Poesia Gaucha
Um Natal legal, especial , sereno e pleno
É cheinho de amor, amor que vai te fazer
Merecer conhecer a paz essencial que tu
Precisas ter e manter pro renascimento dos
Teus melhores pensamentos e sentimentos!
Guria da Gaúcha Poesia
Se as feridas do seu irmão não te causam
Dor, o seu estado é bem mais grave do que
O dele, total de nada vale a vida de quem não
Tem no coração um só pingo de humanidade,
De piedade, compreensão, amor e compaixão!
Guria da Gaúcha Poesia
O tempo de ser e de fazer alguém
Feliz é agora, o tempo de amar e ser
Amado é hoje, independente da hora!
Guria da Gaúcha Poesia
Se for pra ser feliz que seja a cada segundo desta hora,
Se for para amar e ter amor que se eternize este agora
E se por ventura ainda não der pra ser, desejo que faças
Renascer esta motivação de amor no teu coração tantas
Vezes quantas preciso for, seja na aurora ao amanhecer,
Seja à tarde ou ao anoitecer, pois o que importa é que não
Consigas esquecer de fazer acontecer, de fortalecer tudo o
Que te desejei até agora independente do dia, turno ou hora!
Guria da Gaúcha Poesia
Pra mim amar não é palavra, verbo, sujeito ou conceito,
É sentir o céu se ampliar e transbordar dentro do peito!
Guria da Gaúcha Poesia
Ah! Se todo mundo no nosso mundo soubesse
Que amar cura amargura, que a atenção ajuda,
Que o carinho segura, que fazer o bem nos faz
Bem, que gratidão se reconhece, que Jesus é a
Luz que nos guia o dia todo, todos os dias, que
A união, sem distinção, a todos favorece, que o
Verdadeiro amor só conhece quem merece, que
A humildade engrandece a humanidade e que a
Gentileza fortalece a delicadeza, por certo nós já
Teríamos tentado mudar e modificar este mundo
Que anda há tanto tão errado quanto adulterado!
Guria da Gaúcha Poesia
É uma evidência que a essência dum amor
Não vive da aparência e sim da convivência,
Da vontade de estar ao lado de verdade, de
Priorizar, de querer do outro voluntariamente
Se ocupar, de gostar de cuidar, de ficar mais
Do que poderia estar e de se fazer presente,
Simplesmente por amar a companhia da gente!
Guria da Gaúcha Poesia
Para mim a melancolia é uma apatia doentia
Que no presente não impede que um passado
Momento volte no tempo pra trazer de volta um
Antigo sentimento, sentimento que ainda existe
Meio triste, mas que resiste e insiste, pois ainda
Aquiesce, aparece, pede, aquece e até parece
Que não desaparece no pensamento, que não se
Perde ou que se esquece com o passar do tempo!
Guria da Gaúcha Poesia
Só na convivência é que conseguimos
Conhecer a verdadeira essência, afinal
É muito difícil modificar nossa verdadeira
Essência, mas fácil mudar nossa aparência!
Guria da Gaúcha Poesia
Entra, vem nessa, aproveita a brecha, faz uma
Festa boa à beça, me recepciona, me apaixona
E se fores capaz me traz um pouco de paz e um
Punhado de esperança pra eu poder seguir com
Perseverança nesta andança, vem, me liga, fica,
Inspira e junto comigo aspira, respira e transpira
Esta vida que te convida e quer contigo ser vivida,
Antes que a má sorte espie, que ative e que atire
A morte, que suspire a tão verdadeira e derradeira
Dor e expire para sempre nosso passageiro amor!
Guria da Gaúcha Poesia
Rapaz, será mesmo que tu não
És capaz de parar de mentir pra
Mim e inclusive para ti, será que
Ainda tu não sabes que melhor é
Quem cala, quem faz e não fala?
Guria da Gaúcha Poesia
Melancolia é quando o pensamento
Aquiesce o momento que pede aquele
Sentimento que ainda nos aquece, que
Não se perde e se esquece com o tempo!
Guria da Gaúcha Poesia
Quem ama mesmo de verdade, não prejudica
Como parasita, ao contrário o bem amplifica, o
Mal modifica, descomplica, simplifica, traz paz
E facilidade pra felicidade entrar na nossa vida!
Guria da Gaúcha Poesia
Se tu queres mesmo saber o que penso a
Respeito do sujeito que não sabe escrever,
Se penso que ele deveria ser suspenso ou
Ir direto para o xadrez por ter assassinado o
Português, te digo que nem penso, dispenso!
Guria da Gaúcha Poesia
Ontem tive a impressão de que te
Vi passando através do reflexo da
Vidraça, e eras tu sim, sempre tão
Fagueira e cheia de graça, que não
Resisti e corri, te segui e persegui,
Mas de novo, outra vez sumiste na
Quina daquela tão maldita esquina,
Esquina, onde mil vezes nos últimos
Meses te assisti maquilar pra disfarçar
A tua menina, esquina onde o cara de
Gravata, cheio de empáfia e mapas, te
Assediava enquanto o gigolô de longe
Chamava-te e ameaçava com tamanha
Baixaria, gritaria e bravata que qualquer
Um ouvia, e como eu igual sumiria, pois
Por certo desistiria de te seguir por mais
Um dia, afinal concluiria que preferias à
Ventura da aventura, a um homem sem
Nome, que não vai te dar um sobrenome,
A um passageiro com dinheiro que assim
Como vem, vai, mas que deixa a dor que
De ti não sai, pois parece que o amor tu
Não reconheces quando aparece, amor
Que eu tinha por ti e assumia, que todo
Dia vinha e sumia, amor que causaste e
Que cansaste, que foi embora, que teve
Um fim afim, enfim que ora não mais nos
Ata,que nos desata a partir desta data, já
Que a mim também agora escapa e mata!
Guria da Gaúcha Poesia
Ontem, pela vidraça fiquei com a impressão
De que a enxerguei de passagem, e com o
Coração na mão, corri, tentei alcançá-la, mas
Não consegui, pois o que ficou, o que percebi
Foi só um reflexo que aparecia distorcido, meio
Sem nexo pra aquela paisagem e até agora me
Pergunto se foi mesmo verdade a imagem que
Via ou se na realidade, sentia e assistia a mais
Uma das minhas tão sadias e doentias miragens!
Guria da Gaúcha Poesia
Eu gosto de reverberar de forma uníssona,
Com calma na alma, delicadeza e gentileza,
Pra quem tem a simplicidade como grandeza,
Pela humildade da sua humanidade e nobreza!
Guria da Gaúcha Poesia
A QUEM INTERESSAR POSSA!
Quero te esclarecer que se deleto ou
Se eu bloqueio amigos ou parentes de
Aplicativos, se ganho inimigos, é porque
Preciso urgente, me reconciliar comigo
Antes que fique doente, afinal há muito
Ando de saco cheio de me permitir partir,
Para que os outros continuem inteiros!
Guria da Gaúcha Poesia
MEDÍOCRE
Que vil verdade é esta
Que tua vaidade criou
E que poder de errado
Valor ora te comprou e
Tomou conta de ti, guri
E por que preferes, queres,
Feres, diferes e somente
Digeres o que gera a fama
E ostenta uma boa grana?
Achas mesmo isto bacana?
E por que te alimentas com
O materialismo e te sustentas
Com este doente consumismo?
Enfim, por que tu te concentras
E centras em tantas idiotices e
Nos convites destes teus parcos
Limites e ainda, por que o centro
Do teu umbigo é teu melhor amigo?
Olha, pensa, pega agora tua carteira
De identidade para tentar reconhecer
E ver de perto, autenticada a cara da
Covarde futilidade que se apossou do
Teu nome por pura ganância, arrogância
Da tua genuína ignorância, por louca valia
E pouca serventia, por ridícula, medíocre,
Rasa, temporal, pseudo e irreal soberania!
Guria da Gaúcha Poesia
Pedaços de Mim,
Página 55
1999
QUEM FOI
Quem foi que ousou furtar
O teu sorriso, te fez perder
Abrigo, roubou amigos e te
Colocou em tamanho perigo?
Quem foi que te iniciou nesta
Festa tão funesta, sumiu e não
Assumiu que não saiu desta?
Quem ofuscou o teu olhar que
Era tão genuíno com falso brilho?
Quem foi que atormentou com tão
Errôneo açoite tuas noites, quem
Envenenou de vez os teus dias e
Rasgou tuas saudáveis fantasias?
Quem foi que te fez negar a tua
Realidade, mascarou a verdade
E te fez viver com tanta falsidade?
Quem foi que acordou tua insônia
E te receitou calmantes de forma
Tão perversa quanto perseverante?
Quem foi, anda, me diz quem foi,
Que criou este mundo de lágrimas,
Que arrasou tua alma com mágoas,
Afogou teu corpo quase morto e te
Prendeu com a liberta dependência
Desta tua tão crescente decadência?
Quem foi que estragou a tua cabeça
E te exigiu terapia, incessantemente,
Todos os dias até o fim dos teus dias?
Quem foi esta majestade vil, decadente,
Que de insubstituível é totalmente inútil,
Que de fundamental não serve pra nada
E que de prioritária é a última das coisas?
Tu sabes bem quem foi e como foi porque
Existe apenas uma coisa que é a coisa, só
Uma droga que até no nome é uma droga,
Que há tanto te droga, troca, aporta, torta
Suporta e não vê a hora de te ver morta!
Guria da Gaúcha Poesia