Poesia Gótica
dia dos namorados
horizonte amor sempre,
relatos ardi-o
supremos flagelos deposto...
nos marcos desgosto,
amplitude doce amor...
sem a escuridão
deitado face a face
trágico te amo...
como amor de um cadáver...
tudo está sombrio
meus desejos são pesadelos...
dos quais o amor se dilui...
nos traços eternos...
julgo expressivo solidão.
meu espirito é livre dos demônios
que alimentaram a opressão...
a vida é cinema do qual fomos acorrentados,
até morrer diante todos segredos,
venho de um lugar esquecido
dos meus sentimentos...
tentei me salvar no entretanto...
estou caindo num abismo...
em tantas magoas sou único,
meu espírito esta livre...
seguir sem rumo
no infinito da escuridão...
meu amor,
sem questionar... pureza,
puro caos,
romantismo, bem querer.
obscuro, gemine puro absinto,
verdadeiro,
espírito terror meu coração...
numa saideira...
mais um gole sem fim...
dores de um relacionamento...
simbólico, fervor...
alucinações, loucura meus sonhos
prazeres, impuros...
riqueza obtusa, venenosa...
como luz do teu olhar,
frieza, fundamental,
obscuridade, de qualquer modo...
cálida formusura,
ambiente deletado,
famintos desejos atroz...
maldizente,
esdruxulo, cartaz conivente,
ladra por mais um vazio,
sentido asqueroso...
cor sem sentimento...
glorificado, florescer sem destino.
má vida para que foste escolhida,
entre o diário esquecido,
beijo, fonte da morte...
sobre tudo compaixão...
silencio, meu amor,
feroz , anseio resquício.
equilíbrio, corpo bêbado...
sombras, dores do que mais...
calado, final doce luar.
encarar, doce fel,
borda recheada, drama.
folha branda lagrimas do teu coração.
pois dia ou noite, sempre
que procura veneno meu amor.
Bom noite em ador que se torna refém do coração...
Nessa noite que desdenha...
O ardor da alma... com seus flagelos
Que sedução embora a morte seja um sonho profundo...
alucinação...
sois a ilusão do coração,
sois o vento que levou minha emoção.
lhe digo que te amo sempre para sempre,
o espaço e tempo não possuem tal gravidade,
para amar tanto sem esperar o nada da imensidão,
sobre os contos das estrelas tudo é um sonho.
noite magica com esse luar,
tudo parece perde o sentido,
a paixão se dilacera no profundo da alma,
o silencio ganha um senso de atividade paranormal
seus lábios tremem momentaneamente,
deixando muito queimando em chamas
o terror ganha fulgor em sonho infinito,
seus jeitos ganham sentimentos,
ninguém compreende desejo do coração.
ilusões...
que tudo inunda o coração
em chamas ardem até o clamor
sendo purpura tua voz
na escurido, flamejantes
espaços de uma gravidade.
instável, no desejo irreal...
faminto, fulgor sempre estático...
nas profundezas do esquecimento...
sendo surgido a voz de teu coração...
alma que não se cala nas faces da escuridão...
na solidão tenho momentos de lucidez... para o qual deslumbro
meus sentimentos numa mente cheia de penamentos, mágicos pois tudo reata o paraíso do teu coração.
tuas lagrimas atravessam os portais da morte,
pode chegar ao paraíso, não importa..! te amo
de tantas formas que descubro,
nessa vida e na outra vida se existe,
nas asas de um corvo penso no teu amor...
tudo espero a cada estante que destino impõem sua lagrima
no trágico dilema, sou divergente
a essas vozes que ressoam dentro da minha mente.
você pode contar o que quiser...
todas mentiras são relevantes...
ninguém compreende as fases da lua,
tudo pode ser mais fácil...
sei de todas facetas,
e ninguém parece se importar...
Morte em vida
Viver sem sentido
Porque vida tenho que viver,
Outro motivo outro lugar,
Onde está o sentido?
Pois não há muito motivo...
Se vive por um encontro
Respira se por um motivo...
De tais sentimentos que tanto busco,
A perfeição do desejo que não se cala...
Da palavra amada... Perdida para poucos.
Esquecida na cama que então era um sonho.
Desatino repentino. Por causa de uma ilusão.
Horizonte amplo desconhecido.
Tantos dias se passaram... E so a tenho
Minha solidão constante...
Sendo meu cálice cálida vida...
Paradigma que se rompi vida passageira.
Diga sois morta nas profundezas do esquecimento.
Amor...
Que aparece em uma solidão...
De um dia qualquer...
Desejos impuros...
Querer o vazio do coração...
Num mar ausente...
De tudo lhe desejo.
Letras são desenhos...
palavras são história...
musica são o vento,
e canção é verdadeira.
entre tantos momentos,
somente mais uma nota.
que se desenvolve no terror.
da alma fria no extenso desejo de viver.
não espere a chuva cair pois mortos sempre estarão mortos...
me pergunto sobre minha insanidade
mas nada volta de outro mundo.
para que servi a servidão se está tão quente como o inferno,
de ilusões que se passam numa mente perturbada.
Sou uma maquina sem emoções...
Mais um momento parado no tempo...
Mesmo mais maquinas expressam seus sentimentos...
dentro do extenso mundo de consumo,
desvairo o espaço vazio de minha mente
se assim exite espaço nas intermináveis
escolhas dessa vida.
o dias se passam na terra e
os anjos cantam ao entardecer...
guardando todos com amor...
podemos viver entre os mortais...
Sendo o apse de tudo para o tudo.
Dores que chega como a tempestade
Repentina tua voz intercala meus sentimentos.
Dias de furia.
Sob a morte
A vida se resume
No exato momento
em que no coração
Sofre em todos sentidos.
Para onde ir se horizonte
Esta dentro de si.
Dias de tempestade reato desespero
De sua voz ao fundo ao longe...
Desejo que se espalha por montes...
Sussurros noite a dentro.
Sua voz em minha carne tão viva...
Unicamente o teor alcoólico que vem
E vai em gole a gole
Minhas lágrimas sobre as feridas de um mundo esquecido. Esbravejo pois profundezas
Me afogo em senti distinto de tua presença morta.
Meus olhos buscam pensamentos no horizonte vazio de onde se foi minha vida.
olhe para baixo, sinta que a morte é linda...
e o mundo é uma droga que consumimos todos dias,
tudo parece um sonho entre tantas ilusões
ninguém compreende meu coração está sangrando...