Poesia Gótica
Todos obscuros tormentos...
Estão sepultados nas lástimas...
Das tuas palavras...
Jogas puramente no terror do meu coração...
Solidão figura do desatino
Ador reluzente num céu cinza
Ar espeço entre minhas mágoas
Sem solução apenas um enorme laguna
Terror monumental em tudo
Diluído para sempre
Solidão de minha alma vividamente...
Horizonte negro sobre a vida...
Cidades mortas entre meus olhos...
Moinhos de esquecimento...
Bastante para o profundo silêncio...
Sentimentos desconhecidos...
Atrozmente profundezas caindo
E caindo em revolto destino...
Até o apocalipse da tua voz
Espalhadas em fragmentos
Do caos exorbitante...
Lagrimas clarividentes...
Sobretudo a dor angustiante...
Neste momento um mar de solidão...
utopia...
fria alma,
resquício atroz,
tantas despedidas,
minhas lagrimas secas,
meretrizes, sombrias
nas vertigens de ilusões
bacantes, mero frio,
doloroso, meu amor
fogueira de vaidades,
rompimento, nas tais sobras
diluídas, em promessas,
desilusão, amargura...
desaventura, momentos
passados, por mais um sonho.
ar frio no coração
soneto de tristeza
esquecimento...
seja um portal
sempre desvinculado...
dor sem valor,
sentido desnuda
apos todos sonhos mortos,
momentos pesados,
porque tudo sempre
soa assim...
desespero infinito
num copo de absinto,
só mais uma magoa...
em todos ressentimentos
trevas num momento,
a opressão desnuda,
se da mais e mais
sem palavras...
solidão se transforma
em puro doce veneno que
deixa melhor
nos horizontes
sendo tudo translucido
amor fervendo
maldizente sobre o além...
cada dor
num espasmo...
diluvio sem questão...
morte de todos sentimentos...
desfigurado,
processo atroz,
doença que se expressa,
no mar de cinquenta cores de cinza,
absoluta ador...
para aquele que tenha afinidade,
infecção da alma,
parente da morte,
reféns do tempo,
conselhos amargos,
fel sem sentido.
primor máximo
nos ares da escuridão...
sussurros minha alma...
um pedaço de pão.
tristeza frieza do teu coração.
magoas sem destino
minha tristeza,
caos por dentro
triste dilema
sútil monstro
branda futilidade
assombrada
amarga...
pobreza natural.
o vicio faz parte da humanidade
todos não tem um pingo de respeito a vida
tudo pode ser real, mas,
tua carne não é real
seu espirito não é real
nada pode ser real enquanto esteja vivo
dentro da drogas
representados por este
mundo mesquinho e egoísta,
a pobreza da sociedade
aflora na tendência cruel
e desmedida em mentiras,
de roubos e estupros,
concedidos pela abstinência
soberba de fantasias e ilusões
assim o fruto do pecado
toma forma de desespero sem esperança,
apenas o desejo infernal,
que cobre uma alma pena.
penso no amor profundamente
alem dos meus sonhos...
tudo possível...
quando penso em chorar...
lembro-me do teu olhar...
quando penso em desistir da vida
seu sorriso me da esperança
para um amor eterno.
desperto o melhor que exite no mundo,
no por-do-sol existe teu coração...
e quando está chovendo,
esqueço que mundo foi mau
nos momentos de angustia
a flor do teu amor louco
dormia na minha vida...
tudo parecia uma fração
dos mares esquecidos,
a noite caiu por mais de três dias
então compreendi que seu amor me salvou.
dia dos namorados
horizonte amor sempre,
relatos ardi-o
supremos flagelos deposto...
nos marcos desgosto,
amplitude doce amor...
sem a escuridão
deitado face a face
trágico te amo...
como amor de um cadáver...
tudo está sombrio
meus desejos são pesadelos...
dos quais o amor se dilui...
nos traços eternos...
julgo expressivo solidão.
meu espirito é livre dos demônios
que alimentaram a opressão...
a vida é cinema do qual fomos acorrentados,
até morrer diante todos segredos,
venho de um lugar esquecido
dos meus sentimentos...
tentei me salvar no entretanto...
estou caindo num abismo...
em tantas magoas sou único,
meu espírito esta livre...
seguir sem rumo
no infinito da escuridão...
meu amor,
sem questionar... pureza,
puro caos,
romantismo, bem querer.
obscuro, gemine puro absinto,
verdadeiro,
espírito terror meu coração...
numa saideira...
mais um gole sem fim...
dores de um relacionamento...
simbólico, fervor...
alucinações, loucura meus sonhos
prazeres, impuros...
riqueza obtusa, venenosa...
como luz do teu olhar,
frieza, fundamental,
obscuridade, de qualquer modo...
cálida formusura,
ambiente deletado,
famintos desejos atroz...
maldizente,
esdruxulo, cartaz conivente,
ladra por mais um vazio,
sentido asqueroso...
cor sem sentimento...
glorificado, florescer sem destino.
má vida para que foste escolhida,
entre o diário esquecido,
beijo, fonte da morte...
sobre tudo compaixão...
silencio, meu amor,
feroz , anseio resquício.
equilíbrio, corpo bêbado...
sombras, dores do que mais...
calado, final doce luar.
encarar, doce fel,
borda recheada, drama.
folha branda lagrimas do teu coração.
pois dia ou noite, sempre
que procura veneno meu amor.
no coração congelado sou apenas mais um
num distante paradigma de tantos disseres
apenas sou uma musica que tocou seu coração,
num momento de solidão tenho alucinações,
levanto-me de um caixão para beber teu sangue,
olho para mundo tudo mundo pela falsidade do homem...
tentei salvar um sonho em mundo de ilusões,
deixei seu corpo caído num rua fria
sem a luz da emoções que deixei no teu coração morto,
nas adversidades, tantos sentimentos vagam pela
eternidade de vulgaridades da solidão...
tudo pelo beijo roubado pela morte fria e cruel.
vento sempre algo que toca á alma...
embora seja intermitente sua voz chega meu coração...
com está beleza há musica denota o amor...
a velocidade aumenta tudo parece não existir mais
ninguém pode tocar seus sonhos,
mesmo com frio do espírito que vaga sem rumo,
paira sobre a melódia que se embrenha nessa vida.
O medo faz as percepções
serem atônitas
diante a ações,
o desastre é iminente,
embora seja apenas o inicio,
de uma emoção maior...
que qualquer sentimento.
alma que se despede da vida
encontra a morte
que sussurra com o vento
da plenitude, de julgo os vivos
por viverem entre os mortos que
abrem portais entre esses o luar
que ressuscita reis mortos,
em paradigmas das eras todos querem a vida eterna, no poço das almas penam pois seu castigo eterno é esperar sua volta. num trecho do livros dos mortos. serão descritos
mais não pertence mais este mundo mundano.
vento que sussurra entre mundos mortos por nossas almas...
pensamentos surgidos aos mais que sonhamos,
aterrador vulto sombrio entre vidas,
nas dores de sonhos perdidos. prólogos do céus.
por amor que vivo ou vivi até te conhecer.
minha carne esta exposta ...
seus olhos devoram...
dizem que loucura começou...
quando todos olharam para teus olhos...
porque tudo está em chamas? e ainda,
as seus olhos estão fixos na tua nudez,
palidamente esquecemos que mundo
existiu por você me amar tanto...
deixamos este mundo morrer...
num sonho que ainda sinto...
nas profundezas do coração...
quando você senti nada tem sentido
tudo queima dentro de você...
mesmo assim tudo continua...
a dor profundo, o frio da alma
e vazio sem infinito...
o sangue ferve com cada sentimento...
e tenho gritar tudo que sinto
não tem uma explicação.
seres dilacerados pelo amor,
sendo ultima chance de viver,
sois a morte... meramente...
sentimento fútil que desperta
a ira de deuses que clamam por teu amor.
a morte um presente de um anjo
que cobre seu coração
tudo que senti é luz que esta no final
todos desejam que esteja em paz.