Poesia dos 40 anos
Ondas vêm e vão!
Elas veem de longos anos, para se encontrarem no momento de desaguar em qualquer oceano.
Meu filho de 10 anos,
com o dom de ser crianca,
diz coisas que eu não
tenho sabedoria para entender,
porque falta-me o olhar
para ver, ouvido para ouvir e
coração para sentir
as coisas vindas do céu.
Três desejos
Os dias de nossas vidas são setenta anos; . . . logo é cortado e nós voamos para longe. - Salmos 90:10
Escritura de hoje : Salmo 90: 10-15
Certa vez, li que quase todas as culturas da Terra têm um conto popular sobre “três desejos mágicos”. A maioria apresenta um gênio ou outra figura mítica que concede os pedidos de um patrono. Quase todos esses contos terminam em tragédia.
Suponho que essas histórias venham do desejo de ter tudo o que queremos nesta vida, mesmo sabendo que seremos sempre frustrados nessa busca. De qualquer forma, a vida nos ensina que nada neste mundo pode nos satisfazer plenamente, pois mesmo que ganhassemos o mundo inteiro, eventualmente o perderíamos.
Entre as mais comoventes dessas histórias está a história de um corretor da bolsa que encontrou um gênio a caminho do escritório. Quando ofereceu um desejo, o homem pediu e recebeu uma cópia de seu jornal local datado de um ano no futuro. Ele rapidamente se virou para a página financeira, na esperança de "matar" no mercado. Mas ele encontrou mais do que esperava. Na página oposta, ele viu sua foto em um obituário descrevendo sua morte em um acidente de automóvel no dia anterior.
A vida é curta e muito incerta. Não podemos saber o que o futuro trará. Só podemos pedir a Deus que nos desvie de atividades triviais e direcione nossos corações a segui-Lo. Por isso, oramos como Moisés: “Ensina-nos a contar nossos dias, a fim de ganhar um coração de sabedoria” (Salmo 90:12). - David Roper
Refletir e orar
Dirá o grande juiz, quando minha tarefa terminar,
que minha alma também juntou algumas riquezas?
Ou será finalmente o meu descobrir
Que tudo pelo que eu havia trabalhado foi deixado para trás? - Anon.
Nossa atitude em relação à morte determina como vivemos. David H. Roper
Um adolescente de dezesseis anos é muito cheio de si para prestar atenção ao que acha que não passa de um bando de meninas de nariz sardento.
A viajante do tempo, Outlander
O segredo da vida.
Quando eu fiz 30 anos, aprendi mais do que em toda a minha vida.
Vi que ontem eu tinha 15, era louca pra ser adulta logo, cheguei nos 18 o coração até palpitou, e de repente, num piscar de olhos, cheguei nos 30, é...O tempo voou!
Aprendi que o tempo passa muito rápido e se você focar nas coisas irrelevantes você perde tempo, não aproveita a vida e o tempo passa voando diante dos seus olhos e você vai querer que ele passe mais devagar.
Aprendi que não dá pra ficar mais parada pensando, e se?... Tem que ir pra cima dos sonhos, colocar Deus na frente se der certo deu, se não der paciência, e digo a mim mesma: Pelo menos você tentou!
Aprendi que não dá pra ficar perdendo tempo pensando: O que os outros acham ou vão achar de mim? Nem perder meu tempo guardando mágoa nem recentimento.
Aprendi que o silêncio também é resposta.
Aprendi que não posso deixar de ser eu mesma por causa dos outros.
Aprendi que os verdadeiros amigos são poucos.
Aprendi que o que vale não é a quantidade mas a qualidade.
Aprendi que posso sim chorar mas não dá pra ficar o tempo todo chorando porque o tempo tá passando.
Aprendi que não posso parar, não posso desistir das coisas, jogar tudo pro alto porque meu dia não foi bom, mas que tenho que refletir, analisar, dar um tempo se for preciso, mas desistir jamais, porque amanhã é outro dia e tudo vai ficar bem e se desistir Deus me fará voltar lá pro mesmo lugar e recomeçar.
Aprendi que tenho que dar importância ao que realmente tem valor.
E que no fim de tudo o que resta sempre é a nossa essência, nossa comunhão com Deus, e o amor que a gente recebeu e doou.
E tenho muito ainda o que aprender, mas com tudo o que eu passei creio que descobri o segredo da vida...
E o segredo da vida é apenas... viver!
O tempo é algo que nunca conseguiremos parar. Ao passar dos anos, venho tendo mais prazer ainda em entendê-lo. Todo santo dia ele está aí para nos ensinar que tudo deve ser corrido e ao mesmo tempo sem pressa alguma.
O tempo nos traz saudade de muitas coisas e principalmente momentos que tivemos com pessoas. Pessoas que ainda (graças a Deus) estão em nossas vidas e pessoas que infelizmente/felizmente saíram.
Eu sempre junto o tempo com o vento. Pois o vento costuma a me trazer memórias, momentos e coisas que só o tempo pode realizar. Inclusive agora! Um dia vou lembrar que falei sobre ele com vocês.
Um dia vou lembrar de coisas "insignificantes" que conversei com alguém que gosto e esquecer de coisas importantes que falei com alguém que não tinha tanto apreço.
Que vivamos o melhor possível em relação ao tempo. Tudo está ligado. Uma coisa liga a outra. Sintetizando tudo isso aí, da pra gente encontrar a melhor combinação possível do assunto: chorar e sorrir ao mesmo TEMPO.
Oi,familia.Tudo bem com vocês?
Comigo tá tudo bem.Na paz,harmônia e tal.
Quase 5 anos que não nós vemos.
Não sentir saudades,mais resolvir escrever essa carta.Pra que vocês me compreendam.
E depois se arrependam.Eu fui embora dai,por quê eu não aguentava mas viver em uma familia,cheio de pessoas falsa,fofoqueiros e que não me amavam.
Eu tinha um sonho e ninguém acreditava em mim.Mas hoje eu posso dizer😆que eu disse que ia ser diferentes de vocês.
Eu sou a única universitária da familiiiiaaa😌😜😝
Infelizmente o amor próprio não é um remédio que se toma e cura anos de autodestruição...
É um trabalho árduo e demorado que precisamos buscar todos os dias...
Mas quando conquistado é libertador!
Nós passamos 20 anos na escola.
Um lugar que não nos prepara para o futuro, sendo que a escola não nos constrói corretamente, como se memorizar formulas já prontas ou decorar outras coisas fúteis fossem realmente importantes.
E sendo que a escola nunca nos prepara para tentarmos fazer alguma diferença nesse mundo, para assim criarmos cada vez mais um mundo mais evoluido, isso que dizer que a escola é o exato oposto do que deveria ser.
Pois invés de ser algo que te desenvolve e te prepara de verdade, a escola é o tipo de coisa que destrói a humanidade.
Seriam só minutos, que transformaram-se em horas
Foram dias, que arrastaram-se por meses, anos
Havia algo que a minh'alma pressentia
O Tempo ressentido com o destino, cheio de desenganos
Onde um verbo mal conjugado, nos hiatos dos meus porquês
Alimentaram os monstros que nasceram dos meus medos
#Pressentimento
O Beijo perto do lago
Eu te via passar e pensava:
De onde será que ela vem?
Quantos anos será que tem?
Ao te ver meu corpo arrepiava.
Cinco anos depois nos falamos.
Mas eu nem sabia que era você:
A mulher que eu adorava ver
Que um dia sonhei em nos encontrarmos.
Lá estávamos nós conversando.
Quando ia dizer você disse,
Que há tempos andava me observando.
Um café na padaria
O Beijo perto do lago
Assim tudo começaria. ..
Completando hoje 61 anos de idade.
Faço essa breve reflexão, num ensaio poético do momento que vivemos:
As horas e os dias passam, o tempo insiste em continuar
E esses últimos dias passam, como se fosse um filme
A irreversilibilidade do tempo, que calcula o incalculável
Vai passar, vai ficar
A ausência de trocas de afeto
Criando a força do uso das palavras
Da arte
Da poesia
Da fotografia
E da empatia
O cheiro do álcool que exala no ar
O movimento desconexo do corpo
A fragilidade da vida
A inocência e a impiedade
A luz do silêncio
O barulho do mar
O calor do dia, desse dia
O renascer da simplicidade
O nascer do sol
A presença do Criador
A fugacidade da alegria
E a felicidade espontânea.
Paulo Maramutá.
Manhã de 18 de abril 2020.
Décimo nono Aniversário do nosso FILHO…
Faz hoje, dezanove anos Amigos;
Que A minha AMADA, outro FILHO a mim deu;
De um CASALINHO, que DELA nasceu;
Que sortudo eu tão sou, por TAIS Queridos!
Por isso, hoje estou a cá tão festejar;
Mais UM nascer da vida em nós havido;
Tão tido, Neste FILHINHO querido;
Que com vida, a nós resolveu, brindar!
Que sortudo eu tão sou, com tais FILHINHOS;
Que um dia, cá fizemos com prazer;
Por nunca a minha Amada, eu importunar!...
Daí, eu tão saber que SÃO CARINHOS;
Que um dia, ambos cá quisemos fazer;
Em de ambos, desejos de acasalar.
Por bem saber, [devido a o macho ser] que a mim sempre coube, EVITAR nela: o desprazer, com prazer;
Foi há muitos e muitos anos já, desde que eu apanhei o meu navio num reino ao pé do mar. Eu disse...
Aquela que eu soube amar e desfrutar e fazermos amor no navio com as estrelas por cima de nós.
E vivia sem outro pensamento porque te admira como pessoa e como mulher que és.
Que amar-me e eu a adorar de poder ver te e beijar-te.
Eu era criança e ela era criança, agora homem e mulher apaixonados pela vida.
Ilusão
Por anos busquei pelo teu sim
mas ecoou em meus ouvidos o silêncio,
sinônimo do não, do talvez, ou quem sabe algum dia
esperei tua mão bater à porta
do meu coração
sonhei com o teu sorriso largo, alegrando minh'alma
tua boca me pedindo pra ficar
jurando nunca mais deixar teus olhas sumir do meus
mas foi imaginação nas esquinas escuras da ilusão
onde ouvi tuas juras imaginárias, e teu nefasto adeus.
Eu tinha medo de ir para a escola quando tinha uns 8 anos. Medo é a palavra mesmo e hoje eu nomeio o sentimento que já foi chamado de frescura e preguiça. Era medo. Na época eu estudava no Ramão, lá em Guará e apanhava de alguns meninos mais velhos mas meus pais estavam passando por um divórcio difícil e eu não queria preocupar ninguém, então ia com medo mesmo, c’est la vie, eu diria hoje, e levava meu corpo fraco cotidianamente para a roleta russa de apanhar ou não.
Nessa escola havia a melhor professora do mundo: Tia Helenice. Ela era uma mulher rica para os meus padrões de consumo da época, toda arrumada, com uma jaqueta de couro e o cabelo cortado baixo é uma doçura que não é típica dessa classe e tampouco daquele lugar. Por um motivo que eu desconheço, a tia Helenice foi com a minha cara, me tirou da carteira do fundo, me incentivou em todos os aspectos e eu fui - dentro de um ano- quase uma experiência de angicos, me tronando um dos melhores alunos da sala.
Naquele ano aprendi a ler decentemente, comecei a prestar atenção nas aulas, aprendi até matemática. Foi transformador. E hoje, passados mais de vinte anos, o cabelinho cortado e pintado da minha professora ainda está vivo na minha memória e eu entendo que ser professor é o que ela fez por mim e que é por causa dela que eu sou professor hoje. Através de uma professora de uma escola pública de bairro pobre eu fui transformado.
Nunca mais vi a minha querida professora. Não sei nem se está viva, mas para mim, ela representa muito mais do que qualquer professor com phd que conheci ao longo da minha vida.

Eu fiz terapia por muitos anos. Paguei caro para os profissionais e farmacêuticos para me curar da depressão que me arrastou por muitos anos, mas foi estar sozinho, em outro ambiente, em outro país pensando sobre a minha vida e convivendo comigo mesmo que eu fui - senão curado- algo próximo disso. Rivotril e carbolithium ajudaram, mas a Alitalia ajudou mais e foi mais barata.
Viajar sozinho tem esse poder impactante de nos revelar a nós mesmos. Nos permite, como diria Nietzsche, nos tornarmos quem somos. Estar longe do que é certo e comum a mim, lança sobre as minhas idiossincrasias a luz da verdade e não é possível manter-se imóvel diante disso.
Na última viagem, a que me curou de certa forma, foi que eu entendi uma coisa: que as nossas desgraças não nos impedem de seguir a vida, de realizar nossos sonhos e de sorrir, se não deixarmos. Clichê demais, mas é verdade.
Nessa de agora, tenho sido lembrado do amor. Como alguém sequelado pela dor que de repente pensa que talvez possa sim ser amado a despeito de tudo que já passou. Eu sou constantemente lembrado que dá para ser amado através de uma família que eu agora entendo que é minha apesar de termos sobrenomes e raizes absolutamente diversas. Como não os havia visto há mais de 5 anos, tinha esquecido disso. Mas me lembrei agora e que força isso dá. Acho que é isso que é o amor: força. Força para continuar por causa dos outros, força para fazer o que for necessário para retribuir o amor que se recebe. Não sei se todos pensam assim, mas eu fui recarregado nessa última semana. E como é bom.
Desapego
se a fenda em meu peito é falha,
profunda como uma cisterna,
que a anos armazena minhas lágrimas,
é melhor que hoje eu esvazie ela.
que meus prantos encontre outras águas,
que anime e cuide bem dela.
pois a dor não se cura com a raiva,
e sim com amor, como o fogo em uma vela.
Eu nunca soube por que escrevia
Às vezes eram frequentes...
Outras demoravam até anos.
Descobrir que a tristeza, dor e frustração me movem.
Mas não é qualquer dor
É a dor do amor
A dor mais louca e confusa
Hoje eu não sei o que fazer.
E agora sou eu
Sou eu!
Como posso decidir?
Eu só quero ir embora sem culpa
Sem medo
Você e eu não existimos mais
Só fingimos
Só fingimos
Eu sou quero ir
Sem olhar para traz
Sem apego
80 Anos de uma Vida bem vivida -
Oitenta anos de uma vida bem-vivida,
Com instantes de tristeza outros de alegria
Muitas vezes planeada nem sempre apetecida
Mas vivida intensamente, dia a dia!
Oitenta anos de uma vida bem vivida
De um destino construído, inventado,
Tantas vezes suportado em despedida
Ora rindo ora choranso sobre o passado!
Oitenta anos de uma vida bem vivida
Onde as feridas já não tem um lugar
Onde a verdade é esperança conseguida
Com uma imensa vontade de sonhar!
E passa a vida! Tudo passa sem passar ...
Para a Alma não há tempo nem corrida
O que importa é não deixar nunca de amar
É o segredo de uma vida bem vivida!
(Poema dedicado aos 80 anos da Avó Materna do Poeta ( Avó Clarisse)
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