Poemas para o Dia dos Namorados que encantam em cada verso

A vida humilde, cheia de trabalhos fáceis e aborrecidos, é uma obra de eleição que exige muito amor.

O amor retorna sempre ao coração nobre / como o pássaro aos ramos da selva; / a natureza não fez o amor antes do coração nobre, / nem o coração nobre antes do amor.

O amor não é o lamento moribundo de um violino longínquo - é o rangido triunfante das molas da cama.

Aqueles que dispõem de meios pensam que a coisa mais importante do mundo seja o amor. Os pobres sabem que é o dinheiro.

Considera como maior infâmia preferir a vida à honra / e por amor àquela, perder a razão de viver.

Diante do amor existem três tipos de mulher: aquelas com as quais nos casamos, aquelas que amamos e aquelas que pagamos. Todas essas podem muito bem estar numa só. Começamos por pagá-la, depois a amá-la e, por fim, casamo-nos com ela.

Com o amor dá-se o mesmo que com o vinho. Perdoem-me as leitoras o pouco delicado da confrontação; mas bem vêem que ambos embriagam.

À medida que os sentidos avançam e se desencadeiam numa direcção, o amor verdadeiro exaure e retira-se. Quanto mais os sentidos se tornam pródigos e fáceis, mais o amor se contém, empobrece ou se torna avaro.

O amor que enlouquece e permite que se abram intercadências de luz no espírito, para que a saudade rebrilhe na escuridão da demência, é incomparavelmente mais funesto que o amor fulminante.

A aurora do amor é a quadra de devaneios e fantasias, em que a vida do coração principia e exerce sobre nós o seu mágico influxo.

A obstinação nas disputas é quase sempre efeito do nosso amor-próprio: julgamo-nos humilhados se nos confessamos convencidos.

O amor é muito mais exigente do que ele próprio supõe: nove décimos do amor estão no enamoramento, um décimo na substância amor.

É preciso dar o nome do amor a todos os sentimentos ternos que temos. Mas nunca saberemos se é mesmo ele.

O amor dá-se mal nas casas ameaçadas de pobreza. É como os ratos que pressentem as ruínas dos pardieiros em que moram, e retiram-se.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Anos de Prosa, 1863

O amor e o seu reverso, o ódio, constituem o verdadeiro estudo da vida, porque só eles tiram as consequências dos outros indivíduos.

Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmo se atormentaram com muitas dores.

Realmente fico assustada com a rapidez com que as pessoas gostam e desgostam da gente, a facilidade com que amam e odeiam....Qualquer pequeno atrito, ou mal entendido, faz quem dizia tanto te amar, a começar a te desprezar e a te maltratar, como se você fosse um lixo... Apagando da memória, tantas coisas boas já vividas em comunhão. Sem procurar esclarecer, sem querer saber.... Por quê?

Jamais poderá se chamar de paixão um sentimento que não impulsione atitudes altruístas para com o outro.

se você ama alguém nunca demostre isso, as pessoas amam aquelas que não as amam. "P.Hulk"

Quando uma homenagem coloca em foco o autor e não o homenageado ela não é a adequada. Pular de pára-quedas declarando amor só será uma bela ação se realmente a tal pessoa amada sentir grande satisfação com aquele ato. E se esta pessoa não estiver sentindo a necessidade de uma declaração em público com certeza existem ações melhores que se pode fazer. Ser romântico é saber deixar sua companheira feliz e ajudá-la quando preciso sem desejar para ambos os casos nenhuma forma de reconhecimento.