Poesia Gótica
desilusão,
terror no silencio do mar e terra,
o nunca se transformou,
numa transmutação unica derradeira...
como chuva em pequenas lagrimas
inunda uma cidade,
palavras se perdem na devastação.
sonhos
consequências
futuro sem demoras
nas areias caminhos sórdidos,
sombras belas bruxarias
de longe ar de dor
meros brilhos reluzentes,
para sempre desculpas.
Anjo caído,
cair numa imensa escuridão,
me perdoe,
liberdade bem além das paixões
somos movidos pelos desejos
e evitamos os sentimentos.
ainda assim caminhamos pela escuridão,
lutar tão pelo o amor
somos julgados por um instante
no delírio do momento.
fogo da solidão
lagrimas sempre a depressão,
resolutas em magoas e desilusões,
feridas abertas nas situações diárias,
desafetos na continuidade de nossos sonhos
conturbados no épico onde era um coração.
no vaco intenso que faz... a dor ser um bom consolo.
sou solitário com meus pensamentos
despeguei este mundo de gente não merece
nunca olho para trás
tento ser o melhor nunca foi o bastante
deixei cada momento morrer dentro mim
não olhei para trás diante meus sonhos
nada foi real tantas vez tentei chorar
mas não era tão brando ou calmo
no desespero de pensamentos
sempre a uma saída para lugar nenhum
meus gritos saem da minha mente perturbada
nem sei mais que pensar tudo tão vazio.
meus pensamentos são folhas de outono
que cai como morte de tantos sonhos,
olhando a chuva cair penso nesses dias
que são passados por um tempo,
a água que cai do céu são lagrimas
que secaram diante o diluvio profundo,
tento me esquecer dessa vida, mas,
a vida esta cheia de magoas...
dos quais vento deixo, com fel do destino
retrato cada momento, cada segundo,
para nunca mais seja semelhante,
bem assim diria nas trevas angustiante,
então amanhece como céu cheio de esperança,
desatino no relato pois nada é bom de ser
bom ao mesmo dentro de uma tempestade,
as horas passam diante extremo tempo
a seca de minha entranhas somente
um alivio do titubear de um canto
do trovão que grita na escuridão da minha mente,
não á retalhos de sentimento que cubra
o tremor do sentido cheio de sensações,
bem qual acordo todos dias entre
as librinas são clamor do coração
nas brumas vegetam sobre coisas
que se passaram simplesmente em desejos
se consumaram em gostas de orvalho
assim minhas lagrimas se deram outro nome,
para tenha outra estação com frio e angustias.
por Celso Roberto Nadilo
natureza de minha alma
nas portas da alma sempre a imensidão
nos mares infinitos o preludio do tédio
mesmo mansões de riquezas não tem a interpretação
nem mesmo indignação, apenas os sons
do deserto mero sentimento do apogeu da humanidade.
mórbido sentimento
tristeza longes de tudo
longe na tristeza
sem vida único momento
o ventos sempre levam mesmo lugar,
o vicio dessa vida será sempre o abandono,
distante algos atroz,
meramente na ânsia da vida a cansaço
de viver mais um dia,
de olhar novamente mesmas coisas que nada mudou
ou mudará, não há gosto em nada...
apenas um sentimento vazio sem vida.
amargura solitude deseja
sombras, pura madrugada
salve me por um estante
tudo pode ser esquecido
nos extremos dessa vida
partida momentaneamente
sentido vazio obscuro...
sensações abruptas
do qual não me arrependo...
tristeza o amor sem valor.
angustia dos meus sentimentos...
vulgar horizonte do precipício
concedido pelo te amor.
câncer social
infame desastre
valores frieza
lugar de enganos
palavrões sem destino
abrupto audaz
lagrimas cativas
tempo sem glamour
ter dó questão absurda
divertido, poço sem fim.
todos mortos...
o amor frio,
sentimento enfatizado
dores mais dores
seja o esquecimento
um bom valor.
esbarrões obscuros...
asma solidão,
sentidos pois todos
são vestígios de ácaros
e fungos na depressão
amargura simplicidade
dos quais o meus sejam seus
foragidos por qualquer lugar,
momentaneamente a gravidez
obtusa e até singular
oposição cruel virtude.
Gelo da alma.
sentimento pois assim,
dor de repente,
notória...
ainda assim te amaria,
que foste escuro,
triste meu coração,
alma sem fundamento,
pelos ares de mundo,
tudo estranhamente
austero nas profundeza,
o que sou do além,
ao mesmo no terror,
sendo frio ou racional
bem obscuro minha alma,
derradeiramente,
somente tentei ver seu mundo,
por um estante, entre outros
senti que sou, mesmo assim...
o frio que domina este espírito livre,
indomável, desvendo as fronteiras do destino
me deparo com minha verdadeira essência...
será um patamar de meus pensamentos,
sinto a evolução num deserto, primordial
terror podia ser docemente o nível do ador...
mesmo assim sento me deslocado...
pois deixei o teor opaco,
no palco elemental,
de um ser de outra dimensão,
transcendendo o pensamento,
não sendo puramente algo simplório...
num estágio aonde um devaneio
é espontaneamente relapso
num mundo de farpas e lagrimas,
não há uma importância verdadeira,
tento para si o que é real?
no colapso tudo pode ser vulgar,
no paradigma poucos se pode
e muito se deixa entre muitos valores
o materialismo , impuro
entretanto linhas desta vida
tudo soa abstrato,
em ilusões e atos insanos...
meu sangue cobre suas marcas,
nas janelas do céus,
palavras desdenha o terror em silencio
gritos fazem pensar que vida acabou...
entre as visões da loucura te amo...
nada tem um sentido para que sentir?
solitude
mar que me afoga
que me ama
ainda assim me da vida,
sendo á melancolia,
sereia do mar que tanto vivia
que a hipnotizar
se deixou amar
então deixou o mar,
sozinho, vulgar
em espaços vago
um único amor o vazio.
entretanto, o luar
marca sua voz no profundezas...
esquecendo que céu
reluz as magoas,
de tempo parado em seu coração.
o amor profano,
e assim delicioso tocar cada parte do seu corpo,
deleitando sobre tudo as gostas de desejo,
alem do amor a dor do desejos secretos,
na magia do teu corpo, muitos gemidos,
sentimentos impuros, devoram a alma
até que a morte seja único destino.
magoas de momento irreal,
trevor, de mãos tremo las;
diga me que destino passou,
para um desejo virtual
a tenha buscado um mundo,
para o qual pertencia...
dores e lagrimas.
sombras de uma morte...
de tudo sem sentimento...
apenas tristezas...
meramente gritar...
nas profundezas da alma.
AO INFERNO
O que eu farei com estes dias escorregadios?
Desfalecem pelas falanges dos meus dedos
Calejados pelas lutas, socos. Pelos medos!
Tempos de dores. Traições. Amores vadios...
Os que comiam meu pão hoje são meus algozes
Devoraram minha carne e chuparam meus ossos
De mim sobrará?_ Não sei. Deles?_ Destroços!
Suas palavras são doces; seus atos tão ferozes...
Tempos traiçoeiros, vis, maus e inclementes
Cheios de fel, intentam envenenar à mim
Mas tenho o olho do corvo e da serpente...
E das horas de agora, pois, o que ei de fazer?
Nada farei. O que faria eu, inocente enfim?
Ao inferno com o hoje. É o que tenho à dizer!
Anna Corvo
Pseudônimo de Elisa Salles
@Direitos autorais reservados
A noite cai com dores do coração,
entre as profundezas te amo,
nessa noite o céus derramam lagrimas...
nunca esqueça dos seus sentimentos,
mesmo que esteja morta...
luzes que conheci em sua alma estão vivas...
os gritos na solidão parece ser em vão...
...brun...
cantei para seu coração
ele sangra com desejo
dormi o sono da morte,
ainda que sinta a vida,
somos criaturas da noite,
seus olhos refletem minha vida
que terminou quando morreu
para esse mundo...