Poesia Identidade
Gosto dela como ela é, apesar de não saber por que ela se tornou o que é. E não tenho mais certeza se quero saber. Prefiro deixá-la ser exatamente quem precisa ser.
De quem eu gosto? Quem é essa pessoa? Não é mentira. Gosto das palavras dele. Passo o dia ansiosa para escrever para ele, ouvir suas ideias sobre as coisas.
Não sou aquilo que digo ou faço, ou aquilo de que me lembro. Fundamentalmente, sou mais do que isso.
Temo com frequência o amanhã. E se eu acordar e não souber quem é meu marido? E se não souber onde estou nem me reconhecer no espelho? Quando deixarei de ser eu mesma?
As coisas que a gente é na vida não são méritos nossos. Elas vêm de Deus, da natureza, nós nascemos assim. Agora, no que a gente se transforma, isso sim é mérito nosso.
Suas convicções definem quem você é. Não as esconda e não tema o julgamento externo. Despreze a opinião dos juízes da vida alheia.
O amor é um atributo e quase não percebemos. Ele vive dentro de nós quietinho. Não o sentimos porque o amor não faz sofrer, não desconfia, não deixa dúvidas. O amor verdadeiro é sutil, ao ponto de não revelar a sua verdadeira identidade. Por ele ser assim, não conseguimos a maioria das vezes encontrá-lo.
A faculdade é sobre descobrir quem você é e, para fazer isso, você precisa se tornar um monte de pessoas que não é.
Os únicos momentos em que realmente sei quem sou são aqueles em que coloco o casaco de bruma, prendo as armas na cintura e saio numa caçada a homens raivosos.
Às vezes, acho que temos filhos porque queremos deixar alguém que possa explicar ao mundo quem éramos depois que morremos.
O filme, todo em preto e branco, reforça a imagem de um clima de ausência de cores na vida das pessoas e do país, para melhor demarcar seu contexto histórico.
Nos prostremos diante da Verdade, daquilo que nos molda, o que nos identifica em meio a multidão; O quem somos, o porque do nosso existir. Que seja nossa vida, verdade partilhada!
Hoje em dia, parte da sociedade querem negar a nossa própria existência. Querem camuflar a nossa história, querem acabar com a nossa identidade, origem...
O primeiro passo para ser minimamente culto talvez seja compreender que cultura não é somente o que consumo.
O amor verdadeiro (...) existe mesmo. (...) Pode não ser tão comum, mas quando aparecer, você reconhecerá. É quando alguém te ama por você ser exatamente quem é, e você também deseja o melhor para essa pessoa, mesmo que não seja ao seu lado.
Eu diria que hoje estudar história é talvez a coisa mais importante que a gente possa fazer, para entender quem somos.
Considerando toda a confusão em minha vida, os problemas financeiros e o relacionamento complicado dos meus pais, além do turbilhão de sentimentos dentro de mim, entrar num jogo em que eu podia ser quem eu quisesse, num mundo de fantasia, sem nenhuma dessas questões para me atormentar, era um enorme alívio.
Eu achava que os humanos eram ou não eram, não sabia que alguém podia ser humano só um pedaço. Então, os outros pedaços dele são o quê?
Não. Eu não quero voltar a ser a pessoa que eu era, porque a pessoa que eu era não sou eu, e o que restou de mim eu desconheço, você entende?
Eu não sou como eu fui. Eu não fui como eu deveria ter sido. Eu não me tornei o que eu deveria ter me tornado. Eu não mantive minhas promessas. Eu fui ao teatro. Eu escutei esta peça. Eu falei esta peça. E escrevi esta peça.