Poesia dos 40 anos
ALCANÇAMOS ATÉ AQUI 50 ANOS.
Iremos agora em busca do restante, tanto tempo faz, tanto tempo ainda temos, e tão pouco, tão pouco tempo poderemos ter, alguns mêses, alguns anos, longos anos, ou quem sabe, talvez tempo o suficiente para viver e bem. Outro dia será a oportunidade de um recomeçar, nova chance, para fazer melhor, amar mais, querer mais, julgar menos e aceitar as coisas como elas são e sempre serão.
Cinquenta anos...
E lá se foi fevereiro e também o março,
que nos presenteou com o carnaval...
Resolvi falar dos meus cinquenta anos
que poderíam ser cinquenta motivos de felicidade,
ou quem sabe cinquenta anos de liberdade,
pois afinal nem cheguei a provar a tal ditadura.
Tentei me sentir como no espelho,
mas meu espírito, eternamente jovem,
desfez meus cabelos e minhas lentes.
Confio nos que nasceram agora,
ignorando aquelas frases costumeiras de que:
- no meu tempo...
Porém tem coisas do "meu tempo" que gostaria de mostrar
aos jovens de hoje, mas também gostaria muito
de ser jovem (a carcaça)
para fazer o que eles fazem hoje,
sem a ingenuidade de tempos atrás.
Também confesso entristecida,
que tenho visto coisas demais nesta vida
que não esperava conhecer.
E por aí, o rosário é grande.
O coração já está no ponto,
no ponto de ser substituído
e a preguiça então,
das caminhadas que eu hoje não faço...
mas uma coisa tenho certeza,
sou bem melhor do que antes,
bem aqui por dentro de mim.
Não sou ninguém importante e meu nome será logo esquecido. Tenho 98 anos, mas meu pai diz que não.
Eu gosto de azul e vermelho. Há dias em que gosto de cinza, mas são dias-quase-nunca.
Eu passo horas olhando nuvens.
Não acho que os olhos sejam a janela da alma; olhos mentem.
Apego-me fácil a humanos.
Tenho ouvidos seletivissíssimos. Gosto de música clássica e folk-rock.
Tenho uma pilha de livros e CDs, no quarto.
Queria ser capaz de montar um quebra cabeça de duas mil peças. Eu não consigo fazer isso. Sério, minha paciência não me permite!
Eu esqueço nomes de coisas e pessoas. Minha memória (ou a falta dela) é meu pior defeito.
Ó, não me dê relógios de presente. O tempo é só uma das centenas de coisas que me causam medo.
Nasci na época errada e no país errado. E eu não sou nada patriota!
Gosto muitíssimo exageradamente muito demasiadamente demais de queijos, ervilhas e brócolis.
Quero viver numa casinha de madeira no interior da França, numa cidade fria. Haverá xícaras, chá e biscoitos. Xadrez e cadeiras de balanço também serão bem vindos. Um piano na sala, por favor.
Às vezes nos entristecemos por coisas tão pequenas, perdemos minutos, horas, dias, às vezes anos.
Calamos-nos quando deveríamos falar, falamos demais quando deveríamos ficar calados
Passa a noite e passa o dia, o sol nasce e adormece, e continuamos os mesmos, fechados em nós mesmos.
Reclamamos do que não temos, achamos que não temos o suficiente
E passam os dias, os meses, os anos.
Passamos pela vida e não vivemos.
Sobrevivemos apenas.
Porque não sabemos fazer outra coisa.
Podem passar os dias, podem passar os anos; Confia, Ele trabalha para aqueles que nele esperam,
Todas as palavras que Ele disse se cumpriram e assim será na sua vida.
Mas quem sabe você não está vendo. Na verdade você não precisa ver o que você precisa é crer;
Porque ele fará...
Toda promessa passa pelo teste do tempo; ele está provando teu coração;
E está forjando teu caráter pra que você desfrute da plenitude da benção do Senhor;
. Daqui três anos(se ainda existir o mundo, é claro!) , se nada tiver acertado vou mandar os textos ao longo do tempo.
Todos os temas vão ser o único só, vai mudar o jeito de escrever, vai mudar o jeito de pensar, afinal já vou ter quase 20 anos. Os textos não serão tão simbólicos e vão ser mais francos, mais claro e sem importar muito com que você vai pensar, porque vão se passar três longos ou não anos. Os textos serão simples, vão ter suas ações que muitas vezes são bipolares e complexas, tuas falas, teus sentimentos e o que você acha sobre algum assunto ou até mesmo o que você acha sobre o amor.
A alguns anos aceditava em contos de fadas
Cresci, amadureci e aprendi que...
Na vida real só existe lobos, bandidos e feiticeiras.
E que na verdade os "bons" sempre morrem no final.
Ela realmente criou algo. Foi a primeira pessoa anticonvencional que conheci. Era alguém dos anos 60, com pelo menos dez anos de antecipação."
(Terceiro marido de Marilyn Monroe)
Nos conhecemos de uma forma banal,
Mas compartilhamos anos de amor sem igual,
Sob o gentil farfalhar de flores,
Nós juramos eternos amores.
Eu queria te encontrar e fugir
Nas praias onde o sol vive a sorrir,
E nos campos cheios de tranquilidade,
Onde as nossas sombras repousam com serenidade.
Eu, você e a estação das flores
Eu vôo, levado pelo vento,
E volto de novo puxado por um sentimento,
Como se tivesse acabado de acordar
De um sonho que estavámos a nos beijar,
Eu olho para céu e vejo o mundo cheio de cores.
Você se dizia estar apaixonada,
Por meu sorriso brilhante,
Só eu conhecia cada detalhe da sua risada,
Eramos mais que simples amantes,
Nosso amor era perfeito, de todos os jeitos.
A promessa feita sob o céu de sete cores,
"Vamos eternizar nossos amores'
Refizemos um para o outro por tantas vezes,
Mas ela não foi cumprida depois de meses.
Eu, você e o céu cheio de beija-flores,
O vento me desperta gentilmente,
Eu me pergunto se, agora, você também esta olhando,
Para o céu a sua frente,
O mesmo céu das sete cores.
Eu lutei por aqueles dias,
Em que misturavamos tudo com excesso de alegria,
E as marcas deixadas por eles são insubstituíveis,
Os tesouros de mais altos níveis.
Eu, você e a estação dos amores,
Eu vôo, levado pelo vento, e retorno com um pensamento,
Minhas intermináveis emoções transbordam para fora de mim,
E lágrimas preenchem meu coração com flores,
Não sei se é alegria ou tristeza enfim.
Eu, você e o desabrochar das flores,
Eu vôo, levada pelo vento, e um sorriso ostento,
Carrego comigo um futuro que ainda não posso ver,
Eu olho para cima e vejo um céu de sete cores,
Desejando que no meu caminho você volte a aparecer.
Passei longos anos da minha vida sem conhecer o verdadeiro amor, então ele chegou e agora vivo os melhores momentos da minha vida!!!!Amar é muito mais do eu imaginava..... amar é dar um novo sentido a vida...
amar é sentir a falta dele a todo momento, é ficar louca por um beijo e um abraço caloroso!!!!
MEUS QUASE 22 ANOS
Hoje eu sei, que não existem amigos de verdade, ELES entram em nossas vida saem como se nada tivesse acontecido, e como se a gente não tivesse existido.
Hoje eu sei, que verdadeiramente as PESSOAS são falsas e que só aparecem quando você está com dinheiro no bolso, um sorriso no rosto, ou uma mini saia que chame atenção.
Hoje eu sei, que a FAMILIA é nosso bem mais precioso.
Hoje eu sei, que era verdade o que os mais velhos sempre diziam " depois dos 18 o tempo não passa VOA "' e eu não entendia
Hoje eu sei, que o amor vem com o tempo com a convivência, e que quem a gente pensa que ama e que vai morrer de amor, na verdade NÃO é seu grande AMOR
Hoje eu sei, Que não preciso de um príncipe e sim de um homem que me ame mais do que o amo, assim não terei decepções
Hoje eu sei, como é bom ser tia.
Hoje eu sei, o que é ser REALIZADA profissionalmente
Hoje eu sei, que pra ser alguém nessa vida tenho que abrir mão de algumas coisas e Priorizar outras.
Hoje eu sei, que não tem lugar melhor do que minha cama
Hoje eu sei, Que a vida é feita de momentos, e ´por isso aproveito TODOS como se fossem os ultimos, da minha vida.
VIVA A VIDA!
BRASIL – TRICAMPEÃO MUNDIAL – COPA 1970
DIA 21 DE JUNHO DE 1970
Quarenta anos vão se passando,
E a consagração mundial marcou,
O Brasil no berço do futebol Mundial.
A emoção que cobriu toda a nação,
E o planeta assistiu pela primeira vez,
O Brasil ser o tricampeão mundial.
Dia 21 de junho de 1970, bradou!
O povo brasileiro chorou de alegria,
Trazendo pra casa a Taça Jules Rimet
Foi ali no México onde os pés de ouro,
Fizeram o maior espetáculo da terra,
Na corrente pra frente que o Brasil deu a mão.
E no destaque brilhoso o Rei Pelé,
Marcou o memorável gol de cabeça,
Triunfando no gramado azteca a multidão.
Com um salto heróico e um forte soco no ar,
Pelé consagrou o Brasil no melhor futebol,
E todo o gigante plácido verde e amarelo.
E o escrete de ouro do Brasil continuou,
Com Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto – Capitão.
Enfileirando quatro gols na Itália.
Foi ali no México onde os pés de ouro,
Fizeram o maior espetáculo da terra,
Na corrente pra frente que o Brasil deu a mão.
Placar da final da Copa de 1970
Brasil 4×1 Itália
Gols: Pelé, aos 18, aos 37 minutos do primeiro tempo; Gérson, aos 20, Jairzinho, aos 27, e Carlos Alberto, aos 42 minutos do segundo tempo.
Brasil: Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Técnico: Zagallo
Hino: Pra frente Brasil
Composição: Miguel Gustavo
"Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil
Do meu coração
Todos juntos vamos
Pra frente Brasil
Salve a Seleção!
De repente é aquela corrente pra frente
Parece que todo o Brasil deu a mão
Todos ligados na mesma emoção
Tudo é um só coração!
Todos juntos vamos
Pra frente Brasil, Brasil
Salve a Seleção!
Hoje parei pra pensar na vida em muitos anos, talvez da forma como ela é.
Percebi que o valor que damos a ela é muito pouco, quase nunca ou nunca estamos satisfeitos.
Se estamos suficientemente felizes, basta uma pequena decepção para acharmos que a vida não tem mais valor,
que esta tudo acabado, e por um outro lado se estamos tristes nunca nos permitimos sair da tristeza, sempre temos uma resposta para essa pergunta:
" Como está você?"
Antes de respondê-la , não pensamos em como realmente estamos, justificamos sempre pelo momento em que estamos , e então lá vai a resposta:
" Nada bem"
È podemos não estar nada bem, mas também não fazemos nada para mudar , a verdade é que gostamos de ser coitados diante dos olhos alheios,
Por mais que você pense agora," Eu?? Eu mesmo não , detesto ser coitado."
è talvez possa ser que não goste mesmo, mas sempre passa por coitado, e as vezes até gosta da situação.
O que a maioria não percebe, é que a vida nunca muda, ela permanece sempre da mesma forma como está, parada.
Na verdade, o que muda são as pessoas, nós é que somos responsáveis pelas mudanças da vida, somos responsáveis por nossas alegrias e por nossas tristezas.
Somos responsáveis se nada sai bem, se tudo ocorreu bem.
Somos donos da nossa vida, e capazes de mudá-la assim que tivermos vontade.
Então antes de criticar o modo como sua vida ta acontecendo, pense:
E eu o que faço para melhorá-la??
As vezes
são quase 100 anos.
Um pequeno esconderijo e uma influência insana.
Vamos tomar um banho de lama e beber um pouco de drama.
Eu quero gritar, eu não quero falar.
Preciso me sentir humana...
ou partir.
Eu quero beber e tropeçar na água
correr sobre a minha alma e perder todo o controle.
Eu quero gritar!
gritar palavras intermináveis que não passam de estupidez.
Quero transformar teus olhos num caleidoscópio.
Não irei juntar os pedaços.
As vezes
são quase 100 anos
Sempre me parece passageiro.
25 de agosto
Sem direção(texto escrito Quatro anos atrás)
Perdida na solidão que eu mesma criei,
me encontro e caminho triste e só.
Me olho e não me vejo…..
Me busco e não me encontro……
já não sou nem a sombra do que fui…
O reflexo distorcido no espelho me estranha……
Pois é tudo o que eu não quis ser….
Não sou feliz, nem infeliz….
Me encontro no meio termo, dos sem opção que só seguem, sem saber onde ir…..
Que só vivem, cada dia como eles vem, sem rumo,sem prumo, sem direção….
EU e meu peixe
Cresci pescando
Peguei um peixe
Aos 15 anos
Soltei o peixe
Na inocência
Amei o peixe
Pra piracema
Perdi o peixe
Entrelaçado
Amei o peixe
Fiz tudo errado
Fisguei o peixe
Soltei o peixe
Peguei o peixe
Amei o peixe
perdi o peixe
Eu vivo o mar
Que vive o peixe
Nas profundezas
Busco esse peixe
Um jovem frustrado poeta
Quando eu tinha uns quinze anos de idade comecei a escrever, a princípio eram letras das músicas da banda que eu iria ter, até guitarra eu tinha, mas não sabia tocar. Depois de um tempo, convencido de que aquele lance de banda não daria certo comecei a escrever poemas, que não se diferenciava muito daquilo que eu chamava de letra de música. Sentia-me o poeta, Cazuza passava longe daquilo que eu via como meu futuro.
Eu tinha o prazer em mostrar para todos os meus escritos, minhas obras de artes. Hoje sinto vergonha de um dia ter feito isso. Quando me lembro das letras eu penso: “Quanta bobagem!”. Eu falava sobre o amor sem nunca ter vivido-o, falava de paixão, de mulher, não rimava nada, mas eu era um poeta.
As coisas vão evoluindo, com o tempo fui escrevendo coisas mais maduras, o amor passou a ser menos encantador como o de antes, porque eu o vivi. As paixões passaram a ter mais críticas e eu não escrevia mais sobre as mulheres, pois eu passei a conhecê-las, a partir daí não conseguia mais entendê-las. Hoje não escrevo mais poemas, passei a ler mais, a conhecer os poetas e descobri que não sou um poeta. Passei a escrever crônicas, escrever críticas de tudo, descobri que sou como um velho rabugento cansado de tudo. Talvez depois de um tempo eu volte a olhar o que escrevo hoje e perceber que sou um péssimo cronista, talvez porque até lá, com certeza eu vivi muito mais coisa, e sentirei saudades do que hoje eu já me cansei.
Vida
A vida não passa
De um momento,
De um instante.
Todos sabemos
Que por mais anos
Que nós vivamos
Há sempre alguma coisa
Que fica por fazer…
Há sempre uma frase
Que fica por dizer…
Há sempre uma história
Que fica por contar…
Há sempre um beijo
Que fica por dar…
Há sempre um sentimento
Que fica por se sentir…
Pois a vida acaba
E com ela termina
A vontade de sorrir.
Quatro Paredes
O que guardam quatro paredes?
Elas presenciaram durante anos coisas jamais vista e imaginadas,
E que para sempre estarão guardadas;
No silêncio e na memória daqueles que tiveram aqui dentro.
Mesmo no escuro,
As palavras são claras.
As paredes imóveis,
As lembranças imortais.
Quatro paredes:
Servem de prisão...
Servem de abrigo...
E escondem a solidão
Sei que o tempo destrói os relacionamentos
Mas o tempo não destrói as lembranças.
Ainda me lembro de você.
Amigos.
Tesouro acumulado em anos.
O que aprendi como verdade e o que mais entendo entre tudo que digo saber.
Essas almas, essências, lembranças e saudades.
São as maiores conquistas e as melhores.
O vinho de minha vida e que não tomei.
Está envelhecendo comigo, apurando, e só o seu odor já é suficientemente primoroso, rico, colorido e com poder de alimentar a esperança e os sonhos.
O poder de ensinar sobre a felicidade, sobre risos e sobre mim.
Sobre o amor que depende do outro.
São grandes. São vidas que resumem universos inteiros.
Gostaria sempre de tê-los ao alcance de minhas mãos. Mas não cabem em lugar nenhum.
Só no meu coração, onde eu não alcanço, mas sei que estão lá... pra sempre.
Como a árvore guarda nomes marcados no seu tronco enquanto existe.
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