Poesia Gótica
calo me no teu olhar
me desaponto neste estante,
para qual céu desdenha
com flores denoto momento
folgaz doce morte
por um segundo
seja teu prazer
minha morte
sopro,
infortúnio,
cores do mar sem cor
aberração de minha alma
os desleixos apenas fonemas.
Na orbita tão frágil está seus sentimentos...
dos tais recobro os estágios remanescentes...
mesmo em algum lugar do espaço recordo...
e luz queima com uma energia que surge,
das entranhas escuras e perdida da imensidão,
mexendo se no relapso tempo...
a variação se confessa tremula,
pelo grito profundo e amargo do teu coração.
fatalidade e cruel sempre vem dos céus...
num plano que tomou o destino amém,
teu espírito seja santo até último momento,
mesmo que esteja chovendo sangue será puro...
o fogo queimará teus pecados no estante...
que se ajoelhar pela morte de todos que amou...
todos estão sendo julgados pelos pecados de seus pais.
por um beijo traído foste as chamas do coração.
todos pagaram com a vida...
A luar está cheia
num mar seu olhar
sua face cheia de duvidas
ouvi sua voz nos meus pesadelos
você pode me ouvir estou sobre as nuvens
sinto onda de vento forte me chamando
poderia estar calmo com som da morte
que paira sobre lugar que deixei minha paixão
em teu rosto a mar que naveguei entre
covas da tua alma encontrei um chamado,
num espaço de espíritos somos algo bonito,
estou sozinho sem sua ajuda...
no rastro tantas ilusões... salve dessa morte.
podemos dormir profundamente,
através da chuva eu poderia ouvir você chorar.
horizonte negro
simbolismo cruel
terror sem sentido,
dia apos dia
exclamações da tristeza,
forte solitude
branda magia esquecida,
minhas lagrimas
são absorvidas
pelo tempo...
Ser ou não ser
o caos do do ser
seus crimes o condenaram
pois seu crânio está minhas mãos.
Nunca o esqueça
no que caminhamos
esteja na escuridão
de nossos pesadelos.
Ousados pelo desespero
meros alheios e comprimido
pela dor no sentido da morte...
Caminhos tomados pela ansiedade.
aonde foste mais um pelos adores da existência...
oriundo do espírito, vegetativos
De tais sentimentos
algo imposto sobre minhas mãos sua morte...
paira pelas ventas do fel angustiante,
no silencio apenas o terror,
Ainda sois aquele que cativou as palavras...
Para os quais o próximo não ouvira mais...
o destinado pelas chagas dos flagelos
flores do amor que tanto aprofundaram
sentimento que pouco compreenderia...
Ao mesmo ao pó distinto o profundo.
Do seu nome apenas a leitura se abdica...
Sua arte atrozmente atordoa minhas memórias
adiante as melancolias desta vida...
As ilusões do amor e o infinito destino.
Meu amor está escrito na tua pele
em feridas profundas de amor,
nos laços da solidão marco...
meu amor com teu nome...
olho para profundamente a escuridão,
e ninguém compreende...
o silencio clama palavras,
dentro da minha mente grito de pavor...
as palavras escoam numa cascata
de um abismo sem fundo de uma lagrima.
neste dia que calor corroei meu espírito...
sendo as lembranças magoas profundas,
de desejo e paixão acabadas
num momento de solidão.
Com um punha sufoco meu coração...
E almejo uma rosa sobre teu coração...
Deixo de respirar minhas vaidades...
Unicamente para te adorar em uma superfície...
De desejo...Simples como o amor...
Que escorre nos cortes que fiz no estante...
Em que o rio de sangue derramou suas graças...
No luar que abateu se sobre minhas lagrimas...
Senti a despedida nas sombras da escuridão do teu olhar,
Deixei me por um beijo da morte que calou se
No momento que percebeu teu amor...
Diante as escadas do céu o mundo acabou...
Compreenda o florescer dos meus sonhos
Meu amor.
Flores nos desertos da alma...
Sobras da minha vida...
Fatos violentos da tristeza...
Alas podres de horrores...
Nas depressões do espinhos...
Mais que solidão na madrugada...
Vertente na alma fria pura agonia.
Dor que nunca termina...
Minhas lagrimas secaram...
No momento que deixou de me amar,
O mundo perdeu tudo,
Olho para o céu está vazio...
Quero acordar mas o sono doe na minha alma.
Independente do que sou ou escrevo ou penso...
Evoluir é um poema...
Sem ritmo ou semântica...
Apenas uma alinhamento
dos horizontes intelectuais... Mas.
O mesmo se depara em uma fronteira
Em que a ignorância tenha trajeis elegantes...
Claramente uma resposta curta sem demora.
Entre sim ou não tantos são distribuídos
Da duvida que embora ache conveniente.
Nem tudo estabelece
O fatos que lhe da a beleza...
Não dita as regras desde jogo chamado vida.
Lembranças de passado esquecido
Quando a vida perde o sentido as drogas dominam sua mente.
tudo pode alivia a dor e pode se até respirar normalmente,
todos olham para você com normalidade e frieza do qual ...
todos pertencem neste momento tudo parece ser bom...
mas, uma droga pior é sentir está dor no peito...
muitas vezes olho para o relógio dito cada estante,
porem quando os remédios fazem efeito o tempo não existe,
as pessoas são trocados num nota de cem reais,
raros momentos que aprecio os alienígenas...
pois declaro não tenho humanidade...
abstenho a realidade deles,
navego som da musica que se repete dentro da minha mente...
palavras parecem anexos perdidos num alfabeto desconhecido, desse mundo percebo poucas coisas,
amor intrigas são manchetes de jornal...
então replico cada canal explicito em outro idioma,
Da onde vejo que o carma é teorema sem um final feliz.
A morte comprime meus sentimentos...
Tentei ter o amor como num mundo vazio,
Gritei de raiva tudo que consegui entender
Que mundo acabou no estante que me beijou.
Quando acordei sua face estava fria...
Com espírito repugnante desejei te amar,
Sobre tudo sou frio do terror...
Quando esperei o ar voltar a fazer sentindo,
E apenas que encontrei foi um buraco profundo,
Nesta magia todos sonhos são pesadelos
Consumidos pelo mundo...
Está morte trás as dores do passado.
desespero não há tenho em minha vida,
de tudo que sempre quis somente uma musica,
um sono de revolta e tristeza,
tento sentir a liberdade,
enquanto arrasto minhas correntes,
sinto o coma passar mais um dia se passou,
ainda lembrou que ainda te amo.
Nunca para doer
por mais que implore
a dor me consome,
cala me na escuridão
tantos pensares
últimos peros do meu coração
terrível desperdício
nos túmulos solidão da alma.
estou sem pensamentos
só quero te esfaquear
amor te amo tanto...
olho para seu rosto
tudo está pálido
quero sentir...
o sabor do teu sangue
tudo acaba na escuridão...
por que a hora chegou
vou te beijar...
os lenços estão vermelhos
tento imaginar o mundo sem amor
não tem mais volta,
sinto que está morta,
tudo parece começar de novo
estou faminto, trágico te amo
sou um vampiro sedento
enfio minha língua na tua boca,
não tente fugir...
segure minhas mãos...
quero arrancar teu coração.
a lua está vermelha
me diga que quer morrer
sinta o outro lado...
chore pela última vez...
aonde vai terminar...
preencha o vazio no meu peito,
todos esperam... mais um dia.
Linha da morte.
A tristeza
Pelos momentos de solidão
abdico meus sonhos desejos
sempre sem sono as noites
não tem um limite meu corpo
despede se de cada momento
debulho as pessoas em momentos fúteis...
então descordo de cada afirmação.
desdenho o que sinto que penso...
olho para as pessoas estranhamente
sei que único sentimento...
no prenuncio de cada olhar
porque será que sempre tudo tem
um conceito ou dilema algo próximo
tudo ter ser belo ate igualmente fosco
a inutilidade do caos presente,
por assim defloro que são porque seres são reais,
difundo meus pensamentos profanos,
e tudo afinge a dor profundamente,
simplesmente desligo como uma maquina,
pois então a frieza que tanto desloco
são sinais de décadas passadas tudo pode ser melhor
não compreendo o mesmo para que expressar.
se que vê sempre o mesmismo tão clássico...
assim que vejo os entulhos de pessoas...
tenho que me calar para não chorar ou gritar,
alguém liga propriamente não me importo mais.
o dia passa a noite chega e apenas uma certeza...
AINDA O CORVO
Eis, agora, talvez seja todo o pior momento
Da poetisa cujo corvo vive nos umbrais...
Não por ter um quinhão à mais de lamento
Mas por estar sabedora de todo o "Jamais".
Outrora fora ainda o poema negro e belo
A noite inocente e a lua de prata no céu...
Hoje o amor não mais aguarda o anelo
Tudo não passa de barquinhos de papel.
Talvez agora sua ida seja mais fácil. Penso...
Não há o que a retenha nas sendas do vento.
Nem a dor . Apenas um ar morto de denso!
Há sim uma calmaria fria. Só um mau amorfo.
O medo ainda há aqui. Paira na renda do tempo
Tão real... Mas não amedrontador. O Corvo!
Anna Corvo
Pseudônimo de Elisa Salles
VIDA INDESEJADA
Ahh, vida terrível, ingrata, feia e lamuriante...
Porque se recusa a ceder-lhe o fim piedoso
Obriga-te à ostentar este amargo semblante
Porque te recusas à navalha?Mais honroso!
Rezaste pedindo este peso nos ombros?
Quando foi que apelaste ainda por sol e lua?
Não pediste nada. E ganhaste escombros!
Á ti, a tão desejada morte, apenas se insinua...
Aguardas com ânsias o seu derradeiro versejar
O eterno silenciar do teu choro. Alheamento...
...O não mais dor. O poema último a bradar!
Mas o tempo é lento, arrasta-te nas loucuras
Nem gritas mais, calaste teus gritos de ventos
Pois sobre ti voeja o pássaro da alma escura!
Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles
A TRISTEZA DAS SUAS PALAVRAS
Nunca foi uma mulher de alma leve e alegre
Corria atrás da graça, mas não sorvia a leveza
Seus caminhos cobertos por uma frieza de neve
Trazia nos ombros a dor do mundo. Tristeza...
Ninguém nunca ofertou-lhe rosas ou lírios...
Pedras e espinhos, foi tudo o que sempre colheu
Erou em sonhar os feitiços do amor onírico
No seu mundo, toda a carícia, aos poucos fenesceu.
Eis o porque dos seus versos negros e infelizes
Onde a poesia não questiona seu lamento. aceita.
Não se fez filha das sombras. É fruto das raízes...
Por isso, não se atentem pela dureça da sua poesia
Perdoem-a se derrama sua amargura no papel
Ela é a poetisa do Corvo. Mas sua alma é vazia.
Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles)
Meados do tempo
Lagrimas de chuva
Corriqueiro vento
Noturno o medo
Como espelho tem falas
Meia Noite ventania
Sobre algoz terror...
Passado o momento
Trêmulo as dores garganta seca...
Sono que se encontra dormindo...
Parece ser último no ar da madrugada.
Ambiguidade de tais formas surgem
Essas almas que argumenta atroz flagelo.
Em gritos se dissolve com amanhecer.
São bem mais o que aparece ser.
Entretanto o bocejo parece mais um dia longo.