Poesia Gótica

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porque sois minha alegria
porque sois a tristeza,
cala te diante as chamas
do destino que floresce
seu amor em minha vida,
sentimento perdido
para tantos desejos,
seja a morte meus sonhos seu fim,
em silencio julgo atroz o viver,
para tal que senti o que é viver,
sonho meu amor, como te amo,
meus sonhos então sois um espaço,
tão vazio que acaba sendo espinhos
em minha vida que amor tal doer,
simplesmente sois a dor,
que carrego por assim meu bem querer,
sonhos meu terror quando acordo
ou vou dormir mais uma dose,
tudo fica bem pois te amo.

Inserida por celsonadilo

beba a morte e veja meus sonhos,
vamos dançar até amanhecer,
beba a vida eterna,
e sinta o silencio dos mortais...

Inserida por celsonadilo

sois o vento que se abate no horizonte
entre mares a dor do amor
faz sopro do vento ser a vela
que desaparece num ador ardi o
de outras vidas...
sinto que ainda existo em outros patamares
de minha vida. derradeira fronteira, seresteiro amor que cultuo...
entre momentos...

Inserida por celsonadilo

venha fazer parte de meus sonhos tudo pode ser magico...
trágico... meus olhos ardem com desejo de comer ser coração, sonhos mortos, que nunca terminam...
sempre á uma continuação... num tumulo de sentimentos... que atravessam a noite
acaba em grito...

Inserida por celsonadilo

luz do sol
que atravessa o portal da morte,
com rosas vou seu enterro...
feitiço que atravessa a vida,
sobre seu nome minha vida,
passada na escuridão dos seus olhos mortos.
venha a noite como meu guia
solte se a verdade será eterna sua alma.

Inserida por celsonadilo

...A dor pode ser profunda
nesse coração que sofre por amor,
entre essa vida de desdenho
lhe desejo sendo singular
o mais profundo sentimento desta vida,
te amo tanto que não consigo respirar...

Inserida por celsonadilo

linda como a lua que espreita o desejo
que se alinha nas profundezas...
diga me voz do esquecimento,
seja bela no raio da luz que ilumina
tua vida na distante estrada da vida,
muitos momentos desejei morrer,
então senti voz do teu coração.
o sentido da liberdade transmite...
doce desejo que a tanto quero viver,
em teus lábios a virtude do amor.

Inserida por celsonadilo

tudo pode ser uma ironia...
suas coisas minhas coisas...
tudo que me servi é meu
mesmo que seja seu...
depois para que você precisa disso...
se nem usa eu tenho direitos sobre você.

Inserida por celsonadilo

ando na escuridão
meus olhos queimam
por um sentimento puro
estou em chamas,
te vejo na escuridão
penso que será de nossas vidas.
entre os espaços vazies
vejo que tempo passou
sempre vou te amar.

Inserida por celsonadilo

para os braços da morte
te beijo uma ultima vez,
dentro dessa cidade de mortos.
pela origem dessa vida,
que tanto desdenho teu coração,
por tantas vezes desejei teu amor...
em poucos estantes vi que tudo passou
em um segundo apesar de não abrir os olhos,
no profundo sentimento.

Inserida por celsonadilo

sois meu desejo e minha morte,
sois meu sangue e minha vida,
desespero que me afoga
sentimento sem fim
quando falei com você a primeira vez,
disse que lhe queria conhecer mais,
sua resposta foi um dia sobre a eternidade.

Inserida por celsonadilo

Chuva dor da minha alma.
vida sem rumo ou destino.
sois fome.
Em meus sonhos...
sois os espaços vazies
que consome meu coração...
repleto de amor por você.

Inserida por celsonadilo

obsessão...
observo o dia passar na escuridão,
parece a amplitude do que vejo.
mas, somente a ilusão... miragem,
desejo profundo que da asas a escuridão
imagens para infinito é apenas o amor...
lhe diga amor de repente sois fumaça...
do ultimo trago da noite esperando que amanheça...
embora seja mais um paradigma de um sentimento.

Inserida por celsonadilo

obsessão...
observo o dia passar na escuridão,
parece a amplitude do que vejo.
mas, somente a ilusão... miragem,
desejo profundo que da asas a escuridão
imagens para infinito é apenas o amor...
lhe diga amor de repente sois fumaça...
do ultimo trago da noite esperando que amanheça...
embora seja mais um paradigma de um sentimento.

Inserida por celsonadilo

sinta a morte em meus lábios...
grite se puder
vou beber suas lagrimas,
e vou sentir seus últimos pensamentos.

Inserida por celsonadilo

o dia tem seu olhar na profundidade do meu coração...
sempre o para sempre reluto em meu amor.
em segredos que a morte insiste deixa exposto no meu coração que sangra as virtudes dessa vida.

Inserida por celsonadilo

Que noite seja o desejo esquecido na alma pois o porquê desse viver,
ao longe o pensar declina teu quer , voz que se cala ao anoitecer, frio que estasia, transfeitos as tangentes do amor.

Inserida por celsonadilo

Solidão que define meus sonhos,
dentro das emoções,
por favor... esteja sempre
no meu apogeu,
para o ardor um fonema
na escuridão...

Inserida por celsonadilo

PELOS OLHOS DO CORVO

Hoje vejo apenas pelos negros olhos do corvo...
Não desejo o sol enganoso do falsos dias. Calado
meu fiel guia, ao menos não me é um estorvo
Apenas um bicho à grasnar a verdade ao meu lado.

Não me conta velhos poemas de belas margaridas
Ao inverso, me apresenta à orquídea negra da noite!
É o lado afiado do punhal que subtrai a tola vida
É a parte mais crua, e cruel do impiedoso açoite!

Diz de mim, tu que não conhece a voz do desamor
Sou louca, algoz de todos os sonhos dos ancestrais?
Que sou a moça de roupas negras e alma sem cor...?

Sim, respondo-te à ti que pensas o véu costumaz
Que prefiro a crueza do corvo aos meus umbrais
do que viver na obscuridade da ilusão. Nada mais.

Anna Corvo
( Pseudônimo de Elisa Salles)

Inserida por elisasallesflor

A ENTREGA

De longas paragens venho, de céus escuros
Venho por caminhos estreitos de horrores...
Já enfrentei demônios. Fiz deles monturos
Quase me afoguei em desertos de dissabores

Sorri pouquíssimo. Chorei lágrimas de sangria
Busquei a cura para a chaga no peito aberto...
Por vezes fiquei cega... O corvo foi meu guia
O único amigo. Quieto e sempre. Introspecto!

Busquei a luz em vãs filosofias e metafísicas
Quanto mais angariava pela luz, mas fundo ia...
Apenas uma moribunda; negra figura tísica.

Hoje nada espero senão o último dia de AIS.
Quando poderei enfim ser a foice da poesia...
...mais bela. Derradeira. Pelejas? Nunca mias!

Anna Corvo
(Pseudônimo de Elisa Salles)

Inserida por elisasallesflor