Poesia dos 40 anos
Somei as seis notas do meu violão,
Aos anos que me deus inspiração,
Subtrai tristeza e desilusões,
Multipliquei alegrias e emoções,
Dividi com ele os anos da vitoria,
Meu violão também tem a sua historia,
São mais de trinta anos lado a lado,
Vivendo o presente e o passado,
Ouvindo os acordes do meu coração,
Sempre me consola o meu amigo violão...
MAIOR IDADE !
Beleza é algo que o tempo mostra. refletindo forca
e alegria,/ nos verdes anos em que sempre achamos,/do mundo ser dono,
fantasia !. E Ele corre , vai nos ensinando/ em cada curva da estrada, um '
ato./ decisäo escolhas, em caminhos longos que marcam nesta vida isto é
fato/ Na face frágil, as rugas väo gravando, momentos de dor, momentos tristes / ao mesmo tempo vai aprimorando/ um caráter belo que a tudo re-
siste.!,
Bom dia 20/05/2017
Preciso diariamente renovar o prazer de viver que depreciei durante anos na minha vida.
HOMENAGEM À MINHA MÃE
60 anos já se passaram
Desde que uma noticia foi dada
Era o nascimento de uma criança
Uma menina abençoada
Deram-lhe o nome de Ana
Que significa "Graciosa"
Desde já ficou marcado
Na vida seria Vitoriosa
Frequentou pouco a escola
Pois precisava trabalhar
Mas nem por isso a sabedoria
Deixou de lhe acompanhar
Ajudava sempre os pais
E o esposo no que podia
Mesmo em tempos difíceis
Ao seu lado estaria
Nos filhos nem se fala
Em esperteza tinham "bacharelu"
Mas ela sempre os ensinava
Com palavras e com "chinelu"
Aos parentes,amigos e netos
Sempre estende sua mão
Com toda a inteligência
Refletida em gestos e ação
"A fé sem obras é morta
É morta a obra sem fé"
Verdadeiramente esse é o exemplo
Exemplo de Grande Mulher.
Quarenta e tantos anos
e ainda consigo pegar rodovias internas
sem que ninguém perceba.
Guiando no limite,
vagando entre dois mundos,
entre o lúdico e o tédio,
entre a boca e os dentes,
entre o chão e o amor.
Às vezes fechando os olhos,
às vezes dias sem dormir,
às vezes o copiloto de lá
vira o piloto de cá
e eu tenho que mandar o de cá pra lá
para assegurar não deixar perder a linha que faço de estrada
e que me garante
o caminho de volta à sanidade.
Porque é isso que é uma linha muito,
mas muito fina,
e há quarenta e tantos anos
eu tenho medo de me perder dela
e me perder aqui dentro,
porque sei que não teria volta
e aqui fora seria um caos,
minha casca acabaria jogada num beco qualquer,
numa prisão ou num hospício,
por ter me perdido
abusando da mais perigosa das drogas,
a droga de querer estar fora do alcance
do mundo, das pessoas,
dessa vida áspera
e em um lugar seguro onde conheça tudo
e nada possa me atingir.
E é por isso que
há quarenta e tantos anos
enquanto me gritam ou mandam enumerar papéis,
viver sem respirar,
correr pra pagar as contas,
acreditar nos homens, nos bancos e nos juros
ou aprender fórmulas,
ao invés de pegar uma estaca
e enfiar entre seus olhos
para que me façam sombra em um dia de sol,
apenas sorrio e agradeço,
pois enquanto minha boca estica até as orelhas
meu piloto de fora
é mais uma vez copiloto aqui dentro
e estamos sumindo na estrada
fazendo toda essa dor maldita virar poeira.
2017
é domingo
o carro que dá partida é o mesmo há alguns anos
o caminho é quase o mesmo
a mesma estrada
os mesmos lamaçais
os mesmos vira-latas nas calçadas
as mesmas bicicletas
talvez sejam os mesmos os homens que ali vendem abacaxis
a senhorinha da barraca de verduras
ainda é a mesma
O paradoxo da pobreza material
e da riqueza
daquele ar romântico
e meio bucólico
são os mesmos
as mesmas galinhas nos quintais
o cavalo que puxa a carroça
o pasto
o curral
o Sol que reflete na vegetação
o trem que anuncia passagem
todos ainda são os mesmos
entro pela mesma porta
encontro ali
a mesma poltrona
a TV ligada no mesmo canal
o mesmo café
o mesmo bolo de fim de tarde
a rotina é a mesma
um passeio pelas plantinhas da varanda antes de pôr a mesa
uma indicação de um remedinho pra tosse antes de partir
exatamente a mesma Helena
exatamente o mesmo João
eu, que há muito já não sou a mesma
minha cor preferida já é outra
já não leio a mesma coleção de livros do Pedro Bandeira
já não vejo mais os filmes de antes
e a cada instante mudo um pouco mais
conservo exatamente a mesma vontade
de que aquilo contrarie o tempo e a natureza
e permaneça
naquele mesmo vazio de grandes construções
atrás daquele mesmo trilho de trem
e que a cada domingo que a vida guarde
baste atravessar a mesma estrada
o mesmo lamaçal
e aquele amor continuará ali
exatamente o mesmo
desde o meu primeiro abrir e fechar de olhos
há vinte e dois anos atrás
Seres humanos
Os anos vão passando...
Vamos acumulando conhecimentos e experiências
Nas estradas da vida vamos deixando para trás muitas coisas
Nesta longa viagem, as emoções são vivenciadas com vários temas musicais
Que se confundem com cada momento especial que passamos
O passado vem na velocidade da luz trazendo em nossas lembranças fatos, fotografias e músicas que vão acionando em cada momento, tudo que fazem parte do contexto que estão inseridos no roteiro do livro de nossas vidas, guardados no nosso pré-consciente que faz parte do inconsciente, porém se trata daquelas memórias que conseguimos às vezes trazer à tona, são situações, lembranças ou fenômenos que costumamos dar atenção ficando assim registrados em nossa memória
O pensamento gerando emoções e o sentimento que carregamos dentro de nós se manifesta mostrando que apesar de nossos erros e acertos...
Somos seres humanos.
Você é um vício!
Por mais que os anos se passem,sei que sou dependente de você, cada vez que penso no seu olhar(...) sinto a ânsia de me embriagar dos seus lábios e tragar do teu prazer, antes de morrer quero ter outra dose de você ....
Aos quase 30 anos deveria estar formada, carreira promissora, mãe de dois filhos. Porém moro com meus pais, mal pago minhas próprias contas. As vezes me sinto perdedora, as vezes a paz me conforta.
As vezes o terror da ansiedade me assombra.
João 17 anos morador da comunidade do Cantagalo, nascido e criado por lá. O João assim como outras crianças, cresceu tendo como referência o Roberto , vulgo "pouca telha", um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro. Mas o João não tinha vocação pra ser vagabundo, ele queria mesmo ter um bom emprego pra tirar a mãe dele do meio do fogo cruzado. O "pouca telha" toda semana andava com um carro diferente, tinha moto, muitas mulheres ao redor, festa com cervejas e carnes roubadas quase todos os dias. Mas essas coisas não impressionavam o João. Ele tinha foco e acreditava que iria conseguir aquele trampo no asfalto.
No colégio estadual conseguiu terminar seu segundo grau aos 17 anos. Foi a luta com garra e confiança, teve alguns "nãos", mas normal até então. Porém, esses "nãos" passaram da normalidade, e João foi ficando cabisbaixo, triste e sem força. Foi lembrando como era fácil a vida do "pouca telha" foi ficando acesa a possibilidade de entrar no movimento. O movimento queria o abraçar, o movimento propunha a realização dos seus sonhos.
Mas o que mais entristeceu o João no asfalto foi o fato dele ser mandado embora sem ao menos ser contratado, e pelo motivo mais covarde, a cor da sua pele e o endereço da sua casa. O "pouca telha" aproveitou a fraqueza do João pra convidá-lo a entrar no movimento. O João não quis, preferiu seguir seu sonho de ter um trabalho digno e limpo. Que garoto determinado, que orgulho! Lá se foi ele pra luta de novo. Mas antes do João chegar aí, deixo uma pergunta aqui. Asfalto, tem como dar uma oportunidade pra quem decidiu que não quer ser vagabundo?
Delírios
Me fale de você
Me diga dos seus sonhos
E do que você fez
Em todos esses anos
Se você está feliz
Se valeu a pena
Se algo aconteceu
Que até você condena
Me fale de você
Sobre aqueles tempos
Se a troca de olhares
Ainda está em seu pensamento
Me fale dos delírios
Da sua juventude
Do quanto você ama
E se acesa ainda esta a chama
Me fale de você
Das coisas no presente
E de como você vê
Esse quadro em sua mente
Dormi com 37 e acordei com 38 anos. Acordei reflexivo, sensível, saudoso e choroso. Por essas razões vou segurar os dedos e deixar o textão pra outro momento rsrsrs Acordei feliz comigo mesmo, mais amigo de mim, mais parceiro e compreensivo. Levantei da cama bem consciente de quem é o Ricardo e desejando tudo de melhor pra esse cara .
Quero que vibrações e desejos desse dia possam se repetir por todos os outros que estão por vir. Espero também que esse ano, que começa hoje pra mim, seja um ano de paz, amor, conquistas e sorrisos..
18 anos
Queria ter menos sapatos e ter mais chão para pisar
Queria ter menos metas e mais sonhos para sonhar
Queria ter mais tempo, só para ver o tempo passar.
Queria ter mais amigos, para a qualquer hora poder abraçar.
Queria não ter juízo para rir de tudo o que se falar.
Queria não estar certa, em saber que esse tempo não vai voltar.
Mas estou, por isso esse verso não é para mim e sim é para vocês,
Para dizer que 18 anos só se vive uma vez.
Não há graça sem raça.
Após anos caçando cactos nos desertos que caminhei, encontrei uma nascente e a certeza que não é sorte, não é milagre e sim constância, robustez, combates e maus êxitos. Não é o fato de cair e sim o foco de pôr-se ao alto. A fé não é Mega-Sena, não basta ajoelhar-se e orar. Tem que ralar joelho, quebrar a perna, o coração “parar” e ainda sim ter fé. Só não pode esperar, deixar o tempo cuidar, precisa querer, sair correndo, buscar nem que for se arrastando. Pode reclamar, vale reclamar muito, só não deve permanecer estagnado. Não se preocupe em correr só, às vezes é necessário desatar laços, no percurso encontrarás pernas como as tuas. Tenha um alvo, jogue quantos dardos forem necessários, só não desista. Há milhões de razões para desistir e somente uma para insistir. Nomeie sua persistência e não a perca de vista. E quando desfrutar do tua nascente dê inspiração a outros.
ELA É ASSASSINA DO AMOR III
Vinte anos se passaram;
Parece ontem;
Quando tudo era belo;
E encantador;
Aquele sentimento;
De perda ficou;
A missão;
Não foi cumprida;
A batalha;
Foi perdida;
O sonho;
Não realizou;
Vinte anos se passaram;
Meu amor violou;
Esse sentimento;
De falta e que;
Por pouco não concretizou;
Basta…
Com seu jeito doce;
Encantou meu coração…
O encanto acabou;
Vinte anos se passou.
Tinha passados 150 anos ,desde a minha ultima viagem ao Epicôndilo Medial esquerdo ...
Desta vez tinha feito a viagem com um objetivo : visitar a gaveta numero 4 da 7_a cómoda , a 7a cómoda ,era um armário muito especial ,situado entre a Fossa Radical e o Epicôndilo esquerdo .
Sempre senti uma atracão pela gaveta numero 4 ...nunca entendi porquê...
Passaram se 150 anos e a 7a cómoda estava ali intacta , com varias gavetas , mas a gaveta numero 4 era a especial.
Uma gaveta vazia ...sim vazia , ao contrario das outras .
Tudo me parecia recente .
Uma comoda
Uma gaveta
E o meu polegar da mão direita ,já achatado e desgasto ...
Quisesse eu explorar a gaveta numero 4 , não lhe encontrava nada .
Mas por parvoíce minha ,quis desta vez , deixar algo ...e escrevi ali mesmo no fundo da gaveta numero 4 ...
Ate quando ?
Afastei me e segui minha viagem .
Gostaria de ter mais tempo ?
Mais horas nos seus dias,
Mais dias nos seus anos,
Mais anos na sua vida?,
Se você não souber
Aproveitar cada
Segundo
Você não merece
Nem um segundo a mais.
PREFÁCIO
Trinta anos atrás eu amanhecia,
Encantado com as espumas
Que as ondas provocavam
Ao baterem impertinentes contra o quebra-mar
E politicamente radical
Com os cachos dos meus cabelos castanhos
Ou o black power do meu irmão; eu era um contestador
Há trinta anos atrás a gente sorria mais fácil
E era mais fácil ser politicamente radical
Há trinta anos atrás bastava um sonho,
Uma postura e a ilusão da democracia;
As utopias revigoravam nossa ideologia
Há trinta anos atrás,
Eu só tinha trinta anos
E trinta Anos era uma eternidade,
Agora eu tenho duas eternidades
E este desejo que arde
Como se eu tivesse treze anos
Cronologicamente o meu cérebro não se deu conta
Que passou tanto tempo
E meu coração não se deu conta de seus efeitos.
Ainda me encanto com o alvorecer,
Com os tons de cada estação,
Com os pássaros, com o que vejo ou só imagino...
Com essa coisa nova que tilinta, que sussurra, que sopra,
Que canta, que me desperta
Que me faz correr como se eu fosse um menino
E então qualquer momento é uma eternidade...
E eu sonho... é o meu destino...
Eu sonho...
Discurso do meu aniversário de 80 anos
Queridos, durante a vida pude sentir muitas sensações. Pude me fazer muitas perguntas, das quais ainda hoje não descobri a resposta certa. Mas qual a resposta certa?
As vezes queremos conhecer e viajar para todos os lugares do mundo, e não viajamos para dentro para conhecer o NOSSO MUNDO. Lembro que ouvia meus pais dizerem que um dia eu sentiria falta daquelas cobranças, daquelas falas, da presença. Ame seus pais pois quando essas vozes se calarem, você sentirá muita falta de tudo isso.
Passei todo esse tempo mudando o mundo das pessoas a minha volta, dos quais hoje os tenho como amigos. Ame seus amigos pois eles serão a sua família. Cuide da sua família que você construiu... seus filhos, sua mulher, essa linda companheira de viagem que você escolheu para a viagem chamada VIDA. Honre e cuide da sua família, uma parte importante do seu legado.
Construa um mundo que você se orgulhe de viver, pois é você que escolhe como vai ser seu futuro. Sim, você pode escolher seu futuro. Não será fácil. Será muito difícil. Por isso você apresentará a todos esses problemas uma forma de ressignifica-los e transforma-los em uma vida melhor.
Viva intensamente, aproveite e reconheça suas habilidades, agradeça pelo seu potencial.
VIVA, VIVA, VIVA como se amanhã você fosse fazer seus 80 anos.
Se ame agora como eu te amo no futuro.
Com carinho.
Eu
Faz tempo
Sei, já faz tanto tempo...
tantos anos, já se foram
lembranças esquecidas
palavras, jamais ditas.
Faz mesmo muito tempo
foram muitos desencontros
palavras ríspidas, infelizes
dores deixadas na alma.
Sei, faz muito tempo...
tantas lágrimas derramadas
suspiros, olhares gélidos
dias sofríveis, eu sei...senti.
Faz mesmo muito tempo
que este amor resiste
ele ainda clama pela vida
vive ele em minha vida.
Sei, já faz tanto tempo
que eu o amo assim
faz mesmo muito tempo
que te tenho em mim.
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