Poesia Gótica
olhe para baixo, sinta que a morte é linda...
e o mundo é uma droga que consumimos todos dias,
tudo parece um sonho entre tantas ilusões
ninguém compreende meu coração está sangrando...
A eternidade é um cálice vamos beber sob deleite da minha vida. Iremos viver para o além vamos caminhar sendo o primeiro amor servo de nossa paixão.
Aonde arde o teor do coração que sangra...
continuamente devorando o sentido da paixão.
coração falso
nas profundezas desse momento
nada pode existir sendo singular...
distante quando bem querer,
fato que se consome com a vida.
amar por amar meu amor...
pois amar te deseja para sempre...
desejo até o desespero...
ama que amo pelas virtudes...
aquela assim doce querer,
sobre tudo uma paixão avassaladora,
em que esteja os limites da vida,
seja o primor do meu destino...
bebo tantas drogas que esqueço quem sou por um estante,
humanos, seus prazeres fúteis, desabam em desejo.
...caminho com a morte, e muitas vezes a desejo,
porque sois assim? pois por isso deixei minha humanidade.
coma me...
sinta minha carne,
ela queima de desejo por você,
sinta meus lábios sangrarem
pois tudo tenho é seu coração...
tudo perdeu o sentido
venha me devora em teus prazeres
mais profanos... pode gritar até o amanhecer.
seja meus sonho beba meus pesadelos, dentro dos meus desejos,
esperança seja morta,
por mais um sonho de prazer queima no meus sentimentos,
minha mente louca...
o demônio queima seus olhos...
com ideias que mundo te devora,
te diga que o amor é infinito,
prepotência que faz sua alma queimar...
para o desconhecido vai desejar sangrar...
enorme meus sonhos pesares
que lhe passo por mero desejo,
para onde se dirigi se no clamor
da batalha que lhe diga formosa...
solidão espaço profundo entre
as vórtices de ilusão, desejo
por assim então, compreende
o mundo nos deixou por pouco,
as estrelas foram desaparecendo
momento a momento sem questionar,
sombras de sobras de outras eras...
veja tudo pode ser magico...
quando acordo vejo no teus olhos
a fome da vida...
todos falam de um paraíso
tantos sonhos, somos abandonados...
e todos olham com desprezo
parece tenho uma doença
eles olham para suas vidas vazias.
num beijo negro de minha alma
viajo na tempestade...
e quando a vejo está chorando...
estou no seu deleite...
ate que a morte nos perdoe por viver
momentos tão intenso...
sobre momentos alienados,
defiro os desejos que minha alma,
se deferi as delirações do silencio,
que ser derruba com com olhar frio,
tudo perde se com alças do tempo,
que vigente em de repente o vazio,
trama, entre pensamentos espaçados
então tudo está em chamas,
até a escuridão parece convidativa...
pelas sobras dessa vida exclamo,
porque o nada é expressivo,
pois abrange a harmonia que espairece
em tons de cinza, parece esboçar
valores que desaparecem num momento,
sua voz ecoa no fundo da mente.
Sou vento sussurra entre desejos impuros da alma,
que se desespera eternamente em tua busca...
desejo lhe mais que nunca será apse da minha vida.
entre as nuvens
tentei olhar seu coração,
todo parecia tão normal...
quando a gravidade foi desafiada
por seu corpo nu...
até os espíritos ficaram nas rochas
que escondi seu espírito
ninguém compreende...
o quanto desejei te amar...
entre as luzes da noite,
vou gritar pois ninguém pode ouvir uma maquina,
nessas vidas que deixei lhe encontrei...
nos escombros de mundo devastado...
pelas origens da vida dei meu coração
que sangrava em abundantemente ouvi
os sons do teu coração perdido...
Dias quentes sobre o seu desejo sonhos que domina a alma. Desvaira... Desvairada.
soltos sussurros beira da loucura,
palavras voam ao vento desejando
o teor que se depara em tua voz,
passa algoz, seresteiro,
bem querer maldiz sobre uros
dos ventos beijos profundos...
sem destino te amo,
por um momento sinto sua presença...
diante todos estou vivo,
nas mortes que tanto abracei,
por melhores de anos...
tens tudo a perder
sobre tudo os pensares
pesares pois nunca sentiu
o desejo do amor...
AINDA O CORVO
Eis, agora, talvez seja todo o pior momento
Da poetisa cujo corvo vive nos umbrais...
Não por ter um quinhão à mais de lamento
Mas por estar sabedora de todo o "Jamais".
Outrora fora ainda o poema negro e belo
A noite inocente e a lua de prata no céu...
Hoje o amor não mais aguarda o anelo
Tudo não passa de barquinhos de papel.
Talvez agora sua ida seja mais fácil. Penso...
Não há o que a retenha nas sendas do vento.
Nem a dor . Apenas um ar morto de denso!
Há sim uma calmaria fria. Só um mau amorfo.
O medo ainda há aqui. Paira na renda do tempo
Tão real... Mas não amedrontador. O Corvo!
Anna Corvo
Pseudônimo de Elisa Salles
VIDA INDESEJADA
Ahh, vida terrível, ingrata, feia e lamuriante...
Porque se recusa a ceder-lhe o fim piedoso
Obriga-te à ostentar este amargo semblante
Porque te recusas à navalha?Mais honroso!
Rezaste pedindo este peso nos ombros?
Quando foi que apelaste ainda por sol e lua?
Não pediste nada. E ganhaste escombros!
Á ti, a tão desejada morte, apenas se insinua...
Aguardas com ânsias o seu derradeiro versejar
O eterno silenciar do teu choro. Alheamento...
...O não mais dor. O poema último a bradar!
Mas o tempo é lento, arrasta-te nas loucuras
Nem gritas mais, calaste teus gritos de ventos
Pois sobre ti voeja o pássaro da alma escura!
Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles
A TRISTEZA DAS SUAS PALAVRAS
Nunca foi uma mulher de alma leve e alegre
Corria atrás da graça, mas não sorvia a leveza
Seus caminhos cobertos por uma frieza de neve
Trazia nos ombros a dor do mundo. Tristeza...
Ninguém nunca ofertou-lhe rosas ou lírios...
Pedras e espinhos, foi tudo o que sempre colheu
Erou em sonhar os feitiços do amor onírico
No seu mundo, toda a carícia, aos poucos fenesceu.
Eis o porque dos seus versos negros e infelizes
Onde a poesia não questiona seu lamento. aceita.
Não se fez filha das sombras. É fruto das raízes...
Por isso, não se atentem pela dureça da sua poesia
Perdoem-a se derrama sua amargura no papel
Ela é a poetisa do Corvo. Mas sua alma é vazia.
Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles)
Meados do tempo
Lagrimas de chuva
Corriqueiro vento
Noturno o medo
Como espelho tem falas
Meia Noite ventania
Sobre algoz terror...
Passado o momento
Trêmulo as dores garganta seca...
Sono que se encontra dormindo...
Parece ser último no ar da madrugada.
Ambiguidade de tais formas surgem
Essas almas que argumenta atroz flagelo.
Em gritos se dissolve com amanhecer.
São bem mais o que aparece ser.
Entretanto o bocejo parece mais um dia longo.