Poesia Gótica
nossas almas perdidas em agonia
caminham num mar sem faces,
em prólogo infinito atroz,
magoas revelam-se
sobre a profunda cortesia
minha lágrimas dão contraste,
sua morte prematura
desdém sua alma partida,
entre os sussurros intermitentes...
dá a tempestade um fronteira de felicidade,
dentro do descanso eterno minha amada.
Nessa noite chuvosa seu olhar assombra meu coração,
na escuridão suas lagrimas escorrem pelo seu rosto,
enquanto caminha pela multidão, muitos morreram,
seus lábios frios deixa a madrugada cair, sobre nos...
seu quarto está vazio, mesmo com tantas lembranças,
caminho no escuro, bebo seu sangue.
entre as catedrais, sinto que ainda vou...
ver seus olhos fecharem... quando chegar vou te beijar.
o mundo carregas seus sonhos como pesadelos,
olho luar criaturas grita pelo seu amor.
seu corpo é uma obra de arte,
sua face desaparece no horizonte,
nessa tristeza, tudo está abstrato,
numa sintonia omoplata,
quero abraçar mas está tão frio,
feche os olhos relembre
que musica este na sua vida inteira,
nem tantos desejos seja uma última
brisa que tocou os gritos na escuridão.
Opera...
Tenores da morte
coração sonhador
perplexidade de todos atos.
impuro doce gosto de solidão,
formidável, fugaz terror,
abonável, seja o sonho de um tolo,
paixão, sedução paranoica
de um coração doente pelo teu amor.
amo meus sonhos
entre tantos te amo
sem julgar meus medos
apenas muitos abismos
declaro meus meus pecados,
e adoto seu corpo a minha perdição,
te beijos e bebo um gole de absinto,
estamos vivos até o sonho acabar.
Ar de um superfície
dor sem distensão,
numa mar de marcas obscuras,
vertente em rio disperso,
até ter a surpresa,
nobre amor.
O mundo está acabando
todo mundo busca lucros
sinto toda opressão,
tentou olhar para uma luz no final do túnel,
mas ainda sinto que todos devem morrer,
o dia se passou na falta de esperança,
abracei a morte com dignidade
todos os ratos do congresso
esperam seu lucro em bancos no fundo do mar,
seu gritos são um alivio terrado do qual
ainda espero num sonho.
a espada que trás o feitiço,
cobre a magia do coração,
vertente na almas de sonhos perdidos,
purpura em um horizonte sem fim.
navegar sobre o mar do teu amor...
tudo pode paira no seu coração...
meu amor viaja pela eternidade,
ate no momento que vida termina,
as lagrimas do tempo reatam o amor,
em cálida de seu aconchego até sonho.
nos caminhos da morte sonho com a vida
tudo está num passado de sangue e dor,
olho profundamente em seus olhos me lembro
do amor que consumiu minha alma.
Anjos caídos todos no esquecimento...
Mesma despedida de suas lamentações...
Os flagelos são incomuns para muitos
Eternos para outros; verbetes com veneno
Sempre um gole de bela dona
Corre entre as veias da alma se dispersa.
Igualmente uma sombra do que somos.
meus medos são consequências
sempre meus desejos são além...
arrasto meus sonhos dentro do além
olho para seu rosto sinto tudo, mas nada mudou
é mesmo olhar do espelho refletindo minhas decepções,
no clamor pedido somos apenas folhas jogadas ao vento,
comuns nesta vida maldiz meros momentos...
sem mais ou menos se julga em jala de emoções,
desejos pequenos prazeres num riacho bruto
imensa represa de lindos olhos perdido na imensidão...
um cálice de vinho nas borda dos seus lábios...
sinos de prazeres esquecidos em algum lugar...
que não tenho lembrança de tal sentimento.
por Celso Roberto Nadilo
sentimentos
Todas as razões para se refletir
Nada demais...
Dentro do horizonte...
Sentimentos sempre
evaporam-se
Nos últimos fragmentos
Muito bem maldiz que lhe dava
As sombras da maleita...
Ousadia semelhante aos olhos
Semelhante tua alma na abadia
Sendo saudades dos quais se foram...
Meros pelo amor em pura Solitude.
celso roberto nadilo
numa pedra deixei minha vida
tantos sonhos
irmã beba meu sangue
deixe me ver a eternidade,
nunca deixarei de tocar teu coração frio...
seja forma tocar uma musica de acorde,
beba minha alma perdida,
abandonei a luz
me abrace na escuridão,
não quero ver céu azul,
sinto minha alma viajar na eternidade,
não faça promessas,
pois ninguém voltará a vida
depois que escuridão chegar,
o sangue alimentará tua alma perdida,
veja escuridão nos meus olhos.
escute essa musica,
que ela tocou os laços da eternidade,
ninguém é um herói,
a vida só tem sentido quando chega ao fim
beba meu sangue seja minha para sempre.
o céu queima com meu sangue,
o que foi nunca foi tão belo...
tente tocar meu coração...
não mais desejos desta vida
de hipocrisias vejo os mortais...
deixe de acreditar num Deus...
minhas lagrimas escorreram com sangue,
olhei para minha alma e seus flagelos
não tenho mais que esperar cair do céu,
promessas nada mais queimaram meu coração,
nas chamas meu sangue ferve de lembranças...
sonhos eternos como as lagrimas de anjo que caio
por amar o eterno sentido da paixão.
todos dias somente sou mais um entre muitos
nunca deixo de sentir tanto,
somente sou mais um no meio de tantos,
mais um a sentir uma dor que não tem fim,
o sol não me da mais o calor da esperança,
a escuridão dos meus pesadelos são tão normais,
mais um dia na eternidade solitária de minha alma.
meus olhos se perderam na escuridão...
estou cego de paixão,
a vida não me agrada mais...
nenhuma lembrança foi tão viva
quantos meus sentimentos foram deixados
minha alma sangrou todos dias quando me deixou.
meus segredos sãos paranoias na minhas mente,
diante todos fatos ocorridos sem ser sensato,
olho minha tristeza e deixo...
ela caminha com suas próprias pernas...
penso no enorme vazio que ninguém conhece...
com palavras simples deixo tempo ser constante...
nas fronteiras da minha sanidades, todas as loucuras,
são normais ate começo a pensar nas coisas que aconteceram.
grito no meio da multidão
mas ninguém liga para isso
mesmo arrancando do coração
nada faz diferença na hora,
mesmo que mundo termine ninguém liga...
neste circo todos palhaços matam
e sorriem com o fogo da suas almas
numa nuvem sem destino
o nevoeiro é grito de desespero.
tantos corpos espalhados
isso faz nenhuma diferença...
Amanhecer sonho vagabundo
Desleixado com essa moral...
Burgueses que trolados sejam
Nas serpentes da realidade,
Somos a sobriedade de alguns segundos
Maltratados pelo simples ato ser
Não nascer no berço de ouro...
Sempre foi e será o apogeu,
Como tantos somos muitos abandonados...
Viver um momento simplesmente
por mais um tempo, sorrir e ate chorar...
Entres magoas do mundo...puro,
Fruto do destino perdido...
Na imensidão de tantos desejos...
Seja o desespero de minha alma...
No desperdício da fome que...
Nunca se cala diante tantas coisas belas
Se encontra no profundo do teu coração.
Porque não é possível encontrar facilmente...
No momento que começa não tem fim....
Com uma dor que deseja e assim lhe
Da prazer no meio do tempo que tudo parou.