Poesia Gótica

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BANDEJA DA MORTE

Bomba asfáltica
quietude de ossos
decoro do tédio
engano do colosso.

É o fim do sorriso
a parada da vida
é o choro contido
na anciã escondida.

Bandeja asfáltica
extensão do campo santo
é a lamina da estrada
é o choro do canto.

É o fim dos animais
a fauna se extinguindo
quem dera os encentrais
ver esse caminho ruindo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

dias de gloria

tempestade na alma e o coração,
morte em um abismo de emoções,
num tempo ultrapassado em minhas memorias,
tudo que guardei foi um poeira em meus sonhos,
nesta vida de maldade e tento sobreviver,
diante fogo que aparece no coração
como um anjo ferido, estou perdido...
nunca mais perguntei porquê?
mesmo assim olhos que defende
até última vida de um monstro que se esconde
no profundo do meu ser!

Inserida por celsonadilo

Miragens,

Sobre mares
Entre muitos uma canção...
E acima dos altares anjos,
Bem querer, como demônios,
Julgo em ventos e tempestades,
A fúria daquelas que tanto o amor amou,
Remando a tristeza em boas palavras;
Ressoa profundamente até seus sonhos,
Pouca virtude na loucura que clama no ultimo
Soneto de amor declaram suas belas notas...
folgaz, preciosa curva que enganam e levam a morte,
Por mais do meramente um relance do amor,
Voltou se para linha do horizonte em devaneios,
Rendeu se por ilusões de paixões desatina
No profundo do mar, sem esperança para sempre vou te amar.

Inserida por celsonadilo

Vivemos numa selva pedras,
Somos heróis a cada momento que chegamos vivos em casa,
Envolta de tiros perdidos, heróis,
Sobrevivemos dia apos a cada batalha de um dia de trabalho,
Balas determinam cada destino, como dia que vivemos
Diante da morte que nos espera, num caminho de gloria
A vida termina e ninguém se importa,
Mais machete para olhares atentos,ao tentar salvar alguém
Num jogo sem perdão, sorrir e fechar os olhos,
Mais um herói que morreu num país de leis brandas,
Os maiores culpados estão no poder,
Cretinos que vem as lagrimas nada fazem...
Somente os pesares do sangue derramado sobre a bandeira.

Inserida por celsonadilo

Lagrimas escorrem pelo meu rosto,
Ninguém compreende o que sinto,
Meu olhar de um mundo vazio
Em peito feridas sangram,
Ninguém compreende meus sentimentos,
Meus desejos pairam por um mundo
Cheio de vida aonde somos iguais,
Quem disse podemos ser iguais,
Não existe um lugar que me encaixe,
Meus pensamentos são tão profundos,
Ninguém sabe, o que sinto...
Apenas um controle de emoções e sacrifícios,
Que importa?
Dentro de um caixão frio cobro o tempo que passou!
Para as lagrimas que secaram no estante que me deixou...
Na solitude, muitos sorrisos nas magoas,
Que foram deixadas num tempo que nunca passou,
Congelado para sempre, o amor infinito,
Lagrima e mais lagrimas para deferir
Unicamente o destino que nos deixou nos levar,
No inicio ao pouco correando cada vez mais até
Não existir mais vida.

Inserida por celsonadilo

A música que cantou...
A canção que lembrou..
O cântico que te apaixonou...
No amor a perfeição...
Nesse momento que embalou-se...
Na serestas se dá o devaneio...
Debaixo do sol e da chuvas torrenciais...
Para depois cantarolar o desejo...
Expressa com vigor para o céus...
Curiosidade, em uma passagem eterna de amor.

Inserida por celsonadilo

Olhe para o luar e sinta meu amor,
hoje a terra será mais um momento,
em um sonho de aonde vivi com você,
de onde um dia estive feliz,
sinta tudo que aconteceu,
veja o amor em pura paixão.
meu coração que sempre te amou.

Inserida por celsonadilo

Tenho esperança para continuar a existir,
na desolação do mundo sou apenas o vento que passou,
caminho num mundo que paira sobre caminho do coração,
todo infinito é um desejo, o vento o deixou...
em um tempo por passar num delírio,
eté a salvação da paixão é parte do teu amor,
repentino como a morte te amo.

Inserida por celsonadilo

Mundo de sombras.
Mundo amargo, De diluvio,
Para um desnudo momento,
Passado de longe, meu amor,
Grande sentido, Mero vazio,
Entre tantos pesadelos, Sois o dia,
Nessa escuridão, de meu coração.
Fora, em profundezas, esquecido,
Momentaneamente, calmaria, de repente,
Sonho bom, sendo algoz, meu amor...
Cala me por mais que temores de minhas mãos,
Sejam tormentas, desaguam sobre suplicio,
Vejo está noite um passado, mero detalhe,
Dentro da alma em chamas que consome...
Destino estranho que dera, eras no docemente,
Passadas por voz em algum murmurio,
Ruínas, de um passado, perdido por enquanto,
Se diz para cada madrugada, mais um gole,
Na sobriedade, o medo que escurece os olhos,
Por tal solitude, espaço sem compreensão,
Vertigem de mais a mais, embora amor...
Vasto em origens desconhecidas, á vejo
De tantas formas, sendo a última vez,
O primeiro de longe a paixão, que gravita
Dentro da amplitudes que o amor é diluído
Nas passagens da vida há amo puramente...

Inserida por celsonadilo

CONSCIÊNCIA DA MORTE

A morte cega e sem vida
especializou-se em matar
e sem amor...
perambula pelas peripécias da paixão
extermina com a esperança
e anda desiludida com o futuro
e ainda é especialista
em parar as válvulas do coração.

A morte perdeu o calor
desinteiriçou pelo viver
e despediu a felicidade.

A morte molha-se em lagrima
com o silencio forçado
e vaga pela fragrância da flor...

Aprontando atrocidades
ela camuflou o prazer
e semeou o tal horror.

Pra uns...
a morte causa dor e desespero
Para outros a morte traz felicidade.

A morte sempre soube...
Que, todavia, é o caminho de volta
Só o viver nunca se deu conta...
Que a vida, é a estrada da ida.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

tentei fingir mais a realidade cruel demais,
sobre os demais momentos que julgo amar.
por mais um momento lhe dou a despedida,
falo me de linhas que escrevo e denoto
tais sentimentos, embora o reconheça
em um ultimo momento, desespero...
entre minhas lagrimas, sois minhas vontades,
despedida, cruel em minha solidão derradeira,
sem rumo ou fronteira, sempre mesmo desatino,
gritar entre a poeira de meus sonhos mundo frio...
entre minhas palavras meus sentimentos.

Inserida por celsonadilo

rosas tão bonitas até mesmo mortas,
seus corpos são vendidos puramente...
por uma beleza e o perfume,
dentro da agonia seus últimos estantes...
são brilho que a vida lhe deu mais algum tempo,
num jarro de água suas folhas são arrancadas,
suas pétalas caem com beijo da morte...
tudo representa é beleza ou desejo por um amor,
quando não seus corpo são jogados no lixo...
pois que representam um pedido de desculpas,
ou rejeição, estranhamente cadáveres...
sempre vem acompanhado de ironias,
se passa de um dia e uma noite nada mas,
ou fruto que carrega de uma nova vida
é comemorado com sorriso e felicidade...
ato definha com a vida são devolvidas a
decomposição, do pó para o pó...
a vejo em cima do tumulo lagrimas e lembranças
calo - me na sua beleza ate sua morte.

Inserida por celsonadilo

seus lábios minha morte
teu desejo meu amor,
perdição por acaso
sois o amor,
entre o tempo...
lagrimas que morre
em teu corpo,
ermos a solitude
de sabores atenuantes,
ao julgo por assim minha paixão,
desconheço teu veneno,
embora minha morte seja um sonho,
profundo em teu amor.

Inserida por celsonadilo

Amor...
Abismo que mais profundo do meu ser.
Espirito de sua vida em uma única lagrima...
Se tornou mais a chama que se atreveu
A deixar suas razões para uma outra figura.
Que espreita a solidão da noite.

Inserida por celsonadilo

amor da minha que seja quando quiser,
meu fogo minha despedida, alem
da minha vida, sendo para sempre
meu destino, minha alegria,
minha tristeza e para sempre minha vida.

Inserida por celsonadilo

sou o nada para o além,
das magoas sou o deserto...
ardente com pesar da morte
te encontro em outros patamares,
onde a lua da tua vida afunda
em desejo de tantos cadáveres...
vegetam numa vala de olhos perdidos,
sobre o que se salva apenas com amor,
se defina passo a passo com sede,
nada a mata só alimenta a cada momento,
que se expressa minha vida.

Inserida por celsonadilo

Nuvens no mar do coração
só por hoje fazem a tempestade
em um sonho que nunca foi,
feito para sonhar mares de tempestade
para um litoral de solidão...
segredos que fervem em baixo da pele
a razão se perde para um manto negro
que desenvolve em sentimentos,
e dores sem medo, luz de um terror
soa normal, muitas vezes o amor
arde como fogo descoberto em teus olhos...

Inserida por celsonadilo

o tempo é um jogo...lol...
mortos vivem apenas para morrer
não me diga, nada me faz bem,
tento voar em um sonho,
mas apenas cai até beber o café expresso,
não venha com promessas de amor...
ainda não estou bêbado...
nem acorde na verdade,
o que sois do além em meus lábios...
olho para mundo só vejo carne exposta,
fotos de sentimentos mortos de pessoas irreais,
ardem um poço sem fim,
que felicidade é essa ?
porque viver se sois apenas algo exposto
e consumido como a febre que mata,
nunca terei mais sonhos entre tantos pesadelos...

Inserida por celsonadilo

numa pequena dor volúpia,
descubro teu amor...
para todos momentos
derrubo seres flamejantes
que se consome no teu coração...
sem motivos para existir...
de repente adormece nas profundezas.

Inserida por celsonadilo

A tragedia nos cerca por esse amor
que nos consome a cada estante,
que bebemos esse veneno chamado amor,
passamos momentos que o mundo termina,
tudo não passa de detalhes entre os mortos,
nos beijamos o nada continua entre as trevas.

Inserida por celsonadilo