos ainda
Talvez enxerguemos
O Mundo e tudo mundo
Sob o prisma da realidade
Pois a vida jamais foi linda
Impossível fugir à dor
Pois, quando em criança, também doía
Mas a gente não perdia a esperança
No dia que raiava
Acreditava no amor
Sem ódio, rancor, desconfiança em demasia
Prudentes como serpentes
Simples corações de pombos
Sempre se reerguendo
E rindo dos próprios tombos
A vida não é só amor
Ou glória, vitória ou cinismo
Olhemos pra ela do jeito que é
Tendo fé nos seus defeitos
E talvez a gente consiga
Fugir um pouco mais das brigas
Aceitar as coisas
Do jeito que elas são
Tristes, felizes e confusas
Perfeitas na imperfeição
Tudo depende somente
da lente que a gente usa.
Edson Ricardo Paiva.
Quando a gente olha pra vida
Com olhos de amor
Enxerga uma coisa lírica
Onírica, mágica e linda
Poética, mecânica, estética perfeita
Refeita a visão do eremita
Existe o tempo triste
Entra em pânico
Quando a beleza se dissipa
Perante o egoísmo do mundo.
E se a gente procura buscar
Só a ótica da esperança
Firmando aliança com a fé
Finca os pés num lugar melhor
E acredita em tudo e em todos
Vivendo a ilusão
Fadada ao engodo
Pois logo isso passa
Dissipa igualzinho à fumaça.
Se olha o mundo
Com ódio e desconfiança
Buscando alcançar somente
O que venha somar
Sempre um pouco mais
Fica doente por dentro
Sem paz,
Infeliz e incoerente
Sozinho ou talvez
Em companhia de outros
Que sejam iguais a gente.
E se todos conseguíssemos
Buscar ter a mesma visão
da criança que um dia fomos
E, quem sabe,sejamos ainda
Talvez enxerguemos
O Mundo e tudo mundo
Sob o prisma da realidade
Pois a vida jamais foi linda
Impossível fugir à dor
Pois, quando em criança, também doía
Mas a gente não perdia a esperança
No dia que raiava
Acreditava no amor
Sem ódio, rancor, desconfiança em demasia
Prudentes como serpentes
Simples corações de pombos
Sempre se reerguendo
E rindo dos próprios tombos
A vida não é só amor
Ou glória, vitória ou cinismo
Olhemos pra ela do jeito que é
Tendo fé nos seus defeitos
E talvez a gente consiga
Fugir um pouco mais das brigas
Aceitar as coisas
Do jeito que elas são
Tristes, felizes e confusas
Perfeitas na imperfeição
Tudo depende somente
da lente que a gente usa.
Edson Ricardo Paiva.
Relembra sempre que te amo
Mas não porque digo esta lírica
Lembra que por você a dolorosa odisseia
Foi um simples obstáculo pra conhecer a ternura
Que é o seu coração, por isso amo-te
Olhai e percebeste a sincera afetividade
Que tenho por ti : mas não porque estou submetido a você
Mas ligado a seus delicados traços
Anseio estar pra sempre
Ouvi e escuta, porque o meu coração agora fala
Fala o coração agora, porque duvidaste das incansáveis
Poesias que te recitei
O autor desta obra quase lírica
E por conseguinte, próxima
De se definir como romance,
Chega à seguinte conclusão:
letras,
Eu sou uma história lírica de uma vida/ Uma versão guiada, guiada e sem braços/ Pode ser dia, pode ser noite, vou apelando, apelando destino/ Eu sou, uma geração nova, nova pra toda vida/ Ainda levando minha cruz, cruz do ser peregrino/ Nasci pra viver um destino, minha voz de tenor/ Veloz que a luz, brilhantes os, os raciocínios/ Pensando alto, igual um vôo, vôo de um passarinho.
Oficina Lírica
Um novo item chegou para revisão
Reparei bem nos detalhes, é um item raro
Aparentemente é novo, mas possui algumas marcas de uso
Marcas essas que evidenciam a necessidade de pontuais reparos
inicialmente, observei o quanto está surrado:
Maltrapilho, descaído, abandonado
Detalhes dessa lida compõe a carroceria
O que incomoda o dono: o lado físico
Instigado, aproximei-me de sua face...
Os documentos marcam 22 anos de km's rodados
O motor respirava a quase 300 cavalos de ansiedade
Abaixo, com um pouco mais de 80 bpm, destacava o tamanho do desgaste
A bateria dava sinais de alto volume de descarga social
No filtro de olhos, um vazamento que escorria pelo rosto
logo, analisei os sinais do painel interno
Olhos que não brilham como o Xênon
A pilotagem é guiada pela incerteza
Os cintos cheios de insegurança
E o espaço interno repleto de vazio
Os alertas salientavam a marcação na reserva assumindo uma certa preocupação com o reabastecimento
Mas onde encontrar combustível dócil e renovável?
Postos de baixa qualidade e com procedência duvidosa agravam a situação
O óleo do motor já está velho e precisa ser trocado.
A oficina lírica reabastece a vontade o manter na estrada, mas muita das vezes ele queria apenas virar sucata.
deusa lírica dos meus pensamentos platô
Te prometeste todo este amor
Tão forte e profundo amor
Amor maior do mundo desejo e eternidade juntos
Um calor veemente como o demais ninguém
palavras que elogiava te noite e dia sua essência em mim
Eu te amava assim e de repente um dia teve fim
O encanto não suportou a magia... agora lembranças de um mar eterno chocando se com as rochas destes meus pensamentos emoldurados...
VAL OU VEM
Dito ou inscrito
Na nuvem
Dito ou bendito
Pela lírica
O que é, o que é:
VAL ou vem?
Com jeito e arte,
Melhor fica!
Com sol e sorte,
Parece rica!
O que é, o que é:
VAL ou verso?
Com amor/a
Descomplica!
Com/paixão
Intensifica!
O que é, o que é:
VAL ou prosa?
Com ritmo e rio,
Simplifica!