Poesia Gótica

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Paixão

Paixão é uma cascata de luz
No rio cego da noite
Um estrondo no ermo da nave gótica
A violência doce de um fim anunciado
O tudo e o nada
Do tempo que nos remete
Sem mapa
Para a certeza das galáxias

Sem ti sou uma pedra aos tombos
Na calçada
Umas vezes batida
Outras parada

Só nos teus olhos me faço ave
E voo sem destino
À gargalhada.

"A aventura da Alma Gótica – Parte VII de um dueto com o Músico Petrificado":


Destino: Apesar dele e a favor dele...

O violino em flor, enfim, volta ao seu dono,

Legítimo por direito, legítimo por saber conduzi-lo.

À Alma resta a espera pelo fim do outono,

O cair da última folha vermelha em brilho

Ao tilintar do vento, em canção de ninar aos ouvidos.

Alma saberá que o inverno

Resguardará sua terra, seu abrigo.

Até o momento em que o Músico Petrificado regressar,

Encerrar com tão longa espera,

Acordar com sua canção de primavera

Todos os campos de margaridas.

E assim, nascerão novas flores,

Em outras bocas de penhascos

Para que infindável

Adorne antigos e novos amores,

Resgate esperanças perdidas,

Cure sinceras amizades feridas.

Continue Músico Petrificado!

São muitos os que aguardam

Para ter uma canção preferida...

melancolia no desatino
de vida dessa,
alma gótica,
mundo sem fim,
delirio do meu coração,
sintonia que se dissipa
no envolucro de um precipício,
torna o devido ar de paixão...
do fraco instante
o lapso paira num
vulto implementar do mito
que ressurge na alquimia
o ter involuntário ser,
do prologo um sonho
na tua alma volúpia,
o milagre do desejo...
se da em curvas
o absinto da ilusão do teu corpo.
no vigente sentimento sensações
nesse deslumbre suas intensões
tremulam nos teus braços
insinuações que olhares
tem devastação
como a figuração singular
de coito sem fim ou começo
desdem a própria existência,
se tem vulgo de um amor....
o colapso tenso sexo...
se tem com mistura de amo,
para obter máximo do prazer,
segura ar até parecer morrer...
apenas é o prazer.

Um adeus talvez.

Enterrei meu amor,
No mais triste túmulo,
No mais triste sentimento,
Agora terei que me conformar,
Com este tormento.

Mas teria que ser assim,
Não aguentava mais esperar;
Quando pensava que consegui,
Era apenas ilusão,
Antes, dela partir,
De fugir,
De cuidar de coisas mais importantes,
Antes de ir.

Agora, é me curar,
Tentar viver,
De tudo me esquecer...
Tentar me recuperar.

Navegar.

Navegando, eu sempre estou,
Seja na Internet ou na vida,
Minha mente,
Sempre navegou.

Navego nos momentos tristes,
Alegres,
Estranhos,
Incompreendidos;
Navego nos momentos célebres.

Nesta vida, estou sempre a navegar,
A buscar o entendimento,
Compreender o mundo...
Talvez fugir do sofrimento.

Quer auto ajudar alguém, então, não promova a discórdia... Tolice é chamar um semelhante de tolo e se julgar um sábio.

Talvez em alguns momentos da vida as pessoas fujam de algumas perguntas que lhe são feitas...!!!
Pode ser porque não querem responder, ou até vergonha de algo que não queiram falar...!!!
Eu não fujo, sempre respondo o que me é perguntado...!!!
Talvez porque eu tenha uma Alma que não se incomode pelo que fiz e nem vai se incomodar pelo que vou fazer...!!!
Acho que quando se abre um livro, esse mesmo livro é para ser lido por completo, sem meio texto e nem sem meias palavras...!!!
Mas cada Alma pensa diferente!!!
Eu sou assim e sempre serei!!!!

Solidão gótica.

Sois apenas uma pequena palavra perdida para o vazio do tempo.
Por mais que tudo seja uma sombra dentro de tais sentimentos.
O profundo esquecimento sempre será uma grande paixão.
Sendo vendido por causa do incêndio ainda queima dentro do peito.
Lagrimas perdidas pelo ador reluzente desta vida perdida.

"A aventura da Alma Gótica – Parte III de um dueto com o Músico Petrificado":


E após reconfortar-se nas águas geladas

Alma continua seu passeio pelo jardim sereno.

No antigo tronco oco, de uma árvore ressequida,

Oculta suas antigas angústias.

Ora bem sabes: muito tempo guardadas viram veneno.

Tão triste e solitário jardim sereno!

Mas por sorte ou por desejo forte

Vem intenso e impassível: o vento!

Sopra sem piedade e varre num lampejo

O pouco que lhe resta da melancolia.

Não murcham mais as margaridas de seu pensamento!

É sempre belo e pleno, suave jardim sereno.

Não, neste lugar a noite nunca dormia...

Sob o véu do luar a Alma protegida

Vislumbra brilhos de estrelas escondidas.

Tão claro e precioso jardim sereno!


A aventura da Alma Gótica – Parte III de um dueto com o Músico Petrificado

"A aventura da Alma Gótica – Parte IV de um dueto com o Músico Petrificado":


Em seu contínuo e incerto caminhar

Não encontra nem o fim, nem o início.

Quando se depara então, com um precipício.

Lança sobre tamanha imensidão seu olhar

Vasto lugar para a música voar!

Preencher cada espaço vazio e inerte

Fazer ressoar sobre si cada eco em notas

Iluminar com canções este caminhar

Imaginação liberta encontra diversas rotas.

Oh, doce Alma delicie-se em seu belo jardim sereno!

"A aventura da Alma Gótica – Parte IX de um dueto com o Músico Petrificado":


Passaram-se dias, semanas, meses

Nada que valesse mais contar as horas

Apenas esperar o nascer das estrelas,

Apenas sentir o ecoar da luz de cada dia

Sobre as densas camadas de névoas...

No tempo do regresso nada precisou anunciar:

O doce perfume das novas flores

Exalavam amor aos sentimentos de Alma,

Despertando-a de seus devaneios.

Levantou-se e correu em direção à luz da clareira

Sentindo o som se intensificar

Ao compasso de seu coração.

Alma, enfim, encontrou Músico!

Não mais petrificado,

E sim um coração a fluir encantado

Pela singular beleza de Alma.

Notas de saudade, vida, paixão...

Selaram com um beijo,

Fogo purificador de toda emoção.

A ótica que separa Deus do homem é de uma beleza gótica, uma significância exótica, porém torna-se caótica.
O elo de ligação Deus-homem permaneçerá pra sempre sob a ilusão de ótica daqueles que tentam provar em verdade absoluta, essa relação de criador e criatura, quântica-biótica.

nos tributos da alma gótica
refiro me a essência nos
por nos mesmo temos
simples um destino
cujo ter ta musica que toca
intimo de cada um
transformando cada um;
em um passageiro do tempo,
nossos sentimentos e nossa vestimentas,
são cordiais uma uma época
ou a uma expressão denotada
de nossos corações numa poesia,
tão pura que nosso sombrios
são apenas algo que passamos dia a dia,
todos nos julgam pelo que vem
e não pelo conteúdo de cada um.
apenas somos que somos
do alem que devemos ser,
se julgas ou apenas despreza,
com dizeres e olhares, das sombras
desatamos, mergulhamos nas profundezas
da solidão, nos venenamos e bebemos,
nos cemitérios contemplamos
a beleza e tranquilidade da paz da morte,
ao mesmo somos referencia para
outros que não compreende,
a extensão de nossas vidas.,.
para muito somos um aberração,
no entanto somo uma subcultura baseada
num estilo musical...
literal do qual respondemos a profunda
expressão de nossas vidas.
poema de uma gota da solidão,
marcada por meu coração.

Alma Gótica,
resume se em desejo o querer,
devido ao belo sentimento
o braço do esquecimento.
real num mundo desigual,
sublime na alma de singularidades.

"A aventura da Alma Gótica – Parte V de um dueto com o Músico Petrificado":


Claro! Não sabias que Alma pode voar?

Através dos pássaros da imaginação

Colheu a flor da boca do penhasco

Mas não plantou com as margaridas...

Para flor tão especial, uma missão especial:

Homenagear o músico petrificado...

E para devolver-lhe a vida

Plantou a flor no violino.

Agora pétalas de notas musicais

E ecos de notas florais

Exalam do magnífico instrumento.

Não fiques triste pelo nobre sacrifício da flor!

Segredo: a música faz brotar jardins em almas.

E a nobre rosa vive num jardim musical...

Solidão gótica...
Na minha dor a morte... Doce opinião.
Relato desatino minha vida... Bela aparição.
Selado nos últimos anos... Sempre despedida.
Valores que deixei no frio... Coração vadio.
Por causa da tristeza atroz... Vida morta.
Andar nos caminhos escuros... Angustia solitária.
Fundo de poço sem fundo... Mundo em mágoas.
Acordar ou dormir sem vontade... Valor vazio.
Sensações atroz sobretudo o auge... Abismos.
Chorar minhas lágrimas secas... Desespero.
Mais uma tarde ou outro dia... Angustiante.
Terror profundo pura solidão... Amargo coração.

⁠Sagaz o espírito do corvo.
Alma gotica
Sentimento livre...
Confie nas trevas...
De repente repouso...
O assassino descansa em paz,
As aparências tornasse realidade.
Nas sombras ermas o sossego...
Até partir para o caminho dos céus...
Cada versão transmite seu algoz...
Doce vidência no astral...
Desejo perpétua vida...

⁠Ser ou não ser gotica suave ou vitoriana.
Ser por ser escravo do meu ser
não compreendo,
meu eu sobre as escuridão
Sou apenas mais uma sombra...
Em tantas desculpas
Sou noite paira pela madrugada
Nós laços profundos da alma sombria
Me faço e me recrio em tuas mortalhas...
Seus lábios mórbidos
Me digas ser gotica lhe devorou pouco mais
Nós vãos do teus lábios frios aprecio
A morte lhe sede primeira dança...
No fulgor desta época que renasce sobre as trevas.
Estúpida luz que vem cegar momento único
Celestial sob devassa abstinência do luar...
Ainda tem dúvidas disso ser o que é...
Apenas palavras no deslumbre da noite...
Tens última vez em nossas vidas ceifadas.
Alegações de mortos que se atreveram se apaixonar.

Inserida por celsonadilo

⁠Júlia possui uma beleza exótica
Mas seu projeto apenas começou
Será Succubus em fantasia gótica
Quem saberá quantas almas ja devorou

Reunindo seus discípulos de sete vidas
Sonolentos e ferozes membros do culto
Miau Ozzy é ceifador de almas perdidas
Vulto, treva noturna, o oculto

O miau quer a cabeça do Batman Morcegão
Busca merecer o legado de seu nome
Caça morceguinhos atrás de informação

Quem suspeita da ceita da Júlia logo some
Seria tudo isso fruto da minha imaginação?
Ou mais um grupo secreto de renome

Inserida por tassio_reis

Posso arder no inferno por estar na contra mão da humanidade.
Mas estarei feliz por não ter que viver a eternidade entre clones.